Apostila Humanidades 1 Ano Médio 2024

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Escola

HUMANIDADES E CIÊNCIAS SOCIAIS

NOME: __________________________________________________

Professor:_____________________________

__________ – MG

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1º BIMESTRE – 1º ANO – ENSINO MÉDIO
METODOLOGIA DE PESQUISA: INTRODUÇÃO
1. CONCEITOS IMPORTANTES

A) Humanidade
Conjunto de características específicas à natureza humana. "a animalidade e a humanidade residem
igualmente no homem" / Sentimento de bondade, benevolência, em relação aos semelhantes, ou de
compaixão, piedade, em relação aos desfavorecidos.

B) Homem
A espécie humana; a humanidade; A letra inicial frequentemente é maiúscula / Indivíduo do sexo
masculino ou do gênero masculino.

C) Humano
Relativo ao homem ou próprio de sua natureza; "fraquezas ou virtudes." / Algo composto, construído
ou praticado por homens.

D) Ciência
Conhecimento atento e aprofundado de algo / corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via
observação, identificação, pesquisa, análise e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos,
e formulados metódica e racionalmente.

2. A ORIGEM DAS PALAVRAS

A) Humanidade
Etimologia (origem da palavra humanidade). A palavra humanidade deriva do latim "humanitas, atis",
com o sentido de condição da essência do ser humano.

B) Homem
'A palavra homem é a evolução de ‘hominem’, que em latim vulgar já teria a forma ‘homine’. É a
palavra latina – e não a portuguesa – que se liga a ‘humus’ («solo», «terra»), estabelecendo uma relação
que era frequente em grande parte das línguas da família indo-europeia.'

C) Humano
“Humano” veio do Latim HUMANUS, relacionado a HOMO, “homem”, e HUMUS, “terra”, pela noção de
“seres da Terra”; “coisas terrestres”, em oposição a “seres divinos”.

D) Ciência
Esta palavra deriva do latim scientia, cujo significado é "conhecimento" ou "saber".

E) Social
Do latim sociālis, social é aquilo que pertence ou que é relativo à sociedade. Recordemos que por
sociedade se entende o conjunto de indivíduos que partilham da mesma cultura e que interagem entre si
formando assim uma comunidade.

3. AMPLIANDO INFORMAÇÕES

A) Humanidades
As Humanidades são definidas como grupo de disciplinas (ou áreas) voltadas à compreensão do ser
humano (ou, no sentido tradicional, ao estudo do Homem). A origem das Humanidades remonta às
antiguidades grega e romana, mas se particulariza como um corpo de disciplinas no Renascimento.
Apesar de certas ênfases sobre o estudo do homem e de suas obras poderem ser encontradas na
antiguidade tanto grega quanto romana, as Humanidades emergiram como um aspecto distinto do currículo
durante o Renascimento. O currículo recomendado nesse período era conhecido coletivamente como studia
humanitatis, as Humanidades – consistindo em Gramática, Retórica, História, Poesia e Ética, disciplinas
essas que foram todas estudadas nos manuscritos gregos e romanos clássicos
As Humanidades como campos organizados de estudo, identificam-se, atualmente, com certas
disciplinas: Literatura, Música, Pintura, Escultura, Arquitetura, Línguas, Filosofia e História. O fato de
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selecionar certas disciplinas e de dividir os corpos organizados do conhecimento, regra geral, em quatro
áreas principais – as Humanidades, as Ciências Naturais, as Ciências Sociais e os Estudos Profissionais –
deixa-nos a impressão de que as preocupações das Humanidades só podem ser encontradas nas disciplinas
então designadas.
Essa impressão é enganadora. Como as Humanidades se ocupam do âmbito total do pensamento, da
ação e das criações do homem, as indagações humanísticas não devem limitar-se a certas disciplinas.

B) Homem
O homem é um ser social porque vive em grupo, isto é, junto com outros homens. Somente vivendo
em grupo as pessoas podem satisfazer suas necessidades. Se vivesse sozinho, o homem seria incapaz de
aproveitar os numerosos recursos da natureza. Tudo que está ao nosso redor advém da natureza.
Ela é a condição fundamental para a sobrevivência humana, desde seu estágio natural até a sua
transformação executada pela ação humana, a chamada segunda natureza. Todas as modificações ocorridas
na natureza são realizadas a partir do trabalho humano, criando assim relações de interdependência social:
homem X homem e homem X natureza.
As relações sociais confrontam a convivência humana, pois o homem, como um ser social, necessita
do outro, porque na sociedade cada indivíduo, cumpre uma função por mais simples que seja. O homem é
também é dependente da natureza; e, a relação homem – natureza é realizada em razão da dependência
humana dos recursos que a natureza oferece, para que, com a força do trabalho, a primeira natureza seja
transformada em segunda.
Porém, é preciso lembrar que a natureza e seus recursos são esgotáveis e que ela necessita de respeito
e cuidados especiais. Por vezes esquecemos que o homem esquece que faz parte da natureza. ‘O homem
é um ser pensante’ e frágil não sabe viver isolado, precisa da interação com seus semelhantes a fim de
buscar o seu autoconhecimento, capta e guarda informações e, portanto, atinge níveis de conhecimento,
melhorando, assim, o convívio social. O homem vive em sociedade e esse fato não é acidental ou fortuito,
pois sem a socialização o indivíduo não se desenvolve enquanto ser humano.

C) Humano
Como já vimos, “humano” é uma palavra com origem no latim humanus e designa o que é relativo ao
Homem como espécie. O ser humano distingue-se dos outros animais por agir com racionalidade. Possui
grande capacidade mental e habilidade para desenvolver utensílios e adquirir conhecimento.
A Antropologia é uma das ciências que estudam a humanidade, seu comportamento, cultura e
evolução. O termo humano utiliza-se também como adjetivo com o significado de bondoso ou generoso,
compreensivo ou tolerante. É um termo muito utilizado para caracterizar os profissionais da classe médica
e a sua relação com os pacientes.
São qualificados como humanos aqueles médicos que tratam os seus pacientes com especial cuidado,
que procuram ouvi-los atentamente e orientam o tratamento da forma mais agradável.

D) Ciência
Representa todo o conhecimento adquirido através do estudo, pesquisa ou da prática, baseado em
princípios certos. Em geral, a ciência, que é muito ampla, comporta vários conjuntos de saberes nos quais
são elaboradas as suas teorias baseadas nos seus próprios métodos e pesquisas científicas.
A metodologia é essencial na ciência, assim como a ausência de preconceitos e juízos de valor. A
ciência tem evoluído ao longo dos séculos e Galileu Galilei (1564 – 1642) é considerado o pai da ciência
moderna. O método científico: Apesar da ciência não possuir um método único, é comum identificar como
método duas concepções:
- Indutiva: parte das observações para a construção de uma teoria.
- Dedutiva: parte da teoria para a sua verificação.
A ciência satisfaz a curiosidade do ser humano. Uma curiosidade básica, essencial, provavelmente
ligada à evolução da espécie. Os grandes cientistas da nossa história nem sempre imaginavam o que ia
resultar daquelas pesquisas que estavam fazendo.

E) Social
O ‘social’ pode outorgar um sentido de pertença, já que implica algo que se partilha a nível
comunitário. Por exemplo, a noção de convivência (ou convívio) social prende-se com a forma como
convivem os membros de uma sociedade, uns com os outros.
O adjetivo “social” pode ser usado para formar diferentes conceitos. Um assistente social é uma pessoa
com formação superior na matéria, a quem compete prevenir ou resolver dificuldades de ordem social
através de diversas gestões, conselhos, relatórios e ajuda financeira.
Já, o capital social é o conjunto de dinheiro e de bens materiais com que os sócios contribuem a favor
de uma empresa. As classes sociais são formadas pelas pessoas que apresentam costumes, meios

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econômicos e interesses semelhantes: “A nossa relação não vai resultar: pertencemos a duas classes sociais
bastante diferentes”.
As Ciências Sociais são aquelas que versam sobre o estudo de diferentes aspectos da vida e da história
do homem: “A Antropologia é uma ciência social”; assim como a Sociologia, a Economia, a História, a
Ciência Política etc.

EXERCÍCIO 01 – METODOLOGIA DE PESQUISA: INTRODUÇÃO


QUESTÃO 01 CONCEITUE o que é Humanidade.
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QUESTÃO 02 DISCORRA sobre o que é Homem.


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QUESTÃO 03 O QUE É humano?


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QUESTÃO 04 O QUE É ciência?


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QUESTÃO 05 COMENTE sobre o conceito de social.


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QUESTÃO 06 DIFERENCIE os métodos indutivo do método dedutivo.


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QUESTÃO 07 ANALISE a charge abaixo, sob a luz do que foi estudado de Humanidades e Ciências Sociais.

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02 – METODOLOGIA DE PESQUISA: INTRODUÇÃO
1. O QUE É CIÊNCIA?

Ciência é a prática que desenvolve o raciocínio lógico, a capacidade de criar, analisar, relacionar,
elaborar, contribuindo para a formação do indivíduo capaz de fazer juízo próprio da realidade e de agir com
eficácia para mudá-la e transformá-la.

2. O QUE É MÉTODO CIENTÍFICO?

Método científico pode ser definido como um conjunto de etapas e instrumentos pelo qual o
pesquisador científico, direciona seu projeto de trabalho com critérios de caráter científico para alcançar
dados que suportam ou não sua teoria inicial.

3. O QUE É SENSO COMUM?

O senso comum é um tipo de conhecimento superficial e subjetivo relacionado com as crenças e


convicções pessoais, subordinado ao envolvimento afetivo e emotivo, incapaz de ser submetido à crítica
isenta de interpretações pessoais. Sua linguagem não é especializada, apresenta conceitos e termos vagos
que não são previamente definidos pelos sujeitos, não são claros e podem variar de um contexto para
outro, adquirindo diferentes significados a partir das pessoas e grupos que os utilizam.

4. QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE SENSO COMUM E CIÊNCIA?

O conhecimento científico não é o único conhecimento que os seres humanos possuem. Os


conhecimentos, em geral, se expressam em dois mundos, o cotidiano e o científico. Alguns autores como
Oliveira (2000, p.7) defendem que o conhecimento científico não é superior ao conhecimento comum em
todas as instâncias da vida, pois “ambos resolvem problemas nos campos do existir que lhes são próprios”.

O senso comum não remete a particularidade, mas toma proporções genéricas, entretanto o
conhecimento científico lança mão de métodos rigorosos e objetividade para analisar, pesquisar ou
investigar dada situação, o que por consequência devolve seus resultados para a sociedade promovendo,
em geral, o confronto ou a validação do senso comum.

5 O QUE É PROJETO DE PESQUISA?

Trata-se do resultado obtido ao se projetar no papel tudo o que é necessário para o desenvolvimento
de um conjunto de ações a serem executadas. Ou seja, é o protótipo da pesquisa.

6. O QUE É PESQUISA?

Pesquisa centra-se em torno de um problema: a razão de ser de uma pesquisa é a de estar encaixada,
centrada em um problema e não necessariamente, resolver problemas ou ter uma aplicação prática
imediata.

7. QUAIS SÃO AS FASES DE UMA PESQUISA?

Existem três fases na elaboração de uma pesquisa:

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7.1 Elaboração do projeto

O pesquisador deve:

• Definir um tema;
• Justificar seu trabalho;
• Procurar através da revisão de literatura o que já se sabe sobre o tema;
• Traçar objetivos;
• Definir a metodologia que será utilizada;
• Definir recursos.

7.2 Execução

Nessa fase o pesquisador deve:

• Coletar os dados;
• Analisar os dados coletados;
• Fazer as suas considerações.

7.3 Apresentação dos resultados

Essa etapa consiste em apresentar os resultados do trabalho, que pode ser das seguintes formas:

• Trabalho escolar;
• Relatório;
• Artigo;
• Monografia;
• Dissertação;
• Tese entre outros

EXERCÍCIO 02 – METODOLOGIA DE PESQUISA: INTRODUÇÃO

QUESTÃO 01 CONCEITUE o que é ciência.


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QUESTÃO 02 O QUE É método científico?


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QUESTÃO 03 FALE sobre o que é senso comum?
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QUESTÃO 04 DIFERENCIE senso comum de conhecimento científico?
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QUESTÃO 05 O QUE É projeto de pesquisa?


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QUESTÃO 06 DISCORRA sobre o que é pesquisa?


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QUESTÃO 07 QUAIS são as fases de uma pesquisa?


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QUESTÃO 08 QUAIS são as formas principais de apresentação dos resultados?


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QUESTÃO 09 RELACIONE a imagem abaixo com os conceitos científicos estudados.

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03 – METODOLOGIA DE PESQUISA: MÉTODO
1. INTRODUÇÃO

A metodologia é o estudo dos métodos. Isto é, o estudo dos caminhos para se chegar a
um determinado fim. A metodologia de pesquisa nada mais é do que a descrição do processo de
pesquisa do trabalho. Isto é, a definição de quais serão os procedimentos para a coleta e para a
análise da dados. Isso significa que delimitar uma metodologia não é adotar um conjunto de
diretrizes fixas que se deve seguir à risca.

A metodologia nos possibilita escolher o melhor caminho, tornando o trabalho/estudo mais


prático e mais científico. O conhecimento para ser feito precisa de uma ordem e a metodologia te
dá essa ordem, fazendo com que você consiga chegar ao fim de uma forma mais organizada. O
objetivo da metodologia é a organização do pensamento científico.

Os principais métodos que fornecem as bases lógicas ao conhecimento científico são:


método indutivo, método dedutivo, método hipotético-dedutivo, método dialético,
método fenomenológico.

2. PESQUISA CIENTÍFICA

Pesquisa científica é a realização de um estudo planejado, sendo o método de abordagem do


problema o que caracteriza o aspecto científico da investigação. Sua finalidade é descobrir
respostas para questões mediante a aplicação do método científico.

O objetivo de uma pesquisa tem a intenção de esclarecer aquilo que o pesquisador pretende
desenvolver, desde os caminhos teóricos até os resultados a serem alcançados. Estabelecer os
objetivos de pesquisa indica o que o pesquisador pretende investigar e caracteriza sua visão a
respeito do assunto ou tema.

3. MÉTODO CIENTÍFICO

Para que um pesquisador consiga explicar um fenômeno ou a composição de um material,


por exemplo, ele deve utilizar o método científico.

Etapas básicas do método científico

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3.1. Observação

É a etapa em que o pesquisador observa uma determinada matéria ou fenômeno.

3.2. Elaboração do problema

Nessa etapa, o cientista ou pesquisador elabora perguntas sobre o fenômeno ou material


analisado, tais como: Por que esse fenômeno ocorre? Como esse fenômeno ocorre? Quais são os
fatores que originaram esse fenômeno? Qual é a composição do material? Que substâncias
formam esse material? Qual é a importância desse material? Qual é a causa desse fenômeno?

3.3. Hipóteses

É a etapa em que o pesquisador responde às perguntas feitas na etapa anterior. Essas


respostas podem ser pautadas em seu conhecimento prévio sobre materiais ou fenômenos
semelhantes. A elaboração das hipóteses deve ser feita com muita cautela porque é por meio
delas que a fase da experimentação será realizada, ou seja, elas serão o ponto de partida da
experimentação.

3.4. Experimentação

Nessa etapa, experimentos e pesquisas bibliográficas são realizados com base nas hipóteses
levantadas. O objetivo é encontrar a resposta para cada um dos questionamentos que foram
elaborados. Cada cientista desenvolve essa etapa de acordo com os conhecimentos que possui e
as práticas que são necessárias para o esclarecimento de cada hipótese.

3.5. Análise dos resultados

Após a fase da experimentação, o pesquisador analisa cada um dos resultados para verificar
se eles são suficientes para explicar cada um dos problemas levantados e também se estão de
acordo com as hipóteses.

Caso os resultados não sejam satisfatórios, novas hipóteses podem ser levantadas para que
novas experimentações ocorram. Se os resultados da experimentação forem satisfatórios, o
cientista parte para a etapa da conclusão.

3.6. Conclusão

A conclusão é a etapa em que o cientista verifica se os experimentos e pesquisas realizados


respondem aos questionamentos levantados e permitem que ele faça afirmações acerca dos
fenômenos ou materiais analisados.

Todas as afirmações realizadas após a utilização do método científico são chamadas de


teorias. Quando diferentes hipóteses e experimentações são realizadas e o resultado é sempre o
mesmo, passamos a ter uma lei.

3.7. Finalizando

O método científico não necessariamente deve apresentar as etapas descritas anteriormente.


Um cientista possui toda liberdade de lidar com o método científico da forma que lhe convém, que
mesmo com diferentes métodos não prejudicou a ciência e nem na formulação das teorias e leis
que conhecemos ou até mesmo a forma de encarar o método científico.

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EXERCÍCIO 03 – METODOLOGIA DE PESQUISA: MÉTODO
QUESTÃO 01 CONCEITUE o que é metodologia científica.
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QUESTÃO 02 QUAIS são os principais métodos científicos?


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QUESTÃO 03 O QUE É pesquisa científica? QUAL é o seu principal objetivo?


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QUESTÃO 04 QUAIS são as principais etapas de uma pesquisa?


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QUESTÃO 05 COMENTE sobre a etapa “Elaboração do problema”.


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QUESTÃO 06 FALE sobre a etapa das “Hipóteses”.


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QUESTÃO 07 DISCORRA sobre a etapa da “Experimentação”.


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QUESTÃO 08 COMO é feita a análise dos resultados?


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QUESTÃO 09 COMENTE sobre a conclusão de uma pesquisa científica.

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04 – DADOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS
1. INTRODUÇÃO

Há uma diferença entre os dados primários e os secundários usados para vários fins de
pesquisa. Se diferem principalmente dependendo do objetivo da coleta de dados. Se os dados
coletados são originais e coletados pela primeira vez por um pesquisador são os dados primários.
Por outro lado, se os dados são coletados usando fontes disponíveis, são dados secundários.

2. DEFINIÇÃO DE DADOS PRIMÁRIOS DE PESQUISA

Os dados primários, também conhecidos como brutos, são aqueles obtidos diretamente do
pesquisador com o uso de seus próprios instrumentos e experiência. Estes são obtidos com o
objetivo de abordar o fenômeno do estudo. Geralmente são de alto custo, porque as organizações
exigem equipe e um forte investimento para realizar o processo de pesquisa.

São coletados por diferentes métodos, como:

• Questionários.
• Pesquisas.
• Entrevistas.
• Estudo de caso.

3. DEFINIÇÃO DE DADOS SECUNDÁRIOS DE PESQUISA

Se trata do conjunto de informações que já foram coletadas por outra pessoa durante um
processo de investigação diferente. Mais rápidos de obter e a um custo menor, mas em muitos
casos não são atualizados, podendo afetar o sucesso da pesquisa.

Os dados secundários são coletados através de:

• Publicações de organizações governamentais e empresas privadas.


• Livros.
• Registros.
• Artigos.
• Websites.

4. DIFERENÇAS ENTRE DADOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS

As principais diferenças entre os dados primários e secundários são:

a) Busca de informações

Geralmente, os dados primários são criados e publicados por cientistas, enquanto os


secundários surgem da interpretação do primeiro, ou coletados pelo governo e organizações.

b) Confiabilidade nos dados

Um dos aspectos mais importantes de ambos dados é sua veracidade. Dados secundários
muitas vezes se tornam obsoletos ao longo do tempo e o conteúdo pode fazer com que a conclusão
da investigação não seja sólida. Em contraste, os primários são coletados em tempo real, o que
torna muito mais credível.

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c) Aplicação dos dados primários e secundários

Os dados primários são geralmente mais complexos e lentos para serem aplicados em
comparação com os secundários. Os primeiros são usados para resolver o fenômeno que está
sendo estudado atualmente; enquanto os dados secundários são coletados principalmente com o
propósito de resolver diferentes problemas que poderiam surgir no futuro.

d) Custo da coleta de dados

A coleta de dados primários exige recursos como tempo, trabalho e dinheiro. Em contraste,
os dados secundários podem ser obtidos mais rapidamente e são muito baratos e muitas vezes
obtidos gratuitamente.

e) Especificidade dos dados

Pretende-se que os dados primários sejam sempre específicos e cubram cada uma das
necessidades do pesquisador, que é responsável por sua verificação e qualidade. Enquanto os
dados secundários são mais gerais e o pesquisador não pode verificar sua veracidade ou qualidade
facilmente.

f) Disponibilidade dos dados

Os dados primários são obtidos em bruto, no entanto, os secundários são obtidos a partir da
cura do primeiro. Da mesma forma, os secundários surgem quando métodos estatísticos são
aplicados aos primários. Portanto, os dados primários e secundários devem ser aplicados pelo
pesquisador de acordo com o objetivo do estudo que ele planeja realizar.

