E-Book Complementar - Direito Tributario
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Direito Tributário
Prof.ª Ma. Ainna Vilares Ramos
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Prof.ª M.ª Ainna Vilares Ramos
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Direito Tributário: Noções Introdutórias
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Administração Tributária
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Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
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Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
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Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...]
Art. 151. É vedado à União: I - instituir tributo que não seja uniforme em todo
o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a
Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a
concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País; [...]
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Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
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Administração Tributária
→ Princípios Tributários
• Legalidade Tributária
• Anterioridade Tributária
• Isonomia Tributária
• Irretroatividade Tributária
• Vedação ao Confisco
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Legalidade Tributária
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Legalidade Tributária
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou
aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
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Legalidade Tributária
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Legalidade Tributária
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o
disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus
dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários,
ou de dispensa ou redução de penalidades [...]
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Anterioridade Tributária
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Anterioridade Tributária
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei
que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
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Isonomia Tributária
O Princípio da Isonomia Tributária parte da premissa de que não é possível
realizar distinção entre os contribuintes em situação equivalente,
determinando que sempre que possível o tratamento tributário conforme a
capacidade econômica do contribuinte.
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Irretroatividade Tributária
O Princípio da Irretroatividade Tributária parte da premissa de que a Lei não
poderá retroagir de modo a atingir eventos tributários ocorridos em momento
anterior à sua vigência.
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Vedação ao Confisco
→ O Princípio da Vedação ao Confisco parte da premissa que o
recolhimento dos tributos não poderá ter finalidade confiscatória,
impedindo uma injusta apropriação do patrimônio particular.
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Vedação ao Confisco
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:
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Administração Tributária
• Sistema Tributário Nacional
• Conceito de Tributo
• Espécies de Tributo
• Competência Tributária
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O que é Tributo?
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”
(CTN/1966)
• Prestação pecuniária
• Prestação compulsória
• Prestação diversa da sanção
• Instituído por meio de Lei
• Cobrada mediante atividade administrativa
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Espécies Tributárias
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
estabelece a existência de 03 espécies tributárias (teoria
tripartide)
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Sistema Tributário Nacional: Espécies Tributárias
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Sistema Tributário Nacional: Espécies Tributárias
• Impostos: Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
• Taxas: Taxa é o tributo que está vinculado diretamente a uma atividade
prestada pelo Estado.
• Contribuições de Melhoria: A Contribuição de Melhoria é instituída para
fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.
• Contribuições: é um tributo cujo resultado da arrecadação é destinado ao
financiamento da seguridade social e da intervenção no domínio econômico.
• Empréstimos Compulsórios: Os Empréstimos Compulsórios são tributos
restituíveis, cobrados pelo ente estatal para atender a despesas
extraordinárias decorrentes de calamidade pública ou situação de guerra.
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Sistema Tributário Nacional: Competência Tributária
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Sistema Tributário Nacional: Competência Tributária
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Administração Tributária
• Fiscalização
• Dívida Ativa
• Certidões Negativas
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Fiscalização
O processo de fiscalização é materializado na verificação ao cumprimento das
obrigações tributárias principais (aquelas que tem como objeto o pagamento
do tributo) e as acessórias (aquelas que tem como finalidade a prestação de
informações relativas as tributos e de interesse aos sistemas de fiscalização).
São passiveis de fiscalização todas as pessoas físicas ou jurídicas, contribuintes
ou não, inclusive as beneficiadas por imunidades tributárias ou isenções
pessoais.
“Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer
disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar
mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou
fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de
exibi-los”(CTN/1966)
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Fiscalização
A fiscalização deverá se ater aos limites dos interesses da Administração, sem
extrapolar a sua competência administrativa.
• (STF) Súmula n. 70: É inadmissível a interdição de estabelecimento como
meio coercitivo para cobrança de tributo.
• (STF) Súmula n. 323: É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio
coercitivo para pagamento de tributos.*
• (STF) Súmula n. 547: Não é lícito à autoridade proibir que o contribuinte em
débito adquira estampilhas, despache mercadorias nas alfândegas e exerça
suas atividades profissionais.
• (STF) Súmula n. 439: Estão sujeitos à fiscalização tributária ou
previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos
objeto da investigação.
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Dívida Ativa
A Dívida Ativa é o crédito público. Todos os valores que a Fazenda Pública
tem para receber de terceiros, independentemente da natureza
tributária ou não tributária do crédito.
DA = CT + INSCRIÇÃO → CDA
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Dívida Ativa
•“Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como
tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com
as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
•§ 3º - A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da
legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e
certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de
direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta
ocorrer antes de findo aquele prazo.” (LEF/1980)
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Dívida Ativa
Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de
crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição
administrativa competente, depois de esgotado o prazo
fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final
proferida em processo regular.
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Dívida Ativa
Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela
autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem
como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de
outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora
acrescidos;
III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a
disposição da lei em que seja fundado;
IV - a data em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se
originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo,
a indicação do livro e da folha da inscrição (CTN/1966).
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Certidões Negativas
A CND – Certidão Negativa de Débitos é o documento comprobatório de que,
em determinado período temporal, inexistem débitos em face à
Administração Tributária.
“Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo,
quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de
requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias
à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade
e indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos
em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data
da entrada do requerimento na repartição”(CTN/1966)
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Certidões Negativas
→ A Lei somente poderá determinar a apresentação da CND quando for
exigível aprova da quitação. O CTN é responsável por elencar as situações
possíveis.
“Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que
conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva
em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja
suspensa”(CTN/1966)
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Direito Tributário
Prof.ª Ma. Ainna Vilares Ramos
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Prof.ª M.ª Ainna Vilares Ramos
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Espécies Tributárias
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece a existência de 03 espécies
tributárias (teoria tripartide)
“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas”(CRFB/988)
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Espécies Tributárias
• Impostos: Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa
ao contribuinte.
• Taxas: Taxa é o tributo que está vinculado diretamente a uma atividade
prestada pelo Estado.
• Contribuições de Melhoria: A Contribuição de Melhoria é instituída para
fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização
imobiliária.
• Contribuições: é um tributo cujo resultado da arrecadação é destinado ao
financiamento da seguridade social e da intervenção no domínio
econômico.
• Empréstimos Compulsórios: Os Empréstimos Compulsórios são tributos
restituíveis, cobrados pelo ente estatal para atender a despesas
extraordinárias decorrentes de calamidade pública ou situação de guerra.
