Cópia de Orientações Nutricionais 1

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Orientação Nutricional para

Acne
O que é?

A acne é uma condição de pele comum que ocorre quando os folículos pilosos
(poros) da pele ficam obstruídos por sebo (óleo) e células mortas da pele. Isso
resulta na formação de espinhas, cravos e lesões inflamadas na superfície da
pele, especialmente no rosto e ombros.

Dar preferência:

Grão de soja, tofu, feijão (fontes de isoflavona);


Carnes magras, frango, peixe, ostras, feijões, lentilhas e sementes de abóbora
(fontes de zinco);
Vegetais frescos como espinafre, brócolis, frutas vermelhas (antioxidantes);
Peixes como salmão, sardinha, atum, linhaça, folhosos verde escuros (ricos em
ômega 3);
Semente de girassol e oleaginosas (fontes de Vitamina E);
Cenoura, abóbora, couve, espinafre (fontes de Vitamina A);
Laranja, acerola, kiwi (fontes de vitamina C);
Manter-se hidratado (a) ao longo do dia.
Evitar:

Refrigerantes, doces, bolos e alimentos processados em geral;


Frutos do mar, chocolate, amendoim, castanhas (alimentos alergênicos);
Alimentos fritos, lanches, manteiga, embutidos, óleo de coco, bacon, carnes
gordas (gordura saturada).
Orientação Nutricional para

Gota
O que é?

A gota é uma forma de artrite que ocorre devido ao acúmulo de cristais de


ácido úrico nas articulações. O ácido úrico é uma substância que se forma
quando o corpo quebra as purinas, compostos químicos encontrados
naturalmente em alguns alimentos e também produzidos pelo próprio
organismo.

Na gota, é recomendável evitar alimentos ricos em purinas, pois eles podem


elevar os níveis de ácido úrico no sangue.

Dar preferência:

Ingerir água como principal líquido;


Peixes e frango com moderação
Legumes, verduras e frutas em geral (propriedades anti-inflamatórias);
Leite desnatado, iogurte e queijo minas (laticínios com baixo teor de gorduras);
Arroz integral, pão integral e outros grãos integrais com moderação;
Temperos frescos (manjericão, alecrim, hortelã, cebola, salsinha).

Alimentos permitidos: Frutas, leite desnatado, temperos naturais, macarrão e


cereais integrais , queijos de baixa gordura, castanhas, ovo, pipoca.
Alimentos permitidos moderadamente: Carnes, avelã, aves, peixes, aspargos,
cogumelos, soja, vagem.
Evitar:

Consumo excessivo de Carnes vermelhas em geral (rico em purinas);


Consumo excessivo de frutos do mar (rico em purinas);
Vísceras: fígado, rins e cérebro (rico em purinas);
Bebidas alcoólicas (aumenta a produção de ácido úrico);
Refeições muito grandes ou volumosas;
Ingestão de frituras ou preparações muito gordurosas;
Temperos prontos e industrializados.

Por que deve ser evitado o consumo de cerveja?


O álcool pode aumentar a produção de ácido úrico e dificultar sua excreção
pelos rins.

Alto conteúdo de purinas (EVITAR)


Caldos concentrados e caldo de carne, extrato de carne, carnes vermelhas, molhos de
carne, coração, rim, fígado, sardinhas, pães doces, leveduras de pão, cerveja.

Moderado conteúdo de purinas (consumir pouca quantidade)


Carnes em geral: Peixes, aves, carne de vaca, pães integrais, arroz integral e
leguminosas: feijões secos, lentilhas, ervilhas.

Conteúdo muito baixo de purinas


Queijo minas, café, condimentos naturais, ovos, chá, cereja, frutas cítricas, ervas, leite
desnatados, azeitonas, milho, leguminosas (exceto as de conteúdo moderado).
Orientação Nutricional para

Alergias
O que é?

É uma resposta imune, com liberação de histamina e serotonina. A alergia é


resultante da sensibilidade ao antígeno presente no alimento, geralmente a
proteína. O objetivo da orientação alimentar é identificar os alimentos
agressores através da dieta de eliminação e evitar deficiências nutricionais,
substituindo os alimentos causadores das manifestações por outros que
forneçam nutrientes semelhantes.

