Iluminismo A Fé Na Razão e Na Técnica

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Iluminismo:

a fé na razão e na técnica
Iluminismo e Filosofia

O século XVIII finaliza as transformações iniciadas no século XVI: o Renascimento;


Os filósofos e o resultado dessa filosofia foi proporcionar a crença no conhecimento
seguro e previsível do mundo, o homem senhor da natureza;
A Revolução Cientifica, abre o caminho para a Era da Razão, denominado Iluminismo:
o conjunto de transformares ideológicas verificadas ao longo do século XVIII na
Europa.
Uma mudança de paradigma
Paradigma: Visão de mundo estabelecida que rege (organiza) a sociedade em
determinado contexto. Logo, quebra, significa mudança, configura uma alteração
desse contexto;
Principal característica desse período: otimismo quanto ao poder da razão;
O Iluminismo propõe a laicização da razão, ou seja, a autonomia da razão
desvinculada da fé e da religião, em nome do projeto da esfera pública burguesa;
Configura-se a chamada “esfera pública iluminista”, formada por homens letrados,
jornalistas e filósofos, que se reuniam em lugares apolíticos, como cafés, salões
literários, bibliotecas, isto é, lugares onde o espírito livre do ensino oficial poderia
pensar e discutir livremente a política e o direito vigentes;
vigentes.
Crítica ao Antigo Regime por meio da investigação racional
O triunfo da razão

Immanuel Kant (1724-1804):


Maior filosofo alemao do iluminismo europeu;
esclarecimento: é a saída do homem da sua menoridade (emancipação humana);
exercício autônomo da razão ante a preguiça e a covardia humana que permanece
dependente de seus guardiães;
Aprofundando sobre Immanuel Kant

Kant: filósofo do século XVIII que teve contato com obras importantes de filósofo
empiristas como Roger bacon, John Locke e filósofos racionalistas como René
Descartes, ele procurou encontrar um caminho entre as duas correntes de pensamento;
Empirismo: Conhecimento que vem da experiência X Racionalismo: Conhecimento
científico;
TEORIA DO JUÍZO (juízos - formas de conhecimento):
+ Juízo analítico: forma de conhecimento segura, onde o predicado não altera o sujeito (ex.: Todo triângulo tem três
lados)
+ Juízo sintético: forma de conhecimento insegura, onde o predicado altera o sujeito. (Ex.: Aquela garrafa é verde, as
outras existentes podem não ser).
+ Juízo sintético a priori: junção entre as duas formas de conhecimento. Ela pode ser segura em um aspecto e
insegura em outro aspecto. (Ex.: Todo corpo é pesado.) Todo corpo tem massa, por isso, pesa. Porém o peso pode
variar.
Trevas na época das luzes

Luzes: razão X Trevas: superstição medieval;


O projeto iluminista europeu amparado em uma razão universal e na autonomia do
sujeito em busca de igualdade e de liberdade. PARA O EUROPEU;
O europeu (dominador) é sueprio, privilegiado da ciencia, da fé e da razão. O outro
(dominado), o indigena, o negro estes são inferiores;
IDEIA DE RAÇA: perspectiva eurocentrista de conhecimento como maneira de legitimar
as relações de dominação;
A Revolução Industrial e suas ambiguidades;
Os saberes do Iluminismo

NO pensamento medieval prevalecia a visão do coletivo, não sendo concebidoo individuo


isolado do todo social em que justifica os privilegios de uma minoria foi determinada no
berço;
O divino é substituído pelo príncipe absolutista substituído pelo contrato social;

O liberalismo
NO pensamento medieval prevalecia a visão do coletivo, não
sendo concebidoo individuo isolado do todo social em que
justifica os privilegios de uma minoria foi determinada no
berço;
O divino é substituído pelo príncipe absolutista substituído
pelo contrato social;
Os saberes do Iluminismo
Contratualismo
O contratualismo refere-se ao movimento de oposição à monarquia absolutista e que distingue o
convívio humano no estado natural, em que os homens viviam sem vínculo de subordinação a uma
autoridade política; do estado social, criado pelo pacto social ou teoria do contrato social. Essa
teoria foi orientada pelas ideias racionalistas que dominaram entre os séculos XVII e XVIII,
promovendo rupturas no conhecimento teológico, baseado na fé e na revelação divina.

Thomas Hobbes
O Estado para Hobbes é onde não existem leis e os
homens nascem maus, provocando a desordem, um
verdadeiro estado de selvageria e constante guerras.
No Contrato Social os homens abdicam de sua liberdade
para garantir a ordem por meio do rei Absolutista;
A propriedade é do Estado.
Os saberes do Iluminismo
John Locke
No estado de natureza os seres humanos são
inseguros, não nascem nem bons nem maus, mas com
direitos inalienáveis, como: a vida, a liberdade e a
propriedade privada;
participação representativa;
A função do Estado é garantir os direitos inalienáveis.
Rousseau
Nascemos bons e a sociedade nos corrompe;
Modelo de democracia participativa;
Necessidade do uso da Lei.
A moral uiluminista

A visão de mundo consolidada anteriormente no saber religioso e posteriormente


no saber científico associado à técnica promoveu uma mudança radical no estilo
de vida humano.

Fundamentos norteadores: razão, indivíduo


e universalismo
a valorização do homem, a crença na razão e na ciência e a ideia de indivíduo;
a razão torna-se o instrumento de reflexão capaz de guiar as ações em direção a uma sociedade
mais justa.
O indivíduo, na condição de ser racional, é autônomo e se destaca da natureza por ser livre e
autodeterminante, capaz de se colocar as próprias leis;
uma natureza humana universal, segundo a qual todos os indivíduos nascem iguais, com as mesmas
disposições racionais, sendo movidos pelos mesmos desejos e interesses.
A moral kantiana

moral universal: razão


devemos nos guiar por principios morais que não devem variar dependendo do
contexto
Imperativo Hipotético: agir de acordo com nossas paixões e sem uso da razão
Imperativo Categórico: moral universal, agir de acordo com razão, agir de tal forma
porque entendemos que é o certo a ser feito.

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