Julho 2024
Julho 2024
Julho 2024
— JULHO 2024 —
JULGADOS EM DESTAQUE
DIREITO CONSTITUCIONAL
Não podem ser consideradas válidas as relações jurídicas regidas por Medida Provisória
afastada por decisão liminar em Ação Direta de Inconstitucionalidade, quando esta decisão
ainda se encontrava em vigor no momento da rejeição da MP
DIREITO ADMINISTRATIVO
O caso concreto envolvia a prestação de serviços de fretamento realizado por intermédio da empresa
de tecnologia Buser, em circuito aberto. Isso significa que, por meio da utilização de plataforma
eletrônica, os passageiros adquirem viagens para destinos de seu interesse, normalmente em rotas
consideradas lucrativas pelas empresas de transporte de passageiros em geral.
A legislação exige que o serviço de fretamento, para ser autorizado, deve ser praticado somente
em “circuito fechado” (viagens de ida e de volta realizadas com os mesmos passageiros), o que
não é o caso de pelo menos grande parte dos serviços oferecidos pela Buser.
O serviço oferecido pela Buser de fretamento em circuito aberto implica, na realidade, a prestação
irregular de serviço de transporte rodoviário de passageiros. Isso porque:
i) são disponibilizados diversos trajetos diários, com preço individual e horários fixos, em circuito
aberto (só ida e até previsões de paradas), e muitas vezes sem informação quanto à empresa
responsável pelo transporte;
ii) a regularidade na oferta dos serviços (viagens diárias, nos mesmos horários), a venda de bilhetes
individuais e a compra facultativa da passagem de volta (circuito aberto) revelam que não se trata de
serviço de caráter ocasional, mas sim de “estabelecimento de serviços regulares ou permanentes”; e
iii) as empresas cadastradas na plataforma da Buser possuem apenas autorização para fretamento
no circuito fechado.
Configurada, portanto, atuação em situação de concorrência desleal com as empresas que
prestam regular serviço de transporte interestadual de passageiros.
Em suma: o serviço oferecido por plataforma de tecnologia, que envolve operações conjuntas
com empresas de fretamento, anúncio e cobrança individual de passagens para viagens
interestaduais, é um tipo de fretamento em circuito aberto e configura prestação irregular de
serviço de transporte rodoviário de passageiros.
STJ. 2ª Turma. REsp 2.093.778-PR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 18/6/2024 (Info 817).
É inconstitucional lei estadual que proíbe militar afastado por falta grave de participar
de concurso público
É inconstitucional — por criar sanção de caráter perpétuo — norma que, sem estipular prazo
para o término da proibição, impede militares estaduais afastados pela prática de falta grave de
prestarem concurso público para provimento de cargo, emprego ou função na Administração
Pública direta ou indireta local.
STF. Plenário. ADI 2.893/PE, Rel. Min. Nunes Marques, julgado em 17/06/2024 (Info 1141).
JULGADOS EM DESTAQUE 3
STF prorrogou validade da Lei 12.990/2014, que instituiu o sistema de cotas raciais em concursos
públicos federais
A Lei nº 12.990/2014 estabeleceu uma cota aos negros de 20% das vagas em concursos públicos
realizados no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas,
das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.
O art. 6º dessa lei previu que o sistema de cotas teria vigência pelo prazo de 10 anos, ou seja, ele
terminaria dia 10 de junho de 2024.
O Psol e a Rede Sustentabilidade ingressaram com ADI, no STF, pedindo a manutenção da política
de cotas para candidatos negros em concursos públicos mesmo após esse prazo.
De acordo com os partidos, não houve a efetiva inclusão social almejada pela política afirmativa.
O STF, ao apreciar medida cautelar, deu interpretação conforme a Constituição ao art. 6º da Lei
nº 12.990/2014, a fim de que o prazo nele constante seja entendido como marco temporal para
avaliação da eficácia da ação afirmativa, determinação de prorrogação e/ou realinhamento e,
caso atingido o objetivo da política, previsão de medidas para seu encerramento, ficando afastada
a interpretação que extinga abruptamente as cotas raciais.