A melhor conduta nutricional para alergia alimentar é a exclusão do alimento


com potencial alergênico e a substituição por alimentos com as mesmas
propriedades nutricionais, a fim de evitar deficiências.

Dar preferência:

Frutas: Acerola, laranja, tangerina, morango, uva, kiwi, banana (antioxidantes,


anti-inflamatórias);
Vegetais: Alface, almeirão, brócolis, rúcula, berinjela, cenoura (Vitamina E,
antioxidantes);
Os alimentos devem ser oferecidos preferencialmente cozidos, pois o
cozimento geralmente diminui seu poder alergênico;
Introduzir na alimentação alimentos integrais como pão, arroz;
Temperos naturais.
Evitar: Alergia ao leite de vaca

Evite leite de vaca, queijo, iogurte e outros produtos lácteos;


Verifique os rótulos dos produtos se há a presença de leite.
Substitua: Leites vegetais.

Evitar: Alergia ao glúten (doença celíaca)

Evite trigo, cevada, centeio, malte e produtos que contenham glúten;


Verifique os rótulos dos produtos e evite a contaminação cruzada.
Substitua: Arroz, milho, quinoa, batata, tapioca e produtos feitos com farinhas
sem glúten (farinha de arroz, farinha de amêndoa, farinha de coco).

Evitar: Amendoim e castanhas

Evite amendoins, castanhas, nozes, amêndoas, avelãs, pistaches e outras


oleaginosas;
Verifique se não existe traços nos rótulos dos produtos.
Substitua: Sementes de girassol, sementes de abóbora ou sementes de chia.
Orientação Nutricional para
Anemia Falciforme
O que é?

É uma anemia hemolítica hereditária, onde as hemácias apresentam um


formato de foice ou meia lua, dificultando a passagem pelos vasos
sanguíneos, o que caracteriza a "crise de falcização" (que é aquela dor
geralmente no peito, nas costas, barriga).

Dar preferência:

Boa hidratação (ajuda a minimizar as crises de dores);


Hortaliças verde-escuras, cereais integrais como arroz integral, pães integrais e
frutas cítricas como laranja, kiwi, morango, goiaba, abacaxi (ricos em ácido
fólico)
Laranja, goiaba, caju, acerola, açaí (ricos em vitamina C), apenas evitá-los
durante as grandes refeições;
Carnes brancas e peixes;
Atum, sardinha, cavala, salmão, amêndoas, nozes, castanhas (ricos em ômega
3).
Proteínas de origem vegetal como ervilha, feijão, lentilha, soja.

Por que evitar alimentos cítricos junto das principais refeições?


Geralmente nas grandes refeições há a presença de alimentos mais ricos em
ferro, os alimentos cítricos aumentam a absorção desse mineral, o que precisa
ser evitado por quem tem anemia falciforme.
Evitar:

Alimentos com alto teor de ferro, como fígado, miúdos, fórmulas enriquecidas
com ferro;
Não tome medicamentos que contenham ferro;
Não consuma suplementos de vitamina C.

Por que na anemia falciforme é necessário evitar alimentos fontes de


ferro?
Porque o ferro extra se acumula no organismo e pode causar danos aos
órgãos.
Orientação Nutricional para
Anemia Ferropriva
O que é?

A anemia ferropriva é a deficiência de ferro no organismo, levando a uma


redução na produção de hemoglobina e, consequentemente, a uma
diminuição na capacidade do sangue de transportar oxigênio.

Dar preferência:

Carnes vermelhas magras, aves, peixes e frutos do mar (ferro heme - de


origem animal);
Leguminosas (feijões, lentilhas, grão de bico), vegetais verdes-escuros
(espinafre, couve), grãos integrais, nozes e sementes (ferro não heme - de
origem vegetal);
Laranja, limão, acerola, morango, kiwi, brócolis, caju, acerola, abacaxi (ricos em
vitamina C);
Cereais como pães, massas, farelos fortificados.

Por que consumir alimentos ricos em vitamina C junto ou após o almoço


e jantar é interessante?
As fontes cítricas ricas em vitamina C, como laranja, limão, kiwi, abacaxi
auxiliam na melhor absorção do ferro não heme presentes nas proteínas de
origem vegetal (feijão, lentilha).
Evitar:

Café, chá preto, mate, guaraná, chocolate (ricos em taninos);


Consumir fontes de cálcio como leites e seus derivados junto de alimentos
fontes de ferro (frango, carnes) porque há diminuição da absorção do ferro.