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Impostos
Impostos são tributos compulsórios, ou seja, são obrigações pecuniárias
impostas pelo governo, independentemente de qualquer atividade estatal
específica direcionada ao contribuinte. Em outras palavras, os impostos são
arrecadados para financiar as atividades do Estado, como educação, saúde,
segurança, infraestrutura, entre outras, mas não estão diretamente vinculados a
uma contraprestação estatal específica para o contribuinte.
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Taxas
As taxas são tributos vinculados a um serviço público específico, divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Ao contrário dos impostos,
as taxas têm uma contraprestação direta por parte do Estado. O contribuinte
paga a taxa em troca de um serviço público individualizado ou disponível para
sua utilização.
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Taxas
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Contribuições de Melhoria
As contribuições de melhoria são tributos cuja base legal está na
Constituição Federal de 1988 e têm como finalidade financiar obras
públicas que resultem em valorização imobiliária para determinadas
propriedades.
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Contribuições de Melhoria
Constituição Federal de 1988: A Constituição, em seu Art. 145, III,
estabelece que as contribuições de melhoria podem ser instituídas
pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios,
em decorrência de obras públicas.
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Contribuições de Melhoria
Principais características das contribuições de melhoria:
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Contribuições de Melhoria
4. Limitação do Valor: O valor total das contribuições de melhoria não pode
exceder o montante total despendido com a obra pública.
5. Devido Processo Legal: Deve ser assegurado o devido processo legal, incluindo
a notificação prévia aos contribuintes e a possibilidade de impugnação.
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Contribuições Sociais
As contribuições sociais são tributos destinados ao financiamento de áreas
específicas relacionadas ao bem-estar social.
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Contribuições Sociais
• Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS):
Art. 195, I, da Constituição Federal.
• Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS): Art. 239 da
Constituição Federal.
• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): Art. 195, I, da
Constituição Federal.
• Contribuição Social do Salário-Educação: Art. 212, § 5º, da Constituição
Federal.
• Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE): Art. 177, §
4º, I, da Constituição Federal.
• Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): Art.
195, I, "a", da Constituição Federal.
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Empréstimo Compulsório
Ele consiste em uma obrigação financeira imposta pelo Estado aos contribuintes,
com a finalidade de atender a necessidades urgentes e transitórias da sociedade,
como despesas extraordinárias ou investimentos específicos. A principal
característica é que, ao contrário dos demais tributos, o empréstimo compulsório
é uma obrigação de restituição, ou seja, o valor pago deve ser devolvido ao
contribuinte em prazo determinado.
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Empréstimo Compulsório
Principais características do empréstimo compulsório:
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Empréstimo Compulsório
4. Lei Complementar: Deve ser regulamentado por meio de lei
complementar, a qual estabelece as condições específicas para a instituição
e a restituição.
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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
Direito Tributário
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Regime de Tributação
• Simples Nacional
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
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Regime de Tributação
Uma das principais dúvidas do empreendedor no que se refere ao seu
planejamento tributário está localizada na identificação da escolha correta
do regime de tributação da empresa.
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Regime de Tributação
A escolha do regime tributário deve levar em consideração o faturamento,
o ramo de atuação, as despesas e outras questões, como a quantidade de
funcionários, que têm como função ajudar no alinhamento no regime
escolhido pela empresa com a sua projeção de crescimento.
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Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime de consideração simplificado e unificado
para micro e pequenas empresas no Brasil (ME e EPP). Ele foi criado com
o objetivo de simplificar o processo de atendimento dessas empresas,
atendendo a carga tributária e facilitando o cumprimento das obrigações
fiscais.
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Regime de Tributação: Simples Nacional
Ao optar por esse regime, a empresa paga um valor fixo mensal que
inclui diversos impostos, como o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica
(IRPJ), a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o Programa de
Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (COFINS), entre outros.
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Simples Nacional
Além disso, as alíquotas do Simples Nacional são progressivas e
variam de acordo com o faturamento da empresa, de forma que
empresas com menor faturamento pagam menos impostos. O
regime também permite o pagamento dos impostos de forma
simplificada, através de um único boleto, e oferece outras
vantagens, como a dispensa de algumas obrigações acessórias e a
simplificação da contabilidade.
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Simples Nacional
• Regime tributário simplificado: O Simples Nacional é um regime tributário
simplificado que unifica o pagamento de diversos impostos em uma única guia.
• Faturamento anual: Empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões
podem optar pelo Simples Nacional.
• Alíquotas progressivas: As alíquotas do Simples Nacional são progressivas e
variam de acordo com o faturamento da empresa. Empresas com menor
faturamento pagam menos impostos.
• Impostos incluídos: A guia única do Simples Nacional inclui diversos impostos,
como Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social ( COFINS) e Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), Contribuição Patronal-INSS e ICMS/ISS.
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Simples Nacional
• Simplificação das obrigações acessórias: O Simples Nacional simplifica o
cumprimento das obrigações acessórias, como a emissão de notas fiscais e
escrituração contábil.
• Limitação de atividades: Algumas atividades não podem optar pelo Simples
Nacional, como empresas de consultoria, de serviços financeiros e de
comunicação, por exemplo.
• Vantagens competitivas: O Simples Nacional pode ser uma vantagem competitiva
para empresas de menor porte, que conseguem reduzir a carga tributária e ter
mais facilidade no cumprimento das obrigações fiscais.
• Planejamento tributário: Mesmo no Simples Nacional, é importante realizar um
planejamento tributário adequado para identificar possíveis oportunidades de
redução de custos e otimização da carga tributária.
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Lucro Real
o O regime de tributação do lucro real é um dos três regimes de participação
disponíveis para empresas no Brasil, ao lado do lucro presumido e do Simples
Nacional.
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Lucro Real
→ Obrigadas ao Lucro Real (art. 257 do RIR/2018):
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Lucro Real
Nesse regime, a empresa apura seu lucro real de acordo com as normas
contábeis brasileiras, levando em consideração todas as receitas,
despesas, custos e encargos do negócio. Com base nesse lucro, é calculado
o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido (CSLL), que são os principais impostos federais devidos
pelas empresas.
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Lucro Real
Por outro lado, esse regime de tributação exige uma maior rigorosidade na
contabilidade da empresa, além de uma maior complexidade na apuração
e pagamento dos impostos.
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Regime de Tributação: Lucro Real
Lucro Real Trimestral
→ Regra geral
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Lucro Real
→ Lucro Real Anual
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Lucro Real
Assim, no lucro real anual há estimativa do montante pago a título de
tributo, mensalmente, com base no faturamento, aplicando as alíquotas de
imposto de renda e contribuição social de forma semelhante a que é
realizada no lucro presumido. Há uma vantagem na opção pelo lucro real
anual pois esta permite a realização do levantamento dos balancetes
mensais, realizando a redução ou a suspensão do valor recolhido caso seja
verificado que o lucro real apurado é menor que a base presumida.
