E-Book Discursiva - CLÍNICA MÉDICA
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CLÍNICA MÉDICA
Brilhando na
Discursiva
REVALIDA
APROVEI REV-MED
no
Revalida
MENTORIA TEÓRICA - PRÁTICA
E RECURSOS
aproveinorevalida revmedmentoria
Olá Revalidando(a),
Abraços,
APROVEI REV-MED
no
Revalida
MENTORIA TEÓRICA - PRÁTICA
E RECURSOS
aproveinorevalida revmedmentoria
Clínica Médica
ÍNDICE
• Acidentes Cerebrovasculares 3
• Artrite Gotosa 10
• Artrite Reumatoide 13
• Doença de Chagas 16
• Doença Inflamatória Intestinal 17
• Diabetes Mellitus e complicações 19
• DRGE 23
• Dispepsia 24
• Cefaleias 25
• HAS 26
• Sx Metabólica 28
• IAM 29
• ICC 31
• LES 32
• Pneumonia Comunitária 33
• Trastornos Tireoideanos 34
• TVP 35
• TEP 36
• ITU 38
2
ACIDENTE CEREBROVASCULAR ISQUÊMICO
(AVCi)
DEFINIÇÃO
Obstrução ou redução (trombo ou embolo) brusca do fluxo sanguíneo em
uma artéria do cérebro, o que causa a falta de circulação vascular na região.
O AVCi representa 85% dos AVC. Geralmente os sintomas duram mais que
24 horas. O ataque isquêmico transitorio (AIT) é classificamente definido
como sintoma neurológico focal que dura menos de 24 horas ( geralmente
menos de 2 horas) e não há evidência de isquemia nos exames de imagem.
FATORES DE RISCO
• HAS
• DM
• Sx Metabólica
• Obesidade
• Idade Avançada
• Tabagismo
SINTOMAS
• Fraqueza de um lado do corpo
• Dificuldade para falar (Afasia)
• Perda da visão
• Perda de sensibilidade de um lado do corpo
• Alterações motoras (Ataxia)
• Paralisia de um lado do corpo (Hemiplejia - Hemiparesia)
• Distúrbio da linguagem (Disartria)
• Distúrbio sensitivo
• Alteração do nível de consciência
COMO CAI?
• Paciente que com AP HAS – DM (NÃO CONTROLADO), sedentário,
tabagista, obeso que consulta por presentar perda SÚBITA de força de um
lado do corpo
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Delirium
• Hipoglicemia
• Câncer Cerebral
• Meningite
EXAME FÍSICO
• Sinais Vitais
• Ectoscopia
• Escala de Cincinatti 3
• Escala de Coma de Glasgow
4
EXAMES COMPLEMENTARES
TC Crânio Simple → É normal nos primeiros momentos. É utilizado para
afastar AVC-H
Coagulograma → Normal
Gasometria → Normal
5
TRATAMENTO
• Internação
• MOOVE-G
• Jejum
• Hidratação Venosa
• Solicitar os exames complementares
TC Crânio sem contraste (é o mais disponível)
Angiotomografia com estudo de vasos contrastados intra e
extracranianos (é o melhor)
• Nitroprussiato baixando PA em 15% (manter PAS < 185 mmHg e PAD < 110
mmHg)
• Alteplase excluindo as contraindicações 0,9 mg/kg (máx 90 mg) EV (10%
em bolus e 90% em BIC em 1 hora
• Atorvastatina 80 mg VO dia
• Antihipertensivos
• Controle de Glicemia
• Não utilizar anticoagulantes nem antiagregantes nas primeiras 24 horas
caso tenha utilizado Alteplase
• Encaminhar paciente para UTI Neurológica
• TC Crânio para controle após Alteplase
• Trombectomia caso tenha ultrapassado a janela (Janela até 6 hr em pte
selecionado) → Conduta deve ser tomada pelo Neurologista e Radiologista
Intervencionista
• Solicitar avaliação por Neurologista, Fisioterapia, Nutrição
• Investigar a causa do AVC (Ecocardiografia, Holter, Estudo de grandes e
pequenos vasos, Doppler de Carótidas, Sífilis, HIV)
• Promover controle das doenças de base e fatores de risco
6
ACIDENTE CEREBROVASCULAR HEMORRÁGICO
(AVCh)
DEFINIÇÃO
Rompimento dos vasos sanguíneos se dá na maioria das vezes no interior do
cérebro, a denominada hemorragia intracerebral. Em outros casos, ocorre a
hemorragia subaracnóide, o sangramento entre o cérebro e a aracnóide
(uma das membranas que compõe a meninge). Como conseqüência
imediata, há o aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em
maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas não afetadas e
agravar a lesão. Muito grave com alta letalidade
FATORES DE RISCO
• HAS mal controlada
• DM
• Hipercolesterolemia
• Obesidade
• Estresse
• Tabagismo
SINTOMAS
• Dor de cabeça muito forte
• Perda da força em um dos lados do corpo
• Alterações visuais (cegueira repentina)
• Convulsões
• Alteração do nível de consciência
COMO CAI?
