Sustentabilidade
Sustentabilidade
Sustentabilidade
FIA
Essa é uma daquelas palavras repetidas como um mantra, que todo mundo já ouviu falar, mas cujo conceito nem
sempre é compreendido.
Não que a relação seja inexistente, mas a abrangência do termo é muito maior.
Neste artigo, veremos que a concepção de sustentabilidade vai além das questões ecológicas e pode ser aplicada a
qualquer tipo de recurso.
o O que é sustentabilidade?
o Agenda 21 e sustentabilidade
o A agricultura sustentável
o MBA em sustentabilidade.
Boa leitura!
O Que É Sustentabilidade?
O que é sustentabilidade?
No aspecto ambiental, em que o termo é empregado com frequência, a sustentabilidade faz referência a um planeta
sadio, no qual as pessoas possam encontrar as condições necessárias para a sobrevivência, de geração em geração.
A noção de sustentabilidade surgiu baseada no entendimento de que os recursos naturais são finitos.
Em relação à biologia, o termo sustentabilidade está ligado à capacidade de regeneração dos ecossistemas diante do
uso abusivo dos recursos naturais ou de agressões, como incêndios e eventos naturais, incluindo aí deslizamentos de
terra, tsunamis e terremotos.
Já no tocante à economia, ao longo do século 20, desenvolveu-se o entendimento de que o padrão mundial de
produção e de consumo não teria condições de se manter.
A partir das conferências promovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Estocolmo (1972) e no Rio
(1992), introduziu-se a visão de que a sustentabilidade deve incluir a questão social, promovendo e garantindo a
qualidade de vida das gerações atual e futuras.
Não por acaso, a sustentabilidade é uma preocupação amparada em eventos marcantes e de consequências trágicas
para a humanidade e a natureza.
Foi quando o mundo se deu conta dos perigos provocados pela poluição nuclear, responsável por chuvas
radioativas que ocorreram a milhares de quilômetros da realização de testes nucleares.
Em 2011, o acidente ocorrido na usina nuclear de Fukushima, no Japão, mostrou ao mundo que ainda vivemos sob
esse perigo.
Outro evento capaz de mobilizar a opinião pública foi a crise ambiental provocada pelo uso indiscriminado de
inseticidas e pesticidas químicos.
Seus efeitos foram descritos no livro Primavera Silenciosa (Silent Spring, em inglês), publicado em 1962 pela bióloga
Rachel Carson.
A obra vendeu mais de meio milhão de cópias e foi fundamental para o surgimento do movimento ambientalista.
A própria Conferência de Estocolmo, em 1972, teve suas raízes na precipitação de chuvas ácidas sobre os países
nórdicos.
Na ocasião, a Suécia propôs a realização de uma conferência mundial, visando à redução da emissão dos
gases responsáveis por esses fenômenos.
O evento foi marcado por posições antagônicas dos países desenvolvidos, que defendiam o meio ambiente, e dos
chamados países do Terceiro Mundo (atualmente, em desenvolvimento), que estavam preocupados com o próprio
crescimento econômico.
Da tensão surgiu uma comissão técnica que produziu, em 1973, o relatório denominado Only one earth (disponível
em inglês, árabe, russo, francês e espanhol).
Para compreender a atmosfera em que se realizaram as discussões, devemos lembrar que, em 1972, o Clube de
Roma havia publicado seu célebre documento Limits to Growth (em inglês).
Nele, aconselhava aos países industrializados promover uma desaceleração no crescimento, e aos países em
desenvolvimento, reduzir o avanço populacional.
Após dez anos, verificou-se que os resultados atingidos ficaram abaixo das expectativas da Conferência de
Estocolmo, o que levou a ONU à criação da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD),
que teve como presidente a ex-primeira ministra da Noruega Gro Harlen Brundtland.
Essa comissão produziu, em 1987, o relatório Our common future (em inglês).
Nele, propôs uma agenda mundial para a mudança, no sentido de conciliar o desenvolvimento econômico com a
preservação do meio ambiente, dando origem à expressão desenvolvimento sustentável.
Vale dizer que a Fundação Instituto de Administração (FIA), atenta ao conceito integral de sustentabilidade,
incorpora esses conhecimentos em seu curso de graduação em Administração.
Apesar de sustentabilidade ser um conceito relativamente recente ‒ falaremos mais sobre esse histórico no próximo
tópico ‒, ele já foi tema de novos estudos e interpretações.
Em seu livro Sustentabilidade 4.0: O novo mindset do desenvolvimento sustentável, a geógrafa e pesquisadora
Magda Maya traz uma abordagem interessante sobre o assunto.
