Rafael Backes Da Rosa
Rafael Backes Da Rosa
Rafael Backes Da Rosa
Deise Warmling
Orientador do trabalho
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.1 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3 REVISÃO DA LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5 RESULTADOS ESPERADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
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1 Introdução
92% realizaram sete ou mais consultas de pré-natal. As cinco principais causas de morte
dos residentes do bairro em 2014 foram: ICC, IAM, Neoplasia, Pneumonia e Sepse. As
cinco principais causas de internação dos idosos residentes do bairro em 2014 foram IAM,
Pneumonia, Desidratação, DPOC e ICC.
Ao longo do ano, em contato com as gestantes, constatamos que 80% parte das gesta-
ções em acompanhamento nāo haviam sido planejadas. Deste modo, decidimos intervir no
planejamento familiar, dando condições para tal. Consideramos que existem meios para
que mulheres que não desejem engravidar não o façam. Nós, profissionais de saúde, somos
dotados e preparados para fornecer e orientar sobre tais meios.
As causas de gravidezes não planejadas são a falta de orientação/educação sexual e
de métodos contraceptivos em si, tanto no não-uso quanto no uso inadequado. Impor-
tante também é o papel da reprodução da estrutura familiar. As consequências são a
interrupção de planos futuros, com resultados nas esferas socioeconômicas e psicológicas,
determinantes importantes na saúde do indivíduo e do concepto.
As mulheres em idade fértil que não tenham tolhidos seus projetos e as crianças que
são criadas em dificultosas condições, que acabam limitando oportunidades de desenvol-
vimento, são os maiores interessados.
Defender o direito da mulher sobre o seu corpo, inclusive decidindo o destino de uma
eventual gestação. Uma vez que o estado brasileiro não dá em pleno à mulher este direito,
como por meio da interrupção de uma gestação em curso, é ainda mais importante dotá-las
de meios de evitar as gestações não planejadas.
É plenamente possível, no âmbito da ESF, com todos os seus profissionais, realizar
um projeto de educação em planejamento familiar. Tal projeto é oportuno em razão do
grande número de gestações não planejadas, estando de acordo com o desejos das gestantes
em evitar eventos futuros e o sucesso das que ainda não vieram a gestar em escolher o
momento certo.
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2 Objetivos
3 Revisão da Literatura
pessoa tem à informação e ao acesso aos recursos que permitam optar livre e conscien-
temente por ter ou não ter filhos. O número, o espaçamento entre eles e a escolha do
método anticoncepcional mais adequado são opções que toda mulher deve ter em relação
ao direito de escolher de forma livre e por meio da informação, sem discriminação, coerção
ou violência.(BRASIL, 2002)
O acesso à mulheres e homens à informação e aos métodos contraceptivos é uma
das ações imprescindíveis para se garantir o exercício dos direitos reprodutivos no país.
Em 1996, um projeto de lei que regulamenta o planejamento familiar foi aprovado pelo
Congresso Nacional e sancionado pela Presidência da República. A Lei estabelece que
as instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), em todos os seus níveis, estão
obrigadas a garantir à mulher, ao homem ou ao casal, em toda a sua rede de serviços,
assistência à concepção e contracepção como parte das demais ações que compõem a
assistência integral à saúde.(BRASIL, 2002)
Em 2007 o governo federal lançou a Política Nacional de Planejamento Familiar, am-
pliando a oferta de métodos contraceptivos na rede pública de saúde e nas drogarias e
farmácias privadas credenciadas ao Programa Farmácia Popular do Brasil. A proposta
também incluia uma ampla campanha de esclarecimento e estímulo ao planejamento fa-
miliar, com a distribuição, em larga escala, de material educativo sobre os diferentes
métodos de contracepção, a escolas, centros comunitários, no Programa Saúde da Fa-
mília, contendo informações sobre as diversas maneiras de se evitar uma gravidez não
planejada.(BRASIL, 2009b)
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4 Metodologia
5 Resultados Esperados
Ao final da execução das ações previstas neste projeto de intervenção, esperamos ter
contribuído com a sensibilização da população adolescente da comunidade sobre a rele-
vância do planejamento familiar e prevenção indesejada. Também espera-se sensbilizar
e mobilizar para essa pauta, professores das escolas, demais profissionais de saúde e po-
pulação em geral. É relevante destacar que o diálogo, as ações educativas e preventivas
que envolvem o planejamento familiar, devem ser constantes e se dar tanto nos espaços
escolares, de saúde e familiares, para que haja êxito na sua realização.
Os fatores que levam as adolescentes a engravidarem são diversos e contextuais a cada
local, devendo a equipe de saúde estar atenta a trabalhar com os fatores socio-culturais
envolvidos, respeitando os valores, crenças e desejos das famílias, bem como instruindo-os
sobre os cuidados pertinentes em saúde.
Esperamos, em última instância, reduzir a realidade atual na qual mais de metade das
gestações em acompanhameanto pré-natal na unidade não planejou a gravidez. Enquanto
um caminho possível para realização enxergam-se as ações em educação em saúde, ante-
riormente delineadas, que ao tomarem corpo, contem com a participação ativa dos atores
envolvidos.
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Referências