Revisão

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 48

Revisão para

Prova A1
Código de Ética do Nutricionista

2
Ainda dentro do código de ética:
1)Dos honorários profissionais
2)Dos trabalhos científicos
e da publicidade
3)Das relações profissionais –
a)Com nutricionistas
e outros profissionais /
b)Com as instituições
empregadoras e outras /
c)Com entidades de categoria e
demais
organizações da classe
trabalhadora
4)Das penalidades
5)Das disposições gerais
3
RESOLUÇÃO CFN Nº 600, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2018

▧ Art. 2º Sem prejuízo do pleno ▧ III. Nutrição em Esportes e


exercício profissional nos Exercício Físico.
termos da Lei Federal nº ▧ IV. Nutrição em Saúde
8.234, de 17 de setembro de Coletiva.
1991, esta Resolução dispõe
sobre as atividades dos ▧ V. Nutrição na Cadeia de
nutricionistas nas seguintes Produção, na Indústria e no
áreas de atuação: Comércio de Alimentos.

▧ I. Nutrição em Alimentação ▧ VI. Nutrição no Ensino, na


Coletiva. Pesquisa e na Extensão.

▧ II. Nutrição Clínica.

4
▧ IV. Área de Nutrição em Saúde Coletiva – Assistência e Educação Nutricional Individual
e Coletiva:

▧ A. Subárea – Políticas e Programas Institucionais:

▧ A.1. Segmento – Gestão das Políticas e Programas.


▧ A.2. Segmento – Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN):
▧ A.2.1. Subsegmento – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN):
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Bolsa Família, entre outros.
▧ A.2.2. Subsegmento – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN):
Banco de Alimentos (públicos, privados e fundacionais).
▧ A.2.3. Subsegmento – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN):
Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias e outros equipamentos de segurança
alimentar.
▧ A.2.4. Subsegmento – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN):
Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades
Tradicionais, entre outras.
▧ A.2.5. Subsegmento – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN):
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no
Sistema Prisional (PNAISP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

5
▧ A.3. Segmento – Rede Socioassistencial.
▧ A.4. Segmento – Alimentação e Nutrição no Ambiente Escolar:
▧ A.4.1. Subsegmento – Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
▧ A.5. Segmento – Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT):
▧ A.5.1. Subsegmento – Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva:
Produção de Refeições (autogestão e concessão).
▧ A.5.2. Subsegmento – Empresas Prestadoras de Serviços de Alimentação
Coletiva: Refeição-Convênio.
▧ A.5.3. Subsegmento – Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva:
Cestas de Alimentos.
▧ B. Subárea – Atenção Básica em Saúde:
▧ B.1. Segmento – Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição.
▧ B.2. Segmento – Cuidado Nutricional.
▧ C. Subárea – Vigilância em Saúde:
▧ C.1. Segmento – Gestão da Vigilância em Saúde.
▧ C.2. Segmento – Vigilância Sanitária.
▧ C.3. Segmento – Vigilância Epidemiológica.
▧ C.4. Segmento – Fiscalização do Exercício Profissional.

6
Exemplos de atividades do nutricionista nessa área de atuação:
▧ A – Políticas e Programas Institucionais intersetoriais e interdisciplinares criadas por
entidades públicas ou privadas, destinadas a
 Apoiar e subsidiar as atividades de controle e planejar, coordenar, supervisionar, implantar,
de auditoria. executar e avaliar políticas, programas, cursos
 Atender a legislação do Programa de nos diversos níveis, pesquisas ou eventos de
qualquer natureza, direta ou indiretamente
Alimentação do Trabalhador (PAT) nos itens
relativos à educação nutricional e aos relacionadas com alimentação e nutrição.
referenciais de valores nutricionais.  Contribuir no planejamento, implantação e
 Avaliar a quantidade e a qualidade dos análise de inquéritos e estudos
epidemiológicos, com base em critérios
alimentos doados, visando atender à
demanda das pessoas atendidas pelas técnicos e científicos.
instituições.  Coordenar a elaboração, revisão, adaptação e
 Compor as equipes multiprofissionais no padronização de procedimentos, processos e
protocolos relativos à área de alimentação e
trabalho de acolhimento humanizado aos
usuários. nutrição, em consonância com as normas e

 Compor as equipes multiprofissionais,


diretrizes nacionais.

