Alunos Com Necessidades Educativas Especiais: Surdez, Deficiência Auditiva, Cegueira e Baixa Visão
Alunos Com Necessidades Educativas Especiais: Surdez, Deficiência Auditiva, Cegueira e Baixa Visão
Alunos Com Necessidades Educativas Especiais: Surdez, Deficiência Auditiva, Cegueira e Baixa Visão
Apresentação
Um dos grandes desafios da escola é reconhecer e desenvolver da melhor forma as capacidades
dos alunos com necessidades educacionais especiais. Nesse estudo, são consideradas, em especial,
as pessoas com surdez, deficiência auditiva, cegueira e baixa visão.
Bons estudos.
Neste Desafio, você vai observar o cartaz de uma campanha de conscientização, ilustrado na obra
de Smith (2008, p. 304). A campanha se refere à convivência entre surdos e ouvintes no ambiente
escolar.
Diante dessa situação, analise a mensagem da campanha, explicitando o que ela parece destacar, e
explique como esse tipo de peça publicitária ajuda a criar um ambiente mais inclusivo.
Infográfico
A informação é fundamental para uma educação realmente inclusiva. Assim, destaca-se a
importância do conhecimento a respeito das necessidades educacionais especiais, a saber, de
alunos com deficiência auditiva e de alunos com deficiência visual.
Neste Infográfico, você vai conhecer um guia de etiqueta para a prática inclusiva, que considera as
necessidades específicas desses dois grupos de alunos. Confira.
Conteúdo do livro
Os alunos com deficiências visuais e auditivas necessitam de adaptações para desenvolver maior
autonomia no ambiente físico escolar, bem como no que diz respeito aos aspectos da
aprendizagem.
No capítulo Alunos com necessidades educativas especiais: surdez, deficiência auditiva, cegueira e
baixa visão, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai saber sobre as dificuldades
sensoriais relacionadas à deficiência visual e à surdez, bem como explorar algumas possibilidades
de intervenção pedagógica no sentido de propiciar a inclusão de estudantes nessas condições no
sistema regular de ensino.
Boa leitura.
EDUCAÇÃO
INCLUSIVA:
FUNDAMENTOS
E METODOLOGIA
Vania Aparecida Marques Leite
Alunos com necessidades
educativas especiais:
surdez, deficiência auditiva,
cegueira e baixa visão
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
As deficiências sensoriais envolvem dificuldades relacionadas à captação
dos estímulos visuais, auditivos ou ambos. De acordo com Farrell (2008),
essas dificuldades podem variar conforme o grau de comprometimento
sensorial, exigindo diferentes níveis de intervenção, que vão desde o
acesso às oportunidades e aos equipamentos adaptados até a necessidade
de intervenções educacionais e sociais mais complexas.
Neste capítulo, você terá oportunidade de construir conhecimentos
acerca das dificuldades sensoriais relacionadas às deficiências visuais e
auditivas.
É importante destacar que os conceitos de surdez e deficiência
auditiva não são sinônimos, da mesma forma que a cegueira e a
2 Alunos com necessidades educativas especiais: surdez, deficiência auditiva, cegueira e baixa visão
Art. 2º – Considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compre-
ende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando
sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais – Libras.
Parágrafo único: Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial
ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas
frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
Surdez leve: perda auditiva de até 40 dB. Essa perda impede a per-
cepção perfeita de todos os fonemas da palavra, mas não impede
a aquisição normal da linguagem. Pode, no entanto, acusar algum
problema articulatório ou dificuldade na leitura e/ou escrita.
Surdez moderada: perda auditiva entre 40 e 70 dB. Esses limites se
encontram no nível da percepção da fala, sendo necessário uma voz
de certa intensidade para que seja claramente percebida. A pessoa
apresenta maior dificuldade de discriminação auditiva em ambientes
ruidosos. Ela identifica as palavras mais significativas, mas tem
dificuldade na compreensão de certos termos de relação e/ou frases
gramaticais complexas.
Surdez severa: perda auditiva entre 70 e 90 dB. Essa perda permite a
identificação de alguns ruídos familiares e apenas a percepção da voz
de timbre mais forte. A compreensão verbal vai depender da utiliza-
ção da percepção visual e da observação do contexto das situações.
Surdez profunda: perda auditiva superior a 90 dB. Essa perda é
muito grave e pode privar a pessoa da percepção e identificação da
voz humana, impedindo-a de adquirir naturalmente a linguagem oral.
Alunos com necessidades educativas especiais: surdez, deficiência auditiva, cegueira e baixa visão 7
Causa da deficiência
Aceitação da deficiência
Estudos indicam que a forma como a pessoa lida com a evidência da perda
visual é fundamental para que os programas de inclusão tenham sucesso.