4. ANEXO: INFOGRÁFICO

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EXERCÍCIO 04 – DADOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS
QUESTÃO 01 DEFINA o que são dados primários.
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QUESTÃO 02 CONCEITUE o que são dados secundários.


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QUESTÃO 03 DIFERENCIE os dados primários e os dados secundários.


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QUESTÃO 04 COMO são coletados os dados primários?


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QUESTÃO 05 EXPLIQUE como são coletados os dados secundários.


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QUESTÃO 06 QUAIS são os benefícios da coleta dos dados primários?


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QUESTÃO 07 QUAIS são os benefícios da coleta dos dados secundários?


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QUESTÃO 08 O QUE significa dizer que “raramente os dados secundários se ajustam às


necessidades da pesquisa?
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05 – ÉTICA NA PESQUISA
1. INTRODUÇÃO

A pesquisa científica é a base de quase todo o conhecimento humano. No entanto,


sabemos que os impactos das novas descobertas nem sempre foram favoráveis ao nosso bem-
estar. Exemplos vivos em nossa memória são a bomba atômica, o uso abusivo de agrotóxicos e
outras drogas químicas, bem como a apropriação abusiva de ideias e mesmo de textos. É
justamente para tentar evitar ocorrências deste tipo que a reflexão ética se impõe como
necessidade nas operações ligadas à investigação científica.
A ética na pesquisa não se restringe à relação entre pesquisador e os sujeitos ou os
participantes da pesquisa. Diz respeito desde a simples escolha do tema ou da amostra, ou ainda,
dos instrumentos de coleta de informações. Estas opções exigem do pesquisador um compromisso
com a verdade e um profundo respeito aos sujeitos que nele confiam. Da mesma forma, a análise
das informações e a produção das conclusões exigem do pesquisador cuidado ético.
O mesmo acontece com a fase da publicação do relato da pesquisa, pois seus resultados têm
implicações sociais, tanto no que diz respeito à omissão quanto à divulgação dos mesmos. No
caso específico da pesquisa, os questionamentos éticos dizem respeito, entre outros, aos direitos
dos entrevistados, ao respeito e bem estar dos participantes, à preservação da identidade das
pessoas envolvidas, aos usos e abusos das informações e citações de outros autores, à
fidedignidade das informações, às implicações sociais e políticas da pesquisa.
Os Comitês de Ética, como instâncias de controle social, regulam as pesquisas que
envolvem seres humanos e animais visando garantir o respeito e a prevenção de danos, além de
dedicar a atenção necessária aos projetos que promovam intervenção no meio ambiente. Ciência
e ética caminham juntas, em busca do crescente progresso sempre em benefício da humanidade
e do planeta.
O debate sobre ética vai muito além do âmbito científico. Em linhas gerais, ética é como
se denomina o conjunto de valores que norteiam a conduta das pessoas em um determinado
período e em uma determinada sociedade. Justamente por isso, esses valores não são estáticos
ou universais. Embora as diferentes culturas adotem critérios semelhantes, a interpretação e a
prática desses valores dificilmente é unânime, dando lugar a amplas discussões de tempos em
tempos.

2. PILARES DA ÉTICA NA PESQUISA

Uma questão que pode ser considerada universal nesse setor é o uso do pensamento
científico. Desse modo, as demais questões referentes à ética e ao estabelecimento de um código
de conduta estão sempre relacionadas com a integridade dos métodos utilizados na pesquisa. A
idoneidade do trabalho é avaliada pelo rigor na execução dos experimentos e análises, além da
clareza e honestidade na exposição dos resultados.

Como exemplos de má conduta, podem ser citados:

1 – Autoria indevida (por meio de plágio, autoplágio, abuso de autoridade);


2 – Conflitos de interesse que podem comprometer os resultados da pesquisa;
3 – Falsificação ou manipulação de dados/resultados;
4 – Falta de rigor científico (falta de cuidado com a coleta e análise de dados, por exemplo);
5 – E, por fim, o descumprimento de exigências legislativas e regulamentares.

Os parâmetros éticos se tornam ainda mais rigorosos em pesquisas que envolvem seres
vivos e, em particular, experimentos em humanos.

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3. A IMPORTÂNCIA DOS COMITÊS DE ÉTICA

Os comitês de ética possuem importante papel na definição de normas éticas no meio


científico, além de garantir que essas normas sejam cumpridas e que os casos de má conduta
sejam devidamente analisados e punidos. Os comitês ajudam a garantir os interesses das
diferentes partes envolvidas no processo científico: a comunidade científica, as agências de
financiamento e a sociedade em geral.
As diretrizes do Código de Nuremberg (estabelecido em 1947) e da Declaração de
Helsinque (promulgada em 1964 para reafirmar o Código de Nuremberg) são as principais bases
para os códigos de ética que tratam de experimentos em humanos.
No Brasil, toda instituição que realiza pesquisas com seres humanos deve possuir um Comitê
de Ética em Pesquisa (CEP) de caráter independente, multi e transdisciplinar. Os CEPs são
responsáveis pelas análises, emissões de pareceres, monitoramento de riscos, recebimento de
denúncias de abusos, de notificações de fatos adversos e instauração de processos de apuração
(Resolução n. 466/2012). A atuação desses comitês aumenta a credibilidade das pesquisas e
ajuda a combater e diminuir os casos de má conduta científica.

4. QUANDO A ÉTICA É DEIXADA DE LADO

O recente escândalo do cirurgião Paolo Macchiarini, acusado de fraude e má conduta


científica desde 2015, ilustra até onde podem chegar os excessos em experimentos com humanos
quando a ética na pesquisa é deixada de lado. Macchiarini oferecia a seus pacientes um tratamento
experimental (e aparentemente revolucionário) baseado na construção de uma traqueia artificial.
O problema é que o tratamento oferecido por Macchiarini não havia sido suficientemente testado
antes de ser replicado em humanos. Ao menos seis pacientes faleceram após o transplante.
Além de não respeitar o princípio básicos de submeter seus resultados a testes exaustivos,
Macchiarini também desrespeitou os fundamentos éticos que regem experimentos em humanos,
ignorando os riscos do método e a segurança dos pacientes.

EXERCÍCIO 05 – ÉTICA NA PESQUISA


QUESTÃO 01 QUANDO a pesquisa científica não é favorável ao conhecimento humano?
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QUESTÃO 02 PORQUE a ética na pesquisa é importante?


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QUESTÃO 03 COMO ser ético em uma pesquisa científica?


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QUESTÃO 04 O QUE É um comitê de ética?
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QUESTÃO 05 QUAl É a importância da ética na pesquisa?


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QUESTÃO 06 EXISTE penalidades para quem não é ético?


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QUESTÃO 07 COMENTE a charge abaixo em relação à prática da ética.

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06 – MODELO SURVEY
1. INTRODUÇÃO

O objetivo da pesquisa Survey é a obtenção de informações quantitativas sobre um


determinado grupo de pessoas. A Survey é mais indicada quando se deseja responder questões
que expressem opiniões, costumes ou características de um determinado público-alvo. A pesquisa
survey é um tipo de investigação quantitativa que pode ser definida como uma forma de coletar
dados e informações a partir de características e opiniões de grupos de indivíduos.

Para a sua realização, aplica-se o questionário, que é estruturado é o instrumento


normalmente utilizado como forma de se obter dados para esse tipo de pesquisa. O objetivo da
pesquisa de levantamento com survey visa descrever a distribuição das características ou de
fenômenos que ocorrem naturalmente em grupos da população. Por isso, as pesquisas conduzidas
adequadamente compartilham características comuns que se tornam excelentes para utilizar o
método descritivo sobre as atitudes e opiniões das pessoas.

As principais perguntas nesse tipo de levantamento de dados são: “o quê?”, “como?” “por
que” e “quanto?”. A partir delas é possível estruturar um questionário, que será respondido por
um grupo de pessoas representativo do universo da pesquisa. Esse tipo de pesquisa pode ser
utilizado na confecção de TCC, monografias, artigos ou diversos tipos de trabalhos acadêmicos.

2. FINALIDADES DO MODELO SURVEY

• Descrição: De modo geral, objetiva descobrir “a distribuição de certos traços e atributos” da


população estudada. A preocupação do pesquisador neste caso não é o porquê da distribuição,
e sim com o que ela é.

• Explicação: Tal finalidade objetiva explicar a distribuição observada. Neste caso, o pesquisador
tem a preocupação do por que da distribuição existente.

• Exploração: Na sequência, a exploração objetiva funcionar como um mecanismo exploratório,


aplicado em uma situação de investigação inicial de algum tema.

Assim, busca não deixar que elementos críticos deixem de ser identificados, apresentando
novas possibilidades que podem posteriormente ser trabalhadas em um survey mais controlado.

A pesquisa survey é um tipo de investigação quantitativa. Ela pode ser definida como uma
forma de coletar dados e informações a partir de características e opiniões de grupos de
indivíduos. O resultado encontrado, desde que o grupo seja representativo da população, pode
ser extrapolado para todo o universo em estudo.

O instrumento normalmente utilizado como forma de se obter dados para esse tipo de
pesquisa, é o questionário estruturado.

3. QUANDO USAR UMA PESQUISA SURVEY

Não há uma maneira precisa, de definir em qual circunstância deve-se usar ou não,
determinado tipo de pesquisa. Até porque, é possível usar mais de uma forma de investigação
para o mesmo trabalho.
No entanto, a depender de alguns contextos, é possível definir qual estratégia de pesquisa é
mais ou menos viável. Para o caso da aplicação ou não, de uma pesquisa survey, esta decisão
pode ser tomada a partir de algumas perguntas.

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Em geral, essas perguntas são: “o quê?”, “como?” “por que” e “quanto?”. A partir delas é
possível estruturar um questionário, que será respondido por um grupo de pessoas representativo
do universo da pesquisa.

4. EXEMPLOS DE PESQUISAS SURVEY

As pesquisas do tipo survey são frequentes na mídia e nas decisões empresariais. As mais
comuns são as pesquisas eleitorais. Outros levantamentos do tipo são as mensurações de
audiência televisiva, realizadas pelo IBOPE, as pesquisas Top of Mind, os censos, e as pesquisas
de satisfação. Também são pesquisas survey os levantamentos de mercado e avaliações por
cliente oculto.

5. QUANDO NÃO REALIZAR UMA PESQUISA SURVEY

De maneira semelhante ao caso que indica a aplicação, também não há uma forma que
classifique de maneira exata, quando uma metodologia de pesquisa não deve ser aplicada. Assim,
o contexto da pesquisa deve considerado, na hora de desconsiderar um método para a pesquisa.

O survey é pouco aconselhável em casos nos quais haja a necessidade de explorar a razão
por trás das respostas ou entender dinâmicas sociais complexas. Exemplos desse tipo de aplicação
são pesquisas não estatísticas, cujo objetivo é testar a reação das pessoas sobre produtos ou
políticos. Nesses casos, o recomendado é a condução de uma pesquisa qualitativa.

EXERCÍCIO 06 – MODELO SURVEY


QUESTÃO 01 O QUE É o modelo Survey?
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QUESTÃO 02 QUAL é o principal objetivo do modelo Survey?


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QUESTÃO 03 QUAIS são as finalidades do modelo Survey?


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QUESTÃO 04 QUANDO usar uma pesquisa survey


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QUESTÃO 05 CITE exemplos de pesquisas Survey.
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QUESTÃO 06 QUANDO NÃO realizar uma pesquisa survey


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QUESTÃO 07 QUAIS são os principais tipos de pesquisa survey?


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QUESTÃO 08 QUAIS são as principais características de uma pesquisa survey?


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QUESTÃO 09 QUAIS são os instrumentos de colega em uma pesquisa survey?


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QUESTÃO 10 EM SUA ESCOLA seria possível aplicar uma pesquisa survey? Justifique.
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07 – CONSTRUÇÃO DE QUESTIONÁRIOS
1. INTRODUÇÃO

O questionário de pesquisa é uma das ferramentas mais utilizadas por pesquisadores em


Ciências Sociais. Por isso, a elaboração das perguntas é etapa crucial para a obtenção de um bom
questionário, isto é, de um questionário que cumpra seu papel na coleta de dados de maneira a
revelar, da melhor forma possível, a realidade dos fatos ocorridos dentro do alvo do estudo
proposto.

Apesar disso, não é tão simples elaborar um bom questionário, sendo necessário observar
alguns aspectos para se fazer uso desse instrumento. Diante disso, este trabalho tem por objetivo
discutir as características do questionário como instrumento para pesquisa, abordando os
contextos de aplicação, os aspectos a serem observados na construção e alguns cuidados no uso.

Esse instrumento de coleta de dados é constituído por uma série ordenada de perguntas
(questionário ou entrevista), que devem ser respondidas pelos participantes da pesquisa,
oferecendo respostas mais objetivas e pontuais.
Nesse contexto, podemos definir o questionário como uma técnica de investigação composta
por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações
sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses, expectativas, aspirações,
temores e comportamento presente ou passado.

2. O QUE É ENTREVISTA?

A entrevista é a interação social entre o pesquisador e a pessoa entrevistada, seguindo um


rigor metodológico. É realizada para compreender algum fenômeno, que é o objeto da pesquisa
científica. Em outras palavras, a entrevista é o contato direto entre o pesquisador e a pessoa
entrevistada para responder ao problema da pesquisa científica.

As bases de dados são formadas, portanto, a partir das compreensões e das perspectivas
das pessoas entrevistadas. Daí temos os dados subjetivos e dados objetivos. Os dados
subjetivos referem-se às convicções e às opiniões das pessoas entrevistadas.
Os dados objetivos, por outro lado, são métricas e características pessoais. Quer dizer, os
dados subjetivos dependem do ponto de vista da pessoa entrevistada, enquanto os dados
objetivos são fundados em observações imparciais.

3. TIPOS DE ENTREVISTAS

As entrevistas são classificadas a partir da dinamicidade da entrevista e da autonomia do


entrevistador. Então, podem ser estruturadas ou semi-estruturadas. As entrevistas
estruturadas são realizadas a partir de um questionário previamente planejado. A característica
principal de entrevista estruturada é que deve haver o cuidado e o rigor do entrevistador em
restringir a entrevista às perguntas formuladas.
Então, não devem ser elaboradas novas questões, além daquelas anteriormente previstas.
Já na entrevista semi-estruturadas, o entrevistador segue um roteiro de perguntas
previamente estabelecidas. Contudo, não precisa segui-las rigorosamente. Isto é, a entrevista
semi-estruturadas combina perguntas definidas com perguntas espontâneas, que surgem apenas
no momento da entrevista.

20
4. POR QUE REALIZAR UMA ENTREVISTA?

Esse é o principal motivo para realizar uma entrevista: a versatilidade de estudar os


problemas a partir da perspectiva dos próprios sujeitos de pesquisa. Assim, é possível ter uma
visão ampla e acessível sobre a compreensão de determinados fenômenos.
É possível também transformar uma entrevista em uma forma de desenvolver técnicas e
propor soluções. Ao entrevistar trabalhadores de uma empresa sobre a organização do
departamento de recursos humanos e sua comunicação com os funcionários, por exemplo, é
possível escrever sobre correções e cursos de ação diferentes dos já adotados que podem
demonstrar mais eficiência.

5. COMO REALIZAR UMA ENTREVISTA?

As entrevistas podem variar bastante conforme a área e o tema de pesquisa. Contudo, sem
dúvida, a qualidade de todas as entrevistas depende da aplicação da com rigor científico. Para
tanto, faz-se necessário a criação de um questionário de pesquisa.

6. COMO CRIAR UM QUESTIONÁRIO DE PESQUISA?

Numa abordagem quantitativa, o foco é na coleta de dados concretos, baseados em números.


Já o enfoque qualitativo busca capturar a complexidade das informações que são mais abstratas
ou subjetivas. Tudo depende dos objetivos da pesquisa e de quais informações o(a)
pesquisador(a) deseja receber de respondentes.

Dependendo do foco da sua pesquisa, será necessário definir quais informações de perfil
demográfico são relevantes. As perguntas abertas são essenciais para pesquisas qualitativas,
por exemplo. Elas ajudam a coletar informações de forma mais subjetiva e aprofundada.
As perguntas de múltipla escolha podem incluir a opção "outro(s)", a fim de tornar a
resposta mais precisa. Há também as escalas de pesquisa, usadas em perguntas fechadas. Essas
escalas podem ser numéricas ou verbais e possuem opções pré-definidas que respondentes
precisam escolher.

EXERCÍCIO 07 – CONSTRUÇÃO DE QUESTIONÁRIOS


QUESTÃO 01 O QUE é questionário de pesquisa?
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QUESTÃO 02 O QUE é uma entrevista?


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QUESTÃO 03 QUAIS são os tipos de entrevistas?
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QUESTÃO 04 POR QUE realizar uma entrevista?


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QUESTÃO 05 COMO realizar uma entrevista?


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QUESTÃO 06 COMO criar um questionário de pesquisa?


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QUESTÃO 07 DIFERENCIE as perguntas abertas e fechadas (múltipla escolha).


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QUESTÃO 08 APÓS a aplicação do questionário, qual é o próximo passo de uma pesquisa?


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08 – COLHIMENTO DE DADOS
1. INTRODUÇÃO

Para colher dados e sua posterior análise, faz-se necessário a aplicação de questionários de
pesquisa. O questionário de pesquisa é uma das ferramentas mais utilizadas por pesquisadores
em Ciências Sociais.

Por isso, a elaboração das perguntas é etapa crucial para a obtenção de um bom
questionário, isto é, de um questionário que cumpra seu papel na coleta de dados de maneira a
revelar, da melhor forma possível, a realidade dos fatos ocorridos dentro do alvo do estudo
proposto.

Apesar disso, não é tão simples elaborar um bom questionário, sendo necessário observar
alguns aspectos para se fazer uso desse instrumento. Diante disso, este trabalho tem por objetivo
discutir as características do questionário como instrumento para pesquisa, abordando os
contextos de aplicação, os aspectos a serem observados na construção e alguns cuidados no uso.

Esse instrumento de coleta de dados é constituído por uma série ordenada de perguntas,
que devem ser respondidas pelos participantes da pesquisa, oferecendo respostas mais objetivas
e pontuais.

Nesse contexto, podemos definir o questionário como uma técnica de investigação composta
por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações
sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses, expectativas, aspirações,
temores e comportamento presente ou passado.

2. QUAIS SÃO OS INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS DE PESQUISA?

A coleta de dados de pesquisa é um processo de apuração de informações para comprovar


uma problemática levantada. Para isso, são desenvolvidas técnicas de averiguação. A pesquisa é,
geralmente, o primeiro passo para dar início a uma coleta de dados.

Como existem inúmeras metodologias de pesquisa disponíveis, elas são geralmente


distribuídas entre categorias de pesquisa quantitativa e qualitativa. A pesquisa quantitativa
leva em consideração o número, contabilizando a impetuosidade e a periodicidade dos dados, sem
ter contato mais profundo ou pessoal com as respostas. A pesquisa qualitativa, como já diz o
nome, preza pela qualidade das informações; ou seja, requer um aprofundamento maior – e, por
conseguinte, a melhores técnicas de interpretação.

Os instrumentos de coleta de dados de pesquisa são as ferramentas que farão parte do


processo de coleta, levantamento e, por fim, tratamento das informações e divulgação dos
resultados. Para cada tipo de pesquisa é recomendado um instrumento de coleta diferente.

3. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS DE PESQUISA E COMO UTILIZÁ-LOS

O agrupamento de dados tem como principal função direcionar o sentido pelo qual a pesquisa
deve seguir. Esse recolhimento pode ser feito de diversas formas, dentre as quais podemos citar:

4. OBSERVAÇÃO

Observar é uma técnica utilizada para inúmeras finalidades, desde os primórdios da vida na
Terra. Através da observação, podemos visualizar e contestar os fatos com eventual clareza. A
observação, como instrumento de coleta de dados, é feita através do treinamento de

23
observadores, pessoas responsáveis por fazer as considerações necessárias durante a coleta de
dados.
O levantamento de informações pode ser feito de duas maneiras: com a observação
participante ou com a não-participante. A diferença entre elas é que, no primeiro caso, o
observador faz suas considerações em relação ao assunto abordado na coleta. No segundo caso,
ele não interfere no recolhimento dos dados e atua somente como analisador.

