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O USO DO LASER

O USO DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA EM ENDODONTIA

Bruna Sena De Carvalho


André Cortez Nunes - Orientador
Curso: Odontologia Período: 9º Área de Pesquisa: Ciências da Saúde

Resumo: O laser de baixa potência atua na bioestimulação em nível celular,


acelerando assim o reparo tecidual e promovendo analgesia. As utilizações da terapia
a laser em endodontia são: capeamento pulpar, pulpotomia, preparo do canal radicular
através de desinfecção e limpeza dos mesmos, retratamento endodôntico e reparo
pós-operatório. O estudo possui como objetivo realizar uma revisão de literatura
bibliográfica no banco de dados eletrônicos do Google acadêmico, entre 2010 e 2021,
devido a necessidade de conhecimentos e informações satisfatórias para construção
do embasamento teórico. O estudo resultou na discussão de artigos in vitro, in vivo e
de revisão de literatura publicados nos últimos onze anos, no qual a utilização do
laserterapia tem se dado de forma eficaz na odontologia, suas aplicações como
adjuvante no tratamento endodôntico convencional apresentaram resultados positivos
e satisfatórios nos estudos encontrados. Conclui-se que ainda há a necessidade de
novos estudos para comprovação de um protocolo ideal com segurança e eficácia
comprovada.

Palavras-chave: Endodontia. Laserterapia. Terapia com luz de baixa intensidade.


Radiação. Radiação eletromagnética na endodontia.
1. INTRODUÇÃO
A ciência que estuda a câmara pulpar, canassua fisiologia e a patologia da polpa
se chama endodontia, que consiste na prevenção, tratamento e recuperação dos
tecidos periapicais (SCHAEFFER, 2019). O tratamento endodôntico é classificado
como convencional, cirúrgico ou retratamento, o objetivo do tratamento é a eliminação
de microrganismos e/ou restos teciduais presentes no sistema de canais radiculares,
juntamente com a dilatação do canal radicular para a realização de uma obturação
tridimensional impermeável, isolando o sistema de canais do resto do organismo
(GARCEZ, 2016).
As infecções endodônticas primarias são habitualmente constituídas por
bactérias anaeróbicas, bacilos e gram. negativos, sendo necessário a simetria entre a
irrigação química e a instrumentação mecânica. No entanto, devido as peculiaridades
da infecção microbiana no interior do sistema de canais e/ou na região periapical, é
possível apresentar falhas devidos algumas particularidades no tratamento
convencional, mesmo quando efetuado adequadamente os procedimentos de limpeza
e desinfecção (GARCEZ, 2016).
Estudos demonstraram que a laserterapia se posicionou com sucesso na clínica
odontológica, embora relativamente nova, os resultados apresentados para a área de
saúde presumem que o uso do laser está se difundindo nas áreas da medicina e
odontologia (SHAEFFER, 2019). O LASER, ou seja, Luz Amplificada pela Emissão
Estimulada de Radiação é uma fonte de luz com vários comprimentos de ondas que lhe
proporciona propriedades terapêuticas. Em sua potência baixa, laser de baixa potência
ou laser terapêutico (low level laser therapy – LLLT) é possível obter uma ação anti-
inflamatória, analgésica e bioestimulante (CONSELHO REGIONAL DE
ODONTOLOGIA DE SÃO PAULO, 2010).
Diante do exposto, o presente artigo tem como objetivo realizar uma revisão
bibliográfica a respeito do uso do laser de baixa potência em endodontia.

