Análise e Produção Textual II

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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED - UnISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE PORTUGUÊS

Júlia da Glória Naene Chilundo - Código: 41230951

Os géneros e subgéneros da literatura

Maxixe, Setembro de 2024


1. Introdução

O presente trabalho tem a finalidade de compreender os géneros e subgéneros da literatura.


Como houve muitas classificações na literatura ao longo da história, não é possível determinar a
classificação de todas as obras segundo o método universal. Desde a antiguidade que os clássicos
se dividem em três categorias: descritivos ou épicos, líricos e dramáticos. Esta distinção provém
dos antigos gregos Platão e Aristóteles, que começaram a questionar que conhecimento era
representado e como se conseguia essa representação. Estas três divisões básicas cobrem
tradicionalmente muitos géneros menores, muitas vezes designados por subgéneros. Pode ser de
qualquer género, não ficção ou ficção. A ficção baseia-se na realidade, enquanto a não-ficção cria
um mundo onde os acontecimentos que ocorrem coincidem com o que acontece na história. É a
transmissão de uma série, fictícia ou não, passada num determinado tempo e local, apresentando
uma ou mais personagens e interpretada de diferentes formas.

Em termos de estrutura, conteúdo e continuidade, pode ser dividida em narrativas como


romances, contos, novelas, epopeias, crónicas, contos, prosa e outras obras descritivas. Em
termos de conteúdo, a história pode ser uma história policial, uma história de amor, um romance,
etc. poderia ser.

1. 1. Conceito de género literário

O conceito de género é entendido pela codificação do discurso (semântica, pragmática, discurso)


num determinado texto. “Os documentos agrupados por desenhos e as boas ideias são
renderizados e explicados em belos padrões”.

Os géneros literários são uma classificação teórica que tem o objectivo de separar cada texto
literário segundo as suas características específicas e as suas semelhanças com textos da mesma
espécie, de maneira a facilitar o estudo e a compreensão de cada um deles. Assim, o texto
literário pode ser classificado como épico ou narrativo, lírico ou dramático. Além disso, estas
categorias podem ser subcategorizadas, isto é, um género pode ser subdividido.

Desse modo, a epopeia, o romance, o conto, a novela e a fábula apresentam características em


comum, típicas do género narrativo, mas também características particulares que os diferenciam
e, por conseguinte, que os subcategorizam. O mesmo acontece com os subgéneros ode, elegia,
madrigal, epitélio e écloga, categorizados como género lírico, e a tragédia, comédia, farsa e auto,
classificados como género dramático.

1. 2. Tipos de géneros e suas características

Os principais tipos mencionados por Aristóteles são:

 Género épico ou narrativa: Contém relatos de histórias verdadeiras ou falsas,


especialmente sobre acontecimentos de tempos antigos. Os elementos de nacionalismo,
pensamento colectivo e tradição são dominantes. Ora, este género também é conhecido
em romances.
 Género lírico: É a expressão de pensamentos e sentimentos através da poesia e da
utilização de diversas ferramentas como a analogia e a analogia. O significado do poema
pode ser abstracto porque o objectivo não é contar a história em si, mas sim expressar
alguns pensamentos sobre a situação.
 Género dramático: Envolve o diálogo entre personagens que representam um drama ou
história perante um público. O objectivo é entreter ou esclarecer o público.
 Género didáctico: Contém explicações que tentam explicar ou clarificar uma ideia para
persuadir o leitor. Reflecte a capacidade do autor de persuadir o leitor do seu ponto de
vista, em vez da importância dos recursos estilísticos ou do estilo narrativo. Hoje este
género é considerado prosa.

1. 2. 1. Subtipos de géneros literários

Aristóteles sugeriu diferentes tipos de escrita em cada género para melhor compreender cada
género e encaminhar o espectador ou leitor para a obra que vai ver ou ler. A combinação de
subgéneros permite ainda aos autores desenvolver os recursos linguísticos das suas obras,
utilizando estruturas narrativas para melhor estabelecer as estruturas que as definem.

Tanto os géneros como os subgéneros evoluíram ao longo do tempo e estão agora mais
amplamente difundidos.

1. 3. Subgéneros épicos

Segundo Aristóteles, os principais subgéneros das epopeias são:


 Contos: são narrativas curtas que mostram o desenvolvimento e o final dos
acontecimentos sob a influência de várias personagens.
 Romances: narrativas são mais longas do que os contos, têm enredos complexos e
incluem descrições e pensamentos de personagens (geralmente mais do que uma
personagem).
 Poema épico: uma tentativa de expressar os sentimentos do coração e acompanhar
histórias de amor e celebrações.
 As canções de gesta: as histórias de aventura com personagens únicas tendem a ser mais
informais e envolventes para os leitores do que os contos.
 Romance lírico: a narrativa abrange acontecimentos diversos e até contraditórios como a
guerra, o amor e o conflito, com o objectivo de arrastar o leitor para uma nova aventura.

1. 4. Subgéneros líricos

Segundo Aristóteles, os principais subgéneros líricos são:

 Canção: sobre amor, relacionamentos ou problemas emocionais.