• Paciente que com AP HAS – DM (NÃO CONTROLADO), sedentário, tabagista
que consulta por presentar perda crise convulsiva SÚBITA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Distúrbio tóxico-metabólico (hiponatremia, hipernatremia)
• Hipoglicemia
• Câncer Cerebral
• Encefalopatia Hepática
• Epilepsia
• Encefalite
EXAME FÍSICO
• Sinais Vitais
• Ectoscopia
• Escala de Cincinatti
7
• Escala de Coma de Glasgow
8
EXAMES COMPLEMENTARES
TC Crânio Simple → É utilizado para afastar AVC-H
Coagulograma → Normal
Gasometria → Normal
9
TRATAMENTO
• Internação
• MOOVE-G
• Jejum
• Hidratação Venosa
• Solicitar os exames complementares
TC Crânio sem contraste (é o mais disponível)
• PA: Meta PAS próximo a 140mmHg (tolerável: 140-160): diminui morbidade
e mortalidade dos pacientes. Valores menores foram relacionados a mais
complicações
• Reverter ação dos anticoagulantes caso precise
• Prevenir Hipertensão Intracraniana
Elevação da cabeceira
Hiperventilação
Manitol ou Solução Salina Hipertônica
Indução do coma
• Antihipertensivos
• Controle de Glicemia
• Encaminhar paciente para UTI Neurológica
• Solicitar avaliação por Neurocirurgião (ele deve definir drenagem),
Fisioterapia, Nutrição
• Investigar a causa do AVC (Angiorresonancia, Ressonância Cerebral,
Utilização de Drogas, Ecocardiografia, Holter, Estudo de grandes e pequenos
vasos, Doppler de Carótidas, Sífilis, HIV)
• Promover controle das doenças de base e fatores de risco
ARTRITE GOTOSA
COMO CAI?
• Paciente de sexo masculino (30-60 anos), sedentário, obeso com alto
consumo de álcool – carnes vermelhas. Pode ter AP HAS – DM – DLP que
consulta por quadro de dor intenso (1 dedão do pé ou joelho, tornonzelo)
associado a eritema, edema
10
DEFINIÇÃO
Tipo de artrite que acomete as articulações dos MMII e quase sempre está
relacionada a altos níveis anormalmente altos de ácido úrico no sangue
(hiperuricemia)
FATORES DE RISCO
• Tabagismo
• Dieta rica em carne vermelha e frutos do mar
• Predisposição genética
• Obesidade
• Medicamentos (Tiazídicos)
SINTOMAS
• Dor, edema e vermelhidão geralmente em (1 dedão, tornozelo, cotovelo ou
joelho)
• Limitação para a marcha ou apoio
• Dor intensa
Exame Físico
• Sinais Vitais (Peso/Altura/IMC, PA, FC, FR, CA)
• Ectoscopia
EXAMES COMPLEMENTARES
Artroscentese → Cristais de urato monossódico com birrefringência (+)
11
Rx → Normais ou com lesão em saca-bocados (irreversível)
TRATAMENTO
• Solicitar controle de ácido úrico periódico
• Caso seja por Tiazídicos (SUSPENDER)
• Durante a crise AINES (Ibuprofeno, Diclofenaco, Nimesulida) + Corticoide
(Dexametasona)
• Durante a crise AINES (Ibuprofeno, Diclofenaco, Nimesulida)
Para manutenção Alopurinol, NUNCA durante a crise.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Infecção
• Pseudogota
• Doença de Reiter
• Artrite Reumatoide
• Trauma
12
ARTRITE REUMATOIDE
DEFINIÇÃO
A AR é uma doença inflamatória autoimune sistêmica crônica, cujo principal
alvo é a SINOVIA (ou membrana sinovial), com consequente inflamação e
proliferação desta além de erosão óssea justa-articular e destruição da
cartilagem. A causa é desconhecida e acomete as mulheres duas vezes mais
do que os homens. Inicia-se geralmente entre 30 e 40 anos e sua incidência
aumenta com a idade.
