ADMINISTRATIVO
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Além disso, necessário o Constitucionalismo, movimento social, político e jurídico a partir do qual emerge a constituição de uma nação, portanto, documentos escritos (Constituição) que
limita o poder dos governantes, princípio da legalidade.
Junto a isso, a Separação dos poderes, onde se frisa a ideia que só um poder freia outro poder, portanto cada função típica e atípica é necessária e eficaz para não vincular a Administração
Publica a um poder.
A Declaração dos Direitos Do Homem e do Cidadão (1789) diz nos artigos 16 e 15:
Artigo 15º- A sociedade tem o direito de pedir contas a todo o agente público pela sua
administração.
Artigo 16º- Qualquer sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos,
nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.
Artigo 15º- A sociedade tem o direito de pedir contas a todo o agente público pela sua
administração.
Artigo 16º- Qualquer sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos,
nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.
Paralelo a isso, foi proposto uma ADI 3.367-1 DF, essa que foi favorável a tese, onde ingressou outro poder para fiscalizar e separar os poderes, fazendo com que mantenha a autonomia
dos Poderes.
O Direito público tem como maior vinculação à realização de fins públicos, regime mais rigoroso e amarrado. Por ex. prestação de contas. Esse ainda é o direito que o estado se submete,
regula as relações de um estado com o agente público
AULA 1 Premissas 1
Princípios
Legalidade - o administrador somente é dado realizar o que estiver previsto na lei, atuar conforme a lei.
Impessoalidade - exige que a atuação do administrador público seja voltada ao atendimento impessoal e geral.
Moralidade - estabelece a necessidade de toda a atividade administrativa atender a lei, à moral e à equidade.
Publicidade - faz com que sejam obrigatórios a divulgação e o fornecimento de informações de todos os atos praticados pela Administração Pública.
Eficiência - que impõe a necessidade de adoção, pelo administrador, de critérios técnicos e profissionais, que assegurem o melhor resultado possível, rechaçando-se qualquer
forma de atuação amadorística e ineficiente do Poder Público.
Particular → Critério de não contradição à lei → CF 5, II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei;
Administração Pública → subordinação a lei, faz somente o que a lei permite, restrita→ Art. 37. A
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:
O controle de legalidade é realizado pelo princípio da estrita legalidade, todo ato normativo deve ser prevista em
lei.
Princípio da legalidade x Princípio da reserva de lei
AULA 1 Premissas 2
Não pode privilegiar ninguém , ato administrativo também é impessoal, não é do agente, mas da pessoa jurídica
a que ele pertence.
art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:
Devido a legalidade estrita, gera os controles dos atos administrativos, esses quais devem ter impessoalidade,
assim como supracitado.
MORALIDADE
Fazem muito mal à República os políticos corruptos, pois não apenas se impregnam de vícios eles mesmo, mas
os infundem na sociedade, e não apenas prejudicam por se corrompem , mas também porque a corromper, e são
mais nocivos pelo exemplo do que pelo crime.
OU SEJA, se o gestor é corrupto, seu ato é pior que o próprio crime dele
Moralidade comum x Moralidade Administrativa
Conjunto de valores éticos que fixam um padrão de conduta que deve ser
necessariamente observado pelos agentes públicos como condição para uma honesta
Critérios
AULA 1 Premissas 3
O direito administrativo se pauta nos seguintes critérios:
Legalista → Conjunto de leis de administração, o próprio direito positivo;
Relações Jurídicas → Regras que regulam as relações relações da ADM. PÚB. com o administrador;
Finalística → sistema de princípios que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins;
Definição
“DIREITO ADMINISTRATIVO COMO conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem órgãos, os agentes e as atividades tendentes a
realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”. - Hely Lopes
Se conceitua como: conjunto harmônico dos princípios jurídicos que regem os órgãos , os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar,
concreta, direta e imediata os fins desejados pelo Estado
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO → regime do direito público, aplicável aos órgãos e entidades que compõe a administração pública
Portanto, é um conjunto de regras e princípios, seu próprio regime jurídico Rege órgãos, agentes e serviços
públicos;
Atividades praticada por ela mesma.
AULA 1 Premissas 4
Definição
“DIREITO ADMINISTRATIVO COMO conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem órgãos, os agentes e as atividades tendentes a
realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”. - Hely Lopes
O D. Administrativo público não veio dos romanos, únicos relatos foram de “Coisa pública”.
Seu marco inicial é na França para organizar a administração pública, falando em leis como Lei 16/1790 e Lei do 28 pluvioso(1800), junto a isso o
Caso Agnés Blanco, vejamos:
FRANÇA:
Lei 16/1790 →
Indica a separação dos poderes e suas funções típicas e atípicas;
AULA 1 Premissas 5
Lei do 28 pluvioso(1800) → Demonstra a diferença de jurisdição aplicada na França pelo Concelho de Estado,
pois toda ação realizada pela administração corre na administração, foi cobrado dano civil e criado princípios
novos;
NO BRASIL → TODOS CONFLITOS SÃO PARA O P. JUDICIÁRIO, todavia há o contencioso administrativo (multa detran)
É a junção do direito francês + direto anglo americano, onde adota Adoção de teorias publicistas na
responsabilidade civil do Estado; Interesse público como eixo da atividade administrativa; Conceito de serviço público; Teoria dos atos
administrativos; Teoria do desvio de poder
Contencioso administrativo – não é jurisdição – o controle dos atos praticados pela Administração
deve ser realizado pela própria Administração, mas não são decisões irrecorríveis ou definitivas.