2.DESENVOLVIMENTO

2.1 Referencial teórico

2.1.1 Endodontia
O tratamento endodôntico convencional, cirúrgico e até mesmo o retratamento
possuem uma característica em comum, a erradicação dos microrganismos presente
no sistema de canais radiculares, por meio de instrumentação mecânica e utilização de
substancias químicas (GARCEZ, 2016).
No entanto, estudos mostram que muitos insucessos e falhas são devidos à
persistência de microrganismo ao preparo químico mecânico ou à medicação intracanal
pelas particularidades relacionadas a mesma infecção bacteriana, tendo como
consequência a necessidade de retratamento (SCHAEFFER et al., 2019).
De acordo com Arslan et al (2017) na cavidade bucal especificamente no canal
radicular (figura 1), as infecções são causadas por um conjunto de microrganismos
formados por bactérias anaeróbias, bacilos e Gram negativos, sendo o principal fator
etiológico das patologias que acometem a polpa e os tecidos perirradiculares.
Segundo Schaeffer et al (2019) o tratamento endodôntico tem como objetivo a
prevenção e, quando necessário eliminar infecções endodônticas permitindo a
cicatrização do periodonto apical, dada as implicações complexas do sistema de canais
radiculares “com seu istmos, ramificações e túbulos dentinários torna o desbridamento
completo das bactérias quase impossível, mesmo quando os métodos convencionais
de instrumentação endodôntica e irrigação são realizados com os mais altos padrões
técnicos” (SCHAEFFER et al, 2019).

Figura 1 – Canal radicular

Fonte: Moura (2013).

Silva (2013) diz que as infecções endodônticas causam ao paciente dor, essa
experiência sensorial e emocional desagradável relacionada a uma lesão tecidual ou
de outro tipo, com traço defensivo, caracterizando um indício de uma possível lesão. A
dor tem classificação entre superficial e profunda. “A dor superficial, normalmente, é
bem localizada (picada de agulha, incisão de tecidos moles etc.) e a profunda pode ser
irradiada e referida a outras áreas (abscessos apicais etc.), além de ser extremamente
desagradável, provoca náuseas, palidez e sudorese” (SILVA, 2013).
Na odontologia o paciente tende a usar fármacos para prevenção e controle da
dor os quais incluem anestesias locais e drogas analgésicas – opioides de ação central,
não-opioides de ação periférica, analgésicos com atividade anti-inflamatória – e anti-
inflamatórias (SILVA, 2013). “A dor de origem dentária frequentemente origina-se de
inflamação ou é acompanhada por ela. Sendo, então, os analgésicos não-opioides com
eficácia anti-inflamatória os de primeira escolha para alívio da dor” (SILVA, 2013).
Tendo em vista que na cavidade bucal se faz presença as bactérias até mesmo
em indivíduos saudáveis, Da Silva et al (2018) explica que a infecção do canal radicular
pode ocasionar desordens sistêmicas, sendo de três tipos:
a) evolução de uma lesão inflamatória periapical crônica, motivada pela
disseminação de produtos bacterianos e mediadores químicos da
inflamação
b) devido a um abscesso periapical que eventualmente pode liberar
microrganismos e seus subprodutos tóxicos
c) devido a um procedimento endodôntico, em que os microrganismos são
dispersados via sistema circulatório.
Figura 2 – Os estágios da cárie dentária

1.Dente saudável com placa; 2. Decadência do esmalte; 3.


Decadência da dentina; 4. Decadência da polpa (tradução livre).
Fonte: Macedo (2012, p.2).

No estudo de Garcez (2016) as microbiotas com mais registros na literatura é


Enterococcus faecalis e Candida albicans que resultam em infecções endodônticas
persistentes. “Sendo improváveis as infecções que apresentam culturas puras, ou seja,
causadas por apenas um único microrganismo” (SILVA, 2013). Para que haja uma
correta desinfecção intracanal é necessária uma modificação de protocolos de
desinfecção mais vigoroso variando a forma de irradiação (GARCEZ, 2016). “Sendo
improváveis as infecções que apresentam culturas puras, ou seja, causadas por apenas
um único microrganismo” (SILVA, 2013).
“Uma vez que a polpa entrou na fase irreversível, os medicamentos se tornam
ineficazes e de nada valerá administrar analgésicos. A conduta correta e eficaz que
eliminará a dor do paciente é a abertura do dente” (SILVA, 2013). Nessas situações a
bacteremia requer uma terapia convencional, ou seja, o procedimento de “limpeza e
modelagem do sistema de canais radiculares por meio de limas manuais ou rotatórias,
concomitantemente com a irrigação de substâncias químicas auxiliares” (SCHAEFFER,
2019).
Figura 3 – Canal Radicular
Fonte: Wu et al (2008, p.347).