Quando o aluno aceita a sua condição de deficiência, apresenta-se mais aberto
à utilização dos seus próprios recursos sensoriais remanescentes e dos recursos
de ensino para aprender (BRASIL, 2006a).
Oportunidades de aprendizagem
que favoreçam a sua inclusão social e educacional. Isso se torna possível a partir
da sua participação em programas de atendimento educacional especializado
e mediante as adequações de acesso ao currículo escolar.
De acordo com o documento Saberes e Práticas da Inclusão (BRA-
SIL, 2006a), os programas de atendimento especializado para pessoas com
deficiência visual envolvem as áreas de atividades da vida diária (AVD),
orientação e mobilidade, e o ensino de braile.
Segundo Gil (2000), desde a tenra infância, aprendemos a lidar com as mais
diversas situações apenas por meio da observação. A criança que nasce cega
necessitará que as atividades que fazem parte do seu cotidiano lhe sejam
ensinadas, já que não dispõe do recurso da visão para aprender pela observa-
ção. As atividades da vida diária são uma área da educação especial voltada
ao desenvolvimento de competências relacionadas à autonomia na resolução
de problemas cotidianos. São procedimentos que fazem parte do nosso dia
a dia, mas aos quais não damos muita atenção, em função da facilidade que
temos em realizá-los. Contudo, a pessoa cega necessita de treinamento para
executá-los com autonomia e independência.
Orientação e mobilidade
Ensino do braile
Conforme apontado por Sá, Campos e Silva (2007), a leitura e escrita do aluno
cego têm como recurso o sistema braile, que é um código universal de leitura
tátil inventado na França, em 1825. O braile consiste na combinação de seis
pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos. As diferentes
disposições desses seis pontos permitem a formação de 63 combinações ou
símbolo braile. Os símbolos formados pelo braile representam não só as letras
do alfabeto, mas também os sinais de pontuação, números e notas musicais,
permitindo ao cego uma comunicação ampla (Figura 1).
14 Alunos com necessidades educativas especiais: surdez, deficiência auditiva, cegueira e baixa visão
relação aos demais, entregar com antecedência para o aluno o material de leitura
que será transcrito para o braile ou gravado. Para alunos que já enxergaram,
é importante que se considere a bagagem de informações visuais, a fim de
desencadear novas associações que favoreçam a compreensão.
Ainda segundo Sá, Campos e Silva (2007), a área da informática tem ofe-
recido recursos valiosos para a inclusão da pessoa com deficiência visual, os
quais facilitam muito o acesso à informação e a comunicação com esses alunos.
Alguns exemplos são os softwares sintetizadores de voz, que leem o que está
escrito na tela do computador para o aluno, os teclados em braile, os softwares
que ampliam o tamanho das letras ou o próprio texto para as pessoas com visão
subnormal.
O vídeo Recursos para pessoas com deficiência visual: Programa Especial traz uma re-
portagem que acompanha pessoas com deficiência visual e apresenta uma série de
recursos que auxiliam na sua independência e inclusão social.
https://goo.gl/SpSYXe
Alguns cuidados e adequações que o professor deve ter para a inclusão do aluno
surdo estão descritos a seguir.
Sempre que for falar com o aluno surdo, dirigir-se a ele, e não ao intérprete.
Empregar formas diversificadas de meios de comunicação.
Facilitar a compreensão do aluno servindo-se de mensagens escritas, lousa, pro-
jeções e outros métodos visuais.
Favorecer o trabalho em pequenos grupos, para que a comunicação seja mais
efetiva e o aluno possa participar.
Cuidar para que o posicionamento do aluno na sala permita que ele possa ter o
melhor alcance visual da sala e do professor.
No caso de alunos que realizam leitura labial, articular as palavras de forma clara.
Entregar textos para leitura com antecedência.
Considerar as possíveis falhas na produção escrita do aluno, adequando os critérios
de avaliação nesse quesito.
Possibilitar que o aluno realize as atividades que envolvam escrita e leitura em
maior tempo.
Criar situações de comunicação que favoreçam a expressão e interação contínua
do aluno surdo junto aos colegas na sala de aula.
Repetir as questões ou os comentários durante as discussões ou conversas e indicar,
por gestos, quem está falando, para uma melhor compreensão por parte do aluno.
Escrever no quadro ou no caderno do aluno datas e informações importantes,
para assegurar que foram entendidas (p. ex. datas, terminologia, símbolos, etc.).
Disponibilizar um tempo para o atendimento individual do aluno, a fim de auxiliá-lo
e acompanhar o seu progresso.