7
▧ B – Atenção Básica em Saúde:  Coordenar a elaboração, revisão, adaptação e
 Apoiar o planejamento, a implantação, a padronização de procedimentos, processos e
protocolos de atenção e cuidado relativos à área
implementação e o acompanhamento das ações
de alimentação e nutrição, em consonância com
de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).
as normas e diretrizes nacionais e
 Articular com as estratégias de Educação internacionais.
Permanente em Saúde, visando entre outros à
atualização e integração dos nutricionistas da  Coordenar e avaliar a implantação do Sistema
de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN).
rede de saúde com vistas à melhoria da
qualidade da atenção ao usuário.  Definir mecanismos para melhor acolhimento
 Assessorar a participação da Secretaria de dos usuários e para humanização do cuidado
nutricional.
Saúde nos Conselhos de Saúde, de Segurança
Alimentar e Nutricional e outros de áreas afins.  Definir o elenco de indicadores prioritários para
 Colaborar com o sistema de informação o diagnóstico alimentar e nutricional da
população, com apoio das equipes
utilizado na Atenção Básica.
multiprofissionais da atenção básica.
 Compilar e analisar os dados de vigilância
 Definir os procedimentos complementares na
alimentar e nutricional dos usuários, de forma
integrada com a equipe multiprofissional. assistência nutricional ao indivíduo, em
interação com a equipe multiprofissional.
 Contribuir para o fortalecimento das estratégias
locais de segurança alimentar e nutricional.

8
▧ C – Vigilância em Saúde:  Desenvolver e divulgar estudos e pesquisas
relacionados à sua área de atuação,
 Analisar e instruir processos para registro de promovendo o intercâmbio técnico-científico.
produtos alimentícios.  Elaborar relatórios e pareceres de inspeções
 Avaliar as informações geradas nas sanitárias.
investigações dos surtos de Doenças  Elaborar relatórios técnicos de não
Transmitidas por Alimentos (DTA), definindo o conformidades e respectivas ações corretivas,
perfil da população. impeditivas da boa prática profissional e que
 Contribuir no planejamento, implantação e coloquem em risco a saúde humana,
análise de inquéritos e estudos encaminhando-os ao superior hierárquico e às
epidemiológicos, com base em critérios autoridades competentes, quando couber.
técnicos e científicos.  Monitorar a incidência de Doenças
 Coordenar a execução das ações de Vigilância Transmitidas por Alimentos (DTA), subsidiando
em Saúde, programadas na Programação a adoção das medidas necessárias para
Pactuada Integrada da área de Vigilância em prevenção e controle.
Saúde (PPI-VS) nas esferas municipal, estadual  Monitorar a incidência e prevalência de
ou federal. doenças de interesse epidemiológico.
 Definir as atividades e parâmetros referentes à  Monitorar as Doenças Diarreicas Agudas
Programação Pactuada Integrada da área de (DDA), visando à detecção precoce de surtos e
Vigilância em Saúde (PPI-VS). medidas de controle e prevenção.

9
DHAA

▧ Direito humano inerente a todas as pessoas de ter


acesso regular, permanente e irrestrito, quer
diretamente ou por meio de aquisições financeiras, a
alimentos seguros e saudáveis, em quantidade e
qualidade adequadas e suficientes, correspondentes
às tradições culturais do seu povo e que garanta
uma vida livre do medo, digna e plena nas
dimensões física e mental, individual e coletiva”.
Relator da ONU, 2002

10
Direito de estar
livre da Direito à Segurança
fome e da má- alimentação alimentar e
nutrição; adequada; nutricional;
1 2 3

Dimensões do DHAA
11
Violações do DHAA

12
Violações do DHAA

13
Violações do DHAA

▧ Desperdício:
▧ No Brasil R$ 12 bilhões em alimentos
jogados no lixo por ano - 1,4% do PIB;

▧ Uma família de cinco pessoas desperdiça


por ano o suficiente para alimentar a família
por 36 dias.

