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14/10/2024

Revisão de Tributário
CF

• o direito tributário é constituído pelo complexo de normas jurídicas que


disciplinam a função tributária dos entes públicos...

Conjunto sistemático de princípios e normas jurídicas que disciplinam o


poder fiscal do Estado e suas relações com as pessoas sujeitas a tal poder...

o ramo do direito público que rege as relações jurídicas entre o Estado e os


particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado no que se refere
à obtenção de receitas que correspondam ao conceito de tributos...

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Base legal
• CF 1988
• LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966. CTN
• Para o processo tributário: CPC
• Legislações específicas

Fontes formais primárias


a) Constituição Federal
Limitações ao poder de tributar (art. 150 a 152)
Competência tributária conferida a:
União (art. 145, I, II, III; 147; 148; 153; 154; 149 c/ c 195, I, I, III e § 4º)
Estados (art. 145, I, II, III; 155; 149 e § único)
Distrito Federal (art. 145, I, II, III; 147 municipais; 155 estaduais; 149 § único)
Municípios (art. 145, I, II, III; 156; 149 § único)
Repartição das receitas tributárias (art. 157 a 162)

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Fontes formais primárias


b) Emendas à Constituição
c) Leis complementares
art. 146, I (dispor sobre conflitos de competência) e II (limitações
constitucionais do poder de tributar), III (estabelecer normas gerais de
direito tributário),
148 (instituir empréstimos compulsórios),
153, VII (definir imposto sobre grandes fortunas),
154, I (instituir impostos não previstos).
195, § 4, CF c/c art. 154, I Contribuições sociais – previdenciárias
residuais

Fontes formais primárias


d) Leis ordinárias
Art. 97 CTN elenca o que a lei pode estabelecer:
• instituição ou extinção de tributo (como imposto extraordinário de guerra,
CF 154, II)
• majoração de tributos (com exceção dos tributos reguladores da economia,
como II, IE, IPI, IOF, CIDE)
• fato gerador
• fixação de alíquota e sua base de cálculo (a CF fala apenas em alíquota)
• cominação de penalidades
• hipóteses de exclusão, suspensão de créditos tributários e extinção ou
dispensa de penalidades

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Fontes formais primárias


f) Medidas provisórias
• Se houver medida provisória que implique em majoração (salvo as
exceções ao princípio da anterioridade) só poderá efeitos no exercício
financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia
daquele em que foi editada (art. 62 §2º).
• g) Tratados e convenções internacionais
O art. 98 CTN estabelece que “os tratados e convenções internacionais
revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão
observados pela que lhe sobrevenha”.

Fontes formais primárias


h) Resoluções
• resoluções do Senado Federal que tratam das alíquotas mínimas e
máximas de determinados impostos, principalmente os estaduais
como ICMS, ITCMD, IPVA. Como do art. 155 § 1º, IV; § 2º, IV, V, a, (de
ICMS), b (resolver conflitos) .
• As alíquotas máximas do imposto de transmissão causa mortis e
doações são fixadas por resolução do Senado Federal.
• Impostos municipais como ISS é por lei complementar (156, parágrafo
3, I CF)

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Fontes formais primárias


i) Decretos e regulamentos
• São expedidos pelo Chefe do Poder Executivo para fiel execução da
leis (art. 84 IV, CF), não podendo contrariar ou inovar seu conteúdo.
• Art. 99 CTN “o conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos
das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com
observância das regras de interpretação estabelecidos nesta lei”.
• Decreto é o ato do Chefe do Poder Executivo, e Regulamento é o ato a
este encaminhado pelo ministro do Estado da área respectiva, no
caso da tributação pelo Ministro da Fazenda, e aprovado por decreto.