Alunos com necessidades educativas especiais: surdez, deficiência auditiva, cegueira e baixa visão 19
Os amigos está convite. Vamos Formosa Clube semana e o seu ele vê carnaval pessoas
para banco como houve falou amigos pedir acabou, já noite as pessoas amigos para
outra vamos já e embora ele passear para vamos ele cansado banho dormiu (J. S.
R. – supletivo Fase III – Nível II) (BRASIL, 2006b).
1. Concreto – sinal: a criança deve ler o sinal que refere coisas concretas,
diretamente relacionadas com a criança. Exemplo: Existe um sinal
(gesto) para árvore, então a professora apresenta o sinal para a criança.
2. Desenho – sinal: a criança deve ler o sinal associado com o desenho
que pode representar o objeto em si ou a forma da ação representada
por meio do sinal. Exemplo: o professor apresenta o sinal árvore e o
associa à figura de uma árvore.
3. Desenho – palavra escrita: a criança lê a palavra representada por
meio do desenho, relacionada com o objeto em si ou a forma da ação
representada por meio do desenho na palavra. Exemplo: apresentar a
forma escrita da palavra “árvore”, associando-a à figura da árvore.
4. Alfabeto manual – sinal: a criança estabelece a relação entre o sinal de
árvore e a palavra no português, soletrada por meio do alfabeto manual.
Exemplo: o professor soletra a palavra usando o alfabeto manual.
5. Alfabeto manual – palavra escrita: a criança associa a palavra escrita
com o alfabeto manual. Exemplo: representar a palavra “árvore” por
meio do alfabeto manual.
6. Palavra escrita no texto: a criança lê a palavra no texto (QUADROS,
2006).
https://goo.gl/hgPEBj
22 Alunos com necessidades educativas especiais: surdez, deficiência auditiva, cegueira e baixa visão
BISOL, C.; SPERB, T.M. Discursos sobre a surdez: deficiência, diferença, singu-
laridade e construção de sentido. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 26, n. 1,
jan./mar. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
-37722010000100002&script=sci_abstract>. Acesso em: 19 jul. 2018.
BRASIL. Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de
24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18
da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. 2005. Disponível em: <http://portal.
mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9961-decreto-
5626-2005-secadi&Itemid=30192>. Acesso em: 19 jul. 2018.
BRASIL. Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais
- Libras e dá outras providências. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm>. Acesso em: 20 jul. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Desenvolvendo competências para o atendimento às
necessidades educacionais especiais de alunos cegos e de alunos com baixa visão. 2. ed.
Brasília: MEC, 2006a. (Série Saberes e práticas da inclusão). Disponível em: <http://
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/alunoscegos.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Desenvolvendo competências para o atendimento
às necessidades educacionais de alunos surdos. Brasília: MEC, 2006b. (Série Saberes e
práticas da inclusão). Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/
alunossurdos.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº. 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Di-
retrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação
Básica, modalidade Educação Especial. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
dmdocuments/rceb004_09.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2018.
DAMÁZIO, M. F. M. Atendimento educacional especializado: pessoa com surdez. São
Paulo: MEC/SEESP, 2007.
DAMÁZIO, M. F. M.; ALVES, C. B.; FERREIRA, J. de P. Educação escolar de pessoas com
surdez. In: BRASIL. Ministério da Educação. Abordagem bilíngue na escolarização de
pessoas com surdez. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010.
FARRELL, M. Deficiências sensoriais e incapacidades físicas: guia do professor. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
GIL, M. (Org.) Deficiência visual. Brasília: MEC, 2000. Disponível em: <http://portal.mec.
gov.br/seed/arquivos/pdf/deficienciavisual.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2018.
MARCHESI, A. Desenvolvimento e educação das crianças surdas. In: COLL, C. et al.
Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e necessi-
dades educativas especiais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. v. 3.
MOTA, H. B. Terapia fonoaudiológica para os desvios fonológicos. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
Alunos com necessidades educativas especiais: surdez, deficiência auditiva, cegueira e baixa visão 23
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORAMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edif-
cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Brasília: ABNT, 2015.
BRASIL. Decreto nº. 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o atendimento
educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de
novembro de 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/decreto/d6571.htm>. Acesso em: 19 jul. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Programa de capacitação de recursos humanos do ensino
fundamental: deficiência visual. Brasília: MEC, 2001. v. 1. Disponível em: <http://www.livros-
gratis.com.br/ler-livro-online-20676/deficiencia-visual---volume-1>. Acesso em: 20 jul. 2018.
JESUS, C. K.; NERES, C. C. Inclusão e escolarização do surdo: o que relatam as pesquisas?
[2015]. Disponível em: <http://www.marilia.unesp.br/Home/Eventos/2015/jornada-
donucleo/inclusao-e-escolarizacao-do-surdo.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2018.
