471 606 1 PB

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 8

Revista Agrogeoambiental v4n3, dezembro 2012

Avaliação da cultura de feijão (Phaseolus vulgaris


cv carioquinha) em solo contaminado por metais
pesados, utilizando técnicas de microscopia
eletrônica de varredura e espectrometria por
dispersão de energia
Paulo Régis Viana Leite*
João Vicente Zampieron**

* Universidade do Estado de Minas Gerais, campus da Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP-UEMG), Faculdade de Engenharia de
Passos (FEP), graduando em agronomia. Passos, Minas Gerais (BR). E aluno de graduação do curso Técnico em Meio Ambiente do Instituto
Federal de Educação, Cuiência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, campus Muzambinho. [email protected]. (035)9145-
6840. Rua Tico Tico, 20, Bairro Nossa Senhora das Graças, Passos Minas Gerais, CEP 37.902-394.
**Universidade do Estado de Minas Gerais, campus da Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP-UEMG), Faculdade de Engenharia de
Passos (FEP), professor pesquisador. Passos, Minas Gerais, (BR). [email protected]. (035) 3522-9503. Rua Capitólio, 648, Bairro
Muarama, Passos, Minas Gerais, CEP 37.902-336.

Resumo
Foi utilizada a cultura de feijão carioquinha (Phaseolus vulgaris) para determinar a sua sensibilidade
em solos contaminados por metais pesados de origem industrial e doméstica. Para tanto, foram
construídos quatro canteiros, sendo três com solos previamente contaminados e um canteiro como
referência. Através de análises de espectrometria por energia dispersiva (EDS), pôde-se identificar os
elementos absorvidos pela cultura de feijão. A análise via microscopia eletrônica de varredura (MEV),
cuja função é evidenciar possíveis impactos na superfície das plantas, não apresentou qualquer
alteração. A análise EDS evidenciou que a cultura de feijão não absorve metais pesados, sendo
seletiva quanto à absorção de nutrientes em quaisquer de suas partes.
Palavras chaves: Metais pesados. Caracterização. Meio ambiente. Poluentes.

1 Introdução
Pesquisas sobre os efeitos tóxicos de metais pesados em plantas têm demonstrado que existe uma
forte dependência do nível de concentração do elemento disponível requerido como nutriente. Se tal
concentração de um determinado elemento ultrapassar os níveis requeridos como nutriente, ele
pode causar fitotoxidade, inibindo com isso muitas funções metabólicas, resultando em crescimento
retardado de raiz e caule, causando clorose em folhas jovens e, inclusive, impedindo a absorção de
outros elementos essenciais às plantas. Tais estudos têm mostrado que o stress causado por metais
pesados é um dos maiores problemas que afeta a produtividade das plantas na agricultura, mas, por
outro lado, pode vir a ser uma ferramenta de manipulação genética para alterar características
indesejáveis nestes vegetais (YADAV, 2010).
Estudos relacionados ao grau de tolerância ao chumbo foram reportados por Wierzbicka (1999),
tendo observado de forma comparativa, entre diversas plantas, que aquelas que se formaram a partir
do bulbo apresentam uma tolerância superior às desenvolvidas a partir de sementes. Tal fato foi
relacionado à capacidade de transporte de grandes quantidades de chumbo da raiz ao bulbo e de
armazenagem deste metal neste último, demonstrando assim, forte adaptação em solo altamente
poluído.

1
Avaliação da cultura de feijão (Phaseolus vulgaris cv carioquinha) em solo contaminado por metais pesados, utilizando
técnicas de microscopia eletrônica de varredura e espectrometria por dispersão de energia

Na Irlanda foram desenvolvidos trabalhos levando em consideração a concentração de cobre e