5. ENTREVISTA

Outra ferramenta eficiente para coleta de dados de pesquisa é a coleta por entrevista,
procedimento que se baseia no diálogo entre o pesquisador e o entrevistado. Para a realização
desse método é preciso se dedicar à idealização e formulação de perguntas. A entrevista pode
sofrer variações durante o processo, já que a conversa, mesmo a partir de um roteiro, pode levar
o pesquisador a desenvolver outros questionamentos.

6. QUESTIONÁRIOS

Para o uso dessa ferramenta você precisa voltar no início e pensar: qual é a problemática
em questão? A partir disso, deve desenvolver as perguntas que farão parte do seu questionário.
A forma como esse instrumento de pesquisa será desenvolvido fica a critério da pessoa que está
coletando os dados – além também da forma de aplicação, que pode ser feita tanto pessoalmente
quanto via internet. Os questionários podem ser constituídos de perguntas abertas (que
geralmente rendem mais discussão), fechadas (que são mais diretas) ou mistas (quando conta
com perguntas abertas e fechadas).

7. ANÁLISE DE MATERIAIS OU DOCUMENTAL

Esse procedimento trata conteúdos já existentes, esteja o material para análise disponível
em livros, artigos, fotos, documentos ou relatórios arquivados. A partir deles é possível comparar
a diferença entre dados de diferentes épocas ou constatar semelhança de informações ao decorrer
do tempo, visando sempre o tratamento do máximo de dados possível.

8. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FOCOS NA COLETA DE DADOS?

Para que uma coleta de dados seja realizada com sucesso, é importante se atentar a alguns
fatores que influenciam diretamente no bom desenvolvimento da pesquisa. É importante, por
exemplo, entender o nível de conhecimento dos seus entrevistados sobre o tema em questão, já
que é impossível conseguir bons resultados se a pessoa não sabe do que você está falando.

Além disso, é essencial criar o hábito de sempre averiguar a confiabilidade das informações
e a padronização de seu recolhimento, para evitar problemas de análise durante as etapas finais.
A coleta de dados, seja para um pesquisa eleitoral ou qualquer outra finalidade, é um processo
demorado e que requer atenção.

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EXERCÍCIO 08 – COLHIMENTO DE DADOS

QUESTÃO 01 O QUE é questionário de pesquisa?


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QUESTÃO 02 QUAIS são os instrumentos de coleta de dados de pesquisa?


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QUESTÃO 03 DIFERENCIE pesquisa quantitativa e qualitativa.


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QUESTÃO 04 QUAIS são os instrumentos de coleta de dados de pesquisa e como utilizá-los?


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QUESTÃO 05 COMO fazer a análise material ou documental?


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QUESTÃO 06 DÊ exemplos de questionários.


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09 – FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
1. INTRODUÇÃO

A apresentação do resultado de uma pesquisa diz respeito à elaboração e entrega do


relatório dos resultados dessa pesquisa ou, ainda, à apresentação expositiva do trabalho. Esse é
o momento em que o pesquisador compartilha e comunica as informações, conclusões, sugestões
ou soluções indicadas para a resolução do problema que foi investigado.

Ao pesquisador cabe, ao preparar o material, a preocupação de construir algo que seja de


fácil compreensão, que seja útil como uma ferramenta para interpretação dos resultados de sua
pesquisa, por isso, o resultado final da pesquisa é anunciado como um relatório de pesquisa,
que possui formatação e normatização próprias, seguindo determinado roteiro comum à
comunidade acadêmico-científica.

2. COMO, ENTÃO, ELABORAR ESSE RELATÓRIO?

O relatório pode ser simples ou complexo, isso vai depender do público a que ele se
destina. Assim, o pesquisador deve conhecer o seu público e adaptar o material a ele, para que o
resultado da pesquisa seja elaborado e apresentado de forma eficaz. Sempre tenha em mente
que, independentemente do público e da área de pesquisa, o relatório precisa ser bem escrito e
bem apresentado em sua formatação e normatização.

Dessa forma, o corpo do trabalho são os próprios resultados da pesquisa, são os dados da
pesquisa, suas análises e interpretações, como o tema foi problematizado, quais as soluções
encontradas para resolver o problema em questão, qual a metodologia empregada, qual a
contribuição do autor para a pesquisa. A preparação do material, portanto, corresponde ao
resultado e discussão acerca de tudo o que foi utilizado para o desenvolvimento do trabalho.

3. SERÁ QUE EXISTE UMA MELHOR FORMA DE PREPARÁ-LO?

Uma das formas de preparar o material e apresentar os resultados é organizando o trabalho


em partes, em capítulos, categorias ou temas.

4. FORMATAÇÃO DO TRABALHO

A fim de apresentar um trabalho com qualidade e de fácil compreensão, o material a ser


elaborado deve seguir uma estrutura que seja esclarecedora, apresentando a natureza do
problema e suas soluções, mostrando ainda os procedimentos adotados para coletar e analisar
os dados, bem como informando as fontes utilizadas para o desenvolvimento da pesquisa.

A estrutura do texto, para Leite (2008), pode ser conduzida da seguinte forma:

• Natureza: qual o problema investigado, as razões, os objetivos e as necessidades da


investigação.
• Tipologia: determinar o tipo de pesquisa (exploratória, conclusiva, descritiva, explicativa).
• Metodologia: apresentar qual ou quais os métodos que foram empregados para coletar os
dados da pesquisa.
• População: mostrar qual a proporção da amostra e o processo da amostragem.
• Testes: indicar o que foi aplicado, comprovando e validando a investigação.

Seguindo essa estrutura, o texto também deve corresponder à apresentação e formatação


do material. Para tanto, o texto deve ter caráter impessoal, sendo escrito com clareza e
precisão, sem a utilização de termos dúbios e de palavras de difícil compreensão, a escrita

26
também deve ser feita de forma simples e concisa, sendo breve sem obscuridade, sem parágrafos
longos.

Quanto à formatação do trabalho, recomenda-se escrever o relatório mantendo um padrão


de fonte e espaçamentos, bem como organizar o trabalho com margens padrão durante todo
o material.

É recomendável também que se faça uma capa, que contenha as informações básicas do
trabalho, como: título, nome do pesquisador, instituição a que se vincula a pesquisa, ano; seguida
da folha de rosto, com as mesmas informações da capa, acrescentando a informação a que se
destina o trabalho. Por fim, monta-se um sumário, que apresenta cada parte do trabalho seguido
da página correspondente. Em seguida, apresentam-se os capítulos e as conclusões, seguidas
das referências.

5. ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE PESQUISA

O relatório de pesquisa pode ter uma estrutura dividida em partes, nesse sentido, irei expor
uma proposta de estrutura:

• Apresentação: corresponde à capa e folha de rosto.


• Sinopse: resumo do trabalho, de no máximo uma página, escrito ao final do trabalho,
mostrando a natureza da pesquisa realizada.
• Sumário: apresenta as partes do trabalho e as páginas correspondentes a cada parte
(introdução, capítulos, seções, entre outras).
• Introdução: apresenta o trabalho de modo geral, composta por tema, objetivos, justificativa,
objeto de pesquisa.
• Revisão da bibliografia: composta pelo referencial teórico, a partir dos materiais utilizados
para o desenvolvimento da pesquisa.
• Metodologia: apresenta os métodos utilizados para a coleta de dados e análise dos dados.
• Embasamento teórico: definição dos conceitos.
• Apresentação dos dados e sua análise: corpo do trabalho (dividido em capítulos).
• Interpretação dos resultados: corpo do trabalho (dividido em capítulos).
• Conclusões: considerações finais e apresentação dos resultados.
• Recomendações e sugestões: contribuição do pesquisador.
• Bibliografia: material utilizado (e citado) para a realização da pesquisa.

A divisão dessa proposta corresponde à apresentação de um relatório de pesquisa. Cada


parte pode ser ampliada de acordo com o tipo de pesquisa e o tipo de relatório que se pretende
apresentar, cabendo ao pesquisador conhecer sua área de atuação e o público a que se destina o
trabalho

6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Além do trabalho escrito, é prudente que o pesquisador realize uma apresentação oral de
sua pesquisa, esclarecendo possíveis dúvidas sobre o seu trabalho. Além disso, segundo Leite
(2008), o pesquisador vive um dilema de apresentar ou não o resultado de sua pesquisa, já que,
nem sempre, os resultados obtidos são aqueles que, de fato, representam a pesquisa.

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Independentemente disso, a responsabilidade e a ética profissional devem prevalecer, mostrando
que a credibilidade do pesquisador está na contribuição e sugestões para a solução dos problemas.

Podemos finalizar esta aula entendendo que a apresentação dos resultados da pesquisa é o
momento chave que finaliza a investigação, comunicando os seus resultados, sugestões e soluções
para o problema investigado.

EXERCÍCIO 09 –APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS


QUESTÃO 01 COMO realizar uma apresentação de um trabalho?
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QUESTÃO 02 COMO elaborar o relatório de um trabalho de pesquisa?


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QUESTÃO 03 COMO elaborar a formatação de um trabalho científico?


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QUESTÃO 04 PARA QUE SERVE um relatório de pesquisa?


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QUESTÃO 05 COMO apresentar os resultados de um trabalho científico?


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2º BIMESTRE – 1º ANO – ENSINO MÉDIO
IDENTIDADE CULTURAL

O conceito de identidade cultural refere-se à


construção identitária do sujeito em relação ao seu
contexto cultural. A identidade cultural ainda é
bastante discutida dentro dos círculos teóricos das
Ciências Sociais em face de sua complexidade.

Entre as possíveis formas de entendimento da


ideia de identidade cultural, existem duas
concepções distintas que devemos destacar dentro
dos estudos sociológicos mais recentes. Essas concepções de identidade são brevemente
explicadas por Anthony Giddens, sociólogo britânico, e nos ajudarão a entender melhor esse
conceito.

CONCEITO DE CULTURA

Antes de falarmos sobre os diferentes conceitos de identidade cultural, devemos esclarecer


primeiro a ideia geral de cultura e de identidade. A noção de cultura faz alusão às características
socialmente herdadas e aprendidas que os indivíduos adquirem a partir de seu convívio social.

Entre essas características, estão a língua, a culinária, o jeito de se vestir, as crenças


religiosas, normas e valores. Esses traços culturais possuem influência direta sobre a construção
de nossas identidades, uma vez que elas constituem grande parte do conjunto de atributos que
formam o contexto comum entre os indivíduos de uma mesma sociedade e são parte fundamental
da comunicação e da cooperação entre os sujeitos.

CONCEITO DE IDENTIDADE

O conceito de identidade refere-se a uma parte


mais individual do sujeito social, mas que ainda assim
é totalmente dependente do âmbito comum e da
convivência social. De forma geral, entende-se por
identidade aquilo que se relaciona com o conjunto de
entendimentos que uma pessoa possui sobre si
mesma e sobre tudo aquilo que lhe é significativo.

Esse entendimento é construído a partir de


determinadas fontes de significado que são construídas socialmente, como o gênero,
nacionalidade ou classe social, e que passam a ser usadas pelos indivíduos como plataforma de
construção de sua identidade. Dentro desse conceito de identidade, há duas distinções
importantes que devemos entender antes de prosseguirmos. A teoria sociológica distingue duas
apreensões: a identidade social e a autoidentidade.

A identidade social refere-se às características atribuídas a um indivíduo pelos outros, o que


serve como uma espécie de categorização realizada pelos demais indivíduos para identificar o que
29
uma pessoa em particular é. Portanto, o título profissional de médico, por exemplo, quando
atribuído a um sujeito, possui uma série de qualidades predefinidas no contexto social que são
atribuídas aos indivíduos que exercem essa profissão.

A partir disso, o sujeito posiciona-se e é posicionado em seu âmbito social em relação a outros
indivíduos que partilham dos mesmos atributos. O conceito de autoidentidade (ou a identidade
pessoal) refere-se à formulação de um sentido único que atribuímos a nós mesmos e à nossa
relação individual que desenvolvemos com o restante do mundo.

A escola teórica do “interacionismo simbólico” é o principal ponto de apoio para essa ideia, já
que parte da noção de que é diante da interação entre o indivíduo e o mundo exterior que surge
a formação de um sentido de “si mesmo”. Esse diálogo entre mundo interior do indivíduo e mundo
exterior da sociedade molda a identidade do sujeito que se forma a partir de suas escolhas no
decorrer de sua vida.

IDENTIDADE CULTURAL

Por fim, podemos estabelecer diante do que já


foi esclarecido, que o conceito de identidade
cultural faz alusão à construção identitária de
cada indivíduo em seu contexto cultural. Em
outras palavras, a identidade cultural está
relacionada com a forma como vemos o mundo
exterior e como nos posicionamos em relação a
ele.

Esse processo é contínuo e perpétuo o que


significa que a identidade de um sujeito está
sempre sujeita a mudanças. Nesse sentido, a identidade cultural preenche os espaços de mediação
entre o mundo “interior” e o mundo “exterior”, entre o mundo pessoal e o mundo público. Nesse
processo, ao mesmo tempo que projetamos nossas particularidades sobre o mundo exterior
(ações individuais de vontade ou desejo particular), também internalizamos o mundo exterior
(normas, valores, língua...). É nessa relação que construímos nossas identidades.

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ATIVIDADES
1. Conceitue identidade cultural.
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2. Entre as possíveis formas de entendimento da ideia de identidade cultural, existem duas


concepções distintas que devemos destacar dentro dos estudos sociológicos mais recentes.
Essas concepções de identidade são brevemente explicadas por Anthony Giddens, sociólogo
britânico, quais são elas?
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3. Diferencie com suas palavras o que é identidade social de Autoidentidade.


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4. De acordo com o texto, qual a ideia geral de cultura?


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5. Qual o conceito de identidade?


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6. Após analisar o texto acima faça um comentário sobre Conceito de cultura e Conceito de
Identidade.
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31
PESQUISA DE CAMPO
Pesquisa de campo é uma das etapas da metodologia científica
de pesquisa que corresponde à observação coleta análise e
interpretação de fatos de fenômenos que ocorrem dentro de
seus nichos, cenários e ambientes naturais de vivência.

Esta é uma etapa importante da pesquisa


pois é responsável por atrair dados e informações
diretamente da realidade do objeto de estudo. ela
também define os objetivos hipótese da pesquisa,
assim como define a melhor forma para coletar os
dados necessários, como uso de entrevistas ou
questionários avaliativos vírgula que darão
respostas para a situação ou problema abordado
na pesquisa.

Normalmente a pesquisa de campo é realizada após o estudo bibliográfico fico ou


revisão literária nas pesquisas científicas, acadêmicas ou nos trabalhos de conclusão de
curso (TCC). Nesta etapa, o pesquisador já deve possuir um bom conhecimento sobre
o assunto estudado. Na pesquisa de campo, cabe ao pesquisador realizar a observação
minuciosa do objeto de estudo e como ele se comporta no seu ambiente real.

Além disso, deve realizar a coleta de dados referentes ao objeto e, por último,
fazer a análise e a interpretação destes dados. Tudo isso deve estar baseado na
fundamentação teórica previamente feita, buscando sempre compreender e explicar o
objeto de estudo da pesquisa.

A ciência e as áreas de estudos sociais como a antropologia, sociologia, economia


e outras, usam a pesquisa de campo para estudar o comportamento de indivíduos,
grupos, como unidades, instituições, etc. A proposta é compreender os mais diferentes
aspectos de uma determinada realidade.

TIPOS DE PESQUISA DE CAMPO


Conforme o objeto de estudo e a metodologia da
coleta de dados aplicada, a pesquisa de campo pode ser
classificada com:

EXPLORATÓRIA
São as pesquisas que têm como objetivo o
aprofundamento do conhecimento do pesquisador sobre o
assunto estudado. Ela pode ser utilizada para facilitar a
elaboração de um questionário ou para servir de base para
pesquisas futuras.

QUANTITATIVA DESCRITIVA

Este tipo de pesquisa de campo tem como objetivo conferir hipóteses, analisar
fatos, avaliar um assunto conforme suas principais variáveis é uma pesquisa que usa
olé dados, como entrevistas, formulários, questionários, etc.

Experimental
As pesquisas de campo experimentais objetivam por uma hipótese em teste para
observar seus resultados. Este tipo de pesquisa utiliza projetos experimentais que
incluem fatores como grupos de controle, seleção de amostra probabilística e a
manipulação de dados e variáveis para o controle dos fatores pertinentes. normalmente
ela é realizada nos laboratórios de ciências.

É importante não confundir as pesquisas de campo com as pesquisas de


levantamento, visto que esta última tem como foco a reunião de dados
estatísticos.

Como fazer uma pesquisa de campo?


Um estudo de campo é dividido em 3 etapas básicas:

❖ Fazer uma pesquisa bibliográfica que sirva como base para o


tema estudado.

❖ Delimitar um grupo que servirá como amostra para a pesquisa

❖ Determinar as técnicas que serão aplicadas para coletar as


informações da pesquisa (questionário, observação, entrevista,
etc).

A proposta é buscar compreender as diferenças existentes


entre as opiniões ou realidades de um indivíduo para outro dentro do mesmo
grupo.

Exemplo de pesquisa de campo


A pesquisa de campo pode ser aplicada, por exemplo para procurar entender se
os clientes de determinado estabelecimento estão satisfeitos com o atendimento de um
setor específico.
Para isso, o pesquisador poderá produzir questionários ou fazer entrevista com
alguns participantes para obter as respostas por fim e com base em informações que
ajudem a contextualizar a realidade dos clientes e do estabelecimento, o pesquisador
poderá identificar os pontos positivos e negativos do serviço.

ATIVIDADES
1. Muitas das diferenças entre os indivíduos são de natureza humana como por
exemplo gênero cor da pele idade e altura. O que pode produzir as desigualdades
sociais?
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2. Historicamente vimos que o capitalismo apresenta um grande conflito: a luta


entre burgueses e proletários, entre os donos dos meios de comunicação e o
trabalhador assalariado no entanto, a história do século XX apresenta outros
conflitos. Cite alguns.
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3. Apesar da força social dos movimentos construídos pelos oprimidos, dos milhões
de vidas sacrificadas em nome da igualdade de direitos e da Liberdade, a história
desses grupos não é animadora. Explique.
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LEVANTAMENTO DE DADOS
ESTATÍSTICOS
A estatística é a tecnologia da ciência e deve,
portanto, estar presente em todas as etapas
de uma pesquisa.

A pesquisa científica é um mecanismo de reflexão que busca,


por meio da crítica, respostas para problemas ainda não solucionados. A pesquisa
científica é constituída de várias etapas que visam o planejamento e a execução de um
experimento. Essas etapas são detalhadas da seguinte forma:

a) Coleta de dados.
b) Crítica de dados.
c) Tratamento de dados.
d) Apresentação de dados.
e) Análise e Interpretação de dados.
f) Conclusão.

a) Coleta de dados.
O primeiro passo em uma pesquisa científica ou levantamento estatístico é o
planejamento, no qual define o problema que será o centro da pesquisa. Após a
definição do problema, é realizado a coleta dos dados, ou seja, é dado o início a coleta
das informações numéricas necessárias a descrição do problema. A coleta dos dados
pode ser de forma direta ou indireta. A coleta é designada direta quando os dados são
coletados pelo próprio pesquisador por meio de inquéritos ou questionários, ou seja,
quando leva em consideração informações ditas de registro obrigatório. São
considerados exemplos a coleta de dados como nascimentos, casamentos e óbitos.

A coleta direta de dados pode ser classificada relativamente ao fator tempo em:

➢ Contínua

A coleta de dados direta contínua é aquela feita continuamente.

Exemplos: coleta de dados de nascimento óbitos e a frequência dos alunos às aulas.

➢ Periódica

A coleta direta periódica é aquela realizada em intervalos constantes de tempo.

Exemplos: censos e as avaliações mensais dos alunos.

➢ Ocasional

A coleta direta ocasional é aquela feita extemporaneamente. Tem como finalidade


atender alguma necessidade de urgência.
Exemplos: casos de epidemias.