Quando ocorre falha em um tratamento endodôntico primário, o retratamento


tende a ser indicado devido à presença -normalmente- de uma microbiota, atribuindo a
a formação de “biofilme, resistência a medicação intracanal, anatomia dos canais
radiculares e acesso restrito dos sistemas de instrumentação” (GARCEZ, 2016).

2.2.2 Laserterapia
Os historiadores relatam que Einstein propôs na teoria quântica a utilização
terapêutica de luz estimulada por emissão, mas somente em 1960 o primeiro dispositivo
foi produzido, “denominado laser que é um anacrônico de Light Amplification by
Stimulated Emission of Radiation na tradução significa amplificação da luz por emissão
estimulada da radiação” (SILVA, 2013).
O laser se trata de uma radiação eletromagnética com manipulação de
comprimento de onda, definindo assim, a faixa do espectro não produzindo reações
mutagênicas. O laser possui aplicação de alta intensidade e baixa intensidade, sua
efetividade se dá:
I. Pela monocromaticidade, que é o indicador de fótons com um único
comprimento de onda e, portanto, única coloração sendo determinado
quais biomoléculas irão ser absorvidas com a irradiação incidente;
II. Pela colimação, que determina que os raios são todos paralelos,
permanecem em uma potência agrupada numa pequena área, se
movimentando por uma longa distância;
III. Pela coerência do laser, apontada pelas depressões e picos de ondas de
luz emitidas que se combinam no tempo e espaço (SIMÕES, CATÃO,
2021).
Devido o constante avanço e aperfeiçoamento do laser, a área da odontologia
estuda a laserterapia como procedimento auxiliar benéfico para “analgesia, modulação
da inflamação e regeneração de várias células e tecidos, além de poder ser aplicada na
eliminação de microrganismos e intervenções cirúrgica” (SIMÕES, CATÃO, 2021). Sua
utilização é mostrado na figura 4.

Figura 4 – Aplicação do laser em procedimento odontológico


Fonte: Simões, Catão (2021).