Em outras palavras, tais cotas permanecerão sendo observadas até que se conclua o processo
legislativo de competência do Congresso Nacional e, subsequentemente, do Poder Executivo.
STF. Plenário. ADI 7.654 MC-Ref/DF, Rel. Min. Flávio Dino, julgado em 17/06/2024 (Info 1141).
É constitucional o prazo de 25 anos, prorrogável por até 10 anos, para a outorga a particulares
de concessão ou de permissão dos serviços e das obras públicas de portos secos
É constitucional o prazo de 25 anos, prorrogável por até 10 anos, para a outorga a particulares de
concessão ou de permissão dos serviços e das obras públicas de “portos secos”.
Todavia, esses períodos devem ser compreendidos como prazos máximos (ou prazos-limites), na
medida em que é vedado ao legislador fixar uma duração contratual aplicável, de forma invariável
e inflexível, a toda e qualquer concessão ou permissão.
É inconstitucional a prorrogação da vigência dos contratos de concessão ou de permissão
dos “portos secos” cujas outorgas iniciais não forem antecedidas de procedimento licitatório.
Essa prorrogação viola a regra da obrigatoriedade de prévia licitação (art. 175 da CF/88).
Ainda que a outorga inicial seja precedida de licitação, é inconstitucional a prorrogação direta e
automática — por força de lei — da vigência dos contratos de concessão ou de permissão dos
“portos secos”.
O STF modulou os efeitos da decisão para permitir que o Poder Público promova, no prazo máximo
de 24 meses contados da data da publicação da ata deste julgamento, as licitações de todas as
concessões ou permissões cuja vigência esteja amparada nos dispositivos mencionados e que
estejam em desacordo com a interpretação ora conferida, findo o qual os respectivos contratos
ficarão extintos de pleno direito.
STF. Plenário. ADI 3.497/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 13/06/2024 (Info 1141).
JULGADOS EM DESTAQUE 4
O FGTS, por ter uma função social a cumprir, está sujeito a critérios diferenciados do mercado
financeiro em geral, de modo que o índice oficial da inflação (IPCA) deve ser a referência
mínima para a correção dos saldos dos depósitos realizados nas contas a ele vinculadas
A remuneração do FGTS não pode ficar abaixo da inflação (IPCA). Isso viola a Constituição, pois faz
com que os trabalhadores percam dinheiro, já que seu saldo do FGTS não acompanha o aumento
geral dos preços.
Portanto, quando a forma atual de remuneração do FGTS (TR mais juros de 3% ao ano) ficar
abaixo da inflação, o Fundo deverá compensar os trabalhadores, fazendo a remuneração chegar
até o índice oficial de inflação (IPCA).
Essa compensação teve a concordância das quatro maiores centrais sindicais do país, que
representaram os trabalhadores em negociação com o governo.
A decisão será aplicada ao saldo existente na conta do FGTS a partir da publicação da ata do
presente julgamento, que ocorreu em 17/06/2024.
Isso garante o direito de propriedade do trabalhador, ao mesmo tempo em que protege os
projetos sociais que são realizados com o FGTS. É que, além de funcionar como uma espécie de
poupança do trabalhador, o dinheiro do FGTS é usado para fins sociais importantes: ele ajuda
a financiar a compra de casas para pessoas de baixa renda e obras de saneamento básico e de
infraestrutura urbana. Se o índice a ser utilizado para a correção dos valores depositados no FGTS
fosse muito alto, os juros desses financiamentos aumentariam e isso prejudicaria a parcela mais
pobre da população que se beneficia desses projetos sociais.
STF. Plenário. ADI 5.090/DF, Rel. Min. Luís Roberto Barroso, redator do acórdão Min. Flávio Dino,
julgado em 12/06/2024 (Info 1141).