SMITH, D. D. Introdução à educação especial: ensinar em tempos de inclusão. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
TVBRASIL. Recursos para pessoas com deficiência visual: programa especial. Youtube,
ago. 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ENh1NNpr-00>.
Acesso em: 20 jul. 2018.
Dica do professor
Você aprendeu que a surdez e a deficiência auditiva não são a mesma coisa. Antes da oficialização
da língua brasileira de sinais (Libras), os sujeitos surdos eram somente reconhecidos pelo viés
clínico, ou seja, a surdez era considerada uma deficiência e deveria ser tratada.
Em 24 de abril de 2002, foi sancionada a Lei n.o 10. 436, que dispõe sobre a Libras, sendo
reconhecida como meio legal de comunicação e expressão dos sujeitos surdos. Essa lei foi
regulamentada pelo Decreto n.o 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Isso significa que o Brasil é
um país bilíngue — além da língua portuguesa, temos, agora, a Libras como língua oficial.
Nesta Dica do Professor, você vai conhecer um pouco mais sobre a Libras e a sua importância para
as comunidades surdas.
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Exercícios
A) Apesar de seus esforços, o professor não consegue garantir que seu aluno com surdez
progrida como os demais e, por isso, se sente fracassado.
B) Um aluno cego apresenta mau desempenho. O professor atribui isso à sua deficiência,
propondo-lhe atividades mais fáceis que aquelas propostas aos demais.
D) Para melhor atender ao aluno cego, o professor aprende o método braile e elabora os textos
e as atividades na forma adequada para a leitura do aluno.
E) Um aluno posicionado no fundo da sala queixa-se por não ouvir bem. O professor o transfere
para a primeira fila como solução para o problema.
2) Termos como "cegueira" e "baixa visão" são empregados para definir condições específicas
de pessoas com necessidades visuais.
Com base nos seus conhecimentos sobre tal grupo, assinale a alternativa correta.
A) As crianças cegas conseguem interagir com mais facilidade com as crianças videntes do que
com as crianças que têm baixa visão.
B) Chamamos de pessoas com baixa visão os indivíduos que não conseguem ler corretamente.
C) Comunicação gestual e visual pode ser usada como recurso na interação com os cegos.
D) É considerado cego o indivíduo que não consegue enxergar, mesmo que seja capaz de
detectar algum movimento à sua frente.
E) O método braile é o único recurso que o cego pode usar para ler ou se comunicar por escrito
com outra pessoa.
3) Para os educadores, pode ser útil entender as causas da perda auditiva, pois, para cada tipo
de perda, existe uma série de adaptações necessárias a uma educação eficaz.
A) As causas de todos os tipos de surdez já foram identificadas pela medicina por meio de testes
e análises feitas por otorrinolaringologistas.
C) O ouvido humano já está adaptado a ruídos altos, comuns nos grandes centros urbanos, não
sendo mais considerados como causa de surdez.
D) A otite média em crianças pequenas, se não for detectada e tratada adequadamente, poderá
ocasionar distúrbios auditivos.
4) É considerada muda a pessoa que não faz uso do seu aparelho fonador, composto por um
conjunto de órgãos e estruturas que produzem os sons de nossa fala. É normal estabelecer
uma relação entre a mudez e a surdez.
A) A linguagem de sinais não pode ser considerada como recurso para a comunicação dos
mudos.
B) A pessoa muda é aquela que não se comunica de forma inteligível por não fazer uso do seu
aparelho fonador, situação que nem sempre está relacionada à surdez.
C) A comunicação por meio da linguagem de sinais com as pessoas ouvintes é simples e pode ser
usada por todos em sala de aula.
D) Tanto a pessoa muda quanto a surda precisam ser educadas quanto ao uso da linguagem de
sinais e da leitura labial.
E) Toda pessoa surda irá se tornar necessariamente muda com o passar do tempo, pois as
habilidades de ouvir e falar estão interligadas.
A) I.
B) I, II, III.
C) II.
D) III.
E) I e II.
Na prática
O modo como somos preparados para lidar com adversidades e desafios tem grande impacto em
nossa qualidade de vida. Nesse sentido, todos os indivíduos, com ou sem alguma necessidade
educacional especial, se beneficiam de uma educação adequada, sobretudo quando esta se insere
em um contexto de apoio familiar.
Neste Na Prática, veja o relato de duas histórias que ilustram o papel da educação no sucesso de
duas pessoas com deficiências distintas.
Para finalizar esse Na Prática, fique com uma entrevista na qual são abordados assuntos
relacionados à trajetória profissional na educação inclusiva e o contexto atual sobre a inclusão de
pessoas com deficiência no ambiente escolar.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
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