AULA 1 Premissas 6
Tanto Administração quanto o cidadão possuem os mesmos meios processuais para recorrer ao
Poder Judiciário, que é o responsável pela Jurisdição.
Conjunto harmônio de regras e princípios (regime jurídico da administração pública) – disciplina própria
Rege órgãos e agentes, ou seja, ordena a estrutura e o pessoal do serviço público, Atividades públicas, atos da Administração pública praticados
enquanto tal.
Por fim, O Estado moderno, para completo atendimento dos seus fins, atua em três sentidos – administração, legislação e jurisdição e em todos eles
pede orientação ao Direito Administrativo, no que concerne à organização e funcionamento dos seus serviços, à administração de seus bens, à
regência de seu pessoal e à formalização dos seus atos de administração.
AULA 1 Premissas 7
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO
FATOS OU ATOS AOS QUAIS O ORDENAMENTO JURÍDICO ATRIBUI PARA CRIAÇÃO DE UMA NORMA.
Lei →De acordo com o art. 59 CF as leis podem ser Lei Ordinária, Lei Complementar, Medida Provisória,
Tradados de Direitos Humanos (emenda const.), Resolução e Decreto Legislativo, Decreto Legislativo (realizado
pelo Legislativo, Conselho Nacional, portanto tem força normativa Art. 49/CF) Decreto Presidencial ( Poder
Executivo, todavia contém uso estrito VER ART. 84, IV)→ são leis no SENTIDO AMPLO
Doutrina
Jurisprudência
Costumes
Princípios gerais
Vigas mestras do ordenamento jurídico. Princípios aplicados quando da lacuna da lei, mas não derrogam a lei,
utilizados para analogia, para resolver omissões. Princípios implícitos.
Administração Pública
Vocabulário:
ESTADO → Pessoa jurídica como sujeito de direito e obrigações. Pessoa jurídica de direito público. Responsabilidade civil é do Estado →
sempre o responsabilizado (ex. Estado Br responde internacionalmente → representado pelo Estado)
Representa o Estado também a União, estados, DF e Municípios.
Governo → Comando da pessoa jurídica. Exercício do poder do Estado. Função mais politica e administrativa. → associado de comando,
exercício do poder, envolve partidos e políticas. → sem personalidade jurídica.
Administração Pública → Estrutura administrativa, composta por seus órgãos, bens públicos e agentes. Maquina administrativa → são os
agentes do Estado.
AULA 1 Premissas 8
DEFINIÇÃO
Administração pública corresponde à face do Estado que atua no desempenho da função administrativa para
atender interesses coletivos.
Administração Pública, objeto específico do Direito Administrativo, (Estado-Gestor) como um conjunto de pessoas
ou entidade jurídicas (pública ou Privada), de órgãos públicos, agentes que estão, por lei, imbuídos do dever-poder
de exercer a função ou atividade administrativas, consistente em realizar concreta, direita e imediatamente os fins
constitucionalmente atribuídos ao Estado
Pode ser uma Empresa → Estado o CEO, GOV , ADM Pública é os funcionários
Função Administrativa
Atividades de Fomento
Atividades de intervenção
Organização
AULA 1 Premissas 9
Art. 1ª - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
Art. 18 -
. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição.
Temos entes autônomos, portanto, temos Administração nas quatro esferas ( União, Estados, DF e Municípios)
art. 21 ler
art. 23 ler
art. 22 ler
art. 24 ler
art. 41 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação da EC 19/1998)
art. 43 Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo
complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das
desigualdades regionais
AULA 1 Premissas 10
INDIRETA → Compreende as seguintes categorias de entidade, dotadas de
personalidade jurídica própria → Autarquias, Empresas públicas, fundações públicas →
conjunto de Entidades dotadas de personalidades jurídica própria, responsáveis pelo
exercício em caráter da especializado e descentralizado de determinada atividade. O
Estado desempenha indiretamente a atividade administrativa. Composta de pessoas
jurídicas (direito público – autarquias, fundações) e (direito privado – fundações,
sociedade de economia mista, empresas públicas)
AULA 1 Premissas 11
Presidência da
República e seus ministérios. → Princípio da Simetria Federativa
AULA 1 Premissas 12
Submetem-se às exigências de concurso público
(art. 37, II, CF)
Órgão Público
AULA 1 Premissas 13
”Centro ou círculo de competências ou atribuições, despersonalizado e instituído por lei para o desempenho de
funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertence.”