Magda argumenta que todo ser vivo desempenha uma função ecológica importante.
As abelhas, por exemplo, são responsáveis por polinizar 90% dos vegetais no mundo.
Portanto, se todas elas morressem, em breve não existiria mais vida no planeta.
Todos os animais e plantas têm o seu valor para garantir o equilíbrio dos ecossistemas.
A partir daí, a pesquisadora questiona: qual é a função ecológica dos seres humanos?
Estamos acostumados a só extrair recursos do meio ambiente sem entregar nada em troca.
Isso acontece, segundo ela, porque sempre nos colocamos de fora da cadeia sustentável, como agentes que só se
beneficiam do que os demais seres vivos têm a entregar.
A partir do momento em que começamos a nos incluir nesses sistemas circulares e a contribuir de alguma forma
para o desenvolvimento sustentável, começamos a colocar em prática a Sustentabilidade 4.0.
O novo conceito parte do princípio de entender que a natureza não está à disposição para fazermos o que bem
entender, e que também é nosso papel prezar pelo equilíbrio ecológico.
Para operacionalizar essa mudança, é preciso se apoiar em quatro pilares, os 4 Rs, que de acordo com Magda são:
o Reputação empresarial: cuidado com a imagem e os exemplos que as empresas estão transmitindo para o
mundo
o Responsabilidade institucional: empresas precisam ter funções sociais e têm de parar de pensar somente no
lucro
Os séculos 18 e 19 foram marcados por grandes avanços econômicos graças ao desenvolvimento tecnológico
conquistado época, cristalizado em alguns marcos:
A revolução industrial foi responsável por um momento importante da humanidade, que nos levou à situação em
que estamos, tanto para o bem quanto para o mal.
Se todas essas invenções tivessem sido criadas com uma preocupação sustentável maior, a situação ecológica-
ambiental não seria tão crítica hoje.
No início do século 20, a Inglaterra, maior potência da época, defendia que onde havia poluição, havia dinheiro.
O argumento fazia sentido, porque a existência de grandes fábricas nas cidades eram um sinal de prosperidade.
Esse sentimento ajudou a criar um modelo de sociedade que valoriza a produção e o consumo não consciente, uma
mentalidade que foi se naturalizando com o passar dos anos.
Preocupados com o caminho que o mundo estava seguindo e com alguns estragos já consumados, ativistas, ONGs e
a Organização das Nações Unidas começaram a trabalhar buscando conciliar o progresso econômico com a
preservação do meio ambiente.
Foi assim que, em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo,
na Suécia, foi criado o conceito de sustentabilidade, conforme já abordamos.
A partir desse conceito, verificamos que se adiciona ao conceito de sustentabilidade a noção de responsabilidade
entre as gerações.
É mencionada a redução das desigualdades sociais e o direito de acesso aos bens necessários para uma vida com
qualidade, além de acrescentar uma dimensão ética ao propor o compromisso com a sociedade do futuro.
Também é importante mencionar que o relatório reforça a dimensão social dentro do conceito de sustentabilidade.
Faz isso ao afirmar que os problemas ambientais decorrem, em grande parte, em razão da pobreza, tornando-se
premente a redução das desigualdades entre as nações.
Esses avanços no entendimento sobre o desenvolvimento sustentável culminaram com a promoção pela ONU da
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, mais conhecida como Rio-92.
Foi o ponto de partida para diversos acordos internacionais, dentre os quais se destacam o Protocolo de Kyoto,
a Declaração do Rio e a Agenda 21.
A Rio-92 manteve a diretriz de atuação da Conferência de Estocolmo (1972), ao propor a gestão dos recursos
naturais de forma responsável, sem prejudicar o desenvolvimento econômico.
Naquela época, o mundo começava a experimentar uma nova onda de expansão econômica.
Ao aderir ao processo de crescimento econômico, a Rio-92 propiciou o engajamento de empresários e políticos que,
em sua maioria, aderiram ao movimento da sustentabilidade.
Como exemplo, temos os Estados Unidos, que até hoje não ratificaram o Protocolo de Kyoto, apesar dos resultados
expostos (em inglês) pelo Intergovernmental Panel for Climate Change (IPCC) em 2007, a respeito das mudanças
climáticas.
Quando o assunto é sustentabilidade, é seguro dizer que todo mundo sai ganhando.
o Segurança alimentar
O conceito dos três pilares da sustentabilidade, ou o triple bottom line, foi criado por John Elkington, na década de
1990, em seu livro Sustentabilidade – Canibais com garfo e faca.