Os estudos in vitro de Schaeffer et al (2019) em dentina bovina e humana, discos


de hidroxiapatita ou ainda um estudo clínico, concluíram que na comparação da terapia
endodôntica convencional com o uso do laser como coadjuvante ou isoladamente,
resultou na confirmação de um relevante poder bactericida do laser.
Os resultados negativos nos estudos se deram “devido à utilização de baixas ou
altas doses, erro de diagnóstico, número insuficiente de sessões ou a falta de
padronização da frequência de aplicações, danos aos tecidos dentários e tecidos
adjacentes, associados ao uso do laser de alta potência” (SCHAEFFER et al , 2019)
Mediante os achados, a laserterapia com baixa intensidade se mostrou efetiva
em seu efeito terapêutico, promovendo a reparação tecidual, modulação da inflamação
e analgesia, tendo em vista, que não há evidencia de estímulos de elevação de
temperatura tecidual (SCHAEFFER et al, 2019).
Segundo os achados de Simões, Catão (2021) a utilização clínica do laser como
coadjuvante no tratamento endodôntico convencional demonstrou resultados positivos,
pontuando que devesse seguir os protocolos previamente estabelecidos para
segurança e eficácia,
 No controle da dor pós-operatória que é consequência de um processo
inflamatório gerado pelo tratamento endodôntico pela extrusão de
contaminantes pelo forame apical, utilizando a capacidade do laser de
diodo (980nm).
 Cicatrização de tecidos lesados pela extrusão de hipoclorito de sódio
(NaOCl), sendo o NaOCl a solução irrigadora mais utilizada, mas que
possui capacidade de dissolver tecidos orgânicos, o laser exerce reparo
completo da área necrótica (SIMÕES, CATÃO, 2021, p.144).
Sendo que ao utilizar a terapia de fotodinâmica (laser de diodo (ʎ=808nm)
associado ao azul de metileno e o hidróxido de cálcio), antimicrobiana no tratamento
endodôntico da desinfecção do sistema de canais radiculares, resultou na eliminação
de todas as espécies bacterianas. E na cirurgia periapical e reparação tecidual pós-
operatório, os resultados foram positivos, tanto com associação da fotodinâmica (laser
de diodo + azul de metileno) quanto sem a associação, e a cicatrização foi acelerada
na fase inicial (SIMÕES, CATÃO, 2021).
Os resultados obtidos foram na faixa de 99-100% de redução microbiana quando
utilizado em conjunto com agentes fotossensibilizadores. A união de luz amplificada por
emissão estimulada da radiação com um agente fotossensibilizador é denominada
terapia fotodinâmica antimicrobiana (PDT, do inglês, Photodynamic Therapy)
(SCHAEFFER et al, 2019).
Ou seja, algumas moléculas conseguem interagir com a luz e geram espécies
altamente reativas de oxigênio, como o oxigênio singlete, dentre outras formas
radiculares. As moléculas são denominadas fotossensibilizadores e o efeito é a
fotodinâmica, sua utilização na área endodôntica se dá no tratamento de infecções. Um
fotossensibilizador ideal deve ser cinética e termodinamicamente estável, apresentar
toxidade apenas quando excitado pela luz, resultando na morte eficiente apenas das
células malignas (SILVA, 2007).
Segundo Santos (2020) “os agentes fotossensibilizadores são categorizadas por
algumas estruturas básicas, tais como porfirina, clorina, cianina e outros corantes (azul
de toluidina, azul de metileno, azul de dimetileno, Rosa Bengal e Hipericina)”. Os
fotossensibilizadores também podem ser divididos em diferentes gerações de acordo
com as suas capacidades funcionais, de acordo com Santos (2020), sendo:
 Primeiros baseados em porfirinas (Photofrin, Photogem, Photosan-3 e
Photocarcinorin);
 Segundas gerações são baseadas em porfirinas (Tookad) e
fotossensibilizadores sintéticos (ácido 5-aminolevulínico (5ALA ou ALA),
benzoporfirina, clorinas, texafrinas, bacterioclorinas, ftalocianinas,
feoforbidas e bacteriofeoforbidas) e outros compostos não porfirinóides
também são considerados como fotossensibilizadores (antraquinonas,
xantenos, fenotiazinas, cianinas e curcuminóides);
 Terceira geração, os fotossensibilizadores contêm as características das
gerações anteriores, demonstrando especificidade quanto ao ataque a um
tecido lesado devido à introdução de nanomateriais biocompativeis.
Na terapia fotodinâmica antimicrobiana a ativação do fotossensibilizador se dá
pela presença de oxigênio molecular gerando a reação química do tipo I e do tipo II. A
reação do tipo I reage com biomoléculas por transferência de elétrons ou hidrogênio,
resultando em radicais livres. O fotossensibilizador na reação do tipo II está em seu
estado tripleto e transfere sua energia diretamente para o oxigênio em seu estado
fundamental, levando ao principal agente citotóxico o oxigênio singleto. Durante o
processo de fotodinâmica ambos os processos podem ocorrer simultaneamente e a
intensidade depende do fotossensibilizador, da concentração, substrato e da presença
do oxigênio (SILVA, 2007).
Bramante et al (2015) apresentou possíveis parâmetros em seus estudos na
área da cicatrização de tecidos orgânicos após extrusão de NaOCl a 1%, onde no
tratamento convencional foi combinado a laserterapia de baixa potencia (ʎ=660nm; 90),
a qual acarretou a cicatrização das áreas necróticas no sulco gengival e no frênulo
