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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
2° SEMESTRE - 2°ANO
Tema:
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
2° SEMESTRE - 2°ANO
Discente:
Docente:
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Índice
2.1.1. Autonomia........................................................................................................................ 4
2.1.4. Justiça............................................................................................................................... 5
3.1. Conclusão............................................................................................................................ 8
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Capítulo 1: Introdução
1.1.Introdução
1.2.Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
Investigar como os princípios éticos, a bioética e a deontologia influenciam a prática
médica e as interacções no ambiente de saúde.
1.2.2. Objectivos Específicos
Analisar os princípios da ética médica e sua aplicação no cotidiano profissional;
Identificar modelos de relacionamento entre médicos e pacientes e suas implicações
éticas;
Compreender o impacto da relação do profissional de saúde com pacientes e
familiares.
1.3. Metodologia
Este estudo será baseado em uma revisão bibliográfica de livros, artigos acadêmicos e outras
fontes confiáveis sobre os temas abordados. Serão utilizados exemplos práticos para ilustrar a
aplicação dos conceitos discutidos.
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Capítulo 2: Quadro teórico
2.1.1. Autonomia
O princípio da autonomia assegura o direito do paciente de tomar decisões sobre sua própria
vida e saúde. Na prática médica, isso se traduz na necessidade de respeitar escolhas pessoais,
mesmo quando estas vão contra as recomendações do profissional de saúde. O consentimento
informado é um exemplo prático desse princípio, onde o paciente recebe informações
detalhadas sobre os riscos e benefícios de um procedimento antes de decidir.
Segundo Silva e Pereira (2018), o respeito à autonomia também envolve compreender a
cultura e os valores individuais, principalmente em contextos multiculturais, onde crenças
religiosas ou tradições podem influenciar as decisões de saúde.
2.1.2. Beneficência
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invasivos deve ser criteriosa, garantindo que não causem mais sofrimento do que o benefício
esperado.
2.1.4. Justiça
Esses quatro princípios servem como guia universal para médicos e profissionais de saúde,
ajudando a resolver dilemas éticos de forma equilibrada e humanizada.
A relação entre médico e paciente tem evoluído ao longo do tempo, passando de um modelo
hierárquico e paternalista para formas mais colaborativas e centradas no paciente. Emanuel e
Emanuel (1992) descrevem quatro modelos principais, cada um com características distintas
que influenciam a prática clínica.
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Esse modelo é amplamente utilizado em sistemas de saúde modernos, onde o empoderamento
do paciente é valorizado. No entanto, ele pode não ser adequado em situações onde o
paciente não possui conhecimentos suficientes para compreender as implicações médicas ou
está emocionalmente vulnerável.
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profissional de transmitir informações de forma clara e sensível pode impactar positivamente
a experiência do paciente.
Muitas vezes, surgem conflitos entre os desejos dos pacientes e as expectativas de seus
familiares. Por exemplo, um paciente pode optar por cuidados paliativos, enquanto os
familiares preferem insistir em tratamentos agressivos.
O papel do profissional é mediar essas situações, garantindo que os princípios éticos sejam
respeitados e que as decisões estejam alinhadas com os valores do paciente.
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Capítulo 3: Conclusão
3.1. Conclusão
A ética, bioética e deontologia são essenciais na prática médica, orientando as relações entre
profissionais de saúde, pacientes e familiares. Os princípios da ética médica – autonomia,
beneficência, não maleficência e justiça – são fundamentais para decisões que respeitem a
dignidade dos pacientes. Os modelos de relacionamento evoluíram, priorizando a
participação do paciente nas escolhas, desde o paternalismo até o modelo deliberativo. A
comunicação clara e empática, o respeito pela dignidade e o suporte emocional são essenciais
na interacção com pacientes e familiares. A reflexão contínua sobre esses princípios é crucial
para garantir cuidados médicos humanizados e éticos.
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Referências Bibliografia
Silverman, J.; Kurz, A.; Perron, L.; Mallard, L. Comunicação Médica: A Arte e a Técnica de
Comunicar com os Pacientes. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Silva, A. R.; Pereira, M. L. Bioética: Princípios e Desafios. São Paulo: Editora Nacional,
2018.