chumbo, verificando-se que o chumbo concentrou-se, principalmente, nas raízes das
monocotiledôneas. O propósito principal do estudo foi comparar as concentrações de cobre e
chumbo nas raízes e brotos de uma quantidade de espécies de plantas localizadas em pântanos, ao
longo do estuário Suir. O chumbo foi escolhido pelo fato de se apresentar em elevada concentração
nestas regiões, enquanto o cobre foi escolhido como indicador de poluição industrial e doméstica
(FITZGERALD et al., 2003).
Na natureza o cromo aparece em sistemas biológicos na forma de íons Cr (III) e íons Cr (VI),
sendo que este último se apresenta como a forma mais tóxica e sua concentração aparece de forma
mais intensa nas raízes do que nas folhas. Estudos em couve-flor (Brassica oleracea L, var. Bottrytis cv.
Maghi) têm demonstrado que os elementos Cr, Co e Cu causam uma diminuição da concentração de
clorofila, podendo resultar na inibição de transporte de elétron fotossintético. A concentração desses
metais em couve-flor pode causar efeitos prejudiciais em seres humanos e também em ruminantes
(CHATTERJEE; CHATTERJEE, 2000).
Algumas espécies de plantas têm sido usadas como sensores para detectar a ecotoxidade do solo.
An et al. (2004) verificaram que a germinação das sementes e o crescimento das plantas são bons
indicadores da presença de metais, podendo ser utilizados como fator de bioacumulação (BAF) para
metais específicos.
Metais pesados como o cromo e o chumbo são relatados como fortes poluidores do solo e,
potencialmente, tóxicos aos organismos vivos. Muitos estudos demonstraram que esses elementos
influenciam na germinação de sementes e no crescimento das plantas, sendo o chumbo prontamente
assimilado por elas quando disponível no solo (AN, 2006).
A fitotoxidade do níquel foi investigada em plantas como cevada (Hordeum vulgare cv. Regina) e
tomate (Lycopersicon esculentum), cultivadas em 16 tipos de solos europeus. Tal estudo mostrou que o
crescimento do caule do tomate foi mais sensível à toxidade do níquel do que a raiz da cevada. Esta
diferença é devido à forma de assimilação que cada cultivar apresenta. Tal resultado pode ser usado
como indicador de risco da contaminação pelo níquel no ambiente terrestre (ROONEY et al, 2007).
Para minimizar os impactos produzidos pelos rejeitos, pesquisadores têm realizado estudos para
inclusão dos resíduos na indústria da construção civil, fazendo vista à minimização dos impactos
ambientais por eles gerados. Escórias de alto forno são utilizadas na construção civil como um dos
componentes do concreto, fazendo parte de programas governamentais, que visam critérios de
aplicabilidade nesta indústria, onde sua utilização obedece a rígidos aspectos ambientais (MROUEH;
WAHLSTROM, 2002; CARVALHO et al., 2008 ).
De acordo com Li et al. (2009), existem poucos dados sobre a toxidade do cobalto nas plantas e
sua influência sobre a toxidade no solo. Estudos realizados por esses autores, utilizando cevada e
tomate, mostraram uma forte inibição no crescimento do caule nessas culturas, o que sugere que tais
plantas podem ser consideradas um indicador de solos contaminados por este elemento.
O mercúrio é um dos elementos preocupantes quanto à contaminação de solos, visto que pode ser
assimilado por plantas e animais. Estudos neste sentido foram conduzidos utilizando-se mostarda
indiana (Brassica juncea L.) submetida à elevada concentração deste elemento ( ≥2 mgL-1). Pôde-se
observar uma significativa redução na biomassa e na quantidade de água contida nas folhas. Estudos
de microscopia indicaram que a elevada concentração de mercúrio nas plantas mudou
significativamente a estrutura das folhas. Assim, a alta acumulação de mercúrio na mostarda indiana,
especialmente nas raízes, indicou que esta pode ser uma potencial candidata para a fitofiltração de
águas contaminadas e fitoestabilização de solos contaminados (SHIYAB et al., 2009).
Pesquisas desenvolvidas em solos destinados à agricultura e contaminados por metais pesados
mostraram sérias influências negativas sobre a saúde humana. Devido ao rápido desenvolvimento de
determinadas regiões da China, estas apresentaram, nas áreas produtoras de vegetais elementos
como Cd, Hg, As, Pb, Cr, Cu, Zn e Ni. Os resultados deste estudo mostraram que as concentrações de
Hg e Pb eram provenientes de atividades antropogênicas, tais como fumaças oriundas, tanto dos
veículos, quanto de origem industrial, além da água de irrigação proveniente de rios e lagos
contaminados; enquanto o Cd, Cu e Zn eram provenientes do uso de produtos agroquímicos, e o Cr,

2
Revista Agrogeoambiental v4n3, dezembro 2012

As e Ni eram provenientes de suas rochas de origem. Nas áreas produtoras, as que utilizaram estufas
tinham maior quantidade de Cd, cuja origem foi atribuída ao uso de rochas fosfáticas e fertilizantes
orgânicos. Quanto aos solos de campos abertos, apresentaram uma maior quantidade de
contaminação por Cu, provenientes do uso intensivo de agroquímicos (LIU et al., 2011).