Observação: Fitatos são compostos encontrados em cereais integrais e


leguminosas que podem inibir a absorção de ferro. Não é necessário eliminá-
los completamente da dieta, mas é recomendável limitar o consumo ou optar
por técnicas de preparo que reduzam seu teor, como deixar os grãos de
molho antes de cozinhá-los.

Fatores Antinutricionais (Fitatos, Taninos e Oxalatos):


São compostos presentes em alimentos de origem vegetal que reduzem o valor
nutritivo, interferem na digestibilidade, absorção ou utilização de diversos
nutrientes (são substâncias encontradas em determinados vegetais que podem
interferir na absorção de nutrientes, causar gases e ser potencialmente tóxicas
ao organismo).
Orientação Nutricional para
Anemia Megaloblástica
O que é?

A anemia megaloblástica é caracterizada pela diminuição dos glóbulos


vermelhos no sangue devido a deficiência de vitamina B12 (cobalamina) ou
vitamina B9 (ácido fólico).

É causada principalmente pela baixa ingestão ou dificuldade de absorção dessas


vitaminas, como a cirurgia bariátrica, ressecções intestinais, também o uso
constante de alguns antibióticos, medicamentos quimioterápicos,
anticonvulsivantes, anticoncepcionais, álcool, vegetarianos estritos (sem reposição).

Dar preferência:

Vísceras de origem animal (rim, fígado e coração) e ostras, peixes, mariscos


(caranguejos, salmão e sardinha) e gema de ovo (ricos em B12);
Laticínios e derivados (ricos em B12);
Vegetais verde-escuros como o espinafre, couve (ricos em B9);
Leguminosas como os feijões, lentilhas, grão de bico (ricos em B9);
Frutas cítricas como a laranja, morango, abacate e cereais fortificados (ricos
em B9);
Ótima opção para os vegetarianos: levedura nutricional e cereais fortificados.
Evitar:

Bebidas alcoólicas: consumo excessivo de álcool pode interferir na absorção


de vitamina B12 e ácido fólico;
Café e chá mate, chá preto, grandes quantidades de café e chá podem
interferir na absorção das vitaminas.
Orientação Nutricional para
Anorexia Nervosa
O que é?

É um distúrbio alimentar que leva a pessoa a ter uma visão distorcida de seu
corpo, que se torna uma obsessão por seu peso e aquilo que come.
Condição caracterizada por jejum voluntário e emagrecimento.
Para o processo de realimentação deve-se considerar as alterações fisiológicas
e psicológicas, para que gradualmente o alimento seja bem digerido e
desejado (gradativamente).

Dar preferência:

Aumento gradativo da ingestão calórica;


Variedade de alimentos;
Carboidratos (cereais, pães integrais, frutas);
Proteínas (carnes magras, aves, peixes, leguminosas);
Refeições menores e mais frequentes ao longo do dia para facilitar a digestão;
Aumentar gradativamente a ingestão de líquidos conforme aceitação.
Evitar:

Aumento repentino das porções alimentares;


Preparações gordurosas: feijoada, lasanha, miojo;
Frituras: bifes à milanesa ou fritos, batata frita;
Refrigerantes e doces;
Alimentos com a temperatura muito elevada;
Alimentos que causarem desconforto.

Dê atenção para:
Aparência das refeições;
O local da alimentação, que deve ser agradável e arejado;
Cardápio colorido e variado;
Utilização aumentada de condimentos;
Possíveis desconfortos com a reintrodução alimentar.
Orientação Nutricional para
Bulimia Nervosa
O que é?

É um transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de


compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios
inadequados, como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes ou exercícios
físicos excessivos.

Dar preferência:

Boa hidratação ao longo do dia (aumente gradativamente seu consumo);


Frutas e vegetais frescos;
Carnes magras como peixe e frango;
Aveia, chia, linhaça (ricos em fibras para proporcionar maior saciedade);
Agrião, couve, ameixa, mamão (alimentos laxativos devido a tendência a ter
constipação);
Criar micrometas possíveis de seguir;
Evitar pular as refeições;
Não se restringir ao consumo do alimento que sentir vontade.
Evitar:

Restrições alimentares;
Pular refeições;
Longos períodos sem se alimentar;
Fazer jejuns alimentares sem uma orientação;
Excesso de doces e gorduras (batata frita, bala, biscoito recheado, salgadinhos);
Bebidas diuréticas em excesso (chás) e uso de medicamentos diuréticos.