labial. Piazza et al. (2018) não registrou parâmetros em seu estudo, mas a utilização da
laserterapia de baixa potencia e o tratamento convencional na mucosa gengival
necrosada e na pré-molar desdentada direita, obteve cicatrização total sem que seja
necessário parestesia e reparo dos tecidos apicais, sendo constatado o resultado por
meio de exames clínicos e radiográficos após 6 meses.
Almeida Junior (2019) realizou uma experimentação em grupos de SHED com
variação da densidade de energia em função do tempo de irradiação, de energia em
função da quantidade de sessões de aplicação do LBI que foram irradiados com laser
vermelho (comprimento de onda: 660nm) programado com diferentes densidades de
energia e o controle positivo com alterações de densidade de energia, aplicação e
tempo. E concluiu-se que a irradiação do laser de baixa intensidade com energia total
fracionada induziu uma maior taxa de viabilidade das SHED em comparação a de única
irradiação, enquanto que 2,5 J/cm2 em única aplicação promoveu inibição da
viabilidade celular no período de 48 horas após a primeira irradiação. Já a irradiação
com doses únicas de 0,20 J e 0,30 J estimularam a proliferação celular, assim como a
energia total fracionada de 0,30 J em três aplicações de 2,5 J/cm2, às 72 horas.
Estudos sobre a laserterapia no controle da dor após o tratamento endodôntico,
trouxe os seguintes resultados: Arslan et al. (2017) utilizou o parâmetro ʎ=970±15nm;
14W; 30s na mesial e distal dos ápices radiculares e no interior do canal radicular, o
que resultou na redução de dor após retratamento dos canais radiculares dos molares
inferiores. Asnaashari et al. (2017), usou o parâmetro ʎ=808nm; 100 mW; 80s no ápice
radicular nos molares, e obteve efeitos limitados a diminuição da dor. Lopes et al. (2019)
utilizou o parâmetro ʎ=808nm; 0,10W; 25s, utilizado em ângulo reto a gengiva no
tratamento endodôntico, que ocasionou a uma diminuição no fator dor no pós-
operatório. E Morsy et al. (2018) usou laser de diodo de 980 nm, num parâmetro de
ʎ=980 nm; 1,2W; 5s no interior do sistema de canais radiculares para tratamento
endodôntico convencional de casos necróticos com lesões periapicais crônicas, no
quesito dor pós-operatória e desinfecção do canal radicular, os autores obtiveram êxito.
Já Nabi et al. (2018), com o parâmetro 50Hz; 3 min no ápice radicular, concluiu como
eficaz para diminuição da dor e de anti-inflamatórios não esteroides. Assim como, Metin
et al. (2018) que usou na superfície bucal e palatina dos incisivos superiores 10nm;
129mW; 5in, relatou que a terapia laser de baixa potência melhorou a cicatrização de
tecidos moles e duros após a cirurgia endodôntica e também mostrou efeitos favoráveis
na dor e na qualidade de vida dos pacientes, especialmente na fase inicial do período
de cicatrização.
Estudos comparativos para avaliar a efetividade antimicrobiana entre o laser de
diodo (ʎ=808nm) associado ao azul de metileno e o hidróxido de cálcio na desinfecção
do sistema de canais radiculares, foram apresentados pelos autores Ahangari et al.
(2017), utilizaram aTFD Fotossensibilizador (Azul de Metileno) + ʎ=808nm e concluíram
que a terapia com aTFD e hidróxido de cálcio mostrou a mesma eficácia antimicrobiana
em E. faecalis e C. albicans. Utilizando outras frequências autores como Asnaashari et
al. (2016) aplicaram aTFD Fotossensibilizador + ʎ=665 nm, 1 W, 240s e obtiveram a
exterminação de microbiota intra-radicular em dentes com obturação radicular. Outros
dois autores utilizaram Fotossensibilizador (Azul de Metileno) + ʎ=660nm no mesmo
local de aplicação: a cavidade retrógada, mas com parâmetros diferentes, Oliveira et al
(2018) utilizou 100mW; 3 min, e relatou que a associação da aTFD proporcionou
benefícios adicionais aos pacientes quando comparada à técnica cirúrgica
convencional. E Garcez et al. (2015) utilizou 15J; 6min, e concluiu que houve redução
microbiana em comparação à técnica tradicional, afetando diretamente o prognóstico
do tratamento e a cicatrização da lesão periapical. Garcez et al. (2010) no entanto
utilizou aTFD Fotossensibilizador + ʎ=660nm; mas com 40mW, 4min e observou a
redução da carga microbiana de microrganismos resistentes a múltiplas drogas.
Pourhajibagher e Bahador (2018) foram os que usaram aTFD
Fotossensibilizador (Azul de Toluidina) + Laser de Diodo e relataram que a aTFD
mediada por azul de toluidina é eficaz em exibir atividade antimicrobiana eficiente
devido à redução substancial da diversidade microbiana e contagem nas infecções
endodônticas primárias.
2.2 METODOLOGIA
O estudo se trata de uma revisão bibliográfica de literatura na base de dados
eletrônicos do Google Acadêmico, PubMed e Scielo, selecionados a partir dos
seguintes termos: laserterapia, laser na odontologia, laser na endodontia, tratamento
endodôntico com laserterapia.
Mediante a aplicação de inclusão, os artigos que atenderam aos critérios de
seleção: publicado em revista acadêmica ou ser dissertação ou tese (mestrado,
doutorado); corte-temporal 2010-2021; estudo de caso clínico; aplicação da laserterapia
de baixa intensidade; e disponibilizado na íntegra.