2 Materiais e Métodos
Foram montados 4 canteiros, assim distribuídos: mistura solo/escória de níquel; mistura
solo/chumbo; mistura solo/rejeitos de pilha, e um canteiro referência (testemunho) nas seguintes
proporções: canteiro 1, contendo 28 kg de solo e 12 kg de escória de níquel; canteiro 2, contendo 40
kg de solo e 125mL de solução de Pb + HCl , canteiro 3, contendo 40 kg de solo com 425 g de pilha e
bateria e 125 mL de HCl, dissolvido em 1250 mL de água, e por fim o canteiro 4 (referência), contendo
40 kg de solo.
O desenvolvimento das plantas foi acompanhado desde a germinação até a fase adulta. Foram
medidas as temperaturas locais e o índice de luminosidade, através de um termômetro digital, marca
TFA, modelo Kat.Nr.30.1026, de luxímetro, modelo MLM-1010, marca Minipa e um paquímetro marca
WESTERN, modelo DC-60. As medidas de altura foram tomadas a partir de uma fita métrica marca
STARRET, modelo T12-3
As plantas adultas foram colhidas e levadas a uma estufa de secagem, onde foram desidratadas à
temperatura de 70ºC, sendo em seguida moídas em moinho marca Tritumaq. Posteriormente foi
retirada uma amostra e levada a uma evaporadora, sendo recoberta com ouro para a realização de
análises via microscopia eletrônica de varredura (MEV) e, posteriormente, analisadas via EDS, para
detectar os elementos absorvidos pelas suas partes (caule, folhas, raiz e frutos).

3 Resultados e Discussão
Os resultados foram tomados em relação às análises que apresentaram maior significância quanto
à absorção de algum elemento que faz parte, ou não, dos nutrientes da planta. As plantas
demonstraram um alto grau de seletividade para absorção de elementos, mesmo em solos
contaminados.
No canteiro contendo chumbo misturado ao solo, a raiz foi a parte da planta que mostrou uma
assimilação diferente em relação às outras partes, como ilustrado na figura 1. Verificou-se uma
assimilação considerável do Al, que é um elemento abundante nos solos de Cerrado, bioma
predominante desta região. Tal elemento apresenta-se disponível na forma livre ou na forma Al3+ no
solo, dependendo do pH. Geralmente ocorre em baixas concentrações em solos com pH abaixo de 5,5,
o que é típico da maioria dos solos de Cerrado, sendo considerado um elemento que inibe a absorção
de nutrientes, além de ser um elemento mineral tóxico às plantas.
A constatação da maior quantidade de Al na raiz da planta, em relação aos demais elementos,
pode ser um indicador de solo com baixo pH, além de poder estar relacionado a algum mecanismo de
seletividade da planta, na presença de elementos tóxicos. Fitzerald et al. (2003) desenvolveram
trabalhos levando em consideração a concentração de cobre e chumbo nas raízes e brotos de uma
quantidade de espécies de plantas localizadas em pântanos, ao longo do estuário Suir. Verificaram
que o chumbo concentrou-se, principalmente, nas raízes das monocotiledôneas. Porém, em
dicotiledôneas, especialmente leguminosas, nenhum dado foi encontrado, sugerindo que outros
estudos sejam realizados, no intuito de confirmar as suspeitas de que, em presença de elementos
tóxicos no solo, haja uma elevação na absorção de Al pela planta.

3
Avaliação da cultura de feijão (Phaseolus vulgaris cv carioquinha) em solo contaminado por metais pesados, utilizando
técnicas de microscopia eletrônica de varredura e espectrometria por dispersão de energia

Figura 1. EDS em raiz de feijão em solo contendo Pb.

.
Fonte: Elaboração própria.

Pôde-se constatar que no canteiro contendo a mistura solo e escória, as partes da planta que
manifestaram uma absorção mais expressiva foram o caule e as folhas (figura 2 e 3). Os elementos Ca
e o K foram absorvidos de forma mais significante que os demais elementos. O Ca é um elemento que
é absorvido pelas plantas na forma bivalente (Ca2+) e tem diversas funções como: elemento estrutural,
que se localiza em alta concentração na lamela média das paredes celulares, equilibra a relação
cátions/ânions, atua na regulação osmótica, atua na divisão e extensão celular.
O K é um elemento importante para os processos metabólicos. De acordo com Kerbauy (2004) este
elemento se apresenta como K+, que é um íon monovalente de pequeno raio iônico, cuja absorção é
altamente seletiva e acoplada aos processos metabólicos, apresentando elevada mobilidade na planta
em todos os níveis: no interior das células, entre células individuais, entre tecidos e no transporte a
longa distância via xilema e floema. Além disso, apresenta ainda importantes funções nas células e
tecidos das plantas como: relações hídricas, no alongamento celular, na fotossíntese, no transporte
de açúcares no floema, entre outras funções, podendo ser um dos fatores que contribuiu para o vigor
físico visivelmente observado no caule da planta. Nota-se claramente que estes dois elementos foram
absorvidos em maior quantidade em canteiros contendo a escória de níquel.