14
Soberania Alimentar
▧ é o direito dos povos de definir suas próprias
políticas e estratégias sustentáveis de
produção, distribuição e consumo de alimentos
que garantam o direito à alimentação para
toda a população, com base na pequena e
média produção, respeitando as próprias
culturas e as diversidades de modos
camponeses, pesqueiros e indígenas de
produção agropecuária, de comercialização e
de gestão dos espaços rurais, nos quais a
mulher desempenha um papel fundamental(...)
15
FÓRUM MUNDIAL PELA SOBERANIA ALIMENTAR, 2007)
Segurança e Insegurança alimentar

▧ Pela definição da ONU, “a segurança alimentar só


existe quando todas as pessoas, em todos os
momentos, têm acesso físico, social e econômico a
uma alimentação suficiente, segura e nutritiva que
satisfaça as suas necessidades dietéticas e
preferências alimentares para uma vida ativa e
saudável”. Quando isso não acontece, dizemos que
ocorre uma situação de insegurança alimentar, ou,
em termos práticos, fome.

16
Até o ano de 2015, quando os países
signatários da ONU desenvolveram os
ODS, os números da fome vinham caindo
em todo o globo. O rápido crescimento
econômico e o desenvolvimento da
agricultura ajudaram a reduzir pela
metade a proporção de pessoas
subnutridas no mundo. Porém, de 2015
aos dias atuais, voltamos a regredir nesse
objetivo.

17
18
19
Escala Brasileira de Medida Domiciliar de Insegurança Alimentar (Ebia)
▧ é utilizada como medida direta da percepção da insegurança alimentar em nível domiciliar,
e desde a sua validação vem sendo utilizada em diversos inquéritos nacionais, como a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e a Pesquisa de Orçamentos
Familiares (POF-2017/2018). A Ebia classifica os domicílios em quatro categorias:
Segurança Alimentar, Insegurança Alimentar Leve, Insegurança Alimentar Moderada ou
Insegurança Alimentar Grave14,15. Nos domicílios em segurança alimentar todos os
moradores têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade
suficiente. Já em domicílios em insegurança alimentar leve os residentes apresentam
comprometimento da qualidade da alimentação em detrimento da manutenção da
quantidade percebida como adequada. Domicílios em insegurança alimentar moderada
apresentam modificações nos padrões usuais da alimentação entre os adultos
concomitante à restrição na quantidade de alimentos entre os adultos. E, por fim,
domicílios que apresentam insegurança alimentar grave são caracterizados pela quebra do
padrão usual da alimentação com comprometimento da qualidade e redução da
quantidade de alimentos de todos os membros da família, inclusive das crianças residentes
neste domicílio, podendo ainda incluir a experiência de fome.
20
A insegurança alimentar na perspectiva do DHAA
▧ Apesar de o conceito estar estabelecido, ainda há muito a ser feito
para que a formulação, a execução e o controle social de uma
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional sejam
efetivos. Por exemplo, sabe-se que o conceito de Segurança
Alimentar articula, principalmente, duas dimensões:
 a dimensão alimentar: produção e à disponibilidade de alimentos,
 e a dimensão nutricional: relações entre o ser humano e o
alimento.
▧ É fundamental que haja um massivo investimento na formulação
de políticas públicas que gerem significativas mudanças
estruturais e também que a política estratégica para a SAN esteja
norteada pelos princípios do DHAA, uma vez que este direito está
intrinsecamente ligado à dignidade humana e à justiça social.
21
Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional – LOSAN – Lei
nº 11.346 de 15 de setembro de 2006

▧Do que trata a LOSAN?


▧ Cria o SISAN com o objetivo de assegurar o DHAA
▧ Estabelece que o poder público, com a participação da
sociedade civil organizada, formulará e implementará
políticas, planos, programas e ações
▧ Afirma que a consecução do DHAA e da SAN da
população se dará por meio do SISAN, integrado por um
conjunto de órgãos e entidades da federação, além de
instituições privadas com ou sem fins lucrativos.
SISAN

▧ Objetivos:

▧ Formular e implementar Políticas e Planos de SAN

▧ Estimular a integração entre governo e sociedade civil

▧ Promover o acompanhamento, monitoramento e


avaliação da SAN

Câmara Interministerial de Segurança


Alimentar e Nutricional (Caisan)
Conselho Nacional Segurança Alimentar e Nutricional
▧ Consea foi instituído por meio do decreto n. 807/93. Ao Conselho foi
atribuída a tarefa de articular as três instâncias de governo (municipal,
estadual e federal) e a sociedade civil (movimentos sociais e ONGs) na
revisão dos programas federais então existentes e de elaborar o Plano de
Combate à Fome e à Miséria. A segurança alimentar e nutricional, com a
abrangência adquirida no Brasil, ainda é um conceito relativamente novo.
▧ Entre as funções do Consea está a de convocar e organizar a Conferência
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, com periodicidade não
superior a quatro anos.
▧ Finalidades: Compete ao CONSEA exercer o controle social e atuar na
formulação, monitoramento e avaliação da Política e do Sistema Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional. As atividades como conselheiro
nacional não são remuneradas e a atividade é considerada como relevante
serviço público.