Dê atenção para:
Comer com atenção plena;
Apreciar o alimento;
Agradecer pela sua comida.
Orientação Nutricional para
Cirurgia Bariátrica
O que é?

Envolve a redução do tamanho do estômago ou a alteração do caminho que


os alimentos percorrem no sistema digestivo. Essa cirurgia é realizada em
pessoas com obesidade grave que não conseguiram perder peso de forma
eficaz por meio de métodos convencionais.

Recomendações:

Mastigar lentamente, com intervalo entre as porções ingeridas;


Incorporar novos hábitos alimentares;
Não ingerir líquidos durante as refeições;
Ingestão de água distribuída ao longo do dia entre os intervalos das refeições,
sempre em pequenos goles;
Não deitar após as refeições;
Priorizar as proteínas ricas em ferro e cálcio como primeiro alimento a ser
ingerido;
Frutas e vegetais variados para atingir o consumo de vitaminas e minerais;
Consumo moderado de carboidratos, preferir integrais.
Pré- Operatório Cirurgia Bariátrica

Dar preferência:

Pães, arroz, macarrão, milho, inhame, mandioca, batata (cereais integrais);


Agrião, coentro , couve manteiga, pimentões, salsa, cebolinha, folha de
mostarda, rúcula, brócolis, repolho, acerola, caju, goiaba, kiwi, laranja, limão,
abacaxi, mamão, manga, mexerica, morango (ricos em vitamina C);
Carnes em geral, leite e derivados magros e leguminosas (feijão, ervilha,
vagem, lentilha, soja e derivados) (proteínas);
Base da alimentação deve ser natural.

Evitar:

Embutidos (linguiça, salame, salsicha, torresmo);


Industrializados (salgadinhos, biscoitos, refrigerantes);
Frituras.
Pós - Operatório Cirurgia Bariátrica

A alimentação no pós-operatório passa por algumas fases, nas quais devem


ser respeitadas e seguidas rigorosamente pelo paciente com o objetivo de
evitar complicações cirúrgicas, facilitar o esvaziamento gástrico, visando
redução de peso e contribuindo na recuperação como um todo.

Fase 1 Dieta líquida restrita e completa

Esta dieta será progressivamente evoluída para a consistência líquida completa;


Introdução de líquidos claros e coados, sem resíduos;
Chás, sucos, caldos salgados, bebidas isotônicas, água de coco, leites, iogurtes,
suplemento proteico;
50 a 100ml;
Aproximadamente 10 dias.

Fase 2 Dieta Pastosa

Esta fase compõe alimentos em forma de purê ou papa;


Legumes, verduras e frutas na forma de purê, creme ou suflê;
Carnes desfiadas ou moídas (peixe, frango, bovina);
Mingau;
Após a dieta líquida, essa fase dura em média 15 a 20 dias.
Fase 3 Dieta Branda

Introdução de alimentos que possam compor uma alimentação saudável,


respeitando a fase da dieta branda;
Composta por vegetais e legumes ainda cozidos;
Sem alimentos integrais nos primeiros 7 dias;
Após a dieta pastosa, a branda dura em torno de 15 dias.

Fase 4 Dieta Normal

Momento crucial que ocorre a partir do 2º ao 3º mês de cirurgia;


É composta por todos os itens das fases anteriores, além de verduras e
legumes crus;
A evolução nutricional deve ser lenta e progressiva, dependendo da tolerância
individual;
As quantidades ingeridas diariamente continuam pequenas.
Evitar:

Cafeína, bebidas gaseificados (água com gás, refrigerantes);


Açúcar, doces em geral;
Alimentos com alto teor de gordura;
Alimentos industrializados (balas, salgadinhos, biscoitos recheados).

Alimentos que devem ser estimulados no pós-operatório

Proteína - Carnes em geral, ovos, leite, iogurte, queijos, leguminosas (feijões,


lentilha, ervilha, soja e derivados).

Ferro - Carnes em geral, miúdos, gema de ovo, leguminosas (feijão, lentilha,


ervilha), vegetais de cor verde escura, beterraba, moranga, pimentão, ameixa
seca, cereais integrais, alimentos fortificados com ferro.