Já a coleta é dita indireta quando realizada levando em consideração informações


conhecidas, obtidas pela coleta direta e/ou do conhecimento de outros fenômenos
relacionados ao fenômeno estudado. Um exemplo é pesquisa sobre a mortalidade
infantil, que é realizada por meio das informações obtidas por uma coleta direta.

b) Crítica de dados

Após a coleta de dados e, estes devem ser


criteriosamente criticados com a finalidade de buscar
possíveis falhas ou imperfeições que venham a
acarretar em erros que possam de alguma forma
interferir na confiabilidade muitos resultados
futuros. A crítica dos dados pode ser classificada
em externa e interna.

A crítica dos dados é chamada de externa quando


tem a finalidade de descobrir as causas dos erros por
parte do informante, como por exemplo distração e má
interpretação das perguntas que foram feitas. Já a crítica
interna visa a observação dos elementos dos dados originais de coleta.

c) Tratamento de dados

Após análise crítica dos dados, a próxima etapa a ser realizada em um levantamento
estatístico é o tratamento dos dados. O tratamento dos dados está relacionado com o
processamento dos dados obtidos e a disposição desses dados de acordo com critérios
de classificação. O tratamento das informações pode ser realizado por meio manual ou
eletrônico.

d) Apresentação dos dados

Uma etapa de grande importância em um


levantamento estatístico é a apresentação
dos dados.

Com os dados em mãos, o pesquisador


necessita divulgar estes dados a todos,
bem como as estatísticas calculadas, para
que seu estudo possa ser compreendido e
utilizado como referência em pesquisas
futuras relacionadas ao mesmo tema. A
apresentação dos dados de uma pesquisa
deve ser feita de maneira compreensível e simples para todos.

Geralmente, apresentação dos dados estatísticos é feita por meio de tabelas ou gráficos.
Essa forma de apresentação permite um fácil entendimento, dependendo da dificuldade
do problema em questão.

e) Análise de dados

A análise de dados em projetos de pesquisa é uma etapa fundamental para obter


insights valiosos e embasar as conclusões de um estudo. Trata-se do processo de
examinar, interpretar e organizar os dados coletados, a fim de identificar padrões,
tendências e relações que possam contribuir
para responder às questões de pesquisa
propostas.

Durante um projeto de pesquisa, a análise de


dados permite extrair informações relevantes a
partir das observações, entrevistas,
questionários ou qualquer outra forma de
coleta de dados utilizada. É por meio dessa
análise que é possível transformar dados
brutos em conhecimento útil, proporcionando
uma base sólida para a tomada de decisões e a produção de resultados significativos.

f) Conclusão

A conclusão de trabalho é o fechamento do trabalho. É uma das partes mais


importantes, porque finaliza tudo que foi desenvolvido ao longo do conteúdo. É a cereja
do bolo de qualquer trabalho.

ATIVIDADES
1. O que é pesquisa de campo?
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2. Qual a importância da pesquisa de campo?


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3. Como a pesquisa de campo pode ser classificada?


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MAPEAMENTO GEOGRÁFICO

CARTOGRAFIA

A cartografia pode ser definida como a


ciência e a arte dedicadas à confecção e
ao estudo de mapas e outros produtos
cartográficos, como plantas, croquis e
cartas. Os primeiros mapas produzidos
pela humanidade possuem milhares de
anos, tendo suas técnicas de produção se
aperfeiçoado com o tempo.

No período atual, as imagens de


satélites, os softwares e equipamentos
de geoprocessamento e os instrumentos
como o GPS são importantes aliados da cartografia. A compreensão dessa ciência
perpassa pelo entendimento dos seus principais conceitos, sendo eles:

A própria definição de mapas.


Coordenadas geográficas.
Projeções.
Escalas.

Para que serve a cartografia?

Muitas utilidades podem ser atribuídas à cartografia. A primeira delas é a localização de


um determinado referencial na superfície terrestre, desde áreas das mais extensas
como continentes e países, até pontos específicos de um determinado lugar, como um
bairro ou uma residência. Associado a isso, a cartografia serve ainda para a orientação
no espaço e para auxiliar nos deslocamentos, o que é feito com a utilização de mapas
bússola ou GPS.

Tipos de cartografia

A cartografia pode ser dividida em duas grandes áreas:

• Cartografia sistemática: Ramo da cartografia dedicado a representação das


características físicas da superfície terrestre, e por essa razão é também chamada
de cartografia topográfica. As informações representadas são de caráter genérico
e, por isso, duradoura no tempo, sendo coletadas e replicadas por meio de
técnicas específicas.

• Cartografia temática: Ramo da cartografia dedicado a produção de mapas com


base em informações geográficas diversas, não se restringindo às dimensões
físicas de uma área seus produtos indicam a ocorrência espacial de fenômenos
específicos, como econômicos, sociais, demográficos e mesmo naturais por essa
razão, recebe o nome também de cartografia geográfica.
Conceitos de cartografia

Coordenadas geográficas: são valores numéricos que


indicam a localização de objeto ou ponto qualquer na
superfície terrestre. São definidas com base nos valores de
latitude e longitude, indicadas, respectivamente, pelos
paralelos e meridianos.

Projeção cartográfica: são representações da Terra em


uma superfície plana. Para isso, baseiam-se em uma rede
composta por linhas imaginárias horizontais e verticais
(paralelos e meridianos) perpendiculares entre si. São
classificadas quanto à superfície de projeção (cônica,
cilíndrica, plana) e quanto às suas propriedades (conforme,
equidistante, equivalente).

Escala cartográfica: é uma relação numérica (proporção)


entre as dimensões de uma superfície, conforme são
apresentados no mapa, e suas dimensões reais, medidas de
forma linear. Uma escala de 1:250.000 expressa em
centímetros, por exemplo, indica que cada centímetro do
mapa corresponde a 250.000 cm ou 2,5 km na superfície do
terreno.

Mapas: são representações gráficas, em escala reduzida, da


superfície terrestre ou de parte dela sobre um plano. Podem
ainda representar espacialmente determinadas informações
geográficas, compondo, assim, os mapas temáticos.

Os elementos fundamentais do mapa são:

• Título local, assunto, data.


• Legenda: o que os símbolos indicam.
• Orientação: as direções cardeais.
• Coordenadas geográficas: latitude e longitude.
• Escala: convém à escala gráfica.
• Projeção cartográfica.
• Representação gráfica.
• Encarte de localização.
• Fonte
ATIVIDADES
1. Qual é o conceito de cartografia? Cite seus principais elementos.
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2. A cartografia pode ser dividida em duas grandes áreas. Qual a área que trabalha
com fenômenos sociais? Comente.
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3. Muitas utilidades podem ser atribuídas à cartografia. Comente sobre uma delas.
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4. Explique sobre:

Coordenadas gráficas:
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Projeção cartográfica:
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MARCADORES SOCIAIS
Os Marcadores Sociais são
definidos por características diversas que
compõem cada indivíduo, como:
gênero, região, religião, cor de pele,
etnia, entre muitas outras. Muitas vezes
esses marcadores, quando não tratados
e analisados de forma mais profunda
podem fazer com que
reproduzimos desigualdades,
estereótipos e pré-conceitos, muitas
vezes “naturalizando-os”. Isso dificulta
um olhar mais amplo sobre as diferentes
pessoas e suas diferentes realidades da
maneira que elas necessitam ser
olhadas.

O que são marcadores sociais?

O conceito que tratamos como “Marcadores Sociais” possui conexão


com entendimentos relacionados à desigualdade, já que os grupos que
são atravessados por algum marcador social, tendem a se localizar em
situação desigual perante os grupos que não carregam nenhum marcador da diferença.
Importante frisar que esses marcadores muitas vezes não aparecem de forma isolada
e sim de formas interseccionais. Eis agora um outro conceito que colabora a visualizar
os marcadores sociais em sua amplitude: a interseccionalidade.

Interseccionalidade e marcadores sociais

A interseccionalidade diz
respeito às múltiplas manifestações
de marcadores sociais e de
características construídas e
estruturadas socialmente que
determinam a posição, oportunidades
e possibilidades aos indivíduos.
Percebe a relação entre eles? Uma
pessoa pode estar submetida por
diferentes marcadores, por exemplo:
Uma mulher negra, residente de uma
região periférica, aqui observamos os
marcadores de: gênero, etnia, e
região por exemplo, ambos constituintes de uma única pessoa e que podem definir os
locais que essa mulher ocupa e/ou possibilidade de acesso a oportunidades e
ambientes.

Os marcadores na construção de políticas públicas

Políticas Públicas em seu sentido estrito significa um conjunto de ações


articuladas, programas, projetos e decisões tomadas pelos diferentes níveis de governo
para garantir direitos para as pessoas em seus diferentes grupos e composições. Em
outro sentido, é o que o governo decide ou não fazer em virtude de alguma problemática
identificada ou percebida.
É nesse sentido que os marcadores sociais entram, por vezes é importante olhar
para as subjetividades, necessidades e realidades específicas de cada grupo. Para que
isso seja feito de forma efetiva é preciso que os gestores tenham em vista tais
marcadores, e quando possível analisar as especificidades das necessidades de cada
grupo para qual a política se destina.

Como praticar o entendimento sobre os marcadores?


Até aqui deu para entender um pouquinho sobre os marcadores sociais, não é
mesmo? Mas, por onde começar a colocar em prática um trabalho articulado que leve
em consideração os marcadores sociais da diferença na construção de políticas públicas?
Uma boa dica, é começar a entender a realidade onde você atua, a prática simples
de “olhar ao meu redor”. Alinhado a isso, outra dica é verificar se no seu município
possuem conselhos intersetoriais representativos comprometidos a olhar para as
especificidades de cada grupo minoritário socialmente, por exemplo: Conselho dos
idosos, Conselho da igualdade e equidade racial, Conselho dos direitos das mulheres,
Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, entre
outros. Isso porque, a atuação desses conselhos possui relação direta na defesa e
construção de ações práticas focadas nas especificidades de cada grupo, sendo também
um instrumento de participação e controle social sobre as políticas públicas que serão
construídas.

ATIVIDADES
1. O que são marcadores Sociais?
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2. Quais as características que definem os Marcadores Sociais?


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3. O que se entende por Interseccionalidade?


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4. O que significa Políticas Públicas?


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5. Como praticar o entendimento sobre os marcadores?


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HISTÓRIA REGIONAL

• O regionalismo é uma corrente cultural


que valoriza as especificidades de cada
região do país;
• No Brasil, o regionalismo surgiu no
final do século XIX e início do XX,
como uma reação à cultura europeia
dominante;
• O movimento modernista de 1922,
liderado por artistas como Mário de
Andrade e Oswald de Andrade, valorizou as
raízes culturais brasileiras e deu destaque ao regionalismo;
• A literatura de cordel, o frevo, o baião e o samba são exemplos de manifestações
culturais regionais que ganharam destaque no Brasil;
• O regionalismo também foi utilizado como uma forma de resistência política,
como no caso do movimento armorial, que valorizava a cultura popular
nordestina e se opunha à ditadura militar;
• O regionalismo contribui para a formação da identidade cultural brasileira,
valorizando as diferenças regionais e promovendo a diversidade cultural;
• No entanto, é importante lembrar que o regionalismo não deve ser usado como
uma forma de exclusão ou preconceito, mas sim como uma forma de valorização
da diversidade cultural do país.

A influência dos povos indígenas e africanos na cultura regional

Os povos indígenas foram os


primeiros habitantes do Brasil e
deixaram marcas profundas na
cultura regional. A culinária, a
medicina natural, as festas e as
crenças são exemplos da influência
indígena na cultura brasileira.

Já os africanos foram
trazidos ao Brasil como escravos
para trabalhar nas plantações de
cana-de-açúcar e café. Eles
trouxeram consigo suas crenças,
danças, músicas e culinária, que se
mesclaram com as culturas europeia e indígena.

O regionalismo como resistência à homogeneização cultural

Com o processo de urbanização e globalização, muitas vezes a cultura regional é


deixada de lado em favor de uma cultura homogênea. No entanto, o regionalismo surge
como uma forma de resistência à perda da identidade cultural.

O regionalismo valoriza as tradições locais, a língua regional, as festas populares


e as comidas típicas. É uma forma de manter viva a cultura de cada região do Brasil.
A relação entre o regionalismo e a construção da ideia de nação no Brasil

O regionalismo não é uma forma de separatismo, mas sim uma forma de


valorização da diversidade cultural brasileira. A construção da ideia de nação no Brasil
passa pela valorização das diferentes culturas regionais que compõem o país.

Valorizar as tradições locais é uma forma de fortalecer a identidade nacional e


construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Impacto do processo de globalização na valorização da cultura regional

Com o processo de globalização, muitas vezes as culturas regionais são deixadas


de lado em favor de uma cultura globalizada. No entanto, a valorização da cultura
regional pode ser uma forma de se destacar em meio à homogeneização cultural.
A culinária regional, por exemplo, pode ser um atrativo turístico importante e
gerar renda para a região. Além disso, a valorização da cultura regional pode ser uma
forma de preservar as tradições locais e manter viva a identidade cultural brasileira.

Perspectivas para o futuro do regionalismo e da identidade cultural brasileira

O futuro do regionalismo e da identidade cultural brasileira depende da


valorização das tradições locais e da diversidade cultural. É importante que as diferentes
regiões do país sejam reconhecidas e valorizadas, para que a identidade nacional seja
fortalecida.
Além disso, é preciso investir na educação e na cultura, para que as novas
gerações possam conhecer e valorizar as diferentes culturas regionais do Brasil.
Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa e igualitária, que
valorize a diversidade cultural brasileira.

Curiosidades:

• A diversidade cultural do Brasil é resultado da miscigenação de diferentes povos,


como indígenas, africanos e europeus.
• Cada região do país possui características culturais próprias, como culinária,
música, danças e costumes.
• O Nordeste é conhecido pela sua música de raiz, como o forró e o baião, além da
culinária rica em frutos do mar e pratos típicos como a feijoada.
• O Sudeste é marcado pela influência da imigração europeia, com destaque para
a culinária italiana e alemã, além de ser a região mais urbanizada do país.
• O Sul tem forte influência dos colonizadores italianos e alemães, com destaque
para a produção de vinhos e cervejas artesanais, além da gastronomia típica com
churrasco e pinhão.
• A região Centro-Oeste é conhecida pela sua rica fauna e flora, além de ter uma
culinária típica com pratos à base de peixes de água doce e frutos do cerrado.
• A região Norte tem forte influência indígena e africana, com destaque para a
culinária amazônica e para a música regional como o carimbó e o boi-bumbá.
• A valorização das identidades regionais é importante para a construção da
identidade cultural brasileira como um todo.
• O resgate das tradições regionais também é fundamental para a preservação da
história e da cultura do país.
ATIVIDADES
1. O que é regionalismo?
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2. Como o regionalismo se manifesta na cultura brasileira?


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3. Qual a importância do regionalismo para a identidade cultural brasileira?


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4. Quais são as principais regiões culturais do Brasil?


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5. Como a história brasileira influenciou na formação das diferentes regiões culturais?


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6. Quais são os principais elementos da cultura nordestina?


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8. Qual é a importância da música regional na cultura brasileira?


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9. Como as festas populares contribuem para a valorização do regionalismo?


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3º BIMESTRE – 1º ANO – ENSINO MÉDIO
ETNOGRAFIA CULTURAL
Apresentação:

"A partir do levantamento realizado no segundo bimestre, elaborar mapeamento das


manifestações culturais da comunidade, as práticas dos diversos saberes populares e
tradicionais, refletindo como essas dialogam com o mundo. O objetivo é conhecer e
valorizar a diversidade e a cultura local, trazendo-as para dentro da escola. Na
culminância do projeto, os estudantes devem realizar um evento (feira cultural e de
economia criativa) que reúna as manifestações culturais (músicas, teatro, danças),
bens e serviços ligados à cultura
regional, estimulando o pertencimento dos estudantes à região."

Fonte: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/ens-medio/conteudo-de-apoio

AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA LOCALIDADE, DOS SABERES POPULARES


E TRADICIONAIS, O EMPREENDEDORISMO SOCIAL E ECONOMIA CRIATIVA
EXISTENTES.

As manifestações culturais da localidade são extremamente ricas e diversificadas,


