Desenvolvimento Comunitario
Desenvolvimento Comunitario
Desenvolvimento Comunitario
UNIVERSIDADE LICUNGO
2o Ano
Cidália Mussamacha
Costa Ermelindo Faustino
QUELIMANE
2024
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6o Grupo
Cidália Mussamacha
Costa Ermelindo Faustino
QUELIMANE
2024
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Índic
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e
1.Introdução................................................................................................................................3
1.1.1.Objectivo geral...................................................................................................................3
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................3
1.1.3.Metodologia.......................................................................................................................3
2.2.Desenvolvimento da Comunidade........................................................................................6
2.4.Desenvolvimento Económico...............................................................................................7
2.5.Desenvolvimento Ambiental................................................................................................8
3.Conclusão...............................................................................................................................15
4.Referências bibliográficas......................................................................................................16
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1.Introdução
1.1.1.Objectivo geral
Saber o desenvolvimento integrado da comunidade moçambicana
1.1.2.Objectivos específicos
Histórico de desenvolvimento comunitário;
Componentes integrados
Identificar desafios para o desenvolvimento cognitivo
1.1.3.Metodologia
Para a realização do presente trabalho foi necessário o udo de algumas fontes bibliográficas,
manuais relacionado ao tema e uso de Internet.
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O desenvolvimento comunitário em Moçambique tem suas raízes na luta pela independência, que
buscava não apenas a libertação política, mas também a emancipação económica e social das
comunidades locais. Desde a independência, em 1975, o país tem enfrentado diversos desafios na
promoção de um desenvolvimento inclusivo, tais como a desigualdade regional, a pobreza, o
acesso limitado a serviços básicos, e os impactos das mudanças climáticas. No entanto, com o
tempo, políticas e iniciativas governamentais, em colaboração com ONGs e organizações
internacionais, têm se voltado para a promoção de um desenvolvimento mais integrado e
sustentável. Singer (1999).
Este trabalho tem como objectivo explorar os vários aspectos do desenvolvimento integrado das
comunidades moçambicanas, destacando os principais componentes que influenciam esse
processo, os desafios enfrentados e as estratégias que têm sido adoptadas para superá-los. Além
disso, serão apresentados estudos de caso que ilustram experiências bem-sucedidas de
desenvolvimento comunitário em Moçambique.
Período Colonial
Além disso, a educação e os serviços de saúde eram extremamente limitados para a população
local, resultando em altos índices de analfabetismo e uma baixa expectativa de vida. O período
colonial também foi marcado por uma série de resistências e revoltas locais, que, embora
reprimidas, plantaram as sementes para a luta pela independência. (Jamal, 2004).
Pós-Independência
Reconstrução Pós-Guerra
O acordo de paz de 1992 marcou o início de uma nova fase para Moçambique. O país embarcou
em um processo de reconstrução nacional, com um foco renovado no desenvolvimento
comunitário. O governo adoptou políticas de descentralização para dar mais autonomia às
comunidades locais na gestão de seus próprios recursos e no planeamento de seu
desenvolvimento. Programas de reconstrução de infra-estruturas, como estradas, escolas e
hospitais, foram implementados para melhorar as condições de vida nas áreas mais afectadas pela
guerra.
Nos anos seguintes, Moçambique também passou a receber mais assistência internacional, o que
ajudou a financiar projectos de desenvolvimento em várias áreas, incluindo agricultura, saúde,
educação e infra-estrutura. A participação da sociedade civil e das comunidades locais tornou-se
um componente chave dos esforços de desenvolvimento, com um foco crescente na promoção de
práticas sustentáveis e na inclusão de grupos marginalizados.
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A independência, conquistada em 1975, marcou o início de uma nova era, onde o foco passou a
ser a construção de uma nação independente e o desenvolvimento das comunidades locais. O
governo da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) implementou políticas socialistas
que buscavam redistribuir a riqueza e promover o desenvolvimento rural. No entanto, a guerra
civil que se seguiu, de 1977 a 1992, teve um impacto devastador nas comunidades, destruindo
infra-estruturas e serviços básicos, e agravando a pobreza e a desigualdade.
Após o fim da guerra civil, Moçambique iniciou um processo de reconstrução nacional, com
ênfase no desenvolvimento comunitário. A descentralização e a promoção da participação
comunitária tornaram-se pilares das políticas de desenvolvimento. Desde então, diversos
programas e projectos foram implementados com o objectivo de promover o desenvolvimento
integrado das comunidades, abordando as necessidades económicas, sociais e ambientais.
2.2.Desenvolvimento da Comunidade
O desenvolvimento sustentável da comunidade pretende contribuir para as necessidades e
prioridades a longo prazo de uma comunidade. Procura também assegurar uma distribuição mais
justa dos custos, benefícios, riscos e responsabilidades associados com a mineração.
Desenvolvimento Social
2.4.Desenvolvimento Económico
2.5.Desenvolvimento Ambiental
Infra-estrutura
Regiões Urbanas versus Rurais: As áreas urbanas, especialmente a capital Maputo, têm
experimentado um desenvolvimento mais acelerado em comparação com as áreas rurais.
Isso se reflecte em melhores infra-estruturas, maior acesso a serviços públicos e mais
oportunidades de emprego. Em contraste, muitas comunidades rurais permanecem isoladas
e dependentes de uma economia de subsistência.
Desigualdade de Género: A desigualdade de género é uma questão persistente em
Moçambique. As mulheres, particularmente nas áreas rurais, enfrentam barreiras
significativas no acesso à educação, saúde, e no mercado de trabalho. Além disso, práticas
culturais e sociais frequentemente restringem a participação plena das mulheres no
desenvolvimento comunitário
Impacto dos Conflitos Armados: As comunidades que foram directamente afectadas pela
guerra civil enfrentam desafios adicionais, como a reconstrução de infra-estruturas
destruídas, a reintegração de ex-combatentes e a cura das feridas sociais deixadas pelo
conflito.
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Desastres Naturais: Moçambique está localizado em uma das regiões mais propensas a
ciclones do mundo, e as comunidades costeiras são frequentemente afetadas por esses
eventos. Além dos ciclones, as secas periódicas no interior do país afetam a produção
agrícola e a segurança alimentar.
Mudanças Climáticas: As mudanças climáticas exacerbam os riscos de desastres naturais
e têm impactos de longo prazo na agricultura, na disponibilidade de água e na saúde
pública. A falta de capacidade de adaptação e mitigação nas comunidades mais vulneráveis
agrava esses desafios.
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3.Conclusão
4.Referências bibliográficas
BUARQUE, S. C. Metodologia de planejamento do desenvolvimento local e municipal
sustentável. Material para orientação técnica e treinamento de multiplicadores e técnicos em
planejamento local e municipal. Brasília, DF: IICA, 1999.
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de
uma interpretação histórico-metodológica. 34. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MAGALHÃES, A. F. O direito das favelas. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2013.