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Lucro Real
IRPJ CSLL OBSERVAÇÕES
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Lucro Real
• Obrigatoriedade: Empresas com receita bruta anual acima de R$ 78
milhões são obrigadas a adotar o regime de preferência do lucro real.
• Apuração do lucro real: O lucro real é apurado com base nas normas
contábeis brasileiras, levando em consideração todas as receitas,
despesas, custos e encargos do negócio.
• Cálculo dos impostos: Com base no lucro real, é calculado o Imposto de
Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL), que são os principais impostos federais devidos pelas
empresas.
• Deduções: O regime de aprendizado do lucro real permite a dedução de
algumas despesas do lucro tributável, como por exemplo a depreciação
de bens e equipamentos e algumas despesas financeiras.
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Lucro Real
• Rigor na contabilidade: A adoção do lucro real exige uma maior rigorosidade
na contabilidade da empresa, além de um conhecimento profundo das normas
fiscais e tributárias cumulativas.
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Lucro Presumido
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Lucro Presumido
O lucro presumido é uma modalidade mais prática para determinar a base de
cálculo do imposto de renda e da contribuição social pelo lucro líquido das
pessoas jurídicas que não são obrigadas a proceder com a sua tributação por
meio das bases do lucro real.
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Lucro Presumido
Nem todas as empresas podem optar pelo regime de tributação pelo lucro
presumido em razão a restrições relacionadas com o objeto social e o
faturamento.
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Lucro Presumido
Se as atividades da pessoa jurídica forem iniciadas após o segundo
trimestre se dará de igual forma, mas é importante ter em mente que a
opção pela apuração do imposto de renda e da contribuição social pelo
lucro líquido com base no lucro presumido é definitiva para o ano
calendário e não pode ser desfeita.
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Lucro Presumido
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
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Lucro Presumido
• Limites de faturamento: As empresas que optam pelo Lucro Presumido
devem ter um faturamento anual de até R$ 78 milhões. Esse limite é
atualizado periodicamente pela Receita Federal.
• Alíquotas de impostos: As alíquotas do imposto de renda e da contribuição
social variam de acordo com a atividade da empresa. Em geral, a alíquota
do imposto de renda é de 15%, enquanto a alíquota da contribuição social
é de 9%.
• Presunção de lucro: O Lucro Presumido utiliza uma margem de lucro
preestabelecida pela legislação fiscal como base de cálculo do imposto.
Essa margem varia de acordo com a atividade da empresa. Por exemplo,
para empresas de serviços em geral, a margem de lucro é de 32%.
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Lucro Presumido
• Deduções: No Lucro Presumido, não é permitida a dedução de todas as
despesas operacionais da base de cálculo do imposto. No entanto,
algumas despesas podem ser deduzidas, como os gastos com folha de
pagamento, pró-labore e benefícios aos funcionários.
• Simplificação: Em relação ao Lucro Real, o Lucro Presumido é um regime
mais simples e menos burocrático. Isso pode ser uma vantagem para
empresas que não possuem uma estrutura contábil e fiscal robusta.
• Opção anual: A escolha pelo Lucro Presumido deve ser realizada
periodicamente pela empresa. É importante avaliar se o regime é
adequado às necessidades da empresa e às particularidades do seu
negócio.
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Lucro Arbitrado
O Lucro Arbitrado é um regime de atendimento que pode ser aplicado pela
Receita Federal em algumas situações específicas, como por exemplo,
quando a empresa não apresenta a escrituração contábil ou quando há
manifestações de fraudes ou sonegação fiscal.
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Lucro Arbitrado
O IRPJ devido será exigido a cada trimestre, no decorrer do ano-
calendário, com base nos critérios do lucro arbitrado, quando (art. 226 da
IN RFB n° 1.700/2017):
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Lucro Arbitrado
VII. o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade
tributária as informações necessárias para gerar o FCONT
por meio do Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o
FCONT de que trata a Instrução Normativa RFB n° 967/2009, no caso de
pessoas jurídicas sujeitas ao RTT e tributadas com base no lucro real; ou
VIII. o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade
tributária a ECF.
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Direito Tributário
Prof.ª Ma. Ainna Vilares Ramos
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Noções Gerais
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Evasão Vs. Elisão Fiscal
Elisão Fiscal
Evasão Fiscal
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Evasão Vs. Elisão Fiscal
o A evasão fiscal ocorre quando o contribuinte utiliza meios ilegais para evitar
o pagamento de tributos.
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Evasão Vs. Elisão Fiscal
A evasão fiscal é considerada um crime contra a ordem tributária e pode ser
punida com complementar penais e fiscais, como multas, juros, correção e
até mesmo prisão, dependendo do valor sonegado e da gravidade da
infração.
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Evasão Vs. Elisão Fiscal
Algumas práticas comuns de evasão fiscal incluem a não emissão de notas
fiscais, a não declaração de rendimentos ou a subestimação dos valores
declarados, a utilização de empresas de fachada para despesas simuladas,
entre outras. É importante ressaltar que todas essas práticas são ilegais e
podem trazer consequências provocadas ao contribuinte, tanto em termos
legais quanto de imagem e imagináveis.
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Evasão Vs. Elisão Fiscal
A elisão fiscal é um processo completamente autorizado, pois se utiliza
da própria legislação tributária para atingir a economia fiscal,
diferentemente do que se tem na evasão fiscal.
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Evasão Vs. Elisão Fiscal
A legislação tributária permite que os contribuintes utilizem meios lícitos
para minimizar a carga tributária, desde que não haja fraude ou abuso de
direito.
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Evasão Vs. Elisão Fiscal
→ Espécies de Elisão
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Elisão Fiscal Evasão Fiscal
Procedimento autorizado por meio da Utiliza de meios ilegais para
legislação tributária, para que atinja sua descaracterizar a ocorrência do fato
finalidade extrafiscal quando for possível gerador
Conjunto de medidas adotadas pelo Viola diretamente a legislação fiscal por
contribuinte que tem como objetivo meio de fraudes e ilicitudes que se opõem
principal gerar a redução da carga diretamente à legislação fiscal
tributária com base naquilo que não é
proibido pela legislação, mesmo que isso
signifique prejuízo ao erário
Antecede o fato gerador, evitando a sua tem como foco ocultar o fato gerador
ocorrência
Não faz distinção entre os negócios presume que a uma diferenciação entre os
formais exteriorizados e os negócios reais negócios exterioriza 12 os negócios reais
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Evasão Vs. Elisão Fiscal
→ Elusão Fiscal
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Evasão Vs. Elisão Fiscal
CTN - Lei nº 5.172 de 25 de Outubro de 1966
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Evasão Vs. Elisão Fiscal
•CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
•Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se
dissimulou, se válido for na substância e na forma.