De acordo com o Laboratório de Sustentabilidade (LASSU), da Universidade de São Paulo (USP), os três pilares da
sustentabilidade, ou seu tripé, constituem-se nos aspectos ambientais, econômicos e sociais que devem se inter-
relacionar de forma abrangente com o objetivo de atender ao conceito de sustentabilidade.
Além desses aspectos, a comunidade internacional discute a inclusão de novos pilares, como o cultural e o
tecnológico, de forma a complementar o suporte ao conceito.
Enquanto isso não ocorre, vamos conhecer detalhes sobre os quais três pilares:
1. Ambiental Ou Ecológico
1. Ambiental ou Ecológico
Deve se ocupar das condições de produção e consumo, de forma a assegurar que o meio ambiente tenha condições
de se autorregenerar, ou seja, respeitando os limites biológicos de recuperação do ecossistema.
Em resposta, esse pilar trata das condições de se minimizar tais resultados e, quando de sua impossibilidade,
implementar maneiras de compensação ambiental.
2. Econômico
Consiste na busca por formas de redução do consumo de recursos naturais, em especial, das fontes fósseis de
energia (como carvão e petróleo) e daqueles mal distribuídos, como a água, sem comprometer o ritmo de
crescimento econômico.
3. Social
Sob esse prisma, a sustentabilidade deve contemplar as condições para que todas as pessoas tenham os recursos
necessários para uma vida saudável e de boa qualidade.
O sociólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB) Elimar Pinheiro do Nascimento argumenta em seu
artigo Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico, que a humanidade
vislumbrava, inicialmente, dois grandes medos relacionados à extinção da espécie humana:
Com o desenvolvimento das armas nucleares, surgiu uma terceira grande ameaça: a autodestruição em uma
eventual guerra atômica.
Entretanto, essa última possibilidade teve sua importância reduzida nas últimas décadas.
Desse modo, a ideia de um desastre ambiental de proporções planetárias, provocado pelo modo de produção e
consumo vigente, está cada vez mais em pauta – ainda que isso não ocorra de modo repentino, como se poderia
supor em teorias radicais.
Ainda assim, resta a percepção dos efeitos perniciosos da atividade humana sobre o meio ambiente, como a redução
das zonas pesqueiras, o desaparecimento de espécies animais e vegetais e a redução das florestas, dentre outros.
Isso justifica que a sustentabilidade assuma um papel de destaque no desenvolvimento do mundo moderno.
Afinal, uma vez mantido o ritmo atual de consumo dos recursos naturais, não se tem a garantia da
sua disponibilidade para as próximas gerações.
Seja no âmbito individual, no entendimento de cada cidadão, ou no âmbito organizacional, na compreensão dos
gestores de empresas, o processo de sustentabilidade deve se dar a partir desses quatro pilares:
Primeiro, tal qual defende Magda Maya em seu livro, é preciso compreender a necessidade de mudança de postura
e passar a adotar hábitos mais sustentáveis.
Não é possível se tornar uma pessoa ou uma organização sustentável de uma hora para outra.
Aos poucos, você vai se adaptando aos novos valores e se conscientizando de que é preciso fazer a sua parte.
Economizar água, diminuindo o tempo no banho, ou instalar temporizadores nas torneiras da empresa, reduzindo o
desperdício, são ações de dimensões diferentes, mas que possuem o mesmo impacto positivo da conscientização.
Por isso, você deve fazer da sustentabilidade um estilo de vida e trazer esse conceito para as mais diferentes esferas.
Agenda 21 E Sustentabilidade
Vinte anos após a já mencionada Conferência de Estocolmo ocorreu a Rio-92, evento para tratar sobre o meio
ambiente e o crescimento econômico, no qual foi consolidado o conceito de desenvolvimento sustentável.
Além disso, o acontecimento também marcou a criação da Agenda 21, um documento que definia diretrizes para a
busca de soluções para os problemas socioambientais.
Todos os países signatários se comprometiam a estabelecer ações prioritárias em nível global, nacional e local para
tentar encontrar uma nova ordem econômica e civilizatória.
No Brasil, por exemplo, as metas mais urgentes eram incentivar a inclusão social e investir na sustentabilidade
urbana e rural.
Vinte e três anos depois da Eco-92, em 2015, a ONU voltou a reunir as lideranças mundiais para a implementação
da Agenda 2030, um novo acordo em que foram definidos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a
serem cumpridos até o final da terceira década do século.
Como vemos, o termo sustentabilidade se incorporou ao vocabulário mundial de uma vez por todas e nunca mais
saiu.