Fontes formais primárias


j) Instruções Ministeriais, Circulares, ordens de serviços e outros da mesma natureza
K) Convênios
• CONFAZ: O Conselho Nacional de Política Fazendária: finalidade do órgão é promover ações necessárias
à elaboração de políticas e harmonização de procedimentos e normas inerentes ao exercício da
competência tributária dos Estados e do Distrito Federal na concessão, revogação e regulamentação de
benefícios fiscais referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
(ICMS). Compete ao Conselho:
• a - promover a celebração de convênios, para efeito de concessão ou revogação de isenções, incentivos
e benefícios fiscais do imposto de que trata o inciso II do art. 155 da Constituição, de acordo com o
previsto no § 2º, inciso XII, alínea “g”, do mesmo artigo e na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro
de 1975;

• ITR: De acordo com a Constituição Federal, 50% da arrecadação do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural – ITR cabe aos municípios. Porém, aqueles municípios que optam pela fiscalização e
cobrança do imposto podem ficar com a totalidade do produto de sua arrecadação.
• A atribuição de fiscalizar, lançar e cobrar o ITR pode ser delegada pela União ao Distrito Federal e aos
municípios por meio de convênios, conforme estabelecido na Lei nº 11250, de 27 de dezembro de
2005. A Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB é o órgão responsável por estabelecer os
requisitos e as condições necessárias à celebração desses convênios.

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Fontes formais primárias


m) Normas complementares (não alteram, só explicam)
O art. 100 CTN estabelece que são normas complementares:
• os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas (portarias, ordens de serviços,
instruções normativas e outros semelhantes que orientam o servidor público sobre qual o
entendimento fazendário a respeito de determinada questão e fazem com que o contribuinte tenha
conhecimento do entendimento do Fisco, como a aprovação de modelos de documentos a serem
utilizados pelos contribuintes no cumprimento de obrigações fiscais)
• as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribua eficácia
normativa (decisões proferidas por órgãos singulares ou coletivos incumbidos de julgar
administrativamente as pendências entre o fisco e os contribuintes, desde que a lei atribua a essas
decisões valor de norma.
• As práticas reiteradas observadas pelas autoridades administrativas (se as autoridades fiscais
interpretam a lei em determinado sentido e assim a aplicam reiteradamente, essa prática constitui
norma complementar da lei. É a aceitação do costume como fonte de Direito) Art. 172 II e IV. CTN
• Os convênios que entre si celebram a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. (Convênios
estabelecem normas, que em princípio, só vinculam as partes convenentes. Para cumprir a obrigação
assumida, devem legislar, se for o caso. Os art. 199, 213 e 214 CTN cogitam desses convênios).

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Espécies de tributos - Teoria Quinquipartite,


• Imposto
• Taxa
• Contribuição de Melhoria
• Empréstimo Compulsório
• Contribuição Especial

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Tributos
• Art. 3º CTN ➔Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção
de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
• Lei 4320 Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades
de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e
contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria
financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais
ou especificas exercidas por essas entidades

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Denominação da Tributos Entidades


competência políticas
Privativa Impostos, como regra. Outros U E DF M
tributos, inclusive
Comum Taxas e contribuições de melhoria U E DF M

Cumulativa Tributos em geral (art 147 CF U DF


menciona impostos)
Especial Empréstimos compulsórios e U
contribuições especiais
Residual Impostos e contribuições para a U
seguridade social
Extraordinária Imposto extraordinário de guerra U

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IMPOSTO
• tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
• Tem o objetivo de arcar com os custos de serviços universais, ou seja,
são os custos sociais divididos.
• Tudo o que o ente público arrecada como imposto, vai para um cofre
e ele decide para onde vai esse dinheiro DEPOIS.
• CTN art. 16
• CF 145, I

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Impostos

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TAXAS
• Taxa é um tipo de tributo contraprestacional, direcionada a custear uma
determinada atividade colocada à disposição pelo Estado.
• Ocorre quando o Estado financia diretamente o serviço público. Assim,
para ser considerado Taxa, o tributo deve ter 2 elementos essenciais: ser
específico e divisível.
• CF Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão instituir os seguintes tributos:
• II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
• CTN

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TAXAS CTN
• Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição.
• Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador
idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em
função do capital das empresas.

