Modelo de Replica A Contestacao Plano de Saude
Modelo de Replica A Contestacao Plano de Saude
Modelo de Replica A Contestacao Plano de Saude
Processo: 0815635-76.2024.8.19.0087
DOS FATOS
A 1º Ré alega que a autora está agindo com torpeza, dizem que que a falta de
documento de moradia carece desde a primeira data de expiração da carência, uma total
inverdade, pois tal pedido, foi feito na data 15/10/2024 (um mês após o que seria a
primeira data final 15/09/2024 de carência e após mais de 40 dias da taxa de ADESÃO),
ao que tudo indica para atrapalhar ainda mais autora a se beneficiar pelo plano, PASME
excelência, a autora agiu com BOA-FÉ e já havia falado que estava grávida, o que seria
uma responsabilidade do plano de averiguar ou não, visam criar impecílio para a fruição
plano.
Infelizmente parece que tentam fazer com que a autora desista do plano. A autora
pagou a taxa de adesão por volta das 14h da tarde, do dia 20 de agosto do presente ano,
o valor de R$ 343,64 e após 53 dias foi solicitado o endereço da ré, que absurdamente
deveria vir acompanhado de certidão de casamento ou união estável, ora, alguém solteiro
não pode fazer um plano de saúde? A autora, gravida, estudante e sem qualquer renda
possível para casar-se, deve contrair matrimonio para poder ingressar e fazer uso do
plano? Um total descaso e arbitrariedade com a consumidora, relação de consumo, boa-
fé contratual e dignidade da pessoa humana.
A autora mora com seu companheiro na casa doada pelo pai deste e não
possuem comprovante de residência em seu nome.
Carlos Roberto Gonçalves com a maestria que lhe é peculiar também assevera sobre
este importante princípio:
“o código civil de 2002 procurou afastar-se das concepções
individuais que nortearam o diploma anterior para seguir orientação
compatível com a socialização do direito contemporâneo. O princípio
da socialidade por ele adotado reflete a prevalência dos valores
coletivos sobre os individuais, sem perda, porém, do valor
fundamental da pessoa humana” (GONÇALVES, Carlos Roberto.
Direito Civil Brasileiro – Contratos e Atos Unilaterais. Saraiva. Volume
3. 9ª edição. 2012)
Está claro e evidente de que há dois interesses envolvidos aqui na lide, enquanto
a autora da ação sofre a insegurança com relação a sua saúde por conta da mora
inexplicável, sofre várias noites em insônia, está com sua saúde mental abalada
comprometendo o NASCITURO, temos que infelizmente do outro lado preocupa-se mais
em questões financeiras do que a questão humana. O direito civil atual possui uma visão
amplamente constitucional, isto é a dignidade da pessoa humana deve refletir também
nos serviços do plano de saúde, embora não é o que presenciamos.
Todas as requeridas alegam que a ausência do ato ilícito, onde transcreve na sua
contestação que não há os elementos que compõe o entendimento do ato ilícito, a saber:
ato ilícito propriamente dito, dano e o nexo de causalidade, sem contar o corretor, que
presta serviço para as rés, mesmo que informalmente, desta maneira, respondem
OBJETIVAMENTE por atos deste.
https://drive.google.com/file/d/1jxXecq3fMe_5aXAQMag6vaaqcj8UC_1/view?
usp=sharing
Plano solicitando O CASAMENTO:
https://drive.google.com/file/d/1IlEqcv55fmVdlWxneF8uKsMGxAFVhhSN/view?
usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1egcE6gdqpYrKVaonkj9c8eLjm_BmVKpJ/view?
usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1A1I2RLsaO8MHAhrZk9wdNfn4eT8pFzk7/view?
usp=sharing
No que tange ao ato ilícito, assevera que está caracterizado uma vez que a
cooperativa violou os princípios básico da relação contratual consumerista, cito os
princípios da função social contratual e violação da dignidade da pessoa humana frente
as relações contratuais consumeristas.
Com relação ao dano, onde o contestante alega que não houve, entendemos,
respeitosamente, que houve um dano sim, houve um dano financeiro, pois a autora da
petição inicial teve que tirar uma quantia bastante alta e que prejudicou no seu sustento,
fora o fato de todo o tempo em que ela se dispôs a tentar comunicar-se com o corretor e
ALL CARE, pedir dinheiro emprestado. Enfim, resta comprovado que houve um dano
tanto psicológico, quanto financeiro pela mora no plano de saúde em não prestar o
serviço adequado.
Por fim, postula-se que a autora da petição faz jus aos pedidos que foram feitos na
petição inicial e que estão reiterados na presente replica da contestação.
6. PEDIDOS
b) Da reiteração dos pedidos da petição inicial com relação aos danos materiais e morais
a título de reembolso a parte autora da petição inicial.