Ácido fólico - Fígado, peixes, feijão branco, soja e derivados, brócolis, couve,
espinafre, couve-flor, repolho, beterraba crua, aspargos, ovo, laranja, melão,
maçã, pães integrais.
Vitamina C - Morango, beterraba, brócolis, couve-flor, ervilha, repolho, tomate,
alho, pimentão, rabanete, salsa, abacaxi, acerola, caju, goiaba, kiwi, laranja,
limão, maracujá, morango e uva.

Vitamina B12 - Carnes em geral, fígado, atum, leite, iogurte, queijo.

Vitamina B1 (Tiamina) - Carnes vermelhas, fígado, atum, feijão, ervilha, cereais


integrais, leite, gema de ovo, abobrinha, berinjela, batata doce, beterraba,
cenoura, couve-flor, pimentão, goiaba, laranja, maçã, morango, pêssego,
tomate, uva.

Cálcio - Iogurte, leite, queijo, tofú, couve-flor, vegetais folhosos verde-escuros,


laranja, feijão, abóbora, abobrinha, palmito, morango, rabanete, ervilha.
Orientação Nutricional para
Esteatose Hepática
O que é?

É o acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, conhecida como


doença gordurosa do fígado.

Classificações: Ela pode ter duas causas


Alcoólica: Quando há o consumo excessivo de álcool (Esteatose Alcoólica).

Não-Alcoólica: Provocada por hábitos e estilo de vida inadequados, uso de


medicamentos, obesidade, diabetes, hipertensão (Doença Hepática Gordurosa
Não-Alcoólica - DHGNA).

Dar preferência:

Azeite de oliva, abacate, castanhas, nozes, sementes de chia, linhaça, abóbora


(gorduras boas - monoinsaturadas);
Chá verde, chá de camomila (Fontes de polifenóis);
Todos os vegetais verde escuros, legumes e frutas (ricos em fibras,
antioxidantes);
Peixes como atum, sardinha, salmão (ricos em ômega 3);
Arroz integral, macarrão integral, farelos de aveia (cereais integrais);
Leite desnatado, iogurte desnatado, queijos brancos (menor teor de gordura);
Frango, peixes, modere o consumo de carne vermelha (carnes magras).
Evitar:

Alimentos e bebidas ricas em frutose industrial (refrigerantes, suco em pó,


biscoitos recheados) (é a frutose que não é a da fruta);
Amido modificado, açúcar invertido, xarope de milho, xarope de glicose,
xarope de açúcar presente nos alimentos industrializados (frutose da
indústria);
Bebidas alcoólicas;
Queijos amarelos e leite integral (maior teor de gorduras);
Frituras em geral;
Conservantes, corantes, espessantes, acidulantes presentes nos produtos
industrializados (aditivos químicos para conservar o alimento).

Fígado normal Fígado gorduroso


Orientação Nutricional para

Cirrose Hepática
O que é?

Normalmente a cirrose é considerada uma fase avançada de outros


problemas no fígado, como hepatite ou esteatose. A cirrose também pode se
desenvolver devido ao consumo excessivo de álcool, ao uso prolongado de
alguns medicamentos e até devido a algumas infecções virais.

Na cirrose hepática, o fígado está gravemente danificado e não é capaz de


funcionar adequadamente. Ela não tem cura e, por isso, o tratamento
normalmente é feito com alterações na dieta.

Dar preferência:

Carnes magras, peixes, aves, ovos (proteínas de origem animal);


Feijão, soja, lentilha, grão de bico (proteínas de origem vegetal);
Todos os tipos de frutas e legumes (antioxidantes, fibras, anti-inflamatórios);
Queijo branco, creme de ricota, cottage e iogurte desnatados (baixo teor de
gorduras);
Azeite de oliva, castanhas, amêndoas, nozes, sementes de chia, linhaça e
girassol (fontes de ômega 3/gorduras boas);
Temperos naturais (alecrim, alho, cebola, orégano, manjericão);
Grãos integrais, batata doce, arroz integral, pão integral, aveia, quinoa
(carboidratos complexos).