refletindo a história e a identidade do povo da região. A música, a dança, as festas
populares e as celebrações religiosas são algumas das formas que a cultura se expressa
e se mantém viva.
A música é uma parte fundamental da cultura local. Os
ritmos e os instrumentos tradicionais são passados de
geração em geração, mantendo vivas as tradições musicais
da região. As festas populares também são momentos onde
a música tem um papel central. Os grupos musicais se
apresentam nas praças e nas ruas, animando os moradores
e visitantes com seus sons e letras cheias de significado.
Além da música, a dança também é uma manifestação
cultural muito presente na localidade. Os grupos de dança folclórica se
reúnem regularmente para praticar e se apresentar em eventos locais. As danças são
uma forma de expressão do povo, transmitindo sua história, suas tradições e seus
valores.
As festas populares e as celebrações religiosas são momentos de grande
importância para a comunidade. Nessas ocasiões, as pessoas se reúnem para celebrar,
se divertir e reforçar seus laços de identidade cultural. As festas populares são marcadas
por comidas típicas, músicas, danças e desfiles. Já as celebrações religiosas contam
com procissões, missas e rituais que reforçam a fé e a devoção dos fiéis.
Ao lado das manifestações culturais, os saberes populares também
desempenham um papel fundamental na localidade. Os conhecimentos tradicionais,
passados de geração em geração, são valorizados e preservados pela comunidade. Isso
inclui técnicas de artesanato, agricultura e medicina popular, entre outros.
O empreendedorismo social também se destaca na localidade, com diversos
projetos e iniciativas voltados para a melhoria da qualidade de vida da comunidade.
Esses empreendimentos visam promover o desenvolvimento econômico e social de
forma sustentável, levando em consideração os valores culturais e a preservação do
ambiente.
A economia criativa também é uma importante fonte de renda e geração de
emprego na região. Por meio da valorização dos produtos e serviços culturais, como
artesanato, gastronomia, turismo cultural e eventos culturais, a economia criativa
contribui para o desenvolvimento local, gerando renda e promovendo a inclusão social.
Além disso, a economia criativa também estimula a inovação, a criação de novos
negócios e a diversificação da economia local. O empreendedorismo criativo é uma
forma de estimular os talentos e as habilidades da comunidade, transformando a cultura
em um vetor de desenvolvimento socioeconômico.
Nesse contexto, as políticas públicas voltadas para a cultura, o
empreendedorismo social e a economia criativa são de extrema importância. Elas
devem ser implementadas de forma integrada, valorizando e apoiando as manifestações
culturais locais, os saberes populares e tradicionais, além de fomentar o
empreendedorismo social e a economia criativa.
Dessa forma, será possível garantir a preservação da cultura local, a promoção
da inclusão social e a geração de renda e emprego, contribuindo para o desenvolvimento
sustentável da região e o fortalecimento da identidade cultural do povo.
Os saberes tradicionais e populares representam um importante patrimônio
cultural de um povo, transmitidos de geração em geração, através da oralidade e da
prática cotidiana. São conhecimentos acumulados ao longo do tempo, que se baseiam
na experiência prática e na observação da natureza, sendo adaptados às necessidades
e condições de cada comunidade.
Esses saberes são fundamentais para a preservação da cultura de um povo e são
expressos de diferentes formas, como nas técnicas agrícolas, na medicina popular, na
culinária tradicional, na música, nas danças típicas, entre outros.
Na agricultura, por exemplo, os saberes tradicionais são essenciais para o cultivo
de alimentos de forma sustentável e em harmonia com o meio ambiente. Os agricultores
e as comunidades rurais possuem técnicas ancestrais que foram passadas de geração
em geração, como o plantio de acordo com a fase da lua, o uso de adubos naturais e o
manejo adequado dos recursos hídricos.
Na medicina popular, os saberes tradicionais têm grande importância, pois
representam uma alternativa acessível e muitas vezes eficaz para o cuidado com a
saúde. Por meio de plantas medicinais, chás, unguentos e práticas terapêuticas, esses
saberes fornecem soluções para diversos problemas de saúde, prevenindo doenças e
promovendo o bem-estar.
A culinária tradicional também é um exemplo de saberes populares,
representando a identidade de um povo. Através das receitas transmitidas pelas avós
e mães, os ingredientes locais são utilizados de forma criativa, resultando em pratos
únicos e saborosos, que valorizam a cultura e os recursos disponíveis na região.
Além disso, os saberes tradicionais e populares estão presentes na música e nas
danças típicas, que representam a expressão artística de um povo. Nesses casos, cada
região possui ritmos, melodias e coreografias
próprias, que são transmitidos oralmente e
perpetuados em festas tradicionais,
mantendo viva a cultura local.
No entanto, é importante ressaltar que
esses saberes estão ameaçados pela
modernização e pelo avanço da tecnologia.
Muitas vezes, as novas gerações não têm
interesse em aprender e perpetuar esses
conhecimentos, o que pode levar à perda de todo um patrimônio cultural.
Nesse sentido, é essencial valorizar e incentivar a transmissão desses saberes,
seja através da educação formal, incluindo-os nos currículos escolares, seja através de
políticas públicas que promovam o reconhecimento e a valorização das práticas
tradicionais e populares.
Devemos reconhecer o profundo valor desses saberes, não apenas como um
legado cultural, mas também como uma fonte de sustentabilidade e resiliência. Os
conhecimentos tradicionais e populares são fundamentais para a preservação do meio
ambiente, para a promoção da saúde e para o fortalecimento da identidade cultural de
um povo.
Portanto, é urgente que sejam tomadas medidas para garantir a continuidade e
a valorização desses saberes, como forma de garantir a diversidade cultural e a
sustentabilidade das comunidades. É preciso reconhecer a importância dos
conhecimentos tradicionais e populares, e buscar formas de integrá-los ao mundo
contemporâneo, promovendo o respeito e a valorização dessas práticas ancestrais.
A economia criativa é um conceito que surgiu no final do século XX, com o
objetivo de reconhecer e valorizar as atividades econômicas relacionadas à criatividade,
como a arte, a cultura, o design, a moda, a música, entre outros. Essas atividades vão
além da produção de bens tradicionais e englobam a geração e difusão de
conhecimento, a inovação e a criação de experiências culturais.
A economia criativa tem se mostrado cada vez mais importante para o
desenvolvimento econômico dos países, principalmente aqueles que estão buscando se
reinventar diante das mudanças tecnológicas e da globalização. Essa economia tem
como base a criatividade, a originalidade e a capacidade de adaptação, aspectos
essenciais para a competitividade no mercado contemporâneo.
Uma das características marcantes desse modelo econômico é a geração de
empregos qualificados, com alto valor agregado. Além disso, a economia criativa
promove a inclusão social, pois valoriza a diversidade cultural e incentiva a participação
de diferentes grupos sociais na produção e no consumo de bens e serviços.
A economia criativa também está relacionada à sustentabilidade, uma vez que
valoriza os recursos naturais e busca soluções inovadoras para os desafios
socioambientais. A preocupação com a preservação do meio ambiente, aliada à
criatividade, resulta em práticas empresariais mais conscientes e responsáveis.
No Brasil, a economia criativa tem ganhado destaque nos últimos anos. O país
possui um rico patrimônio cultural, que pode ser explorado de diversas formas através
da economia criativa. Além disso, a diversidade cultural brasileira é um importante
diferencial competitivo no mercado global.
Para que a economia criativa possa se desenvolver plenamente, é necessário o
apoio do governo, por meio de políticas públicas de incentivo, como a criação de fundos
e linhas de financiamento específicas para o setor. Também é importante promover a
formação de profissionais qualificados, por meio de cursos e capacitações voltados para
as áreas criativas.
A economia criativa também demanda uma infraestrutura adequada, com
espaços de trabalho, estúdios, ateliês, entre outros. Esses espaços devem ser acessíveis
e estimular a colaboração e a criação entre os profissionais.
Além disso, é fundamental estimular o empreendedorismo na área criativa,
facilitando a abertura de novos negócios e apoiando a gestão e a comercialização dos
produtos e serviços criativos. A economia criativa também está associada à tecnologia,
uma vez que a digitalização e a internet têm ampliado as possibilidades de criação e
disseminação de conteúdos culturais. O uso das redes sociais e das plataformas digitais
facilita a conexão entre os produtores e os consumidores, tornando o acesso aos
produtos criativos mais democrático.
A inovação é uma palavra-chave na economia criativa. A busca por soluções
originais e criativas é fundamental para se destacar em um mercado cada vez mais
competitivo. A capacidade de reinvenção e adaptação também são características
cruciais para o sucesso nesse setor.
Em resumo, a economia criativa é um modelo econômico baseado na criatividade,
originalidade e inovação. Ela gera empregos qualificados, promove a inclusão social e
valoriza a diversidade cultural. Além disso, está associada à sustentabilidade e ao uso
responsável dos recursos naturais. O Brasil, com seu vasto patrimônio cultural, tem um
enorme potencial para se destacar nesse setor, desde que sejam adotadas as políticas
públicas e o apoio necessário para o seu desenvolvimento.

ATIVIDADES
1. De que forma a cultura se expressa?
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2. Por que a música é parte fundamental da cultura local?


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3. Como o empreendedorismo social se destaca?


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4. O que representa os saberes tradicionais e populares?


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5. Por que a culinário é um exemplo de saberes tradicionais?


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6. Qual o objetivo da economia criativa?


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7. O que é necessário para a economia criativa possa se desenvolver plenamente?


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8. Por que a inovação é uma palavra-chave na economia criativa?


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CULTURA E DIVERSIDADE
Cultura e diversidade são conceitos interligados que descrevem a riqueza e
variedade presentes na sociedade. A cultura refere-se ao conjunto de valores, crenças,
tradições, costumes, linguagens, arte e expressões de um grupo de pessoas. Ela molda
a identidade de um povo e é transmitida de geração em geração.
A diversidade, por sua vez,
reconhece e valoriza as diferenças
existentes entre os indivíduos, sejam elas
étnicas, raciais, religiosas, linguísticas, de
gênero, orientação sexual, idade,
habilidades físicas, entre outras. É a
compreensão de que cada pessoa é única,
com experiências, perspectivas e
necessidades diversas.
A interação entre cultura e
diversidade é fundamental para a
construção de sociedades inclusivas e igualitárias. A diversidade cultural enriquece o
tecido social, trazendo diferentes formas de conhecimento, modos de vida e visões de
mundo. Ela promove a tolerância, a empatia e a aceitação das diferenças, ajudando a
superar estereótipos e preconceitos.
No entanto, apesar dos benefícios da diversidade cultural, também podem surgir
desafios. A falta de compreensão, a discriminação e a marginalização de certos grupos
podem ocorrer quando as diferenças não são adequadamente respeitadas e valorizadas.
Portanto, é necessário promover o diálogo, a educação e a conscientização para garantir
a inclusão e o respeito mútuo. A promoção da cultura e da diversidade envolve a
valorização das expressões culturais de todos os grupos, o reconhecimento dos direitos
culturais, a proteção do patrimônio cultural e a
garantia do acesso igualitário à participação nas
esferas sociais, políticas e econômicas.
Governos, organizações, instituições
educacionais e a sociedade como um todo
desempenham papéis importantes na promoção
da cultura e diversidade. É essencial fomentar
políticas públicas que garantam a igualdade de
oportunidades, a representatividade e a inclusão
de todos os grupos na tomada de decisões.

Atividades
1. Qual é a definição de cultura e diversidade apresentada no texto?
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2. Como a cultura molda a identidade de um povo?


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3. O que significa diversidade e por que é importante reconhecê-la e valorizá-la?


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4. Quais são os benefícios da diversidade cultural para uma sociedade?
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5. Quais são os desafios que podem surgir em relação à diversidade cultural?


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6. Quais são as medidas necessárias para promover a inclusão e o respeito mútuo entre
os diferentes grupos culturais?
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7. Quais são os papéis dos governos, organizações, instituições educacionais e


sociedade na promoção da cultura e diversidade?
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8. Como as políticas públicas podem garantir a igualdade de oportunidades e a


representatividade dos diferentes grupos culturais?
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9. Como a educação pode contribuir para a promoção da cultura e diversidade?


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10.Por que é importante celebrar as diferenças e construir uma sociedade plural e


harmoniosa?
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TRADICIONALISMO/ REGIONALISMO
O tradicionalismo e o regionalismo são
duas correntes de pensamento que têm como
objetivo preservar e valorizar a cultura e as
tradições de um certo local ou região. Ambas
possuem características próprias, mas
compartilham do desejo de manter viva a
identidade cultural de uma comunidade.
O tradicionalismo é um movimento que
busca preservar e valorizar os costumes, crenças
e tradições passadas de geração em geração. Ele
se caracteriza pela valorização do passado e da
sabedoria ancestral.
O tradicionalismo se manifesta em diversas
áreas da sociedade, como nas artes, na música,
na religião e até mesmo na política. Ele acredita
que é importante manter as práticas e valores
enraizados na cultura de uma sociedade para garantir sua continuidade e estabilidade.
Já o regionalismo tem como foco principal a valorização das características
específicas de uma determinada região. Ele se preocupa em destacar as peculiaridades
culturais, geográficas e econômicas de um local, buscando promover sua identidade
regional e estimular o desenvolvimento local. O regionalismo valoriza a diversidade
cultural e a autenticidade das tradições de uma determinada região.
Ambos os movimentos têm suas origens em um contexto de mudanças sociais,
políticas e econômicas que ameaçavam a preservação das tradições e identidades
locais. A modernização e o processo de globalização são fatores que contribuíram para
a perda de identidade cultural em muitas comunidades. O tradicionalismo e o
regionalismo surgiram como uma resposta a essas ameaças, buscando resgatar e
valorizar as tradições locais.
Um dos principais teóricos do tradicionalismo é o filósofo francês René Guénon.
Em sua obra "O Esoterismo como Princípio e como Caminho", Guénon argumenta que
o tradicionalismo é necessário para restabelecer a ordem e a harmonia em uma
sociedade. Ele defende que as tradições são portadoras de um conhecimento sagrado
que deve ser preservado e transmitido às gerações futuras.
No campo do regionalismo, um dos principais estudiosos é o sociólogo brasileiro
Arthur Ramos. Em seus estudos sobre as culturas regionais no Brasil, Ramos defende
a importância de valorizar as peculiaridades culturais de cada região do país. Ele
enfatiza a relevância do regionalismo como forma de combater a homogeneização
cultural e promover a diversidade e a identidade locais.
O tradicionalismo e o regionalismo podem ser vistos como estratégias de
resistência contra a padronização cultural imposta pela globalização. Eles buscam
preservar e valorizar as particularidades culturais de uma determinada comunidade,
permitindo que suas tradições e identidades se mantenham vivas. Esses movimentos
buscam estabelecer um equilíbrio entre o passado e o presente, valorizando a sabedoria
ancestral e adaptando-a às novas realidades.
Para que o tradicionalismo e o regionalismo cumpram seu papel na sociedade, é
importante que haja um diálogo entre diferentes gerações e que as tradições sejam
transmitidas e adaptadas às novas realidades. Essas correntes de pensamento não são
estáticas, mas estão em constante transformação, se adaptando às mudanças sociais,
políticas e culturais.
Em resumo, o tradicionalismo e o regionalismo são movimentos que buscam
valorizar a cultura e as tradições de uma determinada comunidade. Eles surgem como
uma resposta à perda de identidade cultural e procuram preservar as peculiaridades
locais. Ambos têm como objetivo principal promover a diversidade cultural e a
identidade de uma região.

ATIVIDADES COM ALTERNATIVAS


1. Qual é o conceito de tradicionalismo?
a) A valorização da tradição e dos costumes transmitidos de geração em geração.
b) A rejeição de práticas antigas em favor de novas abordagens.
c) A busca por inovação e modernidade em todos os aspectos da cultura.
d) A aceitação de diferentes crenças e valores culturais.
e) A promoção de estilos de vida globais e uniformizados.

2. Quais são as principais características do regionalismo?


a) Enfatizar a importância das tradições e particularidades locais.
b) Promover um estilo de vida internacional e cosmopolita.
c) Valorizar igualmente todas as culturas e tradições do mundo.
d) Buscar a uniformização e padronização cultural.
e) Priorizar a modernidade e a inovação em detrimento das tradições.

3. Qual é a relação entre tradicionalismo e nacionalismo?


a) O tradicionalismo pode ser usado como base para a construção de um nacionalismo
cultural.
b) O tradicionalismo e o nacionalismo são conceitos antagônicos, não possuem relação
entre si.
c) O tradicionalismo é um elemento fundamental do nacionalismo, mas nem todo
tradicionalismo está relacionado ao nacionalismo.
d) O nacionalismo rejeita absolutamente qualquer forma de tradicionalismo.
e) O tradicionalismo enfraquece o sentimento nacionalista.

4. No contexto do regionalismo, o que é identidade cultural?


a) A mescla de diferentes culturas em uma região.
b) A rejeição dos costumes e tradições locais em favor de influências externas.
c) A valorização e preservação das características culturais próprias de uma região.
d) A busca por uma cultura uniforme e padronizada em diferentes áreas geográficas.
e) A falta de conexão entre os indivíduos e a cultura de sua região.

5. O tradicionalismo e o regionalismo podem coexistir?


a) Não, pois suas ideias são inconciliáveis.
b) Sim, pois ambos valorizam as tradições e particularidades culturais.
c) Sim, mas o tradicionalismo deve prevalecer sobre o regionalismo.
d) Não, pois o regionalismo valoriza a inovação e a modernidade.
e) Sim, desde que sejam adotados apenas elementos tradicionais de cada região.

6. Qual é o papel das festas tradicionais no contexto do tradicionalismo e regionalismo?


a) As festas tradicionais são irrelevantes para o tradicionalismo e regionalismo.
b) As festas tradicionais valorizam e preservam as tradições locais, fortalecendo o
tradicionalismo e regionalismo.
c) As festas tradicionais são uma forma de padronizar a cultura em diferentes regiões.
d) As festas tradicionais promovem a assimilação de diferentes culturas em uma região.
e) As festas tradicionais são uma forma de protesto contra o tradicionalismo e
regionalismo.

7. O regionalismo pode ser considerado uma forma de resistência cultural?


a) Não, pois o regionalismo busca apenas a modernização e a assimilação de culturas
estrangeiras.
b) Sim, pois o regionalismo valoriza as tradições e particularidades culturais de uma
região.
c) Não, pois o regionalismo está ligado à rejeição de práticas tradicionais.
d) Sim, desde que o regionalismo se limite à valorização das tradições locais sem
questionar a modernização.
e) Não, pois o regionalismo está relacionado apenas à uniformização cultural.

8. Quais são os principais desafios enfrentados pelo tradicionalismo e regionalismo na


era da globalização?
a) A perda de identidade cultural e homogeneização cultural.
b) A valorização e preservação das tradições e particularidades culturais.
c) A internacionalização das festas tradicionais.
d) A uniformização da culinária regional.
e) A rejeição de qualquer forma de inovação.

9. Como o tradicionalismo e regionalismo podem contribuir para o turismo cultural em


uma região?
a) O tradicionalismo e regionalismo não têm influência no turismo cultural.
b) Valorizando e promovendo as tradições e particularidades culturais locais, atraindo
turistas interessados em experiências autênticas.
c) Rejeitando qualquer forma de turismo cultural em prol da preservação das tradições.
d) Destacando apenas aspectos modernos e inovadores da cultura local para atrair
turistas.
e) Uniformizando a cultura local para torná-la atrativa para diferentes públicos.

10. Os movimentos de valorização das tradições locais podem fortalecer ou enfraquecer


a identidade nacional?
a) Fortalecer, pois a valorização das tradições locais contribui para a construção de uma
identidade cultural nacional.
b) Enfraquecer, pois o foco nas tradições locais desvaloriza a identidade nacional.
c) Não possuem relação entre si.
d) Tanto fortalecer quanto enfraquecer, dependendo do contexto e da forma como o
movimento é conduzido.
e) Fortalecer, pois a valorização das tradições locais torna-se um ícone da identidade
nacional.

ATIVIDADES ABERTAS
1. Quais são os principais aspectos do tradicionalismo em uma determinada cultura?
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2. Quais fatores influenciam o regionalismo em uma determinada região?
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3. Como as práticas tradicionais podem ser preservadas e transmitidas em uma


sociedade globalizada?
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5. Como o regionalismo pode influenciar as políticas públicas em uma determinada


região?
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6. Quais são as principais críticas ao tradicionalismo no contexto contemporâneo?


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7. Como as políticas de preservação do patrimônio cultural podem contribuir para a


valorização do tradicionalismo?
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8. Quais são as principais diferenças entre o tradicionalismo e o conservadorismo?


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9. De que forma as políticas de regionalização podem fortalecer a identidade de uma


determinada região?
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REGIÃO SOCIOECONÔMICO ESCOLAR
A região escolar possui um contexto
socioeconômico diversificado, com
características únicas que influenciam
diretamente no sistema educacional e no
desenvolvimento dos estudantes. Nessa
região, encontramos uma mescla entre áreas
urbanas e rurais, o que acarreta em
diferentes realidades socioeconômicas.

Nas áreas urbanas, encontramos uma


maior concentração de recursos financeiros e
oportunidades de emprego. Essas regiões
geralmente possuem uma infraestrutura
mais desenvolvida, com acesso a serviços
públicos, como saúde e transporte, de melhor
qualidade. Além disso, há uma maior
diversidade cultural e acesso a uma maior
oferta de atividades extracurriculares e recursos tecnológicos nas escolas.

No entanto, também é importante ressaltar que nem todos os jovens nessas


áreas urbanas têm acesso igualitário aos recursos disponíveis. Algumas famílias podem
enfrentar problemas financeiros, o que limita suas possibilidades de investir em uma
educação de qualidade para seus filhos. Além disso, há desafios próprios das áreas
urbanas, como violência e problemas de infraestrutura que podem afetar o ambiente
educacional.

Já nas áreas rurais, o contexto socioeconômico é bastante diferente. Nessas


regiões, há uma predominância da atividade agrícola, o que geralmente resulta em uma
renda familiar mais baixa. As famílias rurais enfrentam desafios como a falta de acesso
a serviços básicos, como água potável e energia elétrica, além da dificuldade de acesso
a transporte e a escolas de qualidade.

No entanto, essa realidade muitas vezes também traz benefícios para os


estudantes. O contato com a natureza e a vida no campo podem proporcionar
experiências únicas, além de estimular o cuidado com o meio ambiente e a valorização
da cultura local. Além disso, algumas escolas rurais podem ter um ambiente mais
acolhedor e personalizado, com turmas menores e um maior envolvimento das famílias
na vida escolar.

Independentemente do contexto socioeconômico, é importante destacar que a


desigualdade de acesso à educação é um desafio a ser superado. A região escolar deve
garantir que todas as crianças e adolescentes tenham acesso a uma educação de
qualidade, independentemente de onde vivam ou das condições financeiras de suas
famílias.

Para isso, é fundamental que haja investimentos em políticas públicas que


promovam a igualdade de oportunidades, como a construção de escolas bem equipadas,
a capacitação de professores e a oferta de programas educacionais que atendam às
necessidades específicas de cada região. Além disso, também é necessário o
engajamento das famílias e da comunidade, visando criar um ambiente favorável ao
aprendizado e ao desenvolvimento dos estudantes.
Em resumo, o contexto socioeconômico da região escolar influencia diretamente
no sistema educacional e no desenvolvimento dos estudantes. É importante reconhecer
as particularidades de cada região, seja ela urbana ou rural, e investir em políticas
públicas que promovam a igualdade de oportunidades, garantindo a todos os
estudantes acesso a uma educação de qualidade.

ATIVIDADES COM ALTERNATIVAS


1) Qual é a definição de contexto socioeconômico escolar?
a) É o conjunto de características do ambiente social e econômico em que a escola está
inserida.
b) É o conjunto de características do ambiente social e econômico dos alunos
matriculados na escola.
c) É o conjunto de características do ambiente social e econômico do corpo docente da
escola.

2) Quais são os principais fatores que compõem o contexto socioeconômico escolar?


a) Renda familiar, nível educacional dos pais, acesso a serviços básicos.
b) Infraestrutura da escola, localização geográfica, qualidade do ensino oferecido.
c) Renda per capita da cidade, renda per capita da região, renda per capita do país.

3) Como a escola pode auxiliar no enfrentamento dos desafios do contexto


socioeconômico?
a) Oferecendo bolsas de estudo, buscando parcerias com instituições privadas,
promovendo ações de inclusão social.
b) Implementando programas de capacitação docente, fortalecendo a relação entre
família e escola, buscando recursos financeiros externos.
c) Melhorando a infraestrutura da escola, investindo em tecnologias educacionais,
aumentando a carga horária das aulas.