Teoria do Órgão: mero centro despersonalizado de competências, é uma parte da pessoa jurídica estatal. Órgão não
é pessoa, não é sujeito de direitos, nem de obrigações. Realiza a ligação entre pessoa jurídica estatal e o agente
público.
A pessoa jurídica expressa a sua vontade por meio dos seus órgãos, assim quando os agentes que a compõe
manifestam essa vontade, é como se a própria pessoa o fizesse.
característica
Representação própria;
Possibilidade de ir à juízo;
Classificação
Órgãos independentes
AULA 1 Premissas 14
Órgãos do Poder Legislativo (Congresso Nacional, Assembléias...)
Órgãos do Poder Executivo (Presidência, Governadorias....)
Órgãos do poder Judiciário (STF, Tribunais superiores – STJ, TSE,
TST...)
Órgãos do MP (União e Estados)
Tribunais de Contas (União, Estados e Municípios)
CNJ
CNMP
Defensorias Públicas
Órgãos Autônomos
Estrutura
Órgãos centrais
Órgãos locais
composição ou atuação funcional
Singulares e unipessoais
pluripessoais
REGIME JURÍDICO
”só se pode falar em Direito Administrativo, no pressuposto de que existam princípios que lhe são peculiares e que guardem entre si uma relação
lógica de coerência e unidade compondo um sistema ou regime: o regime jurídico administrativo”
AULA 1 Premissas 15
D. público e privado na adm pública
De forma geral, a Administração atua sob regime de direito público, mas há hipóteses em que está
constitucionalmente autorizada a atuar sob regime de
direito privado.
Quando se submete a regime de direito privado, a Administração se nivela ao particular, deixando de exercer as
prerrogativas de Poder Público na relação jurídica, mas nunca se despe de determinados privilégios e restrições
concernentes à finalidade pública de sua atuação
📜 Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica
pelo Estado só será permitida quando
necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos
em lei.
§ 1o A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias que
explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços,
dispondo sobre:
I - sua
função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;
II - a sujeição ao r
egime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da
administração pública;
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de
acionistas minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a
responsabilidade dos administradores
O início se da pela CF, TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO (art. 18 a 43), Capítulo VII – Da
Administração Pública (art. 37 a 43), Seção I – Disposições gerais (art. 37 e 38), Seção II – Dos Servidores
públicos (art. 39 a 41)
📜 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: - incisos
AULA 1 Premissas 16
O artigo 37 da CF elenca os seguintes artigos, princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e seguintes
A norma constitucional é imbuída com eficácia e aplicabilidade, sendo assim, conta com
eficácia plena, eficácia contida e aplicabilidade imediata, portanto a eficácia dos
princípios são suficientes para produzir seus efeitos, conforme entendimento dos
tribunais, vejamos:
PEDRAS DE TOQUE
Nesse sentido, temos princípios magnos, conhecidos como pedras de toque, são eles
pilares da administração pública.
Temos eles sendo como SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE OS
INTERESSES PRIVADOS e INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
Eles representam prerrogativas de autoridade aos sujeitos da Administração (necessárias
a supremacia) e impõe sujeições e restrições a estes mesmos sujeitos (indisponibilidade e
garantia de direitos)
Supremacia do interesse público sobre o interesse privado
AULA 1 Premissas 17
A superioridade não é do gestor, não adota uma imagem de um rei,
mas sim a maquina administrativa é detentora dessa prerrogativa
AULA 1 Premissas 18
344/345);
Reexame necessário de decisões contrárias à
Fazenda Pública (NCPC Art. 496);
Execução por precatórios (CF/88, art. 100);
Formação unilateral de título executivo - inscrição
em dívida ativa – Lei 6.830/1980.
Dispensa de adiantamento de custas (NCPC, art.
91);
Regime especial de tutela contra a fazenda pública
Indisponibilidade do interesse público
AULA 1 Premissas 19
administrados somente poderão ser obrigados a fazer (ou proibidos
de não fazer) ou deixar de fazer (ou proibidos de fazer) junto à
Administração Pública, sem seu consentimento, caso lei adequada
assim o determine.
Para privado → não contrariar a leis
Para adm → Subordinação a lei
Citação da Lei 9.784/99, que regula o processo administrativo
federal e prevê nos processos administrativos a observância de
critérios conforme
a lei e o direito.
Impessoalidade
AULA 1 Premissas 20
funções com retidão de
caráter, decência, lealdade, decoro e boa-fé.
Moralidade diverge de legalidade e probidade, enquanto probidade é
não fazer, legalidade é realizar o que esta dentro de lei, a moralidade
tem seu significa mais amplo está ligado ao exercício do
administrador na sua função, sobretudo, no dever de identificar o
honesto do desonesto e não desprezar o elemento da conduta, como
ex. o nepotismo, não pe moral
Publicidade
AULA 1 Premissas 21
forma desigual na medida da sua desigualdade
AULA 1 Premissas 22