Carboidratos complexos: São absorvidos pelo organismo de maneira mais lenta,


promovendo maior saciedade.
Evitar:

Consumo de sal (na cirrose pode ocorrer a retenção de líquidos);


Bebidas alcoólicas;
Carne vermelha, como as vísceras;
Salsicha, presunto, salame, torresmo (embutidos);
Doces, refrigerantes, biscoitos recheados, sucos em pó (açúcares simples e
industrializados) e frituras.
Orientação Nutricional para

Doença de Crohn
O que é?

A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal crônica que pode


afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. Geralmente, pessoas com
doença de Crohn apresentam períodos de sintomas gastrointestinais intensos,
como diarreia, vômitos, náuseas, dor abdominal.

Dar preferência:

Alimentos de mais fácil digestão: arroz, batata cozida, macarrão (purês, cozidos);
Frango sem pele, peixes como sardinha atum, ovos e carnes vermelhas sem
gordura (carnes magras);
Abacate, azeite de oliva (gorduras boas);
Frutas (maçã, banana, pera) legumes (batata, abobrinha, cenoura, chuchu)
cozidos;
Consumo adequado de água (boa hidratação).
Evitar:

Em caso de intolerância a lactose: leite de vaca e derivados;


Carne de porco e outras carnes gordurosas;
Verduras cruas e frutas com casca (consumir sempre cozidos);
Condimentos como pimenta, picles, mostarda e molhos picantes, enlatados e
embutidos;
Café, chá preto, refrigerantes e alimentos que possuem cafeína;
Chocolates, bolos, sorvetes, doces e frituras;
Frutos secos, como amendoim, nozes e amêndoas.

Por que evitar as cascas de frutas e o consumo de fibras?


Podem ser difíceis de digerir e podem agravar os sintomas em alguns casos.

Por que evitar o consumo de nozes e amendoins?


Não é possível mastigar eles o suficiente para levá-los a uma consistência que
seja fácil para o intestino digerir.
Orientação Nutricional para

Doença Renal Crônica


O que é?

A doença renal crônica consiste na perda progressiva e irreversível da função


dos rins. Em sua fase mais avançada (chamada de IRC - insuficiência renal
crônica) os rins não conseguem mais filtrar adequadamente os resíduos do
sangue, sendo necessário em alguns casos a passagem pela Hemodiálise.

Hemodiálise: É um procedimento em que uma máquina limpa e filtra o sangue, ou


seja, ela faz o trabalho que o rim doente não pode fazer. Esse procedimento libera o
corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos.

Dar preferência:

Arroz, pão integral, aveia (cereais integrais);


Verduras e legumes cozidos;
Carnes magras (sem excesso);
Abacaxi, acerola, ameixa fresca, caju, caqui, jabuticaba, limão, maçã, manga,
melancia, morango, pera, pêssego e pitanga (frutas com baixo teor de potássio);
Alface, agrião, almeirão, cenoura, escarola, pepino, pimentão, repolho (vegetais
com baixo teor de potássio);
Abóbora, abobrinha, acelga, batata, berinjela, beterraba, brócolis, chuchu,
couve-flor, couve manteiga, espinafre, mandioca, mandioquinha, quiabo e
vagem (legumes com baixo teor de potássio se cozidos e descartados a água).
Evitar:

Frutos do mar e peixes como: sardinha, atum, bacalhau e salmão (para evitar o
excesso de fósforo e potássio);
Sucos de pó, caldos, temperos e molhos prontos ( industrializados que possuem
aditivos e fonte de fósforo);
Excesso de alimentos com alto teor de potássio e fósforo;
Enlatados em conserva, como milho, ervilha, azeitonas, picles, palmito;
Miúdos (moela, fígado, coração, sarapatel, dobradinha);
Carambola (possui uma substância tóxica ao rim);
Amendoim, castanhas, nozes (oleaginosas).

Por que evitar o excesso de líquidos?


Pois pode causar o aumento da pressão, inchaço, falta de ar e edema agudo de
pulmão. Além disso, durante a hemodiálise, podem ocorrer câimbras, náuseas,
vômitos. E, com o tempo, o coração pode aumentar de tamanho.

Por que devo controlar o Potássio?


Porque seus rins não conseguem processar o potássio adequadamente,
fazendo com que ele se acumule no sangue.

Por que evitar o consumo excessivo de Proteínas?