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TAXAS CTN
• Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública
que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a
prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da
produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos.
• Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia
quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável,
com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei
tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

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TAXAS CTN
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:
I - utilizados pelo contribuinte:
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua
disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de
intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de
cada um dos seus usuários.
Art. 80. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se
compreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as
Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios
e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessas pessoas de
direito público.

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Algumas taxas

1.Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro


2.Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - Lei 10.870/2004
3.Taxa de Avaliação da Conformidade - Lei 12.545/2011 - art. 13
4.Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas
atividades agropecuárias - Decreto-Lei 1.899/1981
5.Taxa de Coleta de Lixo
6.Taxa de Combate a Incêndios
7.Taxa de Conservação e Limpeza Pública
8.Taxa de Controle Administrativo de Incentivos Fiscais - TCIF - Lei 13.451/2017
9.Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000
10.Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16
11.Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)
12.Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006
13.Taxa de Fiscalização da Agência Nacional de Águas – ANA - art. 13 e 14 da MP 437/2008
14.Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989
15.Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da MP 2.158-35/2001
16.Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23

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17.Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei 10.834/2003
18.Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e Resseguro, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta -
art. 48 a 59 da Lei 12.249/2010
19.Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - Entidades Fechadas de Previdência
Complementar - art. 12 da Lei 12.154/2009
20.Taxa de Licenciamento Anual de Veículo - art. 130 da Lei 9.503/1997
21.Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e Radioativos e suas instalações - Lei 9.765/1998
22.Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal
23.Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999
24.Taxa de Serviços - TS - Zona Franca de Manaus - Lei 13.451/2017
25.Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9.933/1999
26.Taxa de Utilização de Selo de Controle - art. 13 da Lei 12.995/2014
27.Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP)
28.Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e artigos 12 e 13, da Lei 9.427/1996
29.Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias - art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7 e 42 do Decreto 2.615/1998
30.Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77, incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei
10.233/2001
31.Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18
32.Taxa de Utilização do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006
33.Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)
34.Taxas Judiciárias
35.Taxas Processuais do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE - art. 23 da Lei 12.529/2011

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CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
tributo cobrado pelo Estado em decorrência de obra pública que proporciona
valorização do imóvel do indivíduo tributado.
Autorização que o ente público tem para custear e/ou reaver os custos com alguma
obra pública. Esse valor só pode ser cobrado após o término e, se constatado
melhoria.
CF 145, III
CTN Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é
instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o
acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

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CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
Limites de arrecadação da Contribuição de Melhoria:
• Global (custo total da obra)
• Individual (montante que o indivíduo pode ser onerado: valorização
do imóvel)
• Capacidade contributiva do proprietário do imóvel
• Direito de Propriedade (não pode inviabilizar ou tornar
excessivamente oneroso o direito de propriedade de contribuinte)
• Princípio do não confisco (tributo não tem caráter confiscatório)

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
• CF Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições
sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e
150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às
contribuições a que alude o dispositivo.

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
VINCULADAS
• SOCIAIS: Quando a arrecadação visa financiar a seguridade social.
saúde, previdência ou assistência social (art. 194 CF/88) Exemplo:
INSS empregador e empregado, PIS, COFINS, CSLL,
• CIDEs: Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico. Ocorre
quando o ente público visa controlar o Mercado. Exemplo: CIDE de
combustível, CIDE Remessas
• PROFISSIONAIS: Aquela destinada à regulamentação de profissões.
Exemplo: CRM, CREA. a contribuição para OAB não é considerada um
tributo,
• CORPORATIVAS: GRUPO “S”

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
• Gerais - custear todas as demais áreas relacionadas ao campo social
da atuação estatal. Exemplo Salário educação.

• Não são cobradas pela União.