COMO CAI?
• Paciente de sexo feminino (40-60 anos) com quadro insidioso e progressivo
de dor poliarticular simétrica, edema de mãos e punhos
Manifestações Extraarticulares
Vasculite reumatoide
Ceratoconjuntivite
Derrame pleural
Anemia hipocrômica e microcítica ou normocítica e normocrítica e
trombocitose
Nefrite intersticial
Nódulos reumatoides (indolores)
13
Manifestações Articulares:
Poliartrite erosiva simétrica de mãos e punhos
Rigidez matinal prolongada (>1 hora)
Podendo acometer outras articulações como pés, cotovelo, ombros,
joelhos e tornozelos
Nas mãos, geralmente acomete metacarpofalangeanas e
interfalangeanas proximais (IFP) e poupa as interfalangeanas distais (IFD).
Atrofia de musculatura interóssea, polegar em Z, desvio ulnar de
metacarpofalangeanas e radial do punho, dedo em pescoço de cisne
(hiperextensão da IFP e flexão da IFD), dedo em boutonniere ou casa de
botão (flexão da IFP e hiperextensão da IFD), dorso de camelo (sinovite de
segunda e terceira metacarpofalangeanas associada a alargamento do
punho), dedo em martelo (flexão da IFD)
QUADRO CLINICO:
O quadro clínico costuma ser insidioso e progressivo, com manifestações
articulares e extra-articulares.Pela característica sistémica da doença,
também pode haver sintomas constitucionais como febre, astenia e perda
de peso.
FATORES DE RISCO
• Tabagismo
• Dieta rica em carne vermelha e frutos do mar
• Predisposição genética
• Obesidade
• Medicamentos (Tiazídicos)
SINTOMAS
• Artralgia simétrica predominantemente em dedos, mãos, pulsos
• Rigidez matutina (> 60 minutos)
• Cansaço
• Fraqueza
• Perda de apetite
Exame Físico
• Sinais Vitais (Peso/Altura/IMC, PA, FC, FR, CA)
• Ectoscopia
EXAMES COMPLEMENTARES
PCR – VHS → Elevadas
Anti-CCP→ Positivos
MÉTODOS DE IMAGEM:
• A radiografia convencional de mãos e punhos é o método preferencial de
avaliação de dano estrutural na AR, pela sua disponibilidade e baixo custo.
• Evidenciam-se as seguintes alterações:
• Osteopenia periarticular:achado mais precoce.
• Aumento de partes moles:também é um achado precoce e decorrente de
inflamação periarticular.
• Diminuição do espaço articular simétrico:destruição progressiva da
cartilagem articular, achada em casos mais avançados.
• Erosões ósseas: casos mais avançados e são marginais.
• Desvio ulnar e subluxações: achados muito tardios
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico de AR deve ser considerado em todo paciente com poliartrite
simétrica, rigidez matinal prolongada, especialemnte de mãos, punho e pés,
e que dure por mais de seis semanas. A presença de provas de atividades
inflamatórias elevadas e imagem mostrando sinovite e erosão corroboram
o diagnóstico.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Osteoartrite Primária
• Artropatia de Jaccoud
• Artrite Psoriásica
• Fibromialgia
TRATAMENTO
• DMARDS → Metotrexate
• AINES + Corticoide → Somente em crises
• Acido fólico para diminuir os efeitos adversos do Metotrexate
• Suplementação de Cálcio e Vitamina D
• Controle trimestral da função hepatorrenal
• Encaminhar para tratamento com Reumatologista
15
DOENÇA DE CHAGAS
COMO CAI?
