Documento 2 Resumo (Documentário)
Documento 2 Resumo (Documentário)
Documento 2 Resumo (Documentário)
O documentário nos apresenta a infância e tudo que rodeia essa fase da vida humana, no
sentido familiar, social, emocional, educacional e político. A qual, marca os primeiros anos da
criança, seu desenvolvimento, e como esse período vai afetar a vida adulta. Isso em diferentes
países, culturas e situações, onde estarão uma variedade de depoimentos e especialistas.
Todos trazendo sua contribuição para os temas que se encontram presentes durante o tempo
de tela.
A questão da primeira infância, na qual Piaget trabalha, e como o aprendizado está inserido
nela é o foco principal já nos primeiros depoimentos. Entendemos que os estímulos nos
primeiros anos de vida fazem uma grande diferença no desenvolvimento.
Partindo para a aprendizagem nessa fase, é exibido que os bebês são "máquinas de aprender",
o que contraria o pensamento de filósofos, psicólogos e psiquiatras. Não são "tabulas rasas"
como Aristóteles propôs com o empirismo e sim como "os melhores cientistas e alunos que
conhecemos no mundo." Sendo empiristas a ponto de formular hipóteses e testá-las de
maneira simples, por exemplo, derrubar um objeto repetidas vezes e esperar a reação de
alguém. Obtendo assim, conhecimento de mundo, interação social.
A autoestima da criança a estimula a aprender coisas novas, como explica a Gestalt- o meio é
um fator que afeta o desenvolvimento humano-, então uma criança estimulada a tentar, não
tem medo de errar ao aprender algo novo.
O documentário nessa parte, vem afirmar a ideia de que o aprendizado nessa fase não pode
ser comparado ao de um adulto. Se relacionando novamente a Piaget no que diz respeito ao
construtivismo, ou seja, passando por estágios para adquirir e construir o conhecimento. Isso é
feito junto a outras pessoas, com esse saber sendo repassado de adulto pra criança, mas
também, entre elas próprias.
A figura materna é um ponto que se destaca no documentário junto com as realidades duras e
as experiências da maternidade, mostrando que a relação com o(s) filho(s) geram um vínculo
independente da figura de mãe que seja representada, haverá uma confiança ou não a partir
disso. Isso é demonstrado por Eric Ericson com a "revolução psicossocial".
Abrindo espaço para a figura paterna também, apresentando o papel que o pai traz na vida de
uma criança, mostrando o mundo pra além da mãe e estando presente em muitos dos
momentos que vão contribuir pro desenvolvimento e na parceria que a presença traz nos
cuidados diários.
A brincadeira se torna uma ação importante na vida da criança, se relacionando muito com as
2 primeiras fases do desenvolvimento de Piaget (Sensório Motor e Pré- Operatório). Onde os
sentidos, a interação com outras pessoas (sejam crianças ou adultos), a descoberta da sua
existência, e do que ela quer, vão sendo exploradas.
A 1° e 2° fase do desenvolvimento de Freud: Oral e Anal. Vão sendo abordadas nas cenas
onde a criança começa a se separar da figura do pai ou mãe, criando uma consciência do
próprio corpo.
Isso tudo é possível se as condições básicas forem oferecidas para que uma criança se
desenvolva e tenha uma infância onde seus direitos não são negados. Partindo da ação de que
se os adultos que as cuidam, tiverem essas condições, as crianças também poderão ter.