DIREITO CIVIL
Não há óbice para a imediata suspensão do perfil profissional de motorista de aplicativo que
pratica ato suficientemente gravoso, com a possibilidade de posterior exercício de defesa
visando ao recredenciamento
Conjugando a determinação do art. 20 da LGPD com a eficácia dos direitos fundamentais nas
relações privadas, entende-se que o titular de dados pessoais deve ser informado sobre a razão
da suspensão de seu perfil, bem como pode requerer a revisão dessa decisão, garantido o seu
direito de defesa.
A plataforma pode suspender imediatamente o perfil do motorista quando entender que a
acusação é suficientemente gravosa, informando-lhe a razão dessa medida, mas ele poderá
requerer a revisão dessa decisão, garantido o contraditório.
Se tiver sido conferido o direito de defesa ao usuário e ainda assim a plataforma concluir que
restou comprovada a violação aos termos de conduta, não há abusividade no descredenciamento
do perfil. Até mesmo porque não se afasta a possibilidade de revisão judicial da questão.
STJ. 3ª Turma. REsp 2.135.783-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 18/6/2024 (Info 817).
JULGADOS EM DESTAQUE 6
DOD CAST
Ouça os informativos comentados pelo professor Márcio Cavalcante,
do Dizer o Direito.
Clique aqui e acesse os programas já postados.
JULGADOS EM DESTAQUE 7
DIREITO DO CONSUMIDOR
A eficácia preclusiva da coisa julgada impede o ajuizamento de nova ação para pleitear
a restituição de quantia paga a título de juros remuneratórios incidentes sobre tarifas
bancárias declaradas nulas em anterior ação de repetição de indébito
DOD PÉDIA
A DOD Pédia é a enciclopédia colaborativa da comunidade Dizer o Direito.
Clique aqui e colabore incluindo novas definições
ou melhorando os comentários que já existem
JULGADOS EM DESTAQUE 8
DIREITO EMPRESARIAL
Nos termos da CUP (Convenção da União de Paris), art. 6º, bis, item 3, para se reconhecer
a imprescritibilidade da ação de nulidade de registro de marca, é necessário demonstrar a
notoriedade da marca e haver má-fé do registrador, decorrente do uso indevido, admitindo-se
prova em contrário.
STJ. 4ª Turma. REsp 2.061.199-RJ, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 18/6/2024 (Info 817).
JULGADOS EM DESTAQUE 9
O § 1º do art. 224 do CPC prevê que a indisponibilidade ocorrida nos dias do começo e do
vencimento tem o condão de prorrogar o prazo para o dia útil seguinte.
A parte, no momento da interposição do recurso, já é obrigada a comprovar a indisponibilidade
ou pode comprovar posteriormente, juntando documento oficial que ateste a indisponibilidade
ocorrida? Pode comprovar depois.
Admite-se a comprovação da instabilidade do sistema eletrônico, com a juntada de documento
oficial, em momento posterior ao ato de interposição do recurso.
Não é razoável exigir que, no dia útil seguinte ao último dia de prazo para interposição do
recurso, a parte já tenha consigo documentação oficial que comprove a instabilidade de sistema,
sendo que não compete a ela produzir nem disponibilizar este registro.
Não se pode admitir que a parte seja impedida de exercer sua ampla defesa em razão de
falha técnica imputável somente ao Poder Judiciário, até mesmo porque não existe norma que
imponha a comprovação no momento do recurso.
STJ. 2ª Seção. EAREsp 2.211.940-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 12/6/2024 (Info 817).
DIREITO PENAL
Súmula 670-STJ: Nos crimes sexuais cometidos contra a vítima em situação de vulnerabilidade
temporária, em que ela recupera suas capacidades físicas e mentais e o pleno discernimento
para decidir acerca da persecução penal de seu ofensor, a ação penal é pública condicionada à
representação se o fato houver sido praticado na vigência da redação conferida ao art. 225 do
Código Penal pela Lei n. 12.015, de 2009.