24
Benefícios do CONSEA
▧ - Inclusão do direito à alimentação saudável na Constituição Federal;
▧ - Exigência da presença de um profissional de nutrição nas escolas públicas;
▧ - Aquisição de 30% da merenda escolar junto à agricultura familiar;
▧ - Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), para doação a famílias de baixa renda,
garantindo renda e promovendo acesso à alimentação;
▧ - Lei da Segurança Alimentar e Nutricional que cria o Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (SISAN), com o objetivo de assegurar o direito humano a
alimentação adequada;
▧ - Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN), responsável por
estabelecer parâmetros para elaboração do Plano Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional
▧ - Incremento de programas de financiamento da agricultura familiar, como Pronaf,
Plano Safra e outros.
▧ - Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que tem por objetivo integrar,
articular e adequar políticas e ações voltadas ao desenvolvimento sustentável.

25
Propósito da PNAN?

▧ Melhoria das condições de alimentação,


nutrição e saúde da população brasileira,
mediante:
 a promoção de práticas alimentares adequadas
e saudáveis,
 a vigilância alimentar e nutricional,
 a prevenção e o cuidado integral dos agravos
relacionados à alimentação e nutrição.
▧ Articula SUS e SISAN
Diretrizes da PNAN

5. Participação e
4. Gestão das
Controle Social 6. Qualificação da
Ações de
Alimentação e Força de Trabalho
Nutrição

3. Vigilância 7. Controle e
Alimentar e Regulação de
Nutricional Alimentos

2. Promoção da 1. 8.Pesquisa,
Alimentação Organização Inovação e
Adequada e da Atenção Conhecimento em
Saudável Alimetnação e
Nutricional
Nutrição

9. Articulação e Cooperação para a SAN


• Melhoria das condições de saúde das famílias beneficiárias dos Programas
de Transferência de Renda
• Interlocução: produção, abastecimento e comércio de alimentos
• PAAS em ambientes institucionais (ex: Alimentação Hospitalar e PAA)
• Articulação: educação e assistência social -> EAN
• Articulação com a vigilância sanitária
Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN)

▧ consiste em uma avaliação contínua do perfil alimentar e nutricional da população e seus


fatores determinantes, sendo uma das diretrizes da Política Nacional de Alimentação e
Nutrição (PNAN) do Ministério da Saúde. A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) é
parte da vigilância em saúde e foi instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, em seu artigo 6º.
▧ A VAN tem como objetivo a análise permanente da situação de saúde da população
para a organização e a execução de práticas mais adequadas para prevenção e cuidado
de todas as formas de má nutrição, incluindo a desnutrição, o excesso de peso e a
obesidade e outros agravos relacionados à alimentação e nutrição com as doenças
crônicas. É uma importante etapa para a organização do cuidado e da atenção
nutricional no Sistema Único de Saúde (SUS) que deve estar inserida no cotidiano das
equipes de Atenção Primária à Saúde (APS).
▧ A VAN fornece subsídios para as decisões políticas, para auxiliar no planejamento, no
monitoramento e no gerenciamento de programas relacionados com a melhoria dos
padrões de consumo alimentar e do estado nutricional da população.

28
Por que fazer a vigilância alimentar e nutricional?
▧ O acompanhamento do estado nutricional torna-se uma ferramenta essencial de gestão da saúde, por
nortear a elaboração de planos de ação com objetivos claros e metas determinadas focados na
atenção nutricional, nas ações de promoção da saúde e alimentação adequada e saudável do SUS,
contribuindo para a qualificação do cuidado na APS.
▧ A VAN apoia os profissionais de saúde no diagnóstico local e oportuno de agravos alimentares e
nutricionais por meio da avaliação antropométrica e do levantamento de marcadores de consumo
alimentar que possam identificar fatores de risco ou proteção, possibilitando ações individuais e/ou
coletivas .
▧ Diversas ações do Ministério da Saúde promovem ações de vigilância alimentar e nutricional, como a
Estratégia de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (PROTEJA), a Estratégia Amamenta e
Alimenta Brasil (EAAB) e o programa Crescer Saudável no âmbito do Programa Saúde na Escola (PSE)
desenvolve ações no ambiente escolar visando a integração e articulação permanente da educação e
da saúde. Todas essas ações fomentam que os municípios brasileiros realizem a avaliação do estado
nutricional e dos marcadores de consumo alimentar da população acompanhada na APS de forma
que gerem informações sobre a situação de saúde no território e subsidiem a organização do cuidado
em nível individual e coletivo. As informações sobre o estado nutricional e indicadores de consumo
alimentar da população acompanhada na APS podem ser visualizadas no módulo de relatórios
públicos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan).

