Spotify (Elings)

08/11/2024, 18:11 (10) Spotify[elings] | LinkedIn
10
Início Minha rede Vagas Mensagens Notificações Eu Para negócios
Editar artigo
Visualizar publicação
Spotify[elings]
Luiz Thadeu de Almeida Cavalheiro
More than 22 year working in IT, in development
team, architecture and team management. Borned…
13 de março de 2018
No artigo Agile Begins escrevi um pouco sobre como surgiu o Ágil e
suas evoluções. Pois bem, agora queria contar um pouco mais sobre o
"Jeito Spotify", digo Jeito, pois não sei se posso classificá-lo como uma
metodologia, modelo, framework ou até uma nova religião. O próprio
Spotify, em seu site, descreve como uma Cultura de Engenharia Spotify
(Spotify engineering culture).
Tenho algum contato com equipes que experimentam esta Cultura, e
descreverei um pouco de como ela funciona.
Fundamentação
Como toda cultura, metodologia ou framework ágil, esta cultura segue
os princípios do Manifesto Ágil, focando sempre nas entregas rápidas
com valor agregado. Tanto que, para isso, eles investem em
ferramentas, processos de engenharia (DevOps) e cuidado com as
pessoas (Agile Coach), para facilitar cada vez mais as entregas aos
milhões de clientes.
Além disso, trabalham muito na estrutura organizacional da empresa, de
modo a manter um ambiente propício para o empoderamento das
pessoas [pilar da Cultura] e um clima amistoso aos erros. Sendo as
pessoas o foco, onde Confiança e União são mais importantes que o
Controle e Organograma. Todos os níveis empresariais vivem esta
cultura, desde da visão do CEO até o estagiário que auxilia na
implantação das features.
Outro ponto interessante, é a forma que o Spotify encontrou para manter
uma entrega constante e eliminar questões de interdependências,
através de times enxutos, com total autonomia sobre o produto que
estão desenvolvendo. Desta forma, cada time decide como será seu
produto, sem depender de outras entregas/recursos/pessoas,
eliminando possíveis bloqueios.
Papéis nesta Cultura
Esta imagem resume bem como funciona os papéis de desenvolvimento
dentro da cultura. Não se assuste, irei abordar cada um deles.
https://www.linkedin.com/pulse/spotifyelings-luiz-thadeu-de-almeida-cavalheiro/?trackingId=ntH6LCAMRbOlr7%2B%2B9Y%2B%2BTA%3D%3D 1/3
08/11/2024, 18:11 (10) Spotify[elings] | LinkedIn
Basicamente a estrutura tem 4 agrupamentos: Tribes (Tribos), Guilds

(Grêmios [não o time, mas a associação de pessoas]), Chapters
(Capítulo) e os Squads (Esquadrões).
Squad: Unidade independente, é formado pelo menor número de
pessoas (5 a 7), ela se mantém enxuta para facilitar a comunicação e
evitar desperdício de esforços com alinhamentos. É multidisciplinar
(Product Owner, Desenvolvedores, Testadores, etc...), e utiliza-se de
ferramentas ágeis para seu auto gerenciamento (Kanban, Scrum, Lean,
etc). Sua principal missão é desenvolver o produto através de várias
entregas curtas.
Chapter: É o conjunto de pessoas com uma função comum. Por
exemplo, dentro de todos os Squads tem um Testador. Todos os
testadores podem formar um Chapter e nele definir as regras,
ferramentas e procedimentos que facilitará o trabalho deles dentro dos
Squads. Não existe um Chefe do Chapter, estas pessoas são auto
gerenciáveis, pode-se haver, por uma questão natural, lideres em
determinados assuntos.
Guild: É muito parecido com o Chapter, entretanto o que une estas
pessoas não é a função comum, mas sim, um interesse em comum. Por
exemplo, podemos ter uma Guild de Segurança, e nela teremos pessoas
de infraestrutura, desenvolvedores, testadores, etc. São auto
gerenciadas, e seu trabalho resulta em técnicas/métodos reutilizáveis
por todos os Squads.
Tribe: Este agrupamento, normalmente, é utilizado quando se tem um
produto que necessita ser escalado. Por exemplo, você tem um app que
trabalha com várias plataformas, você pode constituir uma Tribe para
cada uma delas. E utilizar de Guilds para disseminar técnicas comuns
entre as Tribes. No caso das Tribes, é necessário a definição de uma
visão de produto, pois esta deve balizar todos os Squads.
Finalizando
Esta cultura ganhou muita popularidade pelo seu resultado e também
pelo seu dinamismo. É possível aplicá-la de várias formas, entretanto,
deve-se atentar à toda estrutura empresarial que a Spotify criou. O
nome de Cultura não vem atoa, exige um foco redobrado por todos os
níveis da empresa.
Concluindo, como já comentei em outros artigos, não basta só alterar os
nomes dos times e carregar o caderninho de jargões sem focar no
principal: A entrega de Valor. Além disso, nada adianta, se o seu cliente
não perceber que o que você está entregando é realmente o que ele
quer.
Comentários
4· 1 comentário
Gostei Comentar Compartilhar
https://www.linkedin.com/pulse/spotifyelings-luiz-thadeu-de-almeida-cavalheiro/?trackingId=ntH6LCAMRbOlr7%2B%2B9Y%2B%2BTA%3D%3D 2/3

Spotify (Elings)

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Spotify (Elings)

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Spotify (Elings)

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

08/11/2024, 18:11 (10) Spotify[elings] | LinkedIn

Basicamente a estrutura tem 4 agrupamentos: Tribes (Tribos), Guilds

Você também pode gostar