•§ 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
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Objetivos
Principais problemas sanáveis
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Objetivos
• Evitação da • Manutenção do
concretização controle interno
de operações adequado e do
tributáveis conhecimento
técnico
Reduzir ou
Eliminar as
eliminar a
contingências
carga fiscal da
tributárias
empresa
Postergar o Reduzir o
pagamento de custo
tributos burocrático
• Planejamento de • Racionalização
datas e de processos e
administração funções,
do fluxo de caixa padronização e
informatização
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Como fazer?
1. Identificar o Regime Tributário mais adequado:
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Simples Nacional
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Como fazer?
Para realizar um planejamento tributário, é necessário que sejam diariamente
analisados:
• A legislação tributária;
• A possibilidade de compensação de tributos;
Estruturar a
Diligenciar como
operação
fonte de dados para
empresarial de
o planejamento
aquisição (bens e
tributário
direitos)
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Resultados
Uma das grandes dificuldades do Planejador é determinar o montante líquido da
economia proposta.
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
FISCAL
Direito Tributário
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Processo Administrativo Tributário
• Princípios
• Espécies de Lançamento Tributário
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Processo Administrativo Fiscal (PAF)
O processo administrativo fiscal é um procedimento administrativo
que tem como objetivo resolver conflitos entre os contribuintes e o
Fisco, ou seja, entre aqueles que devem tributos e aqueles que
cobram os tributos.
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Processo Administrativo Fiscal (PAF)
O processo administrativo fiscal é instaurado quando o Fisco identifica
alguma irregularidade ou pendência no pagamento de tributos por parte
do contribuinte. Nesse caso, está aberto um processo administrativo
para apurar as irregularidades e aplicar as cabíveis, caso seja necessário.
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Oficialidade
O princípio da oficialidade no processo administrativo fiscal é uma aplicação
específica do princípio da oficialidade no âmbito do direito tributário.
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Dever de fundamentação
O princípio do dever de fundamentação no processo administrativo fiscal
estabelece que toda decisão administrativa deve ser fundamentada, ou seja,
deve conter uma justificação clara e objetiva, que explique os motivos que
levaram à sua adoção.
Isso significa que as autoridades fiscais não podem simplesmente tomar
decisões sem justificativa adequada, pois isso violaria o direito à ampla defesa e
ao contraditório do contribuinte, que precisa saber os motivos por qual sua
situação foi julgada e julgada dessa forma.
Assim, o dever de fundamentação é uma garantia fundamental do processo
administrativo fiscal, pois permite ao contribuinte compreender as razões que
levaram à decisão, bem como impugná-la de forma eficaz, caso entenda que os
argumentos apresentados são inadequados ou insuficientes.
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Devido Processo Legal
O princípio do devido processo legal no processo administrativo fiscal é uma
garantia fundamental que assegura aos contribuintes o direito a um processo
justo e equilibrado, em que sejam respeitados os direitos fundamentais de
ampla defesa e contraditório.
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Instrumentalidade e economia processual
O princípio da instrumentalidade e economia processual no processo
administrativo fiscal é uma diretriz que visa garantir a eficiência e celeridade
dos processos administrativos fiscais, buscando evitar a burocratização
excessiva e reduzir os custos para as partes envolvidas.
Esse princípio implica na utilização dos meios mais adequados e eficazes para a
solução do conflito, evitando a produção de provas auxiliares ou repetitivas, e
buscando sempre a resolução do processo de forma rápida e eficiente.
Isso significa que o processo administrativo fiscal deve ser cuidado de forma a
garantir a máxima utilidade dos atos processuais, evitando o uso de
procedimentos inúteis ou que não contribuam para a solução do litígio.
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Duplo grau de jurisdição
O princípio do duplo grau de jurisdição no processo administrativo fiscal
garante que as partes envolvidas em um processo administrativo tenham o
direito de seguir de uma decisão proferida em primeira instância a uma
instância superior para que seja revista.
Assim, esse princípio assegura que a parte tenha a possibilidade de ter seu caso
reavaliado por outra autoridade, que possa analisar o processo de forma
imparcial e independente, com o objetivo de garantir a observância das normas
legais e constitucionais que regem o processo administrativo.
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Lançamento Tributário: o que é?
O lançamento tributário é o ato administrativo pelo qual a autoridade fiscal
verifica a ocorrência do fato gerador do tributo e apura a obrigação tributária
correspondente, calculando o montante devido pelo contribuinte.
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Lançamento Tributário: o que é?
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir
o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
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Lançamento Tributário: Lançamento por Homologação
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da
ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se
tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente
extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou
simulação.
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Lançamento Tributário: Lançamento de Ofício
O lançamento de ofício é uma modalidade de lançamento tributário em que o
Fisco realiza a cobrança do tributo de forma compulsória, sem a necessidade de
um procedimento formal de homologação pelo contribuinte.
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Lançamento Tributário: Lançamento de Ofício
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Lançamento Tributário: Lançamento de Ofício
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na
forma da legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração
nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da
legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade
administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo
daquela autoridade;
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Lançamento Tributário: Lançamento de Ofício
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração
obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa
legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo
seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro
legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício
daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
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Lançamento Tributário: Lançamento de Ofício
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por
ocasião do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta
funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de
ato ou formalidade especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não
extinto o direito da Fazenda Pública.
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Lançamento Tributário: Lançamento por Declaração
O lançamento por declaração é uma modalidade de lançamento tributário em
que o Fisco confia na declaração do contribuinte para calcular o valor do tributo
devido. O contribuinte deve apresentar uma declaração correspondente ao
tributo devido, informando dados como base de cálculo, alíquotas completas e
demais informações relevantes para o cálculo do tributo.
• ITBI, ITCMD
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Lançamento Tributário: Lançamento por Declaração
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
TRIBUTARIO
Direito Tributário
Prof.ª Ma. Ainna Vilares Ramos
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Prof.ª M.ª Ainna Vilares Ramos
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Processo Administrativo Tributário
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Formalismo moderado
O princípio do formalismo moderado é um dos princípios que orientam o
processo administrativo fiscal. Ele consiste em uma posição protegida entre o
formalismo absoluto e o formalismo mitigado, buscando garantir tanto a
proteção dos interesses do Fisco quanto os direitos dos contribuintes.