• Paciente com quadro de 7 dias inchaço no olho direito e pequena lesão no
braço esquerdo → Chagas Agudo
• Paciente com quadro de vários meses de evolução de febre baixa, aumento
do volume abdominal, perda de peso, edema de membros inferiores,
dispneia → Chagas Crônico
Exame Físico
• Sinais Vitais (Peso/Altura/IMC, PA, FC, FR, CA)
• Ectoscopia (Sinal de Romaña e Chagoma)
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma →
• Chagas Agudo: Leucocitose com predomínio discreto de neutrófilos e
eosinófilos
• Chagas Crônica: Anemia de doença crônica
Esfregaço de Sangue Periférico → T. cruzi (+)
Chagas Crônico →
• Beznidazol (Efeito antabuse)
• Controle da ICC
• Internação caso o paciente precise estabilização
• Investigação de contactantes
• Cuidados com o barbeiro
• Realizar notificação
COMO CAI?
• Doença de Crhon → Paciente com quadro de dor abdominal, perda de
peso, deposições diarréicas com muco ou sangue, aftas orais, lesões em pele
Exame Físico
• Sinais Vitais (Peso/Altura/IMC, PA, FC, FR, peso anterior)
• Ectoscopia (Busque acometimento extraintestinal)
17
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma → Anemia de doença crônica
Colonoscopia →
• DC deve ter 2 biopsias (+) com 5 amostras (pedra em calçamento, úlceras,
fístulas)
• RU somente acomete reto e colon (ascendente)
TRATAMENTO
Doenca de Crohn →
• Modulador de doença: Metotrexate
• Aminossalicilatos: Sulfasalazina
• Corticoides (nas crises)
• Cx em casos graves
Retocolite Ulcerativa →
• Aminossalicilatos: Sulfasalazina - Mesalazina
• Corticoides (nas crises)
• Cx em casos graves
18
DIABETES MELLITUS
• DM Tipo 1
• DM Tipo 2
• CAD
• Hipoglicemia
DM Tipo 1
COMO CAI?
• Paciente jovem com dx prévio ou não que consulta por rebaixamento do
nível de consciência, polidipsia, poliúria
Exame Físico
• Sinais Vitais (Peso/Altura/IMC, PA, FC, FR, peso anterior)
• Ectoscopia (emagrecido, hipocorado, desidratado)
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma → Normal
HbA1c → Elevada
Lipidograma → Normal
EAS → Glucosúria
AntiGAD → Positivo
TRATAMENTO
• Acalmar a mãe
• Iniciar Insulinoterapia
• Encaminhar para Endocrinologista – Nutricionista – Psicoterapia –
Oftalmologia imediatamente para avaliação de retinopatia diabética
• MEV
• Diário Glicêmico
19
DM Tipo 2
COMO CAI?
• Paciente jovem polidipsia, poliúria , perda de peso. Paciente sem hábitos
de vida saudável, geralmente com antecedente familiar de DM
Exame Físico
• Sinais Vitais (Peso/Altura/IMC, PA, FC, FR, CA)
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma → Normal
HbA1c → Elevada
EAS → Glucosúria
TRATAMENTO
• MEV
• Diário Glicêmico
• Acalmar a mãe
• Iniciar tratamento farmacológico
Metformina/Glibenclamida
Insulinoterapia
• Afastar presença de outras doenças crônicas (HAS – DLP – Sx Metabólica –
Obesidade)
• Encaminhar para Endocrinologista – Nutricionista – Psicoterapia
• Cuidados preventivos para pé diabético
• Avaliação por Oftalmologista de 5/5 anos
20
CAD
COMO CAI?
• Paciente diabético (insulinodependente) que consulta por apresentar
vômitos, náuseas, rebaixamento do nível de consciência, dor abdominal.
Geralmente paciente diabético com múltiplas internações por difícil
controle da doença
Exame Físico
• Sinais Vitais (Peso/Altura/IMC, PA, FC, FR, CA)
• Ectoscopia (desidratação – palidez)
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma → Normal ou leucocitose
HbA1c → Elevada
EAS → Cetonúria
Uréia/Creatinina → Normais
TRATAMENTO
• MOOVE-G
21
HIPOGLICEMIA
COMO CAI?
• Paciente com rebaixamento do nível de consciência, mal-estar e perda de
conhecimento
Exame Físico
• Sinais Vitais (Peso/Altura/IMC, PA, FC, FR, CA)
• Ectoscopia (Hidratação)
• Avaliar ECG
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma → Normal
Rx Tórax→ Normal
EAS → Normal
22
TRATAMENTO
• MOOVE-G
• Internação
• Glicose hipertônica (50%) 40 ml em bolus
• Fazer glucometria após estabilização e afastar a causa da Hipoglicemia
• Internação para afastar possibilidades de infecções e para fazer o controle
com reavaliação rigorosa
• Continuar controle na UBS
COMO CAI?