2.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quadro 1 – Discussão da revisão narrativa de literatura


Título/Autor Objetivo Metodologia Resultados e Conclusão
Comparação da
*Comparação da
eficácia
eficácia
antimicrobiana
antimicrobiana do
do hidróxido de O número de UFC
hidróxido de cálcio
cálcio como Estudo in vivo diminuiu em ambos os
e da terapia
medicamento com 20 pacientes grupos após as
fotodinâmica
intracanal e da com pré-molares intervenções, sem
contra
terapia mandibulares diferença na contagem de
Enterococcus
fotodinâmica unirradiculares colônias.
faecalis e Candida
antibacteriana com tratamento A terapia com aPDT e
albicans em
(aPDT) contra endodôntico hidróxido de cálcio
dentes com lesões
Enterococcus previamente mostrou a mesma eficácia
periapicais: Um
faecalis e falhado antimicrobiana em E.
estudo in vivo
Candida albicans faecalis e C. albicans.
em dentes com
Ahangari Et Al.
lesões
(2017),
periapicais (PA)
Efeitos da Identificação dos
O laser fracionado (2,5
fototerapia com efeitos da Estudo in vitro
J/cm²) induziu maior
energia fracionada fototerapia com com múltiplas
viabilidade celular as 48
do laser de baixa energia energias
hs. A irradiação total (2,5
intensidade em fracionada do fracionadas e
J/cm²) apresentou
células-tronco da laser de baixa irradiação única
redução da viabilidade
polpa de dentes intensidade em para regeneração
celular e proliferação
decíduos células-tronco da de células-tronco
celular ao longo do
esfoliados polpa de dentes de dentes
tempo. Irradiação única (5
humanos decíduos decíduos
e 7,5 J/cm²) manteve a
esfoliados esfoliados
viabilidade e estimou a
Almeida Junior, humanos humanos (SHED)
proliferação em 72hs.
2019 (SHED)
*Efeito da terapia Avaliação do A dor no pós operatório de
Estudo in vivo em
a laser de baixo efeito da LLLT na RCR de molares
36 pacientes para
nível na dor pós- dor pós- inferiores foi reduzida nos
operatória após operatória após o retratamento do primeiros 4 dias em todos
retratamento do retratamento do canal radicular os grupos que utilizaram
canal radicular: canal radicular LLLT e não houve dor
um ensaio clínico (RCR). durante o procedimento
preliminar
controlado por
placebo, triplo-
cego,
randomizado