4) Qual é o papel do Estado na promoção de igualdade de oportunidades no contexto


socioeconômico escolar?
a) O Estado não tem responsabilidade nesse aspecto, a igualdade de oportunidades
depende apenas da iniciativa individual.
b) O Estado deve implementar políticas públicas que reduzam as desigualdades sociais
e econômicas entre as escolas.
c) O papel do Estado é fiscalizar e punir as escolas que não oferecem igualdade de
oportunidades.

5) Quais são algumas estratégias que podem ser adotadas para promover a inclusão no
contexto socioeconômico escolar?
a) Aumentar a oferta de vagas em escolas particulares, reduzir o valor das
mensalidades, criar programas de incentivo financeiro aos alunos.
b) Implementar ações afirmativas, como cotas, em universidades públicas, oferecer
bolsas de estudo para alunos de baixa renda, promover ações de combate ao
preconceito e discriminação.
c) Realizar testes de seleção rigorosos para admitir apenas alunos com bom
desempenho, criar escolas exclusivas para alunos de alta renda, oferecer cursos extras
apenas para os alunos com melhor rendimento.
6) Quais são os impactos negativos do contexto socioeconômico desfavorável na
motivação dos alunos?
a) A motivação dos alunos não é influenciada pelo contexto socioeconômico.
b) Alunos de contextos socioeconômicos desfavoráveis tendem a ser menos motivados
para estudar.
c) Alunos de contextos socioeconômicos desfavoráveis tendem a ser mais motivados
para estudar, como forma de superar as adversidades.

7) Como a desigualdade socioeconômica na escola pode prejudicar a formação cidadã


dos alunos?
a) A desigualdade socioeconômica não tem relação com a formação cidadã dos alunos.
b) A desigualdade socioeconômica pode levar à exclusão e marginalização de
determinados grupos de alunos, prejudicando a formação cidadã.
c) A desigualdade socioeconômica não interfere na formação cidadã dos alunos, pois
esse processo ocorre majoritariamente na família.

8) Quais são os benefícios de se considerar o contexto socioeconômico na elaboração


de políticas educacionais?
a) Não há benefícios, pois os fatores socioeconômicos são individuais e não podem ser
modificados.
b) Ao considerar o contexto socioeconômico, é possível identificar desigualdades e
implementar políticas que reduzam as disparidades de oportunidades educacionais.
c) Considerar o contexto socioeconômico é desnecessário, pois a educação deve ser
igual para todos, independentemente das diferenças socioeconômicas.

ATIVIDADES ABERTAS
1. Qual é a relação entre o contexto socioeconômico escolar e o desempenho acadêmico
dos estudantes?
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2. Quais são os principais desafios enfrentados pelas escolas em contextos


socioeconômicos desfavorecidos?
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3. Qual é o papel do contexto socioeconômico na formação da identidade dos


estudantes?
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4. Como o contexto socioeconômico escolar afeta a relação entre pais, professores e


estudantes?
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5. Quais são as estratégias eficazes para melhorar o desempenho escolar em contextos


socioeconômicos desfavoráveis?
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6. Existem diferenças no contexto socioeconômico escolar entre zonas urbanas e


rurais?
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7. Como o contexto socioeconômico escolar afeta a motivação dos estudantes?


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8. Qual é a importância do contexto socioeconômico escolar na formação da consciência


social dos estudantes?
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9. Como o contexto socioeconômico escolar pode influenciar a trajetória educacional


dos estudantes?
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10. Quais são os efeitos de longo prazo do contexto socioeconômico escolar na vida dos
estudantes?
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TIPOS DE MANIFESTAÇÕES CULTURAIS REGIONAIS E
PRODUÇÕES CULTURAIS
Existem diversos tipos de
manifestações culturais regionais e
produções culturais que são únicas de
cada região e contribuem para a
diversidade cultural de um país.

Algumas das manifestações


culturais regionais mais comuns incluem:

1. Festas populares: são eventos


comemorativos que refletem a cultura de
uma determinada região, como festas
juninas, festas do divino, carnaval,
Oktoberfest, entre outras.

2. Danças tradicionais: cada região possui sua própria dança tradicional, que
geralmente é transmitida de geração em geração. Exemplos incluem o samba no Rio
de Janeiro, a catira em Goiás, o frevo em Pernambuco, o baião no Nordeste, entre
outros.

3. Música tradicional: a música tradicional também varia de região para região.


Alguns estilos populares incluem o sertanejo no Centro-Oeste, o forró no Nordeste, o
samba e o funk no Rio de Janeiro, entre outros.

4. Artesanato: cada região tem seu próprio artesanato característico, que é uma
expressão cultural importante. Os materiais utilizados e as técnicas de produção variam
muito, criando peças únicas e representativas da cultura local.

5. Culinária: a culinária regional é uma parte fundamental da cultura de uma região.


Cada lugar tem seus próprios pratos típicos, ingredientes locais e técnicas de preparo
que refletem a cultura e o histórico da região.

Além dessas manifestações, há também a produção cultural regional, que


envolve a criação de obras de arte, música, teatro, cinema, literatura e dança que são
específicas de uma determinada região. Isso contribui para a preservação e valorização
da identidade cultural de cada local e permite que a diversidade cultural seja celebrada.

ATIVIDADES COM ALTERNATIVAS


1) Qual das seguintes alternativas não é uma manifestação cultural regional brasileira?
a) Frevo
b) Fandango
c) Maracatu
d) Bolero
e) Congada

2) Qual das seguintes alternativas não é uma produção cultural brasileira reconhecida
internacionalmente?
a) Bossa nova
b) Samba
c) Capoeira
d) Frevo
e) Flamenco

3) Qual das seguintes alternativas não é uma manifestação cultural típica do Nordeste
brasileiro?
a) Bumba meu boi
b) Dança do coco
c) Quadrilha junina
d) Terno de reis
e) Reisado

4) Qual das seguintes alternativas não é uma manifestação cultural típica do Sul do
Brasil?
a) Chimarrão
b) Fandango
c) Chula
d) Bugio
e) Carimbó

5) Qual das seguintes alternativas não é uma produção cultural típica da região Norte
do Brasil?
a) Maracatu
b) Carimbó
c) Ciranda
d) Boi-bumbá
e) Círio de Nazaré

ATIVIDADES ABERTAS
6) Cite duas manifestações culturais típicas do Norte do Brasil.
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7) Explique a importância das manifestações culturais regionais para a preservação da


identidade cultural de uma comunidade.
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8) O que elas ajudam a preservar?


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9) O que elas promovem?


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10) Descreva memória coletiva.


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ORGANIZAÇÃO DEMOCRÁTICA
A organização democrática é um
sistema que busca garantir a participação
plena e igualitária de todos os membros em
processos de decisão. Essa forma de
organização valoriza a autonomia, a liberdade
e a igualdade entre os indivíduos.

Em uma organização democrática,


todas as decisões são tomadas de forma
coletiva e baseadas no princípio da maioria.
Isso significa que todas as vozes têm o
mesmo peso e importância,
independentemente do cargo ou status social
de cada um.
Todos os membros têm o direito de expressar suas opiniões e ideias, e todas as
decisões são tomadas levando-se em consideração o bem-estar e os interesses de
todos.

Além disso, uma organização democrática busca promover a transparência e a


prestação de contas. Todas as informações relevantes, incluindo as financeiras, são
compartilhadas de forma acessível a todos os membros. A prestação de contas acontece
por meio de relatórios e reuniões periódicas, onde são discutidos os resultados
alcançados e as metas futuras.

Uma organização democrática também valoriza a participação ativa de todos os


membros. Isso significa que todos têm a oportunidade de participar de comitês, grupos
de trabalho e atividades relacionadas à tomada de decisões. Além disso, são realizadas
eleições regulares para o preenchimento de cargos de liderança, garantindo assim a
renovação constante e a diversidade de representação.

Outro aspecto fundamental de uma organização democrática é o respeito à


diversidade. Isso implica reconhecer e valorizar as diferenças entre os membros, seja
em termos de opiniões, habilidades, origem étnica, gênero, orientação sexual ou
qualquer outra característica identitária. A diversidade é vista como uma riqueza, que
enriquece os debates e contribui para a construção de soluções mais criativas e justas.
Uma organização democrática também busca criar um ambiente de trabalho saudável
e inclusivo. São adotadas medidas para prevenir qualquer forma de discriminação,
assédio ou violência, e são incentivadas práticas de comunicação aberta e respeitosa
entre os membros.

Por fim, uma organização democrática tem como objetivo promover a educação
e o desenvolvimento dos seus membros. São oferecidos programas de capacitação,
treinamentos e espaços de aprendizado colaborativo, que visam fortalecer as
competências e habilidades de cada um. A educação e o desenvolvimento são vistos
como ferramentas essenciais para fortalecer a participação e o senso de
responsabilidade dos membros.

Em resumo, a organização democrática busca garantir a participação ativa,


igualitária e responsável de todos os membros em processos de tomada de decisão.
Valoriza a transparência, a diversidade, o respeito e o desenvolvimento pessoal e
coletivo. É um modelo de organização que busca promover a justiça, a igualdade e a
coletividade.
ATIVIDADES COM ALTERNATIVAS
1) Quais são os princípios fundamentais da organização democrática?
a) Autonomia e descentralização
b) Autoritarismo e centralização
c) Hierarquia e centralização
d) Autocracia e autoritarismo

2) Qual é o principal mecanismo utilizado em uma organização democrática para tomar


decisões?
a) Liderança autocrática
b) Sistema de votação
c) Decisões tomadas por um grupo restrito
d) Arbitragem de conflitos

3) Quais são as características da liderança em uma organização democrática?


a) Centralização
b) Dominação
c) Autocracia
d) Representação

4) Como as decisões são tomadas em uma organização democrática?


a) Por um único líder
b) Por um grupo restrito
c) Por votação
d) Por imposição

ATIVIDADES ABERTAS
1. Quais são os princípios básicos de uma organização democrática?
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2. Qual é o papel dos líderes em uma organização democrática?


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3. Quais são os benefícios de uma organização democrática?


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4. Quais são os desafios de uma organização democrática?


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5. Não é uma forma de Organização Democrática. Escreva sobre:


-Ditaduras -exclusão -escravidão.
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EMPREENDEDORISMO SOCIAL
Empreendedorismo social é
uma forma de empreendedorismo
que visa resolver problemas
sociais e ambientais por meio de
iniciativas empreendedoras.

Essas iniciativas têm como


objetivo principal gerar impacto
positivo na sociedade, ao mesmo
tempo em que são sustentáveis
economicamente.

Diferentemente do empreendedorismo tradicional, que tem como principal foco


a geração de lucro, o empreendedorismo social busca principalmente trazer soluções
inovadoras para problemas sociais, como pobreza, desigualdade, acesso à educação,
saúde, saneamento básico, entre outros.

Os empreendedores sociais costumam criar negócios ou organizações que visam


enfrentar essas questões de forma criativa e sustentável. Eles atuam como agentes de
mudança e buscam criar impacto social positivo ao mesmo tempo em que geram
resultados financeiros.

Além disso, o empreendedorismo social também envolve a busca por parcerias


com outros atores sociais, como empresas, governo, instituições de ensino e ONGs,
para ampliar o alcance e a efetividade de suas ações.

Dessa forma, o empreendedorismo social vai além do mero assistencialismo,


buscando soluções inovadoras e efetivas para os problemas sociais, e promovendo o
empoderamento das comunidades envolvidas.

ATIVIDADES COM ALTERNATIVAS


1) O que é empreendedorismo social?
a) Um tipo de empreendedorismo voltado apenas para o lucro financeiro.
b) Uma forma de negócio voltada para solucionar problemas sociais.
c) Um modelo de gestão empresarial voltado para a valorização dos funcionários.
d) Uma estratégia de marketing para melhorar a imagem da empresa.
e) Um tipo de negócio que visa apenas o bem-estar dos empreendedores.

2) Qual o foco principal do empreendedorismo social?


a) Lucro financeiro.
b) Satisfação pessoal.
c) Solucionar problemas sociais e ambientais.
d) Estabilidade financeira.
e) Desenvolver produtos diferenciados

3) Quais são os principais desafios enfrentados pelo empreendedorismo social?


a) Escassez de recursos e resistência da sociedade.
b) Falta de criatividade e pouca demanda de mercado.
c) Concorrência acirrada e dificuldade de acesso a crédito.
d) Falta de conhecimento em gestão empresarial e falta de apoio governamental.
e) Dificuldade de encontrar parceiros e falta de motivação.

4) O que diferencia o empreendedorismo social do empreendedorismo tradicional?


a) O empreendedorismo social está voltado apenas para a inovação.
b) O empreendedorismo social busca apenas o lucro financeiro.
c) O empreendedorismo social busca solucionar problemas sociais, enquanto o
tradicional visa apenas o lucro.
d) O empreendedorismo social não possui metas de crescimento.
e) O empreendedorismo social não precisa de parcerias ou investimentos.

5) Quais são os benefícios do empreendedorismo social?


a) Melhoria da qualidade de vida da população atendida e impacto socioambiental
positivo.
b) Aumento do desemprego e crescimento da desigualdade social.
c) Aumento da competição no mercado e aumento da desigualdade de renda.
d) Diminuição dos impostos pagos pelas empresas e aumento da concentração de
renda.
e) Diminuição da responsabilidade social das empresas e aumento dos lucros.

ATIVIDADES ABERTAS
1) Qual é a definição de empreendedorismo social?
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2) Quais são alguns exemplos de negócios sociais?


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3) Quais são os principais desafios enfrentados pelos empreendedores sociais?


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4) Quais são as características de um empreendedor social?


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5) Como medir o impacto social de um negócio social?


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4º BIMESTRE – 1º ANO – ENSINO MÉDIO
POLÍTICAS PÚBLICAS

Introdução

Políticas públicas são uma


parte fundamental do funcionamento
e desenvolvimento de uma
sociedade. Elas influenciam a
maneira como os recursos e
investimentos são alocados para fins
específicos, com foco na melhoria da
qualidade de vida da população.

A implementação dessas
políticas afeta diretamente a vida
das pessoas e a rotina das
organizações, por isso é importante entender o objetivo dessas iniciativas. Ao
compreender o que está por trás do conceito de política pública, podemos entender
melhor o papel desempenhado pelo Estado e a importância dessas ações para os
cidadãos, bem como para o desenvolvimento do país. Para começar, é necessário
esclarecer o que virgula afinal, é uma política pública.

O que são políticas públicas?

O conceito de políticas públicas descreve as ações desenvolvidas pelo governo


para garantir direitos à população em diversas áreas, como saúde, educação e lazer,
com o objetivo de promover qualidade de vida e bem-estar aos brasileiros.

Esse tipo de ação leva a palavra “pública” no nome, mas também pode ser
destinada a entres privados, desde que seja uma medida de interesse público. Um
programa de segurança ou de cursos profissionalizantes implementado pela prefeitura
em um determinado bairro, por exemplo, é uma política pública.

Além de atender ao interesse público, essas políticas também têm a função de


assegurar os direitos previstos na Constituição Federal.

Para que servem as políticas públicas?

As políticas públicas servem de ferramenta para implementar mudanças


progressivas na sociedade. Elas podem ser usadas para tratar questões que afetam
todos os cidadãos, como a saúde, a educação, o meio ambiente e serviços públicos.

Por meio dessas políticas, o governo pode estabelecer diretrizes nacionais e


providenciar recursos necessários para alcançar tanto objetivos específicos quanto
amplamente definidos.

Além disso, elas buscam promover melhorias e contribuir para o combate de


problemas como a exclusão social vive o desemprego e a desigualdade na distribuição
de renda. Um exemplo desse disso é o programa Bolsa Família, criado para auxiliar
famílias de baixa renda. A ação é destinada para famílias com renda mensal de até
R$178 por pessoa.

Com o programa, os beneficiários recebem um auxílio mensal em dinheiro para


complementar a renda e ajudar, principalmente, na segurança alimentar em 2023, o
Bolsa Família passou para R$600 e começou a ser pago pela Caixa no dia 18 de janeiro.
Esse é o valor mínimo do programa atualmente

TIPOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Dentro do contexto de política pública é possível encontrar diferentes tipos de


ações e cada uma delas apresenta características específicas, assim como uma
nomenclatura própria.

Existem quatro tipos de políticas públicas no Brasil. Confira a seguir quais são
eles e qual é a abordagem de cada um.

Políticas públicas distributivas

As políticas distributivas são aquelas destinadas a uma parcela específica da


população. Elas são definidas para atender a necessidades de um determinado grupo
social ou de uma situação em particular. Se um bairro enfrenta problemas com
enchentes, por exemplo, o governo pode direcionar políticas para melhorar a
infraestrutura vou parar ajudar a comunidade a reparar possíveis danos causados pelas
chuvas. A política de cotas, utilizada pelas instituições de ensino, também é um exemplo
de política pública. Essa é a medida responsável por destinar um percentual de vagas
para negros em universidades públicas e privadas.

Políticas públicas redistributivas

As políticas redistributivas também são voltadas para um grupo específico, mas


elas apresentam uma diferença importante em relação ao modelo anterior: neste tipo
de política o objetivo é redistribuir bens, recursos e serviços. Para que essa
redistribuição aconteça, os recursos são retirados do orçamento de todos para serem
repartido a uma parcela da sociedade. Isso acontece com os financiamentos estudantis,
que contam com um fundo no qual municípios e estados contribuem financeiramente e
que depois, é redistribuído conforme as matrículas de cada local outro exemplo é o
próprio programa Bolsa Família, citado anteriormente.

Políticas públicas constitutivas

As políticas constitutivas trazem as normas e requisitos para regulamentar a


criação de políticas públicas. São elas que determinam quem como e quando as ações
destinadas ao interesse público podem acontecer. Um exemplo desse tipo de política é
a divisão da responsabilidade educacional no país, que é distribuída entre municípios,
estados e Governo Federal da seguinte maneira:

Educação infantil e ensino fundamental 1: Responsabilidade dos municípios;


Ensino fundamental 2 e ensino médio: Responsabilidade dos estados;
Ensino superior: Responsabilidade do Governo Federal.

No caso deste exemplo, a política constitutiva define os responsáveis por


gerenciar cada etapa do ensino desde a educação infantil até as universidades e
instituições de ensino superior no âmbito público.
Políticas públicas regulatórias

Como o próprio nome revela, essas políticas têm a função de regular o Estado,
estabelecendo regras de comportamento e contribuindo para a organização de
processos burocráticos. Esse tipo de política pública é mais abrangente, assim como o
anterior, e, por isso, afeta mais pessoas do que as ações distributivas por exemplo.
Diante disso essas políticas são apresentadas em forma de lei, como é o caso do Código
de Trânsito Brasileiro, que dispõe sobre as regras de trânsito e o determina as
penalidades em caso de descumprimento dessas normas. Segundo essa legislação, por
exemplo, o uso do cinto de segurança é obrigatório a todos os passageiros do veículo.

Como as políticas públicas afetam a sua vida?

Uma vez que essas políticas têm


como objetivo criar condições adequadas
para o bem-estar da sociedade elas
exercem papel importante na qualidade
de vida das pessoas. A partir de uma
política pública os cidadãos podem se
beneficiar de otimizações nos serviços
públicos, como segurança, saúde,
educação e infraestrutura urbana. Elas
também ajudam no controle dos níveis de
desemprego, desigualdade social e
estabilização desses setores. Portanto, afetam diretamente o dia a dia da população.

Além disso, são essas políticas que organizam a distribuição do orçamento público
e o conhecimento sobre elas permite ao cidadão acompanhar a implementação de ações
efetivas contribuindo para a fiscalização dos poderes públicos.

Exemplos de políticas públicas no Brasil

No Brasil, várias políticas estão em vigor nas mais diversas áreas, com o
desenvolvimento social, educação e meio ambiente. Por exemplo, existem leis que
tratam sobre preservação ambiental como a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente.
Nas áreas da educação há programas destinados a inclusão social, como o programa
Educação Inclusiva: Direito à Diversidade e o programa Incluir. Essas políticas
proporcionam benefícios para os cidadãos brasileiros, além de contribuir para o
desenvolvimento e o futuro do país como um todo. Além delas, é possível citar outros
exemplos de políticas públicas vigentes no Brasil. Confira a seguir.