 Ode: trata-se de sentimentos mais profundos e emocionais de amor e sacrifício.
 Alegria: lidar com questões como a depressão, a pobreza ou o luto pela perda de um ente
querido.
 Sátira: está associado a elementos cómicos que remetem para esse período, satirizando
ou troçando de uma das personagens.
 Hino: exprime um amor ou crença religiosa que define um grupo de pessoas ou grupos.

1. 5. Subgéneros dramáticos

Segundo Aristóteles, os principais subgéneros dramáticos são:

 Comédia: Representava um conflito ou enredo, mas com uma abordagem leve e


divertida. Caracterizava-se por apresentar um final feliz.
 Drama: representa conflitos como desilusões, problemas familiares ou abandono, com
algum drama menor.
 Tragédia: representa conflitos que resultam em consequências mortais, especialmente
aqueles que envolvem governantes, políticos ou comunidades poderosas.
1. 6. Subgéneros didáctico

Segundo Aristóteles, os principais subgéneros didácticos eram:

 Biografia: um livro que conta a vida de uma pessoa, mas foi escrito por outra. Escrever a
história da vida de alguém chama-se autobiografia.
 Ensaio: um texto escrito em prosa com dignidade e estrutura que expressa uma ideia ou
um novo significado que precisa de ser compreendido.
 Crónica: texto explicativo de diversas situações na tomada de decisão.
 Oratória: o discurso depende da capacidade e eloquência do orador para captar a atenção
do público e fazê-lo aceitar as suas ideias ou pensamentos.

2. Estudo de romance

O conceito de romantismo sofreu muitas alterações ao longo da sua história. No século XII, a
palavra significava “linguagem vulgar” e estava associada à mudança linguística. Devido à
pequena população, os escritores sucumbem ao “poder” e à “economia” como meio de
sobrevivência. Além disso, as afirmações no início do estudo não são apenas arbitrárias, mas
também relacionadas com o processo em que os “bons” estão envolvidos.

Este relacionamento não foi levado a sério. Na Idade Média, era visto como uma expressão de
aventura e, embora Aristóteles não o utilizasse, era expresso num sentido negativo. O período de
transição entre os séculos XVIII e XIX foi criado pelo problema da originalidade, até ao século
XIX surgiu o problema da imitação nas obras, não existe tabu do plágio, mas há uma necessidade
urgente de quebrar a ruptura e ascender. No entanto, só no final do século XIX e início do século
XX é que a originalidade foi claramente expressa pelos escritores, processo que ocorreu devido à
ruptura das formas clássicas e miméticas e ao surgimento da psicanálise freudiana. Este trabalho
levanta questões sobre as pessoas, não como um herói social, mas como um monólogo interno
claro, cativante e fora do assunto e, portanto, é limitado em obras. A partir daqui pode abordar
temas como o significado pessoal ou áreas sociopolíticas. A população aumentou à medida que as
obras pessoais e a adopção de uma forma menos clássica de colportagem (a divulgação de uma
forma do social para o escatológico) atraíram a atenção do público. A prova não conhece os
precedentes à data da publicação. O colapso da monarquia feudal em França fez com que a nova
monarquia se tornasse também fundamentalmente mais independente, tendo em conta outros
factores criativos. Estas personagens não são os heróis sociais acima mencionados, mas sim a
personificação do fluxo de consciência. Esta zona outrora rural ficava na cidade e ele tirava
fotografias de castelos, casas e da cidade. Também houve formação técnica. A equitação foi
substituída pelos aviões e pelos automóveis, em suma, a integração da tecnologia foi também o
resultado do capital.

3. Conclusão

O conceito de género é entendido pela codificação do discurso (semântica, pragmática, discurso)


num determinado texto. “Os documentos agrupados por desenhos e as boas ideias são
renderizados e explicados em belos padrões”.

Os géneros literários são uma classificação teórica que tem o objectivo de separar cada texto
literário segundo as suas características específicas e as suas semelhanças com textos da mesma
espécie, de maneira a facilitar o estudo e a compreensão de cada um deles. Assim, o texto
literário pode ser classificado como épico ou narrativo, lírico ou dramático. Além disso, estas
categorias podem ser subcategorizadas, isto é, um género pode ser subdividido.

Desse modo, a epopeia, o romance, o conto, a novela e a fábula apresentam características em


comum, típicas do género narrativo, mas também características particulares que os diferenciam
e, por conseguinte, que os subcategorizam. O mesmo acontece com os subgéneros ode, elegia,
madrigal, epitélio e écloga, categorizados como género lírico, e a tragédia, comédia, farsa e auto,
classificados como género dramático.

4. Referências bibliográficas

ANGENOT, Marc, dir., Teoria Literária, Lisboa, Dom Quixote, 1995

Ceia, Carlos. «Géneros literários». Estudo sobre os Géneros Literários. Consultado em 23 de


Fevereiro de 2009

Vilarinho, Sabrina. «Géneros literários». Género Narrativo. Consultado em 23 de Fevereiro de


2009

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