Vale trazer à tona, mais uma vez, o conceito de sustentabilidade 4.0 para entender como se estabelece a relação
com a responsabilidade social.
Cada um deve se propor a desenvolver hábitos mais conscientes, pois cabe a toda a sociedade o dever de contribuir
para um mundo melhor.
No âmbito corporativo, sustentabilidade e responsabilidade social devem surgir como integrantes da cultura
organizacional das empresas.
Em alguns casos, são verdadeiros diferenciais competitivos, ainda que todas as empresas devessem ter esses dois
conceitos como bandeiras.
Uma organização sustentável e responsável socialmente é aquela que não polui, dispõe dos recursos naturais de
forma sustentável, realiza ações para mudar para melhor uma realidade local, combate o preconceito de todos os
tipos, e assim por diante.
O Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS) é um think tank independente que desenvolve pesquisas,
capacita profissionais e cria ferramentas como subsídios para ajudar na implementação de políticas públicas na área
de desenvolvimento sustentável.
o Conservação da biodiversidade
Dentro do cenário até aqui exposto, podemos citar a especialização da sustentabilidade, sendo seus principais tipos
os seguintes:
Compreende a preservação e manutenção do meio ambiente, cujo principal objetivo é garantir que as necessidades
das gerações futuras não sejam prejudicadas pelo uso indiscriminado dos recursos naturais na atualidade.
Sustentabilidade Empresarial
Com o crescente grau de conscientização dos consumidores em relação às questões ambientais, as empresas têm
incluído em seu planejamento estratégico a sustentabilidade dentro da responsabilidade social.
Nesse caso, as ações são pautadas pela preservação do meio ambiente e na busca pela melhoria na qualidade de
vida das pessoas.
Sustentabilidade Social
É baseada na redução das desigualdades entre os povos, com a manutenção de uma vida digna e com garantia do
atendimento às necessidades básicas do ser humano, como saúde, educação, cultura e renda.
Sustentabilidade Econômica
Fundamenta-se na gestão responsável dos recursos naturais, de modo a desenvolver métodos produtivos mais
eficientes, com o consumo cada vez menor deles, mas sem comprometer o crescimento econômico.
Sustentabilidade Alimentar
A sustentabilidade alimentar é garantida quando os alimentos são produzidos em uma cadeia responsável, que
respeite parâmetros conscientes tanto sociais quanto ambientais.
Para fazer esse tipo de análise, é preciso verificar o quanto de água e energia foi gasto no processo, se a mão de obra
é local, se há um cuidado com os resíduos liberados, entre outros pontos.
Também tem a ver com a segurança alimentar, que é o acesso geral da população a alimentos seguros.
Além disso, tem a ver com as práticas dos consumidores, como por exemplo:
o Evitar o desperdício
A Agricultura Sustentável
o Preservação do meio ambiente: a partir de um manejo correto do solo, respeitando suas características e as
condições climáticas
o Unidades agrícolas lucrativas: valorizar a produção local e geração de renda interna, evitando a importação
o Comunidade agrícolas prósperas: produzir culturas diversificadas para atender a demanda interna com
qualidade.
Considerando que o conceito de sustentabilidade pode ser aplicado desde ações individuais até políticas e
programas governamentais, apresentamos alguns exemplos abaixo para você conhecer e se inspirar.
Ações Individuais
As pessoas, por meio de sua conscientização, podem mudar hábitos de consumo, contribuindo para a
sustentabilidade do planeta.
o Economia de água
o Reciclagem de materiais
Ações Comunitárias
Nesse grupo de ações, as atividades desenvolvidas têm como objetivo alcançar um maior número de pessoas,
podendo ser realizadas por instituições da sociedade civil, como igrejas e associações de bairro, ou por empresas
conscientes de sua responsabilidade social.
Confira exemplos:
o Abertura do microcrédito
A FIA, por meio da educação a distância, tem um curso especialmente desenvolvido para a adequação às normas
ambientais no agronegócio – confira aqui.
Ações Globais
Como vimos ao longo deste texto, o meio ambiente é integrado e os reflexos da ação humana se fazem sentir em
todas as partes do planeta.
Sendo assim, as mudanças implementadas em alguns países têm o potencial de beneficiar várias comunidades, em
diferentes territórios.
De modo geral, podemos dizer que ela se ocupa da formação de indivíduos conscientes dos problemas relacionados
à sustentabilidade, com a preservação dos recursos naturais em todos os seus aspectos, sejam ambientais,
econômicos ou sociais.
Diz respeito a condutas que se orientem por práticas sustentáveis de forma a minimizar os impactos causados pela
atividade humana e também promovendo a compensação ambiental.