Desenvolvimento social

Na área de desenvolvimento social, os programas e as ações são criados com o


objetivo de amenizar os problemas causados pela desigualdade social no país. As
políticas destinadas a essa área também buscam aprimorar outros pilares importantes
para o bem-estar social, incentivando o desenvolvimento. Benefícios sociais, como o
Bolsa Família, são exemplos de políticas destinadas ao combate à desigualdade social,
enquanto a lei tem Incentivo ao Esporte procura democratizar o acesso às práticas
esportivas.

Além delas, também podemos citar como exemplos as seguintes ações:

• Progredir;
• Cadastro Único;
• Assistência Social;
• Programa TEAtivo;
• Programa Criança Feliz.

Educação

Garantir o acesso à educação de qualidade a todos os cidadãos é um dever do


estado, previsto na Constituição Federal. Contudo, as taxas de analfabetismo cresceram
no país. Durante a pandemia, o número de crianças que não sabem ler e escrever
aumentou 66%. O estudo, que considera os dados da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), foi divulgado pela organização Todos Pela
Educação e avaliou crianças entre 6 e 7 anos. Para combater esses índices, o Brasil
conta com políticas criadas ao longo da história do país, mesmo antes da pandemia.
Confira alguns exemplos:
▪ Educação para Jovens e Adultos (EJA);
▪ PNA (Política Nacional de Alfabetização);
▪ Fies (Fundo de Financiamento Estudantil);
▪ ProUni (Programa Universidade para Todos);
▪ Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

Violência Contra a Mulher

Segundo os dados da pesquisa da segunda edição da operação Maria da Penha,


mais de 12 mil pessoas foram presas por feminicídio e violência doméstica em um mês.
Os dados referem-se ao período de agosto e setembro de 2022, e reforçam a
importância de medidas públicas voltadas para o enfrentamento da violência contra a
mulher. No Brasil, a lei Maria da Penha, que dá nome à operação, é a política pública
mais conhecida nessa área, mas existem outras como, por exemplo:

▪ Casa da Mulher Brasileira;


▪ Central de Atendimento à Mulher;
▪ Programa Mulher, Viver sem Violência;
▪ Protocolo de Atendimento às vítimas de violência sexual.

ATIVIDADES - POLÍTICAS PÚBLICAS


1. Conceitue o que é Política Pública.
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2. Como as Políticas Públicas podem afetar o nosso dia-a-dia?


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3. Para que servem as Políticas Públicas?


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4. Quais são os tipos de Políticas Públicas?
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5. Dê exemplos de Políticas Públicas aplicadas em sua cidade.


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6. Porque a “Lei Maria da Penha”, que combate à violência contra a mulher, é


considerada uma Política Pública?
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7. Como as bolsas sociais, como o “Bolsa Família” podem ser usadas como uma
Política Pública? Você conhece alguém que recebe esse benefício do governo?
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8. Comente sobre as Políticas Públicas Constitutivas e dê exemplos do dia-a-dia.


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9. Você sabe como o controle social afeta a execução das Políticas Públicas no
Brasil?
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10.Pesquise como é organizado o “Ciclo de Políticas Públicas”.


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POLÍTICAS PÚBLICAS

As políticas públicas são um meio de


assegurar as condições mais elementares
para construção e manutenção da
sociedade, de modo que as pessoas
possam viver dignamente nas suas várias
realidades. As políticas públicas devem
ser voltadas para diversas questões
relacionadas à educação, saúde, meio
ambiente e desenvolvimento.

Levando em consideração que a


temática das políticas públicas é bastante
ampla e dizem respeito a toda a
sociedade, não se pode falar de políticas
públicas sem levar em consideração tais
aspectos. As políticas públicas devem ser
garantidoras de direitos.

Como fazer políticas públicas?

Não podemos cair na tentação de achar que a elaboração das políticas públicas é
algo restrito a um grupo seleto da sociedade - apesar de, infelizmente, muitas vezes
isso acontecer.

A elaboração das políticas públicas nasceu de um desejo sincero de dialogar. Todos


os homens e mulheres são candidatos e autorizados ao diálogo neste, todos são bem-
vindos indivíduos, organizações, instituições públicas e privadas. O diálogo desses
grupos sempre deve visar ao bem comum de todos, e o direito a tudo aquilo que envolve
o bem comum já está garantido na Constituição.

Como exemplo de políticas públicas, tem-se:

✓ Sistema Único de Saúde (SUS),


✓ Sistema Único de Assistência Social (SUAS),
✓ Sistema Nacional da Juventude (CNJ),
✓ Sistema Nacional dos Direitos Humanos,
✓ Etc.

Uma vez que a política pública é


desenhada e implementada, precisa
estar em constante avaliação. Sem
avaliação, tem se a tendência de fazer as
mesmas coisas sempre do mesmo jeito,
e isso não ajuda a avançar. A avaliação
ajuda a perceber o que é positivo e que
não é e abre novas vias para novos
processos. E o mais importante isso
sempre deve ser feito em constante
diálogo entre todas as partes. Vale reforçar que a elaboração das políticas públicas é
um esforço conjunto.
Existe a necessidade de uma maior participação das pessoas na elaboração de
políticas públicas, projetando, assim, O Presente e o futuro do Brasil, amparado no
direito e na justiça, livre das desigualdades que assolam os mais pobres. É necessário
formar um novo modelo de sociedade, diferente do modelo neoliberal dominante, fazer
mudanças radicais na concepção do trabalho e do lazer, da educação e da cultura, dos
impostos e das responsabilidades sociais dos cidadãos. A construção de um novo
modelo de vida política deve ser feita por cidadãos, não por especialistas. O novo
modelo de sociedade deve satisfazer às expectativas dos cidadãos.

Atividades
1. O que são políticas públicas?
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2. Quais assuntos devem ser temas das políticas públicas?


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3. Como começou a elaboração das políticas públicas?


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4. Quem deve dialogar sobre as políticas públicas?


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5. Qual deve ser o foco dos diálogos sobre políticas públicas?


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6. Que exemplos de políticas públicas são citados no texto?


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7. Que ação faz com que as políticas públicas avancem?
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8. Por que as políticas devem estar sempre em avaliação?


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9. Marque C para as alternativas corretas e E para as alternativas erradas.

( ) A construção de um novo modelo de vida política deve ser feita por cidadãos,
não por especialistas.
( ) A elaboração das políticas públicas é um esforço conjunto.
( ) A elaboração de políticas públicas deve ser amparado no direito e na justiça,
livre das desigualdades que assolam os mais pobres.
( ) As mudanças nas políticas públicas devem ser pautadas na concepção do
trabalho e do lazer, da educação e da cultura, dos impostos e das responsabilidades
sociais dos cidadãos.
( ) As políticas públicas devem ser garantidoras de direitos.
( ) As políticas públicas dizem respeito a toda a sociedade.
( ) Existe a necessidade de uma maior participação das pessoas na elaboração de
políticas públicas.
( ) O novo modelo de sociedade deve satisfazer às expectativas dos cidadãos.

SERÁS LIBERTADO PELO DIREITO E PELA JUSTIÇA


(ISAÍAS 1.27)
A palavra, mishpat (direito), é usada para designar a ordem justa da sociedade
em sentido objetivo. Uma vez que nem sempre essa ordem é respeitada na vida real,
a referida palavra vem invariavelmente acompanhada de outra sedáqã (justiça)
designativa da obrigação moral do direito em sentido subjetivo interno que torna
possível vê-lo a fundo. Assim, a “justiça” obriga moralmente a pessoa a se preocupar
com os mais pobres do povo representados pela tríade: viúva, órfão e estrangeiro, para
que haja o direito na sociedade. Enquanto for recebido por todos, a caridade na verdade
é uma força que constitui a comunidade, unifica os homens segundo modalidades que
não conhecem barreiras nem confins. O desenvolvimento econômico, social e político
precisa, se quiser ser autenticamente humano dar espaço ao princípio da gratuidade de
serviços de qualidade como expressão de fraternidade.
O povo que participa de políticas públicas com espírito cidadão em vista do bem
comum objetiva:
a) Participação:

• Ação voluntária - priorizar a


solicitude e o cuidado com
pessoas marginalizadas,
excluídas e injustiçadas;
• Uso dos serviços públicos de
forma consciente e
organizada valorizando os
profissionais que lá trabalham;
• Contribuir para a resolução de
respeito dos direitos sociais;
• Contribuir com a reforma
política e renovação do quadro
de político nos 3 níveis do
governo (União, Estados e
Municípios);
• Estimular a participação de pessoas idôneas e de caminhada ilibada, no bem
comum, por um processo político de pleno exercício da cidadania e isento de
interesses não condizentes com a grande maioria da população;
• Romper o preconceito comum de que a política é coisa suja e conscientizar os
leigos e as leigas de que ela é essencial para a transformação da sociedade;
• Construir mecanismos de participação popular que contribuam para a
democratização do estado e para o fortalecimento do controle social e da
gestão participada;
• Incentivar a participação da sociedade em partidos políticos e candidaturas para
o executivo e o legislativo contribuindo, deste modo, para a transformação social;
• Mostrar a população que há várias maneiras de tomar parte na política: nos
Conselhos Paritários de Políticas Públicas, nos movimentos sociais, nos conselhos
de escola, na coleta de assinaturas para projetos de lei de iniciativa popular, nos
comitês de combate à corrupção eleitoral e da Lei número 135/2010, conhecida
como lei da Ficha Limpa.

b) Cidadania

• Promoção, conscientização, formação política que visem desenvolver a


participação cidadã;
• Fortalecer a participação da comunidade na formulação, na implantação e no
controle das políticas públicas;
• Participação nas políticas públicas (Conselhos de Saúde e/ou Educação e/ou
Segurança pública, Conferências de Saúde e/ou Educação e/ou Segurança
Pública);
• Reivindicar atendimento humanizado, acolhedor, de qualidade e digno a todo
cidadão em qualquer estabelecimento público;
• Reforçar a necessidade de um equilíbrio justo e oportuno de todos os brasileiros
nos campos sociais, como a saúde pública, a sociedade em geral e a segurança
pública.
• Reconhecer a importância da Defensoria Pública, Controladoria Geral, Advocacia
geral, Procuradoria, Procon, Ministério Público, Fóruns de Justiça, entre outros e
denunciar situações de irregularidades na condução de coisa pública.

c) Bem comum

• Conhecer serviços solidários da cidade e estado e nação;


• Reconhecer a necessidade de se trabalhar para o bem-estar individual, familiar
e de todos, pois por meio de ações educativas inclusivas;
• Reconhecer a importância das ações públicas (saúde, educação, desenvolvimento
social, justiça, esporte, emprego e renda), para a promoção, prevenção,
proteção, tratamento, reabilitação e recuperação do bem-estar vivo construindo
uma sociedade justa e saudável;
• Refletir nas escolas sobre o que edifica uma sociedade justa e solidária, buscando
estratégias de solução efetivas, viáveis e adequadas ao bem comum.

Atividades

1- Pra que serve a palavra, mishpat (direito)?


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2- Em que sentido é usada a palavra sedáqã (justiça)?


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3- No texto, qual é a obrigação que a “justiça” impõe a pessoa?


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4- Segundo o texto, qual é a importância da caridade?


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5- O que precisa acontecer para que o desenvolvimento econômico, social e político
seja autenticamente humano?
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__________________________________________________________________
6- Por que a atuação do cidadão como voluntário é importante?
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__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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7- Complete os espaços abaixo com as palavras que estão em negrito no texto sobre
o que a população objetiva sobre as políticas públicas.

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16

8- Sobre a cidadania e promoção de políticas públicas, complete:


-Deve-se promover a ___________________________________.
-______________________________ na implantação de políticas públicas.
-Participação nas políticas públicas de Saúde e/ou Educação e/ou
_________________________________________.
-Reivindicar _________________________________,______________________,
de qualidade e digno a todo cidadão em qualquer estabelecimento público.
-___________________ ________________ e oportuno de todos os brasileiros
nos campos sociais, como a saúde pública e a segurança pública.
CIDADANIA

Cidadania é um conceito que


possibilita uma série de significados que, de
modo geral, refere-se a tudo aquilo que está
relacionado aos direitos e deveres de uma
pessoa ou povo num território.

A cidadania é a expressão máxima do


direito, pois este existe para os cidadãos, e
pode ser dividida em:

• Cidadania política - garantia de


direitos à participação política (votar,
ser votado, organização em
sindicatos e movimentos sociais,
etc.)

• Cidadania civil - garantia de direitos relativos á liberdade (liberdade de


expressão, de locomoção, de credo e outras liberdades individuais)

• Cidadania social - garantia de direitos relativos à dignidade da vida humana


(respeito aos direitos humanos, direito ao trabalho, à alimentação, à moradia,
ao lazer, à saúde, à educação, etc.)

Contudo, cidadania também significa obedecer às leis e às normas que se


relacionam com a vida em sociedade e o bem comum.

O conceito de cidadania

A palavra "cidadania" vem do latim civitas, que significa "cidade". Portanto, os


cidadãos são aqueles e aquelas que coabitam e dividem os espaços públicos. Para isso,
possuem os direitos civis, políticos e sociais que se desenvolvem a partir da ideia do
que é melhor para o grupo social.
É importante notar que a cidadania é um processo contínuo e em constante
transformação (quase sempre cumulativas). O poder emana do povo, que se submete
à organização do Estado para que esse possa garantir os seus direitos e o bem de todos.

Para o efetivo direito à cidadania, muitas vezes, os indivíduos devem cumprir


alguns requisitos como:

• Nacionalidade - ter nascido ou estar equiparado aos nascidos em determinado


território. Por exemplo, no Brasil, todas as pessoas nascidas no Brasil ou de pais
brasileiros são consideradas cidadãos, o mesmo acontece com estrangeiros que
pedem sua naturalização.
• Idade - alguns direitos e deveres estão de acordo com a idade do cidadão. Por
exemplo, obrigatoriedade da educação dos 4 aos 17, o direito ao voto nas
eleições aos 16 anos e a maioridade civil aos 18.
• Estar em conformidade com a lei - os condenados à prisão possuem seus direitos
políticos suspensos e são restritos os seus direitos à liberdade.

Por estar intrinsecamente ligada à noção de direitos, a cidadania pressupõe, em


contrapartida, deveres.
Exemplos de direitos:
• saúde,
• educação,
• moradia,
• trabalho,
• previdência social,
• lazer.

Exemplos de deveres:
• cumprimento das leis,
• eleição de governantes através do voto obrigatório,
• serviço militar obrigatório (no caso dos homens)
• pagamento de impostos.

Podemos ainda classificar os direitos do cidadão (T.H. Marshall, 1950) como sendo
de natureza civil, ou seja, aqueles inerentes à liberdade individual, liberdade de
expressão e de pensamento; o direito à propriedade e à justiça.

Existem aqueles de natureza política, como o direito de participação do exercício


do poder político elegendo e sendo eleito. Por fim, os diretos de caráter social, como o
bem-estar econômico e social.

De modo ideal, a cidadania seria o exercício pleno dos direitos políticos, civis e
sociais, numa completa liberdade participativa no meio social.

A Cidadania na História

Apesar do conceito de cidadania definir-se na Grécia clássica e na Roma antiga,


podemos notar os atributos embrionários em várias sociedades da Antiguidade.

Do mesmo modo que a cidadania tem sua origem na palavra latina civitas, que
significa cidade, para os gregos as cidades eram as pólis e deram origem à palavra
política.

De toda forma, em Atenas a prática cidadã deu início à democracia, regime


político que favorece a participação política e a cidadania.

É importante destacar que em toda Grécia, assim como Atenas, somente os


homens livres e nascidos na cidade podiam ser considerados cidadãos (a minoria da
população).

Desse modo, estrangeiros, escravos, crianças e as mulheres eram excluídos do


direito à cidadania.

No final do século XVIII, com o surgimento da Modernidade e da estruturação do


Estado-Nação, o termo "cidadão" passou a designar aqueles que habitavam a cidade.

O crescimento dos movimentos sociais, a participação popular na vida pública e


a criação do Estado de Bem-Estar Social (Welfare State), os direitos sociais tornam-se
atributos necessários para a cidadania.
ATIVIDADES
1. Complete a palavra cruzada:

1-Toda criança em qualquer lugar do mundo tem o direito de __________.


2-Logo depois que a gente deixa de ser criança, transforma-se em um __________.
3-Acesso à educação a saúde a moradia a Liberdade de expressão são nossos ____.
4-Ser criança é viver uma das melhores fases da vida que é a __________.
5- A naturalidade refere-se ao estado onde você _______.
6- Nome dado ao sentimento representado por um coração que, desde cedo, devemos
sempre sentir pelo próximo.
7-Ser cidadão é usufruir de direitos como igualdade racial, mas também cumprir
deveres na sociedade: Ou seja: ser cidadão é exercer plenamente a ____________.
8-Devemos preservar o meio ambiente para nossa qualidade de ________.
9- A ______________ refere-se ao país onde você nasceu.
10- O ____________ ao ter consciência e exercer seus direitos e deveres para com a
pátria está praticando a cidadania.
11- Somos considerados cidadãos brasileiros após o registro dos nossos pais, o nome
deste documento é certidão de ____________________.
12- Ética é a forma de _________________ com as pessoas.
13- É a lei máxima que limita poderes e define os direitos e deveres dos cidadãos.
14- As atividades físicas fazem bem para a ____________ dos cidadãos.

13

2
5

12 10
11
4
3 8

14

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Democracia
Democracia é o regime de governo cuja origem do poder vem do povo. Em um
governo democrático, todos os cidadãos possuem o mesmo estatuto e têm garantido o
direito à participação política.
Um dos aspectos que define a democracia é a livre escolha de governantes pelos
cidadãos através de eleições diretas ou indiretas.
Um sistema de governo que atua democraticamente, deve abranger todos os
elementos de sua organização política: sindicatos, associações, movimentos sociais,
parlamento, etc.
Nesse sentido, democracia não é apenas uma forma de Estado ou de
Constituição, mas a ordem constitucional, eleitoral e administrativa.
Isto se reflete no equilíbrio dos poderes e órgãos do Estado, a prioridade política
do Parlamento, o sistema alternativo de grupos governamentais e de oposição.

A democracia tem como princípios fundamentais:

• liberdade do indivíduo perante os representantes do poder político,


especialmente face ao Estado;
• liberdade de opinião e de expressão da vontade política;
• multiplicidade ideológica;
• liberdade de imprensa;
• acesso à informação;
• igualdade dos direitos e oportunidades favoráveis para que o povo e os partidos
se pronunciem sobre todas as decisões de interesse geral;
• alternância do poder conforme os interesses dos cidadãos.

Tipos de democracia

Segundo a maneira do cidadão expressar sua vontade, os sistemas democráticos


de governo podem se organizar de maneira direta ou indireta.
Democracia direta
A democracia direta é caracterizada pelo voto direto, onde as decisões políticas
são tomadas diretamente pelo cidadão que expressa sua opinião sem intermediários.
Esse sistema só é praticável em comunidades minúsculas e fechadas em si mesmas.
O plebiscito é um instrumento, de voto direto, usado para apreciação da vontade
do povo, sobre uma proposta que lhe é apresentada.
A Constituição Brasileira de 1888 prevê que o povo poderá exercer democracia
direta de três maneiras distintas: plebiscito, referendo e iniciativa popular.
O país já realizou alguns plebiscitos. Entre eles, para a mudança do sistema de
governo em 1963 e 1993; e para a proibição e comercialização de arma de fogo e
munição, em 2005.

Democracia indireta ou
democracia representativa

A democracia indireta ou
representativa é um sistema
democrático em que as decisões
políticas não são tomadas
diretamente pelos cidadãos.
Cabe ao cidadão
escolher representantes através
do voto, que deverão zelar pelos
seus interesses.

No Brasil, os cidadãos
elegem:

• Vereadores — Cargo do Poder Legislativo municipal;


• Deputados estaduais — Cargo do Poder Legislativo estadual;
• Deputados federais — Cargo do Poder Legislativo federal (câmara dos
deputados/câmara baixa);
• Senadores — Cargo do Poder Legislativo federal (senado federal — câmara alta)
• Prefeitos — Cargo do Poder Executivo municipal;
• Governadores — Cargo do Poder Executivo estadual;
• Presidente da República — Cargo do Poder Executivo federal.