• COSIP ou CIP contribuição para o custeio do serviço de iluminação
pública - financiamento do serviço de iluminação pública, cobrada
pelos Municípios DF, CF 149-A
• contribuições sociais previdenciárias para servidores dos Estados, DF
e Municípios, CF art. 149, § 1º. (U-E-DF-M)

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Exemplos de contribuições especiais


1. Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei 10.893/2004
2. Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968
3. Contribuição à Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional - CCCCN - art. 11 da Lei
7.291/1984
4.Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT - Lei 10.168/2000
5.Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também chamado "Salário
Educação" - Decreto 6.003/2006
6.Contribuição ao Funrural - Lei 8.540/1992
7.Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei 2.613/1955
8.Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT), atualmente com a denominação de Contribuição do
Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GIIL-RAT)
9.Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei 8.029/1990
10.Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Decreto-Lei 8.621/1946
11.Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) - Lei 8.706/1993
12.Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei 4.048/1942
13.Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991
14.Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946
15.Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946

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16.Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I,


da MP 1.715-2/1998
17.Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993
20.Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis -
Lei 10.336/2001
21.Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas
Exterior - Lei 10.168/2000
22.Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas Profissionais
- FAAP - Decreto 6.297/2007
23.Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda
Constitucional 39/2002
24.Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional
– CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002
25.Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública - art. 32 da Lei
11.652/2008
26.Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) - art. 8º da Lei
12.546/2011

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29.Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)


30.Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
31.Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (CRC, CREA, CRECI, CORE,
etc.)
34.Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974
35.Fundo de Combate à Pobreza - art. 82 dos Atos das Disposições Constitucionais
Transitórias, instituído pela EC 31/2000
36.Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal - FEEF - Convênio ICMS 42/2016
37.Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com novas
disposições da Lei 9.472/1997
39.Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei
9.998/2000
40.Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização
(Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002
41.Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) - Lei
10.052/2000

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EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
O cidadão será obrigado a emprestar dinheiro para o Poder Público, mas em
contrapartida a devolução deste valor é garantida pelo próprio Governo. Tributo
vinculado, temporário, restituível. Lei Complementar.

CF Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos


compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de
guerra externa ou sua iminência; cobrança imediata
II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse
nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”. Princípio da anterioridade –
cobrança no exercício seguinte
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório
será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

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Princípios Constitucionais tributários


• Princípio da Legalidade, artigo 150, I, o qual proíbe que a Administração
Pública exija ou aumente tributo sem lei que o estabeleça.
• Princípio da Isonomia, , artigo 150, II, que a Administração Pública
Direta está proibida de instituir tratamento desigual aos contribuintes
que se encontram em situação equivalente. tributo
• Princípio da não surpresa ou segurança jurídica: 150, III
irretroatividade, anterioridade, noventena

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Princípios Constitucionais tributários


Princípio da irretroatividade (art. 150, III, a) tributo
A lei não retroage, exceto para beneficiar. Junto com o art. 5º, XXXVI CF, a lei não
prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Princípio da anterioridade art. 150, III, b tributo


Só é possível cobrar tributo no exercício seguinte ao da publicação da lei que o instituir ou
majorar. O objetivo básico é assegurar a previsibilidade das normas tributárias, evitando-se
surpresas ao contribuinte.

Princípio da anterioridade nonagesimal 150, III, c, tributo


também conhecido apenas como anterioridade nonagesimal, ou ainda anterioridade
qualificada, estabelece que não haverá cobrança de tributo senão decorridos no mínimo 90
dias após a promulgação da lei que o instituiu. Assim sendo, um tributo só poderá ser
cobrado pelo Fisco após 90 dias (daí o nome) da publicação, no Diário Oficial da lei que o
criou.

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Exceções

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Princípios Constitucionais tributários


• Princípio da vedação do efeito confiscatório (art. 150 , IV) estabelece
que é vedado à Administração Direta utilizar tributo e “multas” com
efeito de confisco,
• Princípio da vedação de limitação ao tráfego (art. 150, V) proíbe às
diversas entidades tributantes o estabelecimento de limitações ao
tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou
intermunicipais, porém ressalvou expressamente a possibilidade de
cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder
Público.

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Princípios Constitucionais tributários


• Principio da Imunidade, afastando a incidência de tributos sobre determinados
produtos ou pessoas.