Figura 2. EDS em caule de feijão em solo contaminado de escória.

Fonte: Elaboração própria.

A Figura 3 mostrou um elevado índice de cálcio absorvido pelas folhas, sendo um elemento
essencial à planta, como anteriormente mencionado. Outro elemento que se sobressaiu foi o Si, que
tem funções extremamente importantes, como proteção da planta contra ataque de pragas e
doenças. A sua presença nas folhas torna-se muito significativa pois elas são responsáveis pela
reserva de nutrientes que, consequentemente, irão contribuir na formação de grãos. Pôde-se

4
Revista Agrogeoambiental v4n3, dezembro 2012

observar ainda um teor mais acentuado de Al, que é um elemento indicador de pH baixo do solo,
considerado tóxico e forte inibidor do crescimento para as plantas.

Figura 3. EDS em folhas de feijão em solo contendo escória.

.
Fonte: Elaboração própria.

No canteiro contendo solo com rejeito de pilhas houve um significativo retardamento no


crescimento vegetativo, levando as plantas à morte logo em seus primeiros estádios de vida, não
chegando a atingir o estádio reprodutivo. Isto sugere uma forte inibição por parte dos elementos
constituintes do rejeito de pilhas. Não houve uma parte da planta que apresentasse uma absorção
mais expressiva em relação às outras. A raiz, que é a responsável pela absorção de nutrientes, tomada
como exemplo, apresentou uma absorção bem homogênea, não se destacando nenhum elemento em
quantidade significativa, conforme ilustrado na Figura 4.

Figura 4. EDS em raiz de feijão em solo contendo rejeito de pilha.

Fonte: Elaboração própria.

O Al aparece em destaque como elemento em maior quantidade absorvida em relação aos demais
elementos, sugerindo mais uma vez possível correlação com a presença de metais pesados no solo.
Kerbauy (2004) destaca que a natureza do efeito benéfico do Al no crescimento das plantas não está
clara, mas existem substanciais evidências de que há um efeito indireto, na maioria das vezes
relacionado com a competição (ou precipitação) com outros elementos minerais presentes em
quantidades tóxicas, principalmente P, Zn e Cu.
Nas análises via microscopia de varredura (Figuras 5, 6 e 7), pôde-se observar que a superfície da
planta não mostrou qualquer alteração, tais como rachaduras ou nenhum desenvolvimento das
partes da planta, o que pode ser um indicativo que a planta é altamente adaptada, inclusive, em solo
alterado em sua composição química, constituindo-se num fator positivo, visto que o feijão é uma
cultura popular.
5
Avaliação da cultura de feijão (Phaseolus vulgaris cv carioquinha) em solo contaminado por metais pesados, utilizando
técnicas de microscopia eletrônica de varredura e espectrometria por dispersão de energia

Figura 5. MEV do fruto de feijão.

A B

(A) solo padrão, (B) solo contendo 30% escória.


Fonte: Elaboração própria.

Figura 6. MEV do caule.

A B

(A) solo padrão, (B ) solo contendo 30% de escória.


Fonte: Elaboração própria.

Figura 7. MEV da raiz.

A B

(A) solo padrão, (B) solo contendo 30% de escória.


Fonte: Elaboração própria.

4 Conclusões
A análise via EDS evidenciou que a cultura de feijão não absorveu metais pesados, mostrando-se
seletiva quanto à absorção desses elementos em suas partes.
As plantas submetidas a solos com diferentes contaminações não exibiram danos em sua
superfície, como verificado pelas análises via MEV.
Em canteiros com presença de metais pesados houve uma absorção maior do Al, indicando um
possível mecanismo de competição com outros elementos presentes em quantidades tóxicas, tais
como P, Zn e Cu.
Em canteiros com escória de Ni houve destaque para a absorção de K e Ca, mostrando que tal tipo
de rejeito provavelmente disponibilize tais elementos em grandes quantidades.

6
Revista Agrogeoambiental v4n3, dezembro 2012

A cultura do feijão apresentou alta resistência em solos com diferentes formas de contaminação, o
que demonstra que é uma cultura de alta seletividade quanto à absorção de nutrientes.