STJ. 3ª Seção. Aprovada em 20/06/2024, DJe 24/06/2024 (Info 817).
A utilização de aparelho celular durante o trabalho externo, sem expressa vedação judicial,
configura falta grave?
Se o preso, durante o trabalho externo, for encontrado portando celular ou seus componentes
essenciais, haverá a prática de falta grave?
5ª Turma do STJ: SIM.
Esta Corte Superior, ao interpretar o art. 50, VII, da Lei de Execução Penal, firmou entendimento
no sentido de que a posse de celular, ainda que na realização de trabalho externo, configura
a prática de falta grave. Tal posicionamento é o que melhor se coaduna com o propósito da
alteração legislativa promovida pela Lei n. 11.466/2007 na LEP - o controle da comunicação entre
os custodiados e o ambiente externo, via aparelhos de telefonia móvel.
STJ. 5ª Turma. AgRg no HC 839.818/SC, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 23/10/2023.
6ª Turma do STJ: NÃO.
O entendimento da Sexta Turma é no sentido de que, durante o trabalho externo, não há previsão
legal de incomunicabilidade do sentenciado. Nesse compasso, somente nos casos em que há
ordem expressa judicial de não usar telefone fora dos limites da unidade penal, é que o apenado
poderá ser penalizado por falta grave pela infração de desobediência descrita no art. 50, VI, da LEP.
STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 866.758-SP, Rel. Min. Jesuíno Rissato (Desembargador convocado do
TJDFT), julgado em 15/4/2024 (Info 752).
O CPC/2015 possui regra dizendo que o prazo para a interposição de qualquer agravo é de 15
dias úteis (art. 1.070 c/c art. 219). Essa regra, no entanto, não se aplica para o agravo regimental
interposto contra decisões monocráticas proferidas por Ministros do STF ou STJ em processos de
natureza criminal. Isso porque existem previsões específicas que regem o tema no processo penal:
• o art. 39 da Lei nº 8.038/90 prevê que o prazo do agravo em matéria criminal é de 5 dias.
• o art. 798 do CPP prevê que os prazos no processo penal são contínuos, ou seja, não são
contados em dias úteis.
STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 851.985-SP, Rel. Min. Jesuíno Rissato (Desembargador convocado do
TJDFT), julgado em 14/5/2024 (Info 817).
JULGADOS EM DESTAQUE 11
DIREITO TRIBUTÁRIO
Não deve haver pagamento de IPI se a mercadoria foi furtada ou roubada após a sua saída
do fabricante e antes da entrega ao adquirente
Súmula 671-STJ: Não incide o IPI quando sobrevém furto ou roubo do produto industrializado após
sua saída do estabelecimento industrial ou equiparado e antes de sua entrega ao adquirente.
STJ. 1ª Seção. Aprovada em 20/06/2024, DJe 24/06/2024 (Info 817).
Os valores pagos pelas instituições financeiras a seus correspondentes bancários não podem
ser deduzidos da base de cálculo da Contribuição ao PIS e da COFINS, por não se tratar de
despesas com a operação de intermediação financeira propriamente dita
As instituições financeiras, de acordo com o art. 17 da Lei n. 4.595/1964, têm entre suas atividades
a operação de intermediação financeira, a qual consiste na captação de recursos dos agentes
econômicos superavitários (poupadores), remunerados com juros, para emprestá-los aos agentes
deficitários (tomadores), com a cobrança de juros.
Para exercer essa atividade, as instituições financeiras podem se valer da contratação de
correspondentes bancários que são, em regra, pessoas jurídicas (exceto os prestadores de
serviços notariais pessoa física) contratadas pela instituição financeira para atender clientes e
usuários da contratante, que se responsabilizam plenamente pelo atendimento prestado aos
clientes e usuários por meio da parte contratada.