• Paciente com mal control alimentar que consulta por apresentar
regurgitação, azia, sabor amargo na boca e tosse seca
SINTOMAS
• Queimação retroesternal - Regurgitação
• Resíduo gástrico na boca (gosto amargo, salgado, ácido)
• Dor torácica
• Tosse crônica
• Rouquidão
• IVAS recorrentes
EXAMES COMPLEMENTARES
EDA → Deve ser enviada em pacientes com sinais de alarme, sintomas
atípicos e refratariedade ao tratamento inicial
TRATAMENTO
Medidas comportamentais →
• Elevação da cabeceira do leito
• Tratar obesidade ou sobrepeso
• Esperar 2 horas para deitar após as refeições
• Evitar ingesta de líquidos durante as refeições
• Suspensão do tabagismo
Medicações →
• IBP (Omeprazol, Pantoprazol)
• Bloqueadores H2 (Cimetidina, Famotidina)
• Antiácidos (Sais de magnésio, Sais de alginato)
23
GASTRITES/DISPEPSIA
COMO CAI?
• Paciente com quadro de dor epigástrico episódica associado a náuseas,
vômitos e a vezes RGE
EXAMES COMPLEMENTARES
EDA →
Indicações Sinais de Alarme
TRATAMENTO
Medidas comportamentais →
• Evitar alimentos temperados, gordurosos, fritos, café, álcool
• Evitar refeições abundantes
Medicações →
• IBP (Omeprazol, Pantoprazol)
• Terapia de Erradicação (CAO)
Claritromicina 500 mg 12/12h por 14 dias
Amoxicilina 1 g 12/12h por 14 dias
Omeprazol
24
CEFALEIAS
Exame Físico
• Sinais Vitais (Peso/Altura/IMC, PA, FC, FR, CA)
• Sinais Meníngeos
CEFALEIA TENSIONAL
Sintomas
• Mulher
• Contrações dos músculos do pescoço
• Relacionado com mal sono e estresse
• Sensação de peso no pescoço
• Dor em capacete
Tratamento
• AINES
• Tratar a causa de base
CEFALEIA EM SALVAS
Sintomas
• Homem
• Dor latejante apenas em um lado
• Olho vermelho e lacrimejamento no mesmo lado
• Dificuldade para abrir completamente o olho no lado da dor
• Corrimento nasal
• Incapacidade de realizar qualquer atividade devido a dor
25
Tratamento
• AINES
• Corticoides
• O2
ENXAQUECA
Sintomas
• Dor hemiparietal
• Náuseas – Vômitos
• Sensibilidade à luz ou ruídos
• Presença de aura → Escotomas
Tratamento
• Evitar gatilhos
• AINES
• Triptanos
• Antieméticos
• Corticoides
COMO CAI?
• Paciente geralmente em consulta de rotina com cifra tensional elevada
(assintomático)
Fatores de Risco
• Idade
• Raça negra
• Obesidade
• Grande ingesta de sal e baixa de potássio
• Etilismo
• Sedentarismo
• Histórico familiar
• Baixa renda
EXAMES COMPLEMENTARES
MRPA → Três aferições de PA pela manhã e à noite durante 5 dias
26
27
CONDUTA
Exames →
• Urina 1
• Potássio
• Glicemia de Jejum
• Creatinina + TFG
• Perfil Lipídeo
• Ácido Úrico
• ECG
Medicações →
• IBP (Omeprazol, Pantoprazol)
• Bloqueadores H2 (Cimetidina, Famotidina)
• Antiácidos (Sais de magnésio, Sais de alginato)
Orientações →
• MEV
• Monoterapia (IECA – BRA) → Estadio 1
• Terapia Combinada → Estadio 2 e 3 e ARCV
• Encaminhar para avaliação a cada 2 anos por Oftalmologia
SINDROME METABÓLICA
28
SINDROME CORONARIANA AGUDA
COMO CAI?