Agradecimentos
Os autores agradecem ao CNPq pela bolsa PIBIC do aluno Paulo Regis Viana Leite e à Empresa
Homeopassos pelo apoio durante o desenvolvimento do presente trabalho.

Evaluation of the bean crop carioquinha


(Phaseolus vulgaris L.) in soil contaminated by
heavy metals using techniques of scanning
electron microscopy and energy dispersive
spectrometry.
Abstract
We used a culture of beans carioquinha (Phaseolus vulgaris) to determine its sensitivity in soils
contaminated by heavy metals from industry and domestic. We used three plots of previously
contaminated land and a plot as a reference. Through analysis of energy dispersive spectrometry
(EDS) can raise the elements absorbed by the crop of beans. The analysis via scanning electron
microscopy (SEM) whose function is to show potential impacts on plant surfaces, showed no change.
The EDS analysis showed that the cultivation of beans does not absorb heavy metals, being selective
about the absorption of nutrients in any of its parts.
Key words: Heavy metals. Characterization. Environment. Pollutants.

Referências bibliográficas
AN, Y. J. Soil ecotoxicity assessment using cadmium sensitive plants. Enviromental Pollution, [s.l.],
v. 127, n. 1, p. 21-26, jan. 2004.

AN, Y. J. Assessment of comparative toxicities of lead and copper using plant assay. Chemosphere,
[s.l.] v. 62, n. 8, p. 1359-1365, mar. 2006.

AN, Y. J. et al. Combined effect t of copper, cadmium, and lead upon Cucumis sativus growth and
bioaccumulation. Science of the Total Environment, [s.l.], v. 3, n. 1-3, p. 85–93, jun. 2004.

CARVALHO, M. T.; FRANCKLIN JUNIOR, I.; ZAMPIERON, J. V. Estudo preliminar da interação de


escória de níquel em argamassa de cimento Portland. Boletim Técnico da Faculdade de Tecnologia
de São Paulo, São Paulo, v. 25, p. 3, 2008.

CHATTERJEE, J.; CHATTERJEE, C. Phytotoxicity of cobalt, chromium and copper in cauliflower.


Environmental Pollution, [s.l.], v. 109, n. 1, p. 69-74, jul. 2000.

7
Avaliação da cultura de feijão (Phaseolus vulgaris cv carioquinha) em solo contaminado por metais pesados, utilizando
técnicas de microscopia eletrônica de varredura e espectrometria por dispersão de energia

FITZGERALD, E. J. et al. Copper and lead concentrations in salt marsh plants on the Suir Estuary,
Ireland. Environmental Pollution, [s.l.], v. 123, n. 1, p.67-74, mai. 2003.

KERBAUY, G. B. Fisiologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

LI, H. F. et al. Phytotoxicity and bioavailability of cobalt in a range of soils. Chemosphere, [s.l.], v.75,
n. 7, p. 979-986, mai. 2009.

LIU, P. et al. Analysis of Heavy metal sources for vegetable soils from Shandong province, China.
Agricultural Sciences in China, [s.l.], v. 10, n. 1, p. 109-119, jan. 2011.

MROUEH, M.; WAHLSTROM, M. By-products and recycled materials in earth construction in Finland –
an assessment of applicability. Resources, conservation and Recycling, [s.l.], v. 35, n. 1-2, p.117-
129, abr. 2002.

ROONEY, C. P.; ZHAO, F. J.; MCGRATH, S. P. Phytotoxicity of nickel in a range of European soils:
Influence of soil properties, Ni solubility and speciation. Environmental pollution, [s.l.], v. 145, n. 2,
p. 596-605, jan. 2007.

SHIYAB, S. et al. Phytotoxicity of mercury in Indian mustard (Brassica juncea L.). Ecotoxicology and
Environmental Safety, [s.l.], v. 72, n. 2, p 619-625, fev. 2009.

YADAV, S. K. Heavy metals toxicityin plants: an overview on the role of glutathione and
phytochelatins in heavy metal stress tolerance of plants. South African Journal of Botany, [s.l.],
v.76, n. 2, p. 167-179, abr. 2010.

WIERZBICKA, M. Comparison of lead tolerance in Allium cepa wilh other plant species.
Environmental Pollution, [s.l], v. 104, n. 1, p. 41-52, jan. 1999.

Histórico editorial
Recebido: 22/06/2012
Avaliação e copidesque: 16/07/2012 a 08/10/2012
Publicação aprovada: 30/10/2012

Você também pode gostar