Arslan Et Al
(2017)
* O efeito Avaliação do
antibacteriano da efeito da terapia
A eliminação da
terapia fotodinâmica
microbiota intra-radicular
fotodinâmica adicional (PDT) Estudo in vivo
com adicional de PDT
adicional em na carga com 27 pacientes
pode aumentar a eficácia
dentes tratados bacteriana intra- para
do preparo
endodonticamente radicular após o acompanhament
quimiomecânico
com falha: um retratamento de o periodontite
convencional em dentes
estudo piloto dentes
previamente obturados
previamente
acompanhados de AP.
Asnaashari Et Al. tratados com
(2016) falha na raiz
Avaliação dos
*Tratamento da Houve diminuição no
efeitos da terapia
dor pós- escore de dor após 48 hs
a laser de baixa Estudo in vivo em
retratamento da irradiação com LLLT.
intensidade 61 pacientes em
endodôntico com No entanto o consumo de
(LLLT) na retratamento
terapia a laser de analgésico apresentou
redução da dor endodôntico em
baixa intensidade um maior efeito na
após dentes
redução da dor pós
retratamento do posteriores
Asnaashari Et Al. operatório em
canal radicular.
(2017) comparação ao LLLT
Laser terapia Todos os pacientes
*Terapia
com tratamento Estudo in vivo em apresentavam pelo
fotodinâmica
endodôntico em 21 pacientes com menos 1 microrganismo
associada ao
pacientes com lesões periapicais resistente aos
tratamento
necrose pulpar tratados com antibióticos. A terapia
endodôntico
infectada por tratamento endodôntica reduziu o
convencional
microflora endodôntico número de espécies
resistente a uma convencional e microbianas, e associada
Garcez Et Al.
antibioticoterapia antibioticoterapia a PDT eliminou todas as
(2010)
prévia espécies de bactérias
*Efeitos da terapia Analisar a
O tratamento endodôntico
fotodinâmica redução Estudo in vitro em
cirúrgico associado à
antimicrobiana e microbiana após 28 dentes que
terapia fotodinâmica
do tratamento cirurgia necessitam de
antimicrobiana reduziu a
endodôntico periapical cirurgia periapical
microbiana em
cirúrgico na convencional
redução da carga seguida de comparação à técnica
bacteriana e terapia tradicional
cicatrização de fotodinâmica
lesões periapicais. antimicrobiana
Três anos de (aPDT) em 3
acompanhamento anos de
seguimento
Garcez Et Al
(2015)
Avaliação de O uso de fibra aumenta a
diferentes formação de ERO em
parâmetros comparação a irradiação
Uma nova como sem fibra.
estratégia para concentração do Estudo in vitro, Irradiação com 7J não
PDT fotossensibilizad em dez incisivos detecta biofilme intracanal
antimicrobiana em or, contaminados e promove a redução
Endodontia tempo/energia com P. bacteriana intracanal.
de irradiação e Aeruginosas A concentração do PS
Garcez Et Al uso de fibras bioluminescentes causa maior eficiência na
(2016) ópticas, na aPDT formação de EROs e
para redução menor formação de
bacteriana escudo óptico se encontra
intracanal entre 50 a 100μM
* Efeito da terapia
Avaliação do
de
efeito da terapia
fotobiomodulação
de A dor teve diminuição
na dor pós-
fotobiomodulaçã Estudo in vivo após 6h e 24h
operatória após o
o (PBM) com com 60 pacientes significativa no tratamento
tratamento
irradiação laser com diagnóstico endodôntico, o PBM ao
endodôntico: um
de baixa de pulpite reduzir a dor beneficiou
estudo clínico
intensidade irreversível em pacientes que necessitam
randomizado e
(LLLI) na dor molares inferiores de tratamento
controlado
pós-operatória endodôntico
após tratamento
Lopes Et Al
endodôntico
(2019)
Examinar os
*Efeitos da terapia O grupo que utilizou o
possíveis
a laser de baixa laser (LLLT) teve melhor
benefícios da
intensidade na resposta no edema,
terapia a laser de Estudo in vivo,
cicatrização de cicatrização de ferida,
baixa com 66 pacientes
tecidos moles e diminuição de
intensidade que necessitam
duros após analgésicos, equimoses,
(LLLT) na de endo-cirurgia
cirurgia menor incidência de dor.
cicatrização de em incisivos
endodôntica Melhor densidade óssea,
tecidos moles e superiores
volume e área do defeito
duros após
Metin Et Al. e índice periapical no 3º
cirurgia
(2018) mês pós-operatório
endodôntica
Dor pós- Investigação da Estudo in vivo Escore de dor foram
operatória e efeito capacidade do com 56 pacientes reduzidos, o laser de
antibacteriano do laser de diodo com dentes diodo de 980 nm foi
laser de diodo de (DL) em diminuir anteriores e com considerado um
980 nm versus a dor pós- lesões periapicais complemento bem-
tratamento operatória e crônicas nos sucedido ao tratamento
endodôntico atingir a dentes anteriores endodôntico convencional
convencional em esterilidade do superiores de casos necróticos com
dentes necróticos canal radicular lesões periapicais
com lesões crônicas em termos de
periapicais dor pós-operatória e
crônicas: um desinfecção do canal
ensaio clínico radicular
randomizado