Desse modo, constata-se que os correspondentes, de fato, facilitam o relacionamento da instituição
financeira contratante com seus clientes e usuários e a realização dos serviços mais corriqueiros
de um banco. Contudo, isso não implica dizer que as despesas desembolsadas para a manutenção
daqueles devem ser deduzidas da base de cálculo da Contribuição ao PIS e da COFINS.
Isso porque as despesas que podem ser excluídas da base de cálculo dos referidos tributos são
aquelas que diretamente estão relacionadas com a intermediação financeira, a qual, por sua vez,
é relação que ocorre entre a instituição financeira e o terceiro, e não entre aquela (instituição) e o
correspondente.
O valor da remuneração paga aos correspondentes bancários, que pode ser composta por comissões,
na verdade, constitui despesa administrativa decorrente da escolha da instituição bancária de se valer
daqueles (os correspondentes) como um meio de prestar a atividade de intermediação financeira,
optando por contratá-los em substituição à admissão direta de empregados e à expansão do número
de agências e pontos de atendimento próprios.
Essas últimas despesas, portanto, servem para remunerar a relação jurídica estabelecida entre a
instituição financeira e o seu correspondente bancário, pelo que não se trata de despesas com a
operação de intermediação financeira propriamente dita. Por isso, não podem (tais despesas) ser
deduzidas da base de cálculo da Contribuição ao PIS e da COFINS, pois em nada se relaciona com
o ato econômico em si.
STJ. 1ª Turma. AREsp 2.001.082-SP, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 18/6/2024 (Info 817).
JULGADOS EM DESTAQUE 13
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
A Súmula 289 do STJ aplica-se apenas aos casos de desligamento e de resgate, não se
aplicando às de migração entre planos de previdência privada
A Súmula 289 do STJ prevê que a restituição das parcelas pagas a plano de previdência privada
deve ser objeto de correção plena, por índice que recomponha a efetiva desvalorização da moeda.
Essa questão já foi decidida no STJ sob a sistemática dos recursos repetitivos, em que reafirmou
o entendimento sumular acima citado (Tema 511: “É devida a restituição da denominada reserva
de poupança a ex-participantes de plano de benefícios de previdência privada, devendo ser
corrigida monetariamente conforme os índices que reflitam a real inflação ocorrida no período,
mesmo que o estatuto da entidade preveja critério de correção diverso, devendo ser incluídos os
expurgos inflacionários (Súmula n. 289 do STJ)”.
Por sua vez, de acordo com o Tema 943 do STJ, no julgamento do REsp n. 1.551.488/MS, decidiu-se
que “1.1. Em caso de migração de plano de benefícios de previdência complementar, não é cabível
o pleito de revisão da reserva de poupança ou de benefício, com aplicação do índice de correção
monetária. 1.2. Em havendo transação para migração de plano de benefícios, em observância à
regra da indivisibilidade da pactuação e proteção ao equilíbrio contratual, a anulação de cláusula
que preveja concessão de vantagem contamina todo o negócio jurídico, conduzindo ao retorno ao
status quo ante”.
Dessa forma, a Súmula 289 do STJ aplica-se apenas aos casos de desligamento e de resgate, não
se aplicando às de migração entre planos de previdência privada.
STJ. 4ª Turma. AgInt nos EDcl no AREsp 1.295.169-DF, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado
em 20/5/2024 (Info 817).
O boletim Dizer o Direito News é uma publicação mensal do Buscador Dizer o Direito,
a única ferramenta de pesquisa da jurisprudência do STF/STJ com julgados comentados,
coordenada por Márcio André Lopes Cavalcante.
SOBRE O IDEALIZADOR
www.dizerodireito.com.br
www.buscadordizerodireito.com.br
Direção criativa: Carla Piaggio|Projeto gráfico e diagramação: Keille Lorainne Dourado Silva