• Paciente com dor torácica opressiva irradiada a MSE associada a diaforese,
náuseas ou vômitos
Exame Físico
• SV (bradicardia – hipotensão) (taquicardia – hipertensão)
• Congestão Pulmonar
EXAMES COMPLEMENTARES
ECG →
29
CONDUTA
Exames →
• ECG com supra em derivações
• Troponina (+)
• Rx Tórax (Ok)
• Hemograma (Ok)
• Glicemia Capilar (Normal ou alterada)
• Creatinina (Normal ou alterada)
• Sódio – Potássio (Normais ou alterados)
Medicações (MONABICHE)→
• Morfina 2-4 gr EV
• Oxigênio 2-4 L/min por cateter nasal caso SaO2 < 92%
• Nitrato (Isordil 5 mg SL)
• AAS (300 mg masticados)
• Betabloqueador (Metoprolol 50 mg VO)
• IECA (Enalapril 10 mg VO)
• Clopidogrel 300 mg VO somente em < 75 anos
• Heparina (Enoxaparina)
• Estatina (Atorvastatina 80 mg VO)
• Trombolise Química → Alteplase (15mg em Bolus + 0.75mg/kg em 30min +
0.5mg/kg em 60min em BIC)
• Encaminhar para UTI Coronariana
30
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
COMO CAI?
• Paciente idoso com múltiplas comorbidades sem controle das suas
doenças, tabagista, sedentário que consulta por dispneia de vários meses de
evolução associado a ortopneia, edema de MMII
Exame Físico
• Ectoscopia geral: paciente dispneico e um pouco emagrecido (perda de
peso > 4.5kg)
• Região cervical: presença de turgência jugular esquerda • Pulsos:
diminuídos e simétricos
• ACV: Ruídos cardíacos com presença de 3° bulha AR: MV audível com
estertores crepitantes bilaterais em base
• Abdome: Inspeção (levemente distendido), Ausculta (RHA normais),
Palpação (indolor a palpação, com massa palpável em a 3cm do RCD =
Hepatomegalia), Percussão (sem alteração), Circunferência abdominal
(90cm)
• MMII: presença de edema maleolar bilateral
EXAMES COMPLEMENTARES
• ECG (sobrecarga de ventrículo esquerdo)
• Rx Tórax (Cardiomegalia)
• Hemograma (Anemia)
• Glicemia Capilar (Normal ou alterada)
• Creatinina (Normal ou alterada)
• Sódio – Potássio (Hiponatremia ou normais)
• BNP Elevado
• Ecocardiograma (Sobrecarga ventricular esquerda)
• Lipidograma
31
CONDUTA
• MEV
COMO CAI?
• Paciente mulher que consulta por artralgias, aparição de manchas no rosto,
aftas orais indolores.
Exame Físico
• Avaliar sinais vitais
• Fazer exame físico completo
EXAMES COMPLEMENTARES
• Hemograma (Anemia de Doença Crônica), linfopenia, leucopenia
• ANAS (positivo em quase todos os pacientes)
• FAN (+ em 99%)
• Anti-dsDNA
• Anti-Sm (o mais específico)
• Anti-P
• C3 – C4 (Baixos)
32
CONDUTA
• DMARDS
• Corticoides durante as crises
• Cálcio + Vitamina D
• AAS
• TTO da hipertensão e vigilar função renal
• Encaminhar para Reumatologia
• MEV
Controle de peso
Protetor Solar
Roupas de manga comprida
PNEUMONIA COMUNITÁRIA
COMO CAI?
• Paciente idoso com febre, mal-estar, mialgias, artralgias, accesos de tose
com expectoração verde e dispneia
Exame Físico
• Avaliar sinais vitais
• Avaliar sinais de complicações
EXAMES COMPLEMENTARES
• Rx Tórax (Consolidação)
• Hemograma (Leucocitose com desvío a esquerda)
• Glicemia Capilar (Normal ou alterada)
• Creatinina (Normal ou alterada)
• Sódio – Potássio (Hiponatremia ou normais)
• Gasometria arterial
33
CONDUTA
• MOOVE-G
• Internação dependendo do CURB-65
• Antibioticoterapia
Ambulatorial → Amoxicilina
Internação → Ceftriaxone
• Descartar complicações
TRASTORNOS DA TIREOIDE
HIPERTIREOIDISMO
(Doença de Graves)
COMO CAI?
• Paciente com palpitações, taquicardia, perda de peso e exoftalmia
EXAMES COMPLEMENTARES
• TSH (baixo)
• T4L (normal ou elevado)
• T3 (baixo)
• Ultrassonografia de Tireoide (diante da suspeita de malignidade
CONDUTA
• Metimazol
• Betabloqueador
• Encaminhar para Endocrinologista
• Controle após 8 semanas
Olho de peixe
34
HIPOTIREOIDISMO
(Tireoidite de Hashimoto)
COMO CAI?