Morsy Et Al.
(2018)
Efeito do
Avaliação do
ibuprofeno pré-
efeito da
operatório no
irradiação com Dor reduzida com
controle da dor
laser de baixa Estudo in vivo ibuprofeno no período de
pós-endodôntica
intensidade e com 120 4 a 8h após operação. A
com e sem terapia
ibuprofeno na pacientes com combinação do laser e
a laser de baixa
redução do início necessidade de ibuprofeno apresentou o
intensidade em
e da intensidade realização de melhor resultado em
endodontia em
da dor pós- procedimento diminuição do escore de
consulta única: um
operatória após endodôntico dor e a quantidade de
estudo clínico
uma única comprimidos consumidos
randomizado
consulta
endodôntica
Nabi Et Al. (2018)
Descrever o caso
*Terapia de um paciente
fotodinâmica: uma com periodontite
nova aliada para o apical A associação da TFD ao
tratamento assintomática tratamento endodôntico
Relato de caso
endodôntico em um incisivo cirúrgico foi eficaz,
em posição de
cirúrgico? Relato inferior quando comparada à
observação
de caso submetido a técnica cirúrgica
tratamento convencional
Oliveira Et Al endodôntico
(2018) cirúrgico
associado à TFD
* Uma avaliação in
Investigação do Estudo in vivo Redução microbiana e
vivo da
efeito do PAD na com amostras contagem do canal
diversidade
redução da microbianas de radicular infectado após
microbiana antes
diversidade e 36 pacientes TBO-PAD; enquanto as
e depois da
contagem infectados com a cepas de P. gingivalis, os
desinfecção foto
microbiana, infecção microrganismos mais
ativada em
relacionada com endodôntica resistentes, foram
infecções
infecções primária recuperadas em 34% das
endodônticas
primárias: endodônticas amostras após PAD
abordagens primárias mediado por TBO
fenotípicas e
moleculares
tradicionais

Pourhajibagher,
Bahador (2018)
Revisão de
Seleção de O uso do laser como
literatura em
Terapia protocolos em coadjuvante ou
busca de uma
fotodinâmica na diferentes isoladamente, resultou na
terapia
endodontia: metodologias: in confirmação de um
fotodinâmica na
revisão de vitro em dentina relevante poder
endodontia, a
literatura bovina e humana, bactericida do laser,
qual demonstra-
discos de sendo esta terapia
se efetiva como
Schaeffer, Et Al hidroxiapatita ou essencial para o
auxiliar durante o
2019 ainda um estudo selamento apical do
preparo do canal
clínico forame radicular.
radicular
A utilização do laser como
Seleção de
coadjuvante no
artigos na bases
tratamento endodôntico
de dados
convencional obteve
Aplicação da eletrônicos
Revisão de resultados positivos no
clínica da terapia Medline/Pubmed
literatura sobre controle da dor pós
laser na e SciElo
as aplicações operatória, cicatrização
Endodontia utilizando as
clinicas da de tecidos lesados,
palavras-chaves
terapia laser na reparo completo da área
Simões, Catão “Lasers”, “Low-
endodontia necrótica, mas necessita
(2021) level laser
de protocolos
therapy” e
previamente
“Endodontic”,
estabelecidos para
entre 2009-2019
segurança e eficácia
Fonte: Autoria própria.
(*) Tradução nossa

3. CONCLUSÃO
A utilização do laserterapia tem se dado de forma eficaz na odontologia, suas
aplicações como adjuvante no tratamento endodôntico convencional apresentaram
resultados positivos e satisfatórios nos estudos encontrados, estes foram voltados para
o controle da dor pós-operatória e desinfecção do sistema de canais radiculares, na
cirurgia periapical, no reparo tecidual pós-operatório e de tecidos lesados, entre outros.
Encontrou-se resultados negativos durante a revisão de estudos que ao utilizar
baixas ou altas doses, resultaram em erro de diagnóstico, número insuficiente de
sessões ou então a falta de padronização da frequência de aplicações, ocasionando
danos aos tecidos dentários e tecidos adjacentes, associados ao uso do laser de alta
potência.
São necessários cada vez mais estudos, devido as inovações e perspectivas de
progressos de utilização, novos estudos tendem a ser produzidos, principalmente para
alcançar um protocolo ideal e bem estabelecido para o manejo clinico do laser pelo
cirurgião dentista, que terá segurança e eficácia na aplicação.

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