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Formalismo moderado
Dessa forma, o princípio do formalismo moderado busca conciliar a
desnecessidade de formalidades no processo administrativo fiscal, como a
obediência a prazos, a realização de intimações e notificações, a produção de
provas, entre outras, com a garantia dos direitos dos contribuintes, como o
direito à ampla defesa e ao contraditório, o direito à fundamentação dos atos
administrativos e o direito à motivação das decisões.
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PAF: Nulidades
A nulidade no processo administrativo fiscal pode ter diversos efeitos,
dependendo da gravidade do vício e da fase em que ocorreu.
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PAF: Nulidades
No caso de uma nulidade que afete todo o processo, é possível que ele seja
anulado por completo, o que significa que tudo o que foi feito até então perde
a validade e deve ser reiniciado do zero.
Por outro lado, se a nulidade afeta apenas um ato específico, é possível que
apenas esse seja anulado e o restante do processo siga adiante normalmente.
Nesse caso, é importante que a autoridade administrativa adote as medidas
necessárias para corrigir o vício e garantir que o processo seja realizado de
forma regular.
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PAF: Nulidades
Art. 59. São nulos:
I - os atos e termos lavrados por pessoa incompetente;
II - os despachos e decisões proferidos por autoridade incompetente ou com
preterição do direito de
§ 1º A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele
diretamente dependam ou sejam conseqüência.
§ 2º Na declaração de nulidade, a autoridade dirá os atos alcançados, e
determinará as providências necessárias ao prosseguimento ou solução do
processo.
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PAF: Nulidades
§ 3º Quando puder decidir do mérito a favor do sujeito passivo a quem
aproveitaria a declaração de nulidade, a autoridade julgadora não a
pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
Art. 60. As irregularidades, incorreções e omissões diferentes das referidas no
artigo anterior não importarão em nulidade e serão sanadas quando resultarem
em prejuízo para o sujeito passivo, salvo se este lhes houver dado causa, ou
quando não influírem na solução do litígio.
Art. 61. A nulidade será declarada pela autoridade competente para praticar o
ato ou julgar a sua legitimidade.
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Etapas do PAF
• Impugnação ao lançamento tributário
• Manifestação da autoridade atuante
• Produção de Provas
• Conclusão do PAF
• Inscrição em Dívida Ativa
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Etapas do PAF: Impugnação
A impugnação é a manifestação do contribuinte ou responsável contra o auto
de infração ou notificação fiscal, sendo a primeira etapa do processo
administrativo fiscal. Na impugnação, o contribuinte pode apresentar
argumentos e documentos para comprovar a legalidade de sua conduta
fiscalizada e contestar as razões apontadas pela autoridade fiscal na autuação.
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Etapas do PAF: Manifestação da autoridade atuante
A manifestação da autoridade atuante no processo administrativo fiscal ocorre
após a apresentação da impugnação pelo contribuinte ou responsável. Nessa
fase, a autoridade fiscal analisa os argumentos e apresentados na defesa e, se
necessário, pode solicitar a produção de novas provas para esclarecer os fatos.
A manifestação da autoridade atuante consiste em uma resposta
fundamentada às alegações do contribuinte, na qual é indicada a decisão
administrativa sobre o auto de infração ou notificação fiscal. A autoridade pode
manter, modificar ou cancelar o lançamento tributário, dependendo da análise
dos fatos e das provas comprovadas.
Além disso, é importante destacar que a manifestação da autoridade atuante
deve ser fundamentada e seguir os princípios do devido processo legal, da
ampla defesa e do contraditório. Caso não seja observado algum desses
princípios, o contribuinte poderá questionar a decisão administrativa e buscar a
anulação do lançamento tributário por meio de recursos ou ações judiciais.
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Etapas do PAF: Produção de Provas
A produção de provas no processo administrativo fiscal é um direito
tanto do Fisco quanto do contribuinte ou responsável. As provas são
utilizadas para esclarecer fatos relevantes para a decisão
administrativa e podem ser produzidas em qualquer fase do
processo.
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Etapas do PAF: Produção de Provas
• Documentos: podem ser apresentados documentos que comprovem
a inexistência da infração ou o cumprimento da obrigação tributária,
como notas fiscais, comprovantes de pagamento, contratos, entre
outros;
• Testemunhas: são pessoas que podem depor sobre os fatos
relevantes para o processo. As testemunhas devem ser indicadas no
momento oportuno, e sua convocação pode ser determinada pela
autoridade fiscal;
• Perícia: pode ser realizada uma perícia técnica para esclarecer fatos
que exija conhecimentos especializados, como avaliação de imóveis,
contabilidade contábil, entre outros;
• Vistoria: pode ser realizada uma vistoria no estabelecimento ou na
obra para verificação dos fatos relevantes para o processo.
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Etapas do PAF: Conclusão
A prescrição intercorrente é um instituto que determina a extinção de um
processo em razão da sua inatividade por um determinado período de tempo.
No âmbito do processo administrativo fiscal, a prescrição intercorrente ocorre
quando não há movimentação do processo por parte do Fisco ou do
contribuinte por um prazo superior a 5 anos.
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Processo de Consulta
O processo de consulta é uma modalidade do processo administrativo fiscal
que permite que o contribuinte ou interessado consulte a autoridade
administrativa sobre a interpretação da legislação tributária e solicite
esclarecimentos sobre a sua aplicação em relação a uma situação específica.
A consulta pode ser feita de forma escrita e deve ser respondida pela
autoridade administrativa competente em um prazo determinado. A resposta
da consulta é vinculativa para a administração tributária, desde que a consulta
tenha sido realizada de boa-fé e que as informações prestadas sejam
verdadeiras e completas.
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Processo de Consulta
O processo de consulta é importante para que o contribuinte possa esclarecer
dúvidas e evitar conflitos futuros com a administração tributária. Além disso, a
consulta pode ser utilizada como uma forma de planejamento tributário,
permitindo que o contribuinte participe como cumpra uma determinada
situação antes de tomá-la efetivamente.
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Processo de Consulta
O processo de consulta fiscal pode ser utilizado em diversas situações, tais
como:
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Processo de Consulta
• Regimes especiais de participação: o contribuinte pode solicitar à
autoridade fiscal a concessão de regimes especiais de participação, como o
Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas
Exportadoras (REINTEGRA) ou o Regime Especial de Tributação para a
Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação
(REPES);
• Questões sobre o ICMS: em alguns estados, o processo de consulta fiscal é
utilizado para esclarecer sobre a aplicação do ICMS, como a base de cálculo,
a alíquota, a não incidência ou a isenta.