O consumo solidário, o comércio justo e as práticas inovadoras de geração de trabalho e renda são todas
relacionadas ao conceito de ser economicamente viável.
É se preocupar com o fortalecimento do grupo e com a inclusão dos menos favorecidos, baseados na cooperação,
solidariedade e autogestão, sem esquecer da adequada remuneração das fontes dos recursos financeiros.
Por último, a dimensão social também deve ser contemplada pela educação ambiental.
Ser socialmente justo envolve a busca pela distribuição igualitária das oportunidades e dos recursos disponíveis,
respeitando os valores culturais das comunidades envolvidas.
Como podemos observar, a educação ambiental deve se pautar pelo atendimento a todas às dimensões presentes
no conceito de sustentabilidade.
A FIA por meio do seu núcleo PROGESA, dedica-se há mais de 20 anos às questões do desenvolvimento sustentável
aplicado à gestão empresarial.
A sigla ESG, que em português quer dizer “ambiental, social e governança”, é outro tópico que está muito em alta.
Em razão desta popularidade, algumas pessoas acabam confundindo ESG com sustentabilidade e, de fato, há uma
relação entre ambos.
Em primeiro lugar, porque existem investimentos em ESG que são espécies de fundo de sustentabilidade.
Ou seja, pessoas investem em títulos de empresas que tenham o desenvolvimento sustentável como uma bandeira.
Em segundo lugar, a relação se estabelece a partir do momento em que os ESG e seus critérios objetivos ajudam a
garantir a sustentabilidade das operações das empresas.
Por exemplo, uma empresa que desenvolve políticas inclusivas, para que o seu quadro de funcionários seja
mais diverso (governança), possui o selo de carbono zero (ambiental) e se preocupa com a saúde mental dos seus
colaboradores (social), pode se considerar sustentável.
Os principais desafios da sustentabilidade não são de agora, mas de anos, décadas e séculos atrás, que só se
agravaram com o passar do tempo.
Ou mudamos a maneira de nos relacionar com o meio ambiente ou as futuras gerações vão ter sua qualidade de vida
afetada.
A principal dificuldade está em encontrar o equilíbrio entre desenvolver práticas mais sustentáveis sem
comprometer o crescimento econômico.
Nesse sentido, talvez, a melhor saída seja investir em outro termo que tem tudo a ver com sustentabilidade: a
ecoeficiência.
As empresas precisam entender que ao utilizarem com consciência os recursos naturais estão não só ajudando o
meio ambiente como também cortando custos de produção devido à menor utilização de matéria-prima.
Quando se corta custos sem impactar na qualidade, obtém-se um aumento no rendimento e, por consequência,
um lucro maior.
Como vimos, sustentabilidade é um tema que está bastante ligado à gestão de negócios.
Seja na visão mais moderna de sustentabilidade 4.0, com a importância das empresas cuidarem das suas reputações
e desenvolverem projetos sociais, seja na relação com o ESG.
Por isso, é natural que profissionais de diferentes áreas e cargos busquem se especializar no assunto.
A boa notícia é que a FIA tem diversos cursos e formações para quem tiver interesse em aprender mais sobre
práticas sustentáveis. Confira aqui os cursos de sustentabilidade da FIA. Confira aqui os cursos de ESG da FIA.
MBA Em Sustentabilidade
Além dos cursos de pós-graduação e extensão na área de sustentabilidade, a FIA também conta com MBAs que
possuem disciplinas específicas sobre o tema em suas matrizes curriculares.
É o caso, por exemplo, do MBA em gestão de negócios: Inteligência de Mercado, que possui as disciplinas de
Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa e de Governança Corporativa e Ética Empresarial.
Outra opção é o MBA em gestão de negócios, inovação e empreendedorismo, que conta com a disciplina de
Negócios Sustentáveis.
Conclusão
Sabemos que, mantido o ritmo atual de produção e consumo, não haverá como garantir os recursos naturais
suficientes para uma vida digna das gerações futuras.
Com base nos pilares do desenvolvimento sustentável, é possível desenvolver ações nos âmbitos pessoal,
comunitário e global, sendo elas capazes de minimizar os impactos negativos provocados pelo homem.
Além de conscientizar as pessoas a respeito dos graves problemas acerca do tema sustentabilidade, é possível
prover soluções a essas questões, que necessariamente devem integrar os aspectos ambiental, econômico e social.
Se você quer se tornar um especialista no tema sustentabilidade, aproveite toda a experiência da FIA e conheça a
pós-graduação em Gestão Estratégica da Sustentabilidade que citamos acima.