Depois de consumidas, as proteínas fornecem diversos nutrientes, porém, esse
processo deixa um produto final, a URÉIA. O Rim saudável a elimina através da
urina, entretanto, no paciente renal essa eliminação não é total, levando ao seu
acúmulo no sangue.
Como reduzir a quantidade de Como controlar a quantidade de
Potássio nos Alimentos: líquidos?

Descascar as frutas ou vegetais Separe na geladeira garrafas: uma com a


Deixar de molho por no mínimo 30 minutos água do dia e outra com a água para
Cozinhar o alimento e descartar a água preparar as refeições, sucos, chá, entre
outros.
Separe um copo pequeno e use ele para
tomar seus líquidos.

Quais alimentos possuem alto teor de potássio (para evitar):

Frutas: abacate, açaí, banana prata e nanica, damasco, figo, fruta do conde,
goiaba, graviola, jaca, kiwi, laranja, mamão, maracujá, melão, mexerica,
nectarina, uva.
Grãos: feijão, ervilha, grão de bico, soja.
Frutas secas: coco, uva passa, ameixa seca, damasco
Oleaginosas: nozes, avelã, amêndoa, castanhas e pinhão.
Outros: Chocolate e Café solúvel.

Quais alimentos possuem alto teor de fósforo (para evitar):

Carnes em geral: peixe, frango, porco, boi, sardinha, frutos do mar, miúdos,
linguiça, salsicha, presunto, mortadela, salame, peito de peru, ovo.
Leite e derivados: queijos, iogurte.
Oleaginosas: castanha, nozes e avelãs
Grãos: feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, soja.
Outros: Refrigerantes a base de cola e Cervejas.
Orientação Nutricional para

Gastrite
O que é?

A gastrite pode ser definida como uma inflamação do revestimento interno do


estômago, podendo ser aguda ou crônica. Existem diferentes causas para o
desenvolvimento de gastrite, mas Helicobacter pylori é a causa mais comum.
Ela pode ocasionar diversos sintomas como queimação, dor, náuseas e
vômitos.

Dar preferência:

Frutas, legumes, verduras (fontes de fibras);


Arroz, macarrão, aveia, pão (cereais integrais);
Peixes como sardinha, atum, salmão e sementes de linhaça (fonte de ômega 3);
Carnes magras, peixe, frango sem pele (proteínas);
Azeite de oliva, nozes, abacate (fontes de vitamina E);
Leite, iogurte natural e derivados desnatados;
Mastigar bem os alimentos;
Comer com calma e prestar atenção na comida;
Chá de camomila, erva-doce, cidreira, melissa (anti-inflamatórios).
Evitar:

Café, refrigerantes e outras bebidas com cafeína;


Frituras e gorduras em excesso;
Álcool;
Tabagismo;
Refeições muito volumosas;
Excesso de sal;
Comidas apimentadas;
Alimentos proteicos em excesso;
Doces concentrados: goiabada, doce de leite, geleia;
Alimentos que causem desconforto.
Orientação Nutricional para

Megaesôfago
O que é?

É a dilatação e o mal funcionamento da musculatura na parte final do esôfago e


entrada do estômago.
Essa dilatação faz com que a passagem do alimento e da saliva fique impedido.

Dar preferência:

Bastante consumo de água;


A consistência deve ser de acordo com a tolerância do paciente, podendo ser
branda, pastosa ou semilíquida;
Alimentos moles e em purê são geralmente mais fáceis de engolir do que
alimentos duros ou crocantes;
Divida as refeições em porções menores e faça mais refeições ao longo do dia;
Mastigue bem os alimentos.

Dieta branda: É a dieta normal, onde os alimentos estão na sua forma de


origem sólida, apenas passam por algum cozimento.

Dieta pastosa: Tem uma consistência menos sólida e mais macia para facilitar
sua passagem.

Dieta semilíquida: Os alimentos se encontram em uma forma mais líquida.


Evitar:

Bebidas gaseificadas como refrigerantes, água com gás;


Muitos condimentos, pimentas, molhos prontos e especiarias nos alimentos;
Batata frita, peixe frito, torresmo (frituras);
Carnes com gorduras, manteiga (alimentos gordurosos);
Doces, tortas, biscoitos recheados, salgadinhos (ultraprocessados);
Alimentos muito quentes ou frios demais;
Alimentos muito duros e crocantes;
Alimentos que causem algum desconforto;
Bebidas alcoólicas;
Deitar após as refeições.

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