Os órgãos responsáveis pelo processo de consulta fiscal variam de acordo com
o tema consultado. No âmbito federal, a Receita Federal do Brasil é o órgão
competente para a maioria das consultas fiscais. Já nos estados, a Secretaria da
Fazenda.
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Processo de Consulta
Art. 46. O sujeito passivo poderá formular consulta sobre dispositivos da
legislação tributária aplicáveis a fato determinado.
Parágrafo único. Os órgãos da administração pública e as entidades
representativas de categorias econômicas ou profissionais também poderão
formular consulta.
Art. 47. A consulta deverá ser apresentada por escrito, no domicílio tributário
do consulente, ao órgão local da entidade incumbida de administrar o tributo
sobre que versa.
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Processo de Consulta
Art. 48. Salvo o disposto no artigo seguinte, nenhum procedimento fiscal será
instaurado contra o sujeito passivo relativamente à espécie consultada, a partir
da apresentação da consulta até o trigésimo dia subseqüente à data da
ciência:
I - de decisão de primeira instância da qual não haja sido interposto recurso;
II - de decisão de segunda instância.
Art. 49. A consulta não suspende o prazo para recolhimento de tributo, retido
na fonte ou autolançado antes ou depois de sua apresentação, nem o prazo
para apresentação de declaração de rendimentos.
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EXECUÇÃO FISCAL
Direito Tributário
Prof.ª Ma. Ainna Vilares Ramos
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Prof.ª M.ª Ainna Vilares Ramos
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Sobre o Titulo Executivo
✓ Título que embasa a execução Fiscal: CDA –Certidão de Dívida Ativa
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PRDI (Pedido de Revisão de Dívida Inscrita)Portaria
PGFN nº 33/2018
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PRDI (Pedido de Revisão de Dívida
Inscrita)Portaria PGFN nº 33/2018
§2º. O PRDI pode ser efetuado a qualquer tempo e, desde que apresentado
no prazo do art.6º, II, suspenderá a prática dos atos descritos no art.7º em
relação ao débito questionado.
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A inscrição do débito em Dívida Ativa NÃO suspende nem
interrompe o prazo prescricional
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Termo de Inscrição em Dívida Ativa
Documento lavrado para incluir o débito em dívida ativa.
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A CDA pode ser substituída para corrigir vícios?
Sim.
Havendo vício na CDA que seja passível de correção, seja por omissão ou
falha em algum dos requisitos previstos no art. 202 do CTN, a CDA defeituosa
pode ser modificada ou substituída até a decisão de primeira instância
(sentença dos embargos à execução).
Nesse caso, deve devolver-se o prazo de defesa ao
executado.
Não pode ser corrigida ou substituída a CDA se isso alterar o próprio
lançamento. Ex: revisão das competências lançadas, alteração no sujeito
passivo, modificação da legislação que fundamentou a constituição do
crédito.
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DECADÊNCIA x PRESCRIÇÃO TRIBUTÁRIA
Execução
CDA Fiscal
Lança-
Fato mento
Lei
Decadência PAF Prescrição Prescrição
ou para redirecionar
Notificação do lançamento Prazo para pagar Vencimento
Despacho
ordenando citação
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TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO
CTN, art. 174. “A ação para a cobrança do crédito tributário
prescreve em cinco anos, constados da data da sua constituição definitiva.”
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TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO
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PRESCRIÇÃO
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Parcelamento tributário
• Resp 1.641.011 (STJ, 1ª Seção) – Tema 980.
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Parcelamento tributário
Em relação a débitos já prescritos ou decaídos, o parcelamento
tributário não tem o condão de reavivar a possibilidade de cobrança.
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Parcelamento tributário
•“Assim, a prescrição não está sujeita à renúncia por parte do
devedor, haja vista que ela não fulmina apenas o direito de
ação, mas também o próprio crédito tributário, nos termos do art.
156, V, do CTN, de modo que a jurisprudência desta Corte Superior
orienta que a renúncia manifestada para fins de adesão à
parcelamento é ineficaz à cobrança de crédito tributário já prescrito.”
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Prescrição intercorrente
Lei 6.830/80
Art. 40. O juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o
devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses
casos, não correrá o prazo de prescrição.
(...)
§ 2º Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano sem que seja localizado o devedor
ou encontrados bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos.
(...)
§ 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo
prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício,
reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. (Lei
11.051/04)
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Prescrição intercorrente
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Prescrição intercorrente
STJ, REsp 1.340.553
(Temas repetitivos 566, 567, 568, 569, 570, 571)
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Prescrição intercorrente
A ausência de intimação da Fazenda Pública quanto ao despacho que
determina a suspensão da execução fiscal (art. 40, § 1º) ou o arquivamento da
execução (art. 40, § 2º) ilide a decretação da prescrição intercorrente?
A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 278
do CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do
procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar o prejuízo que sofreu
(exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial, onde o prejuízo
é presumido), cabendo demonstrar, por exemplo, a ocorrência de causa
interruptiva ou suspensiva da prescrição.
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Processo de Execução Fiscal
• Lei nº 6.830/80
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias,
pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados
na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução (...):
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Processo de Execução Fiscal
• Lei nº 6.830/80
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Tempo da exceção de pré-executividade
Citação do Garantia da
executado Exec. Fiscal
Exceção de pré-executividade
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Matéria da exceção de pré- executividade
Fredie Didier:
Exemplos:
• Inconstitucionalidade/ilegalidade
• Ilegitimidade da parte
• Decadência
• Prescrição
• Nulidade da CDA I9educacao.com
Matéria da exceção de pré- executividade
PROCESSUAL CIVIL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. CABIMENTO PARA
APRECIAR MATÉRIA QUE NÃO DEMANDE DILAÇÃO PROBATÓRIA.
POSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DE FATO MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO
DIREITO.
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Matéria da exceção de pré- executividade
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 544 DO CPC. PROCESSUAL CIVIL.
TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.
ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS QUE DISCIPLINAVAM AS
EXAÇÕES ENSEJADORAS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EXEQÜENDO.
POSSIBILIDADE. IPTU. TAXAS DE LIXO E ILUMINAÇÃO PÚBLICA.
ESPECIFICIDADE E DIVISIBILIDADE. ARTS. 77 E 79, DO CTN. MATÉRIA DE
NATUREZA CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA DO EG. STF.