• Imunidades gerais 150, VI veda a União, Estados, DF e municípios instituir impostos


sobre:
• a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
• b) templos de qualquer culto;
• c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
• d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
• e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras
musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas
por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os
contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a
laser.

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Princípios Constitucionais tributários


Imunidades específicas
• Imunidade de contribuições especiais exportação – Art. 149, § 2. º, inciso I:
• Imunidade de IPI exportação – Art. 153, § 3º, inciso III
• Imunidade de ICMS exportação – Art. 155, § 2º, inciso X, alíneas a – d
• Imunidade de ITR – Art. 153, § 4º, inciso II:
• Imunidade de ICMS – Art. 155, §3 CF com exceção do ICMS, II e IE nenhum
outro imposto incide sobre operações de energia elétrica, telecomunicações,
derivados do petróleo, combustíveis e minerais.
• Imunidade de ITBI – Art. 156, § 2º, inciso I: sobre a operação de transferência
onerosa de imóveis incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em
realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos
decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica.

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Princípios Constitucionais tributários


Imunidades específicas
• Imunidade de contribuições especiais sociais para custeio da seguridade social –
Art.195, § 7º, da CF: sobre as receitas de instituições beneficentes de assistência
social. “são isentas” seria “são imunes”.
• Imunidade na reforma agrária art. 184, § 5º Nenhum imposto poderá incidir sobre
a transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária
• art. 5º, XXXIV Nenhuma taxa será cobrada em razão do exercício do direito de
petição aos poderes públicos ou da obtenção de certidões em repartições públicas
para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal
• (art. 5º, LXXIII) Gratuidade na propositura de determinada ação judicial. Nenhuma
taxa será cobrada em razão do exercício de ação popular e de outras ações de
gratuidade determinada pela CF88

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HI → FG → OT → LANÇAMENTO → CT
Lei ordinária CF
CF
imunidade

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Princípios Constitucionais tributários


• Princípio da transparência tributária 150 § 5 - os consumidores sejam
esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e
serviços.
• Princípio que condiciona a concessão de anistia ou remissão à
autorização de lei específica - art. 150 par. 6º federal, estadual ou
municipal.
• Princípio da praticidade 150 VI §7º - Substituto Tributário - A lei poderá
atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável
pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva
ocorrer posteriormente, assegurara a imediata e preferencial restituição da
quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

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Princípios Constitucionais tributários


• Princípio da uniformidade tributária (art. 151, I e II) a tributação da
União será uniforme, sem distinções em relação aos Estados,
Municípios e Distrito Federal, em virtude do princípio da imunidade
geográfica, previsto no artigo 151, inciso I, da Constituição Federal de
1988. e II veda a União tributar a renda das obrigações da dívida
pública dos Estado, DF ou a Município, bem como a remuneração e os
proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos
que fixar para suas obrigações e para seus agentes.
• Princípio da vedação às instituições de isenções heterônomas - não
invasão de competência para conceder isenção art. 151, III - veda a
União instituir isenções de tributos de competência dos Estado, DF e
municípios .

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Princípios Constitucionais tributários


• Princípio da isonomia tributária relativamente a bens e serviços art.
152) é vedado aos Estados, DF e municípios estabelecer diferença
tributária entre bens e serviços de qualquer natureza em razão de sua
procedência ou destino.
• Princípio da Capacidade Contributiva artigo 145, § 1º Sempre que
possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à
administração tributária, especialmente para conferir efetividade a
esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte.

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Princípios Constitucionais tributários


• Princípio da seletividade e da não cumulatividade do IPI e do ICMS
(art. 153 par. 3º, e 155 part. 2º I e III)
• o IPI deve ser seletivo em função da essencialidade do produto, isto é,
mais essencial o produto, menor a alíquota e vice-versa.
• O IPI deve ser não cumulativo, ou seja, em cada operação deve ser
compensado o montante pago na operação anterior. O mesmo vale
para o ICMS, exceto que quanto a este a seletividade é apenas uma
faculdade.

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