Síndrome Da Imunodeficiência Felina - Slides

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SÍNDROME DA

IMUNODEFICIÊNCIA
FELINA

Disciplina Doenças Bacterianas e Virais


FACULDADE ARNALDO
Prof. Carolina Maria Vianna de Freitas
DEFINIÇÃO

"Doença infecciosa de felinos domésticos causada por


um Retrovirus, também conhecida por AIDS dos felinos
que se caracteriza pela ocorrência de febre,
linfadenopatia e imunossupressão"
INTRODUÇÃO
•Caracteriza-se por infecção persistente (Retrovirus)
•Declínio gradual da população de LT CD4+
•Evidências sorológicas de infecção em felídeos silvestres
•Longo período de incubação e evolução lenta e progressiva.
• Média Infectados e não doentes - 3 anos
• Idade Média da Síndrome de Imunodeficiência - 10 anos

•Modelo de estudo para HIV


•Primeira descrição da doença è EUA em 1987
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA

•Vírus RNA de fita dupla (2 fitas idênticas)


•Envelopado e de simetria icosaédrica
•Mutações no gene “ENV” levam a heterogeneidade
•O FIV apresenta 5 genótipos: A,B,C,D e E
•O vírus irá infectar principalmente LT CD4+,
•Também LT CD8+, LB, monócitos e macrófagos e SNC
ETIOLOGIA

•Baixa resistência no meio ambiente


•Inativado dentro de 10 minutos por:D
•Desinfetantes domésticos a 10%
•Etanol a 50%,
•Formol a 0,5% ou água oxigenada
•Mais resistentes que outros à radiação UV e raios-X
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
DISTRIBUIÇÃO E PREVALÊNCIA
•Cosmopolita
•Isolado em gatos domésticos e felídeos silvestres
•Prevalência Mundial é de 12% dos Felídeos Domésticos:
• França 15,4 % - maior prevalência na Europa
• Estados Unidos (27.976 gatos testados) è 7,4% positivos
• Istambul – 24,7% de gatos positivos
• Tunísia: 20,5%
EPIDEMIOLOGIA
•401 gatos atendidos no Hospital da USP - 11,7%
•Rio de Janeiro - 16,6% positivos
•MG – 4,14% de positivos (PCR) entre 40 gatos avaliados
EPIDEMIOLOGIA
Transmissão:
• Inoculação parenteral do virus presente na saliva ou sangue

• Saliva è mordidas durante brigas (Transcutânea) - MACHOS

• Sêmen (Venérea)

• Leite e Vertical (Gatas com doença aguda 70% filhotes infectados)

Maior transmissão na fase aguda e inicial da doença


Rara transmissão horizontal em gatis e aglomerados
PATOGENIA
PATOGENIA
PATOGENIA
PATOGENIA

•Acúmulo de partículas virais em órgãos linfóides - Hiperplasia

•Timo, Medula, Tonsila, Linfonodos em MALT

•Pico de viremia ocorre de 8 a 12 semanas após a infecção

•Após pico - RI acentuada com queda na concentração vírus

• Fase Assintomática - meses ou anos (baixa replicação viral)

• Diminuição considerável do número de LT CD4+

•Início da Fase Terminal ou Imunodeficiência


PATOGENIA
PATOGENIA
PATOGENIA
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS CLÍNICOS

ESTOMATITE E GENGIVITE
• Sinal Clássico
• Observado em qualquer fase da infecção
• Aparentemente faz parte da RI à infecção
• Pode ser agravada pela co-infecção com Calicivirus

DIARRÉIA
• Normalmente refratária ao tratamento
• Co-infecção Cryptosporidium sp.
• Aumento flora bacteriana
• Lesões inflamatórias
SINAIS CLÍNICOS

DOENÇAS OCULARES
• Mais comum uveíte anterior
• Coinfeção: Toxoplasma, Herpesvirus, etc..
• Também efeito direto do vírus

SINAIS DE COMPROMETIMENTO DO SNC


• Mais comum é alteração de comportamento
• Efeito direto do vírus ou co-infecção com Toxoplasma, Crytococcus, PIF
• Pode ocorrer: convulsões, anormalidade motora, alteração do sono

SÍNDROME DE DEPAUPERAMENTO
SINAIS CLÍNICOS
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
RECOMENDAÇÕES GERAIS

-Exame periódico de diagnóstico em todos os gatos negativos


-Segregação de animais infectados
-Nos animais soropositivos:
• Exame clínico periódico
• Quimioterapia antibacteriana e antifúngica se necessário
• Limpeza periódica dos dentes e uso de antibióticos
• Castração de machos e fêmeas infectados
• Vacinar apenas contra as doenças essenciais, utilizando-se vacinas inativadas
CONTROLE E PROFILAXIA

Não aprovada para uso no Brasil

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