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2. O espectro das matérias suscitáveis através da exceção tem sido
ampliado por força da exegese jurisprudencial mais recente,
admitindo-se, por exemplo, a argüição de prescrição, ou mesmo de
inconstitucionalidade da exação que deu origem ao crédito
exeqüendo, desde que não demande dilação probatória (exceptio
secundum eventus probationis).
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4. Consectariamente, sua veiculação em exceção de pré-executividade é
admissível. Precedentes desta Corte: REsp n.º 595.451/RJ, Primeira Turma,
Rel. Min. Teori Albino Zavascki; DJ de 06/09/2004; REsp n.º 600.986/RJ, Rel.
Min. Franciulli Netto, DJ de 11/05/2005, Resp 625203/RJ Rel. Ministro
Francisco Falcão, DJ 01.07.2005. (...) (STJ – Agravo Regimental no Agravo de
Instrumento n 888.176/RJH)
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Não se admite em processo de execução fiscal
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Exceção de pré-executividade
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Exceção de pré-executividade
CPC - Art. 265. Suspende-se o processo: (…) IV – quando a
sentença de mérito:
depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou
inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro
processo pendente;
b)não puder ser proferida senão depois de verificado determinado fato, ou de
produzida certa prova, requisitada a outro juízo;
c)tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como
declaração incidente.”
• Lei nº 6.830/80
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Tempo dos Embargos à Execução Fiscal
30 dias úteis
Citação do Garantia da
executado Exec. Fiscal
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Natureza dos Embargos à Execução Fiscal
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Requisitos e conteúdo
Lei 6.830/80
Art. 16 (...)
§ 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de
garantida a execução.
§ 2º - No prazo dos embargos, o executado deverá alegar toda
matéria útil à defesa, requerer provas e juntar aos autos os
documentos e rol de testemunhas, até três, ou, a critério do
juiz, até o dobro desse limite.
§ 3º - Não será admitida reconvenção, nem compensação,
e as exceções, salvo as de suspeição, incompetência e
impedimentos, serão argüidas como matéria preliminar e serão
processadas e julgadas com os embargos.
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Garantia do juízo como condição
Art. 16 (...)
§ 1º - Não são admissíveis embargos do
executado antes de garantida a execução.
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Efeitos dos embargos
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Resolução CNJ n. 547, de 22/02/2024
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Tema 1.184 - STF
1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse
de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa,
respeitada a competência constitucional de cada ente federado.
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TRANSAÇÃO TRIBUTÁRIA
Direito Tributário
Prof.ª Ma. Ainna Vilares Ramos
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Prof.ª M.ª Ainna Vilares Ramos
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Transação Tributária
A gestão do passivo tributário tem como objetivo principal a administração
eficiente das obrigações fiscais de uma empresa. Isso inclui a identificação, o
controle e a regularização das dívidas tributárias, para minimizar os impactos
financeiros e legais para a organização.
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Objetivos
Regularização de Dívidas: Negociar e regularizar dívidas fiscais junto aos
órgãos competentes, buscando condições mais favoráveis para o pagamento e
a quitação dessas obrigações.
Mitigação de Riscos: Identificar e mitigar os riscos associados às obrigações
tributárias, protegendo a empresa contra possíveis ações fiscais, execuções e
bloqueios de bens.
Otimização dos Processos Fiscais: Implementar melhorias nos processos
internos relacionados à gestão tributária, aumentando a eficiência e a precisão
das operações fiscais.
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O que é a Transação Tributária
O acordo de transação tributária é um instrumento celebrado pelo
contribuinte e pela administração tributária que, mediante concessões
mútuas, extingue o débito tributário federal.
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O que é a Transação Tributária
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Princípios: Oficialidade
A Lei 13.988/20 traz as regras gerais e os EDITAIS periódicos trazem as
condições vigentes. Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, podem optar pela
transação tributária para liquidar seus débitos.
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Adesão - Legislação:
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Adesão - Legislação:
Portaria PGFN nº 10.826, de 21 de dezembro de 2022 - Regulamenta, no
âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, os requisitos formais, a
documentação necessária e os procedimentos a serem observados
uniformemente para a utilização de créditos líquidos e certos decorrentes de
decisões transitadas em julgado para quitação de débitos inscritos em dívida
ativa da União, na forma do art. 100, § 11, da Constituição.
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Adesão - Legislação:
Lei Complementar nº 174, de 5 de agosto de 2020 - Autoriza a extinção de
créditos tributários apurados na forma do Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), mediante celebração de
transação resolutiva de litígio.
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Transação de pequeno valor
→ Quem pode utilizar o serviço
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Transação de pequeno valor
→ Benefícios
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Pequeno valor para débitos prev. de MEI
→ Quem pode utilizar o serviço
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Pequeno valor para débitos prev. de MEI
→ Benefícios
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Pequeno valor para débitos prev. de MEI
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Transação conforme a CAPAG
→ Quem pode utilizar o serviço
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Transação conforme a CAPAG
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Transação conforme a CAPAG
→ Benefícios
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Transação conforme a CAPAG
• prazo alongado para pagamento: saldo restante poderá ser dividido em até
114 prestações mensais; e em até 133 prestações mensais tratando-se de
pessoa física, microempresa (ME), empresa de pequeno porte (EPP), Santas
Casas de Misericórdia, sociedades cooperativas e demais organizações da
sociedade civil (Lei nº 13.019, de 2014) ou instituições de ensino.
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Difícil recuperação/irrecuperáveis
→ Quem pode utilizar o serviço
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Difícil recuperação/irrecuperáveis
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Difícil recuperação/irrecuperáveis
→ Benefícios
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Seguro garantia ou carta fiança
→ Benefícios
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Prof.ª M.ª Ainna Vilares Ramos
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DEFINIÇÃO
Recuperação de Crédito Tributário pago a
mais, indevidamente, de tributos Federais, pode ser
operacionalizada pela via judicial.
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IN RFB 2.055/2021
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Habilitação
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Habilitação
o A compensação com tributos devidos só poderá ser realizada após o
procedimento de habilitação pela Receita Federal.
o Somente serão habilitados créditos após o transito em julgado da decisão
judicial (quando não cabe mais recurso da decisão).
o Após a habilitação, a declaração de compensação deve ser feita por meio
de PER/DCOMP.
o A declaração de compensação poderá ser realizada em até 5 (cinco) anos,
contados da data do trânsito em julgado da decisão ou da homologação
(confirmação) da desistência da execução do título judicial.
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Qual ação escolher?