29
VAN

▧ Componente da Vigilância em Saúde: objetiva


fornecer subsídios para gestores e
profissionais qualificar a atenção integral às
pessoas por meio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde.
▧ Análise contínua da situação de saúde da
população.
○ De maneira simplificada, a Vigilância
Alimentar e Nutricional consiste na
descrição contínua e na predição de
tendências nas condições de
alimentação e nutrição da população e
seus fatores determinantes. (Portaria nº
2.715, 17/11/2011)
30
▧ É preciso analisar
os resultados
obtidos na coleta
de dados
buscando um
diagnóstico da
situação de saúde
individual e
coletiva.

31
Como aplicar a VAN?

32
Como aplicar a VAN?

33
Como aplicar a VAN?

34
Como aplicar a VAN?

35
36
37
38
SISVAN

▧ A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) nos serviços de saúde da


Atenção Básica inclui a avaliação antropométrica (medidas corporais) e do
consumo alimentar, segundo orientações constantes no Sisvan Web.
▧ O Sisvan Web tem por objetivo consolidar os dados referentes às ações de
Vigilância Alimentar e Nutricional, desde o registro de dados
antropométricos e de marcadores de consumo alimentar até a geração de
relatórios.
▧ https://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relatoriopublico/index

39
PNAE

▧ Alimentação Escolar:
○ * Lei nº 11.947/2009: Define alimentação escolar
como todo alimento oferecido no ambiente escolar,
independentemente de sua origem, durante o período
letivo.
○ A alimentação escolar é direito dos alunos da
educação básica pública e dever do Estado e será
promovida e incentivada.

40
PNAE e SAN
▧ Segurança Alimentar e Nutricional ▧ Programa Nacional de Alimentação
-SAN Escolar -PNAE
A realização do direito de todos ao ▧ Universalidade
acesso regular e permanente a
alimentos de qualidade em quantidade
▧ Continuidade
suficiente, sem comprometer o acesso ▧ Emprego da Alimentação Saudável
a outras necessidades essenciais, ▧ Inclusão da Educação Alimentar e
tendo como base práticas alimentares Nutricional
promotoras de saúde, que respeitem a ▧ Apoio ao desenvolvimento
diversidade cultural e que sejam sustentável
ambiental, cultural, econômica e
socialmente sustentáveis. (BRASIL, ▧ Participação da comunidade
2006). (BRASIL, 2009.)

41
42
43
▧ https://www.youtube.com/watch?v=1Ra-
8IEvjqY

44
45
46
Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em
pó – NutriSUS
▧ Tem como objetivo potencializar o pleno momento em que a criança for comer.
desenvolvimento infantil, a prevenção e ▧ Os alimentos podem ser facilmente
o cuidado da anemia e outras fortificados em casa ou em qualquer
deficiências nutricionais por meio da outro local, como por exemplo, nas
suplementação com micronutrientes em creches e escolas.
pó. ▧ A fortificação com micronutrientes em
▧ Consiste na adição de uma mistura de pó é tão efetiva como a suplementação
vitaminas e minerais em pó em uma das com ferro no tratamento da anemia, no
refeições oferecidas para as crianças entanto, possui melhor aceitação em
diariamente. função dos reduzidos efeitos colaterais
▧ Os micronutrientes em pó são quando comparado à administração de
embalados individualmente na forma de suplemento de ferro isolado.
sachês (1g) e deverão ser acrescentados ▧ A composição do sachê NutriSUS
e misturados às preparações distribuída pelo Ministério da Saúde
alimentares, obrigatoriamente no apresenta 15 micronutrientes.

47
▧ RE e TE –
formas na
qual se
encontram
as vitaminas

48

Você também pode gostar