• Paciente com aumento de peso, anedonia, cabelo seco, unhas quebradiças,
intolerância ao frio
EXAMES COMPLEMENTARES
• TSH (alto)
• T4L (normal ou elevado)
• T3 (baixo)
• Ultrassonografia de Tireoide (diante da suspeita de malignidade)
CONDUTA
• Levotiroxina
• Encaminhar para Endocrinologista
• Controle de DLP
• Controle após 8 semanas
COMO CAI?
• Paciente que consulta por dor e edema em perna Paciente com FR para TV
Exame Físico
• Sinais vitais
• Avaliar sinal de Homans
EXAMES COMPLEMENTARES
• Dimero D
• USG Doppler Venoso (positivo para TVP)
35
CONDUTA
• Internação
• Enoxaparina
• Repouso relativo
• Cessar o fator de risco
• Anticoagulação entre 3 meses até 1 ano
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
COMO CAI?
• Paciente que consulta por dispneia aguda associada a dor torácica e tosse
hemoptoica. AP cirurgia prévia
Exame Físico
• Sinais vitais
• Avaliar sinal de Homans
EXAMES COMPLEMENTARES
• HC: Normal
• D-dímero (positivo)
• Gasometria: PH: 7.25 (Ref. 7.35-7.45), PCO2: 55 (Ref. 35-45), HCO3: 23 (Ref. 22-
26) = Acidose respiratória
• Sódio: 139 (Ref. 135-145), Potássio: 4.5 (Ref. 3.5-5.5)
• ECG: sobrecarga de VD e padrão S1Q3T3 / Ecocardiograma: sinais de
hipertensão pulmonar
36
• Rx de tórax PA e Perfil (Sinal de Westermark ou Sinal de Palla ou Corcova
de Hampton)
CONDUTA
• Internação na UTI
• Enoxaparina
• Repouso relativo
• Caso seja paciente de alto risco segundo o Wells tem que ser trombolizado
37
ITU
DEFINIÇÃO
Invasão e multiplicação bacteriana em qualquer segmento do aparelho
urinário. (Geralmente por E. coli, Proteus mirabilis, Klebsiella sp,
Pseudomonas aeruginosa). É classificada como BAIXA.
FATORES DE RISCO
• Mulher
• Predisposição genética
• Diabetes
• Litíase renal
• Higiene inadequada
• Practicas sexuais inadequadas
• Procedimentos urológicos recentes
SINTOMAS
• Disúria
• Polaciúria
• Urgência Urinária
• Dor Pélvica
• Dor renal
• Febre
COMO CAI
Paciente geralmente feminina com dor pélvica associada a sintomas (disuria,
tenesmo, polaciúria), febre ou não. Giordano (+) caso seja pielonefrite. Caso
seja homem sempre pense em prostatite aguda (hematúria, jato fraco, jato
interrompido, sensação de esvaziamento incompleto)
EXAME FISICO
Sempre que o paciente tiver febre deve ser feita a manobra de Giordano:
Paciente sentado e inclinado para frente. O profissional faz uma súbita
punhopercussão, com a borda ulnar da mão, na região da fossa lombar do
paciente, (na altura da loja renal)
Caso a suspeita seja de Prostatite deve ser feito TR
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EXAMES COMPLEMENTARES
• Na cistite não precisa de nenhum exame
• Na pielonefrite precisa
Hemograma
PCR – VHS
Urina 1
Urocultura
• Na prostatite além dos mesmos exames da pielonefrite precisa de PSA e
USG Prostata
TRATAMENTO
• Pielonefrite precisa de internação
• Orientações de consumo de abundante líquido, higiene genital, práticas
sexuais
• Analgésicos – Antipiréticos
• Antibioticoterapia (empírica que deve ser trocada quando sair a
Urocultura)
Quinolonas (Ciprofloxacino – Norfloxacino – Levofloxacino)
Cefalosporina
Aminopenicilinas
Aminoglucosídeos
• Controle de Urocultura 3 dias após terminado o tratamento
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Cistite
• Sindrome uretral (homens)
• Vulvovaginite (mulheres)
• Colica Renal
• Lombalgia
• DIP
• Apendicite
• Pneumonia da base
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