→Mandado de Segurança
→Ação ordinária
Relação entre:
✓ a medida judicial
✓ as provas do direito do contribuinte
✓ as consequências de eventual sentença denegatória
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Critérios para escolha
o Qual o objeto da controvérsia (fato ou direito)?
o O que se pretende com a medida?
o Quanto tempo passou desde o surgimento do
objeto da controvérsia?
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Houve
lançamento
?
não sim
ação MS ação MS
declaratória preventivo anulatória repressivo
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Mandado de Segurança
Lei 12 .016 /09 :
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Autoridade coatora
o Tributos federais:
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DEFINIÇÃO
o A Recuperação de Crédito Tributário Federal no Brasil é regulamentada
pela IN 2.055/2021, substituta da IN 1.717/17.
o Consolida as regras em um único diploma legal.
o Trata das regras de restituição, reembolso, ressarcimento e
compensação.
o Traz a obrigação da retificação da obrigação acessória para nascer o
direito creditório.
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IN 2.055/2021
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IN 2.055/2021
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IN 2.055/2021
Art. 2º O disposto nesta Instrução Normativa aplica-se à restituição e à
compensação relativas a:
I - contribuições previdenciárias:
a) das empresas e equiparadas, incidentes sobre a remuneração paga
ou creditada aos segurados a seu serviço, e sobre o valor bruto da nota
fiscal ou da fatura de prestação de serviços, relativamente aos serviços
que lhes são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas
de trabalho;
b) dos empregadores domésticos;
c) dos trabalhadores e dos segurados facultativos, incidentes sobre seu
salário de contribuição;
d) instituídas a título de substituição; e
e) referentes à retenção na cessão de mão de obra e na empreitada; e
II - contribuições recolhidas para outras entidades ou fundos.
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Da compensação
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Da compensação não homologada
Art. 73. O sujeito passivo será cientificado da não homologação da
compensação e intimado a efetuar o pagamento dos débitos
indevidamente compensados no prazo de 30 (trinta) dias, contado da
data da ciência do despacho de não homologação.
§ 1º Se não ocorrer o pagamento ou o parcelamento no prazo previsto
no caput, o débito será encaminhado à Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União, exceto no caso
de apresentação da manifestação de inconformidade prevista no art.
140.
§ 2º O prazo para homologação da compensação declarada pelo sujeito
passivo será de 5 (cinco) anos, contado da data da entrega da
declaração de compensação.
.
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Da compensação não homologada
Art. 74. O tributo objeto de compensação não homologada será exigido
com os acréscimos legais previstos na legislação.
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Da compensação não homologada
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Da compensação não declarada
75. {...} § 1º Será exigida do sujeito passivo, mediante lançamento de
ofício, multa isolada sobre o valor total do débito cuja compensação
seja considerada não declarada nas hipóteses previstas neste artigo no
percentual de:
I - 75% (setenta e cinco por cento); ou
II - 150% (cento e cinquenta por cento), se comprovada a falsidade da
declaração apresentada pelo sujeito passivo.
§ 2º As multas a que se referem os incisos I e II do § 1º passarão a ser de
112,5% (cento e doze inteiros e cinco décimos por cento) e 225%
(duzentos e vinte e cinco por cento), respectivamente, nos casos de não
atendimento, pelo sujeito passivo, no prazo determinado, de intimação
para prestar esclarecimentos ou para apresentar documentos ou
arquivos magnéticos.
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Da compensação não declarada
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Da compensação não declarada
VI) tiver como fundamento a alegação de inconstitucionalidade de lei,
exceto nos casos em que a lei:
1 – tenha sido declarada inconstitucional pela Supremo Tribunal Federal
em ação direta de inconstitucionalidade ou em ação declaratória de
constitucionalidade;
2 – tenha tido sua execução suspensa pela Senado Federal;
3 – tenha sido julgada inconstitucional em sentença judicial transitada
em julgado a favor do contribuinte; ou
4 – seja objeto de súmula vinculante aprovada pela Supremo Tribunal
Federal nos termos do art. 103-A da Constituição Federal.
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Compensação de ofício
Art. 92. A restituição e o ressarcimento de tributos administrados pela RFB ou
a restituição de receita da União não administrada pela RFB arrecadada
mediante Darf ou GPS será efetuada depois de verificada a ausência de débitos
em nome do sujeito passivo credor perante a Fazenda Nacional.
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Prof.ª M.ª Ainna Vilares Ramos
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REFORMA TRIBUTÁRIA
Direito Tributário
Prof.ª Ma. Ainna Vilares Ramos
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Prof.ª M.ª Ainna Vilares Ramos
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Reforma Tributária
o Contexto
o Mudanças
o Impactos
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Contexto
Um sistema tributário justo e eficiente é caracterizado por alguns princípios
e características universalmente consagrados e razoavelmente consensuais:
o Equidade;
o Simplicidade e transparência;
o Elasticidade e estabilidade;
o Baixo custo de conformidade;
o Eficiência e neutralidade;
o Segurança jurídica;
o Moderação tributária;
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Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/647648/EE19_2024.pdf
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Mudanças
o Concentração nas mudanças dos tributos sobre bens e serviços;
o IVA-Dual
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Mudanças
o Substitutivo à PEC 45/2019 antecipa projeto de lei para reforma
tributária sobre a renda.
o Possibilidade de considerar arrecadação adicional como compensação
para redução de tributação sobre folha de pagamentos e consumo.
Uniformização e Transparência:
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Mudanças
Regimes e Benefícios Específicos:
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Mudanças
Preservação da proposta:
o Fim da cumulatividade
o Fato gerador no destino, não na origem
o Regras nacionais uniformes
o Fim da guerra fiscal
o Transparência para o contribuinte
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Mudanças
Alíquotas: Atribuídas pelo Senado por meio de Resoluções.
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Impactos
o Impactos macroeconômicos
o Impactos regionais
o Impactos Fiscais
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Impactos macroeconômicos
O Relatório do Grupo de Trabalho sobre a Reforma Tributária do TCU avaliou
os impactos das mudanças introduzidas a partir de dois estudos: Diz o
relatório:
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Impactos macroeconômicos
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Impactos macroeconômicos
Quanto ao nível de emprego, o estudo do IPEA
aponta:
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Impactos regionais
Efeitos Redistributivos da Reforma:
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Impactos regionais
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Impactos fiscais
Impacto Fiscal para a União:
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Impactos fiscais
o Substitutivo à PEC 45/2019 antecipa projeto de lei para reforma tributária
sobre a renda.
o Possibilidade de considerar arrecadação adicional como compensação para
redução de tributação sobre folha de pagamentos e consumo.
Uniformização e Transparência:
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Impactos fiscais
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