A tri-partição do poder entre Executivo, Legislativo e Judiciário também é uma


forma de garantir a democracia. Nela, cada uma das esferas se limita e se fiscaliza,
através do sistema de freios e contrapesos.

A democracia no Brasil

O Brasil, depois de 20 anos de ditadura, iniciou sua transição democrática com


eleições livres, elegendo, pelo voto indireto, o primeiro presidente, José Sarney, em
1985.
Em 1988, uma nova Constituição foi promulgada e garante a democracia em seu
primeiro parágrafo que afirma:
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Afirmar que "o poder emana do povo" é o mesmo que dizer que o povo é o
detentor do poder e governo apenas representa a vontade geral da população e zela
por seus interesses.
Essa afirmação que abre a Constituição Federal expressa o fundamento principal
da democracia.
O primeiro presidente eleito democraticamente no novo período foi Fernando
Collor de Melo, nas eleições presidenciais de 1989.
A origem da democracia

O conceito de democracia surgiu na Grécia Antiga, em 510 a.C., quando


Clístenes, aristocrata progressista, liderou uma rebelião contra o último tirano,
derrubando-o e iniciando reformas que implantaram a democracia em Atenas.
Atenas foi dividida em dez unidades denominadas “demos”, que era o elemento
principal dessa reforma. Por isso, o novo regime passou a se chamar demokratia,
formada do radical grego demo (“povo”), e de kratia (“poder”, “forma de governo”).
As decisões políticas passaram a ser tomadas com a participação direta dos
cidadãos nas assembleias (democracia direta), que aconteciam em praça pública,
chamada ágora.
Vale lembrar que na Grécia antiga, apenas eram considerados cidadãos os
homens gregos, excluindo as mulheres, os estrangeiros e as crianças.
Assim, a democracia passou a ser compreendida como o modelo no qual o povo
(demo) participa ativamente das decisões políticas.

O legado da democracia grega

A democracia grega serve como fundamento para o conceito de democracia ao


longo da história. Isto se dá por que ela se baseava em dois princípios:
• Isonomia (isos, “iguais”; nomos, “normas”, “leis”) — Todos os cidadãos são
iguais perante as leis e devem cumprir as mesmas regras.
• Isegoria (isos, iguais; agoreou, na ágora/assembleia) — Todos os têm o direito
à voz e ao voto. De falar e serem ouvidos para as tomadas de decisão.
Assim, a participação dos cidadãos era a base do modelo grego. E, ainda hoje, o
direito à voz, ao voto e a igualdade perante as leis são as bases dos regimes
democráticos.

As diferentes concepções de democracia

As concepções sobre a extensão atribuída às garantias de liberdade oscilam entre


dois polos: o da democracia liberal e o da democracia social (socialista).
Também é o que acontece com a participação dos cidadãos dos grupos sociais e
do conjunto do povo na formação das vontades políticas.

Democracia liberal

A democracia liberal aquela em


que o desenvolvimento das
organizações econômicas e financeiras
não está sujeito a restrições. Nela os
indivíduos desfrutam de completa
liberdade de contrato entre si.
A democracia liberal se
caracteriza pela não interferência do
Estado nos assuntos econômicos e financeiros dos cidadãos. Os negócios estão
entregues à iniciativa privada e a produção está sujeita a lei da oferta e da procura.

Social-democracia

A social-democracia é aquela em que o desenvolvimento das organizações


econômicas é subordinado aos interesses do povo em conjunto. Nela todos os contratos
estão subordinados aos interesses da comunidade.
O Estado controla os assuntos econômicos e financeiros, e a produção é
determinada pelo Estado de acordo com as necessidades do consumo.
Democracia neoliberal
A democracia neoliberal se baseia em um conjunto de medidas políticas e
econômicas, que teve sua origem nos anos 80. Este tipo de democracia foi impulsionada
pelo presidente americano Ronald Reagan e a primeira-ministra britânica Margareth
Thatcher.
As principais características da democracia liberal são diminuição do tamanho do
Estado através de privatização de estatais e dos direitos trabalhistas. Igualmente, se
abre as fronteiras para maior circulação de capitais, empresas e, em alguns casos,
pessoas.

ATIVIDADES

1. O que é democracia?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________

2. Qual aspecto define a democracia?


_____________________________________________________________
_____________________________________________________________

3. Como é um sistema de governo que atua democraticamente?


_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________

4. Quais são os princípios fundamentais da democracia?


_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________

5. Segundo a maneira do cidadão expressar sua vontade de os sistemas


democráticos de governo podem se organizar de quais maneiras?
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_____________________________________________________________
_____________________________________________________________

6. Descreva a democracia indireta ou democracia representativa.


_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________

7. Quem foi o primeiro presidente eleito democraticamente no Brasil?


_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
DEMOCRACIA

A democracia é um sistema de governo que coloca o poder nas mãos do povo,


permitindo que os cidadãos participem ativamente nas decisões que afetam suas vidas.
Nesse modelo político, as eleições livres e justas são essenciais, garantindo que os
líderes sejam escolhidos através do voto popular.
Além disso, a democracia valoriza a proteção dos direitos individuais e coletivos,
promovendo a Liberdade de expressão, de imprensa e de associação. Através do
respeito à diversidade e a igualdade, a democracia busca criar um ambiente no qual
todos os cidadãos tenham voz e sejam tratados de forma justa.
Embora não seja perfeita e enfrente desafios, a democracia continua sendo um
dos sistemas mais eficazes para garantir a participação, a responsabilidade BO
progresso da sociedade.

Encontre as palavras:

AUTONOMIA CONSULTA GOVERNO OPOSIÇÃO RESPEITO


CIDADANIA DEVERES IGUALDADE PARTICIPAÇÃO SOBERANIA
COLETIVO DIVERSIDADE INCLUSÃO PLURALIDADE TOLERÂNCIA
CONSENSO DIÁLOGO JUSTIÇA PLURALISMO TRANSPARÊNCIA
CONSTIRUIÇÃO ELEIÇÕES MINORIAS REPRESENTAÇÃO VOTO

C C V E L E I Ç Õ E S O R I G U A L D A D E
R I B T X D I V E R S I D A D E T O S E G A
H D M N N N U J C O N S U L T A N A F O R E
O A N T E S U D R I I C O L E T I V O H U S
T D O T F S C B E P E L G E A D I Á L O G O
I A T T T Z S O P L U R A L I S M O Y L U O
E N E I T O I H R N A U T O N O M I A N H E
T I Ç O D D E V E R E S S O B E R A N I A L
O A G N E M S T S H P L U R A L I D A D E I
O P O S I Ç Ã O E O T O L E R Â N C I A E N
T L V O E I M I N O R I A S U V H A M T H C
F T E I E N S R T R A N S P A R Ê N C I A L
S I R A T V T W A S M U H E L T I N I O O U
E E N E K D O N Ç P A R T I C I P A Ç Ã O S
A E O N A U N T Ã C O N S T I T U I Ç Ã O Ã
E C O N S E N S O L A A V O S E H U F H S O
ESFERA PÚBLICA

Esfera pública é a dimensão na qual os


assuntos públicos são discutidos pelos atores
públicos e privados. Tal processo culmina na
formação da opinião pública que, por sua vez, age
como uma força oriunda da sociedade civil em
direção aos governos no sentido de pressioná-los de
acordo com seus anseios.

A noção de esfera pública tem como aspectos


básicos:
a) Discursividade e argumentação: dominada
pelo uso da razão, a obtenção de consenso acontece pelo convencimento racional dos
antagonistas.
b) Publicidade: o objeto debatido e os argumentos apresentados ganham exposição
ou visibilidade.
c) Privacidade: enquanto participante do debate, cada um vale somente pelos
argumentos e pela capacidade de argumentar.

Sob uma perspectiva antropológica, ela corresponderia ao espaço social de


representação pública, ou esfera de visibilidade pública. Sob uma perspectiva histórica,
ela assumiria diferentes configurações a depender do contexto sócio-histórico em
questão. Por isso, haveria uma esfera pública helênica, a feudal e, mais recentemente,
a burguesa. Sob uma perspectiva normativa das sociedades democráticas
contemporâneas, a esfera pública deve designar o conjunto total da visibilidade e
discussão pública e sua função principal seria a de influenciar as decisões do sistema
político a partir do escrutínio público dos atores e ações da esfera política. Para designar
esse fenômeno político complexo, Habermas indica que o poder comunicativo que
emana da esfera pública produziria uma espécie de cerco (siege) sobre o poder político.
Nas sociedades democráticas contemporâneas, a esfera pública forma uma
estrutura intermediária que faz a mediação entre o Estado e a esfera civil. Em sua
concepção, o Estado abarcaria a administração pública e estaria sujeito aos interesses
autocentrados de atores políticos. A esfera civil, por sua vez, abarcaria a esfera privada
cujo âmbito o Estado, normativamente, não deve intervir. A esfera pública se
caracterizaria, sob esse aspecto, pelo lócus de discussão pública entre os indivíduos de
uma comunidade política.
A esfera pública burguesa surge com a imprensa de Johannes Gutenberg e com
o Parlamento. Essas instituições possibilitaram um maior acesso às informações por
parte do público. Seu fortalecimento ocorre a partir do século XIX com a expansão da
imprensa livre e de seu público leitor.

ESFERA PÚBLICA POLÍTICA


O conceito de esfera pública política tem sido retomado devido a dois movimentos
conceituais. O primeiro deles é a noção de democracia deliberativa, que determina que
o reconhecimento social de pretensões e vontades acontece apenas quando toma forma
de palavra, através do discurso. Assim, a esfera pública política argumentativa ganha
força. Outro é a relação entre política e mídia, uma vez que, atualmente, não há espaço
de exposição, visibilidade e debate maior que a mídia.
Muitos autores consideram que a esfera pública perdeu sua participação no
processo de construção de diálogo na política, uma vez que a produção de
decisões ocorre fora de seu alcance, na negociação protegida do público pelos
gabinetes. Essas decisões emergem publicamente de modo a fazer com que os cidadãos
possam assentir, aderir ou tolerar as posições. Logo, a esfera pública apresenta apenas
o papel de legitimação das informações.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL

Organização Social é um conceito da Sociologia


que trata da forma como uma sociedade estruturada
é organizada e o papel que cada um recebe.
A organização da sociedade é influenciada
pelos comportamentos e pelo relacionamento entre
pessoas individualmente ou em grupo.
É por isso que a sociedade é organizada
conforme as culturas. Cada povo organiza-se de uma
forma diferente. Indispensável para a sobrevivência
da sociedade, a organização social está presente em
várias esferas sociais, tais como cultural, econômica,
familiar e política.
Importa referir que as formas de organização
social mudam conforme as necessidades da
sociedade ao longo do tempo.

Exemplo de Organização Social e Estrutura


Na estrutura familiar, o papel do pai e da mãe tem mudado ao longo dos anos.
Antes, garantida economicamente pelo trabalho da figura masculina, a questão
econômica passou a ser uma função também feminina.
A independência feminina e os modelos de família levam com que a sociedade se
organize de forma diferente.

Lei Nº 13.019/2014: o Marco Regulatório do Terceiro Setor


Essa lei busca regulamentar as relações firmadas entre o Estado e o chamado
Terceiro Setor. Através dela, diversas mudanças ocorreram nessas relações, tais como
o chamamento público, prestação de contas, transparência, formalização das parcerias
e a participação social.

Lei Nº 9.637/1998: criação das Organizações Sociais


No Brasil, a Lei federal n. 9.637, de 18.5.1998 outorga a criação do título
Organização Social (OS). Surgem, assim, as organizações sociais, que são entidades
privadas sem fins lucrativos, com auxílio do Estado e que tratam de algum interesse
para a comunidade. Esses interesses podem ser relativos à cultura, ao ensino e à
pesquisa, ao desenvolvimento das tecnologias, à proteção ao ambiente, à saúde.

Organizações Sociais de Saúde


Nesse sentido, o conceito de Organização Social está relacionado com o
de Organização Não Governamental (ONG).

São exemplos de Organizações Sociais de Saúde (OSS):


• Associação Beneficente Hospital Universitário - ABHU
• Associação Fundo De Incentivo à Psicofarmacologia - AFIP
• Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho
• Fundação de Apoio ao Ensino Pesquisa e Assistência HCFMRPUSP - FAEPA
• Instituto de Responsabilidade Social Sírio Libanês

O que é Estrutura Social?


A estrutura social é a divisão da sociedade em camadas sociais, as quais surgem
mediante fatores econômicos, políticos e religiosos, entre outros.
Assim, a estrutura social pode ser classificada em familiar, política, econômica,
cultural, religiosa, educacional, militar.
INICIATIVA POPULAR

O que é iniciativa popular?

Iniciativa popular, por definição, é a forma que os cidadãos têm de apresentar


projetos de lei. Trata-se de um direito garantido pela Constituição Federal de 1988.

Para a apresentação de uma iniciativa popular no congresso é necessário reunir


uma grande porcentagem de assinaturas que concordem com o projeto de lei. Por isso
apesar de se tratar de um direito da população, ele é complicado e difícil de ser
conseguido.

Para conseguir apresentar um projeto de lei através de iniciativa popular,


podemos dizer que é preciso fazer um imenso abaixo assinado, com assinaturas de
eleitores de diversas partes do país.

Quais leis brasileiras já foram


instituídas através de iniciativa
popular?

Apesar da burocracia e da
complexidade de conseguir
apresentar um projeto de lei através
de iniciativa popular, o Brasil já possui
algumas leis que foram aprovadas
dessa maneira.

O caso motivado pelo assassinato


da atriz Daniella Perez

A primeira delas foi relacionada


ao assassinato da atriz Daniella Perez, em 1992. A atriz foi brutalmente assassinada a
tesouradas pelo colega de elenco Guilherme de Pádua e sua esposa durante as
gravações e exibição da novela “De corpo e Alma”.

Esse crime bárbaro realizado por motivo passional chocou o país todo. Assim, a
mobilização para a iniciativa popular que visava tornar o homicídio praticado em
atividade típica de extermínio em crime hediondo rapidamente atingiu o número de
assinaturas necessárias.

Em 1994, essa iniciativa popular foi aprovada e transformou-se em lei.

A lei da ficha limpa

Outra iniciativa popular que acabou se tornando lei foi a conhecida Lei da Ficha
Limpa.

Uma população acostumada a assistir diariamente nos noticiários dezenas de


narrativas de denúncias e flagrantes de crimes relacionados à corrupção e desvio de
dinheiro público – entre outros – se mobilizou e apresentou ao congresso um projeto
de lei visando reduzir essas situações.

Então, em 2010 a Lei da Ficha Limpa entrou em vigor. Desde então, candidatos
precisam se enquadrar nela para estarem aptos a concorrer nas eleições.
Campanha “dez medidas de combate à corrupção”

Em 2016 foi apresentado ao congresso o projeto de lei por iniciativa popular


denominado “dez medidas de combate à corrupção”.
Com mais de dois milhões de assinaturas, esse projeto de lei se encontra em tramitação
no poder legislativo.

A quantidade de assinaturas obtidas nessa iniciativa popular reflete o momento


de consciência de suas obrigações e direitos políticos que o Brasil está vivendo. O povo
está claramente mandando um recado para os seus representantes de que não fará
mais vista grossa para a corrupção – pelo menos é isso que se espera.

Quais são as condições para apresentar uma iniciativa popular?


Conforme dissemos, a iniciativa popular para ser apresentada ao congresso
precisa preencher alguns requisitos bastante complexos e burocráticos. Vamos
entender.
Considerando a iniciativa popular como um abaixo assinado de proporções
imensas, são necessárias assinaturas de pelo menos um por cento dos eleitores do país.
Além das assinaturas de um por cento do eleitorado brasileiro, a iniciativa popular
precisa conter assinaturas de eleitores de pelo menos cinco estados brasileiros.
Considerando ainda a questão da distribuição das assinaturas, é necessário não
menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um desses estados brasileiros.
Sim, é realmente complicado conseguir preencher os requisitos necessários para
apresentar uma iniciativa popular. Por isso tão poucas leis brasileiras foram criadas
dessa forma.

Qual a diferença entre iniciativa popular e ação popular?


Vimos que a iniciativa popular se refere a uma espécie de abaixo assinado
“tamanho família” para a criação de uma lei.
A ação popular é um processo judicial promovido pelo cidadão. Seu objetivo deve
ser é proteger o meio ambiente, a probidade administrativa, o patrimônio histórico e
cultural ou o patrimônio público.
Dessa forma, embora ambas tenham nomes similares e sejam direitos
importantes num governo democrático, elas têm objetivos e processos muito distintos.

Considerações finais
Pouco vale um povo viver num regime democrático se não exerce sua cidadania
e seus direitos.
Embora o processo para conseguir levar uma iniciativa popular ao congresso
seja burocrático, conquistas anteriores provam que é possível.
Assim, quando há uma demanda a respeito de uma lei, a população pode e
deve se fazer ouvir por seus representantes. E uma das formas disponíveis para tal é
a organização de uma iniciativa popular.
PROPOSTAS LEGISLATIVA
O que é uma proposta legislativa?

Podem ser projetos de lei ordinária -


aprovados, em geral, por votação simbólica
- ou projetos de lei complementar - que
estipulam regras em temas especificados
pela Constituição e exigem quórum
qualificado de, no mínimo, a maioria
absoluta de votos favoráveis (257 votos)
para serem aprovados, em dois turnos.

Como fazer um projeto virar lei?

De acordo com a Constituição Federal,


a sociedade pode apresentar
um projeto de lei à Câmara dos Deputados
desde que a proposta seja assinada por um
por cento dos eleitores, distribuídos por pelo
menos cinco Estados brasileiros, com não
menos de três décimos por cento dos
eleitores de cada um deles.

Como criar uma proposta legislativa?

Como faço para enviar uma Ideia Legislativa? É preciso se cadastrar no nosso
Portal. Em seguida, acesse a página das Ideias Legislativas e clique em “Enviar ideia”.
Antes de enviar sua proposta, verifique se já existe na lista de ideias abertas outra com
o mesmo conteúdo.

Quais são as características da ideia legislativa?

Para quem não conhece, ideias legislativas são sugestões de alteração na


legislação vigente ou de criação de novas leis. Na CDH, as Ideias Legislativas são
debatidas pelos senadores e ao final recebem um parecer.

O que é o processo legislativo?

O Processo Legislativo é o conjunto de atos realizados pela Assembleia, visando


a elaboração das leis de forma democrática, ordenados conforme as regras definidas
em acordo pelas partes, expressas na Constituição e no Regimento Interno.

Quantas assinaturas para criar uma lei?

Para apresentação de um projeto de lei à Câmara dos Deputados subscrito é


preciso reunir a assinatura de, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por
pelo menos cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores em cada um deles.

Como apoiar uma ideia legislativa?

Para enviar uma ideia legislativa, é preciso se cadastrar no Portal e-cidadania do


Senado Federal. Em seguida, acessar a página das Ideias Legislativas e clicar em
“Enviar ideia”. Antes de enviar a proposta, é preciso verificar se já existe na lista
de ideias abertas outra com o mesmo conteúdo.
Qual a finalidade desta propositura legislativa?

Desta forma, esta propositura legislativa põe em discussão a valorização dos


saberes ensinados aos alunos durante toda a Educação Básica, somados ao seu
envolvimento social.

Qual a proposta de mudança na legislação?

Uma proposta de mudança na legislação pode chegar à Câmara sob a forma de


Projeto de Lei Ordinária, Projeto de Lei Complementar, Projeto de Decreto Legislativo,
Projeto de Resolução ou de Proposta de Emenda à Constituição, de acordo com o que
se quiser alterar. O que define o tipo de proposição é o tema a que se refere.

Como enviar a proposta legislativa aos parlamentos nacionais?

Simultaneamente, envia a proposta aos parlamentos nacionais e, nalguns casos,


ao Comité das Regiões e ao Comité Económico e Social para que a examinem. As
propostas legislativas são adotadas pelo colégio dos membros da Comissão, quer por
processo escrito (isto é, o texto não é debatido), quer por processo oral (com debate).

Como são adotadas as propostas legislativas da UE?

As propostas legislativas são adotadas pelo colégio dos membros da Comissão,


quer por processo escrito (isto é, o texto não é debatido), quer por processo oral (com
debate). Se for necessário proceder a votação, a Comissão decide por maioria simples.
A Comissão é a única instituição da UE habilitada a lançar atos jurídicos da UE.

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