Durkheim As Religiões Primitivas

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Durkheim as religiões primitivas

As definições funcionais da religião sacralizam as normas e os valores sociais, fazendo


prevalecer os objectivos da sociedade, em detrimento dos desejos individuais. Em termos
funcionais, a religião permite regular e justificar a conduta individual (normativa), providenciar
coesão social (coesiva), consolar e aliviar (tranquilizante), fortificar a vontade (estimulante),
dar sentido à vida (significante), possibilitar a experiência do sagrado (experiencial), crescer e
amadurecer (maturativa), proporcionar identidade (identitária) e ministrar salvação
(redentora).

A religião Como Função em Niklas Luhmann

A religião desenvolveu-se com a função de transformar o indeterminado em


determinável. Em suas formações primitivas, essa função era operada pela diferença
conhecido/desconhecido no que a religião matinha ainda algum parentesco longínquo
com o mito. Após a aquisição evolutiva representada pelo sacerdócio (Luhmann, 1989,
pp. 270.), a função da religião passou a ser operada pela forma
imanência/transcendência, como código especificamente religioso.
As religiões de salvação originaram-se sob as pressões de reivindicações éticas e
morais, pois já não contavam com a magia para mediar a relação entre o crente e seu
deus - e, justamente por essa razão, firmaram-se nas sociedades estratificadas, pois se
tratava de legitimar o estamentos sacerdotal de forma paralela às diferenças de riqueza e
ao centralismo político típico dessas sociedades: "A questão quanto à justificação de
desigualdades manifestas não é tratada como uma questão puramente ética; ela é parte
de uma questão teológica, cosmológica e metafísica quanto à constituição do mundo
como um todo.
Teoria Crítica no Pensamento de Max Horkeimer

A Teoria Crítica de Horkheimer é um procedimento crítico-dialéctico e hermenêutico


que, por sua vez, reactualizar as possibilidades da razão e da política a partir das próprias
dimensões vividas nas quais emergem os temas da justiça, do estético, da verdade e da fé
(filosofia da vida) que nortearão os ideais de emancipação. A partir do duplo conceito de
religião, que pode variar de expressões ideológicas para fazer prevalecer um projecto de
unidade social a expressões de fortes insatisfações passadas e presentes para com a vida,
Horkheimer se apega a segunda forma de expressão por ser fonte para a primeira e também
para outras possíveis.
NOVOS MOVIMENTOS RELEGIOSOS

Para Beckford tem uma experiência específica de pesquisa sobre os novos movimentos
religiosos e, portanto, está sem dúvida habilitado a formular definições e projectar hipóteses a
serem verificadas. "O conceito de movimento religioso implica tentativa organizada de
introduzir mudanças em uma religião. Isto e normalmente acompanhado por tensões e
conflitos entre os movimentos religiosos e seus concorrentes ou opositores" Beckford 1990:
24). A natureza do movimento é quase sempre antiética da instituição e aparece em contraste
com ela.

Ainda que contem com adeptos de várias faixas etárias, os jovens são a maioria nos
Novos Movimentos Religiosos. Isto se dá porque os jovens, na maioria das vezes estão em
busca de novas experiências, não se satisfazendo com as respostas que as religiões tradicionais
fornecem, até porque a rebeldia e a não aceitação do tradicional seja um traço marcante na
cosmo visão de muitos jovens. Some-se a isto o fato de que muitos destes jovens não possuem
um ideal para suas vidas, ideal que o grupo religioso irá propor com muito entusiasmo. Porém,
esses grandes balcões de ofertas religiosas somente vêm comprovar uma grande verdade
bíblica: a de que o ser humano é um ser faminto e sedento de Deus

RELEGIOS PSICOSSOCIAL SEGUNDO JAMES

A religião na perspectiva de James mostra que ma questão importante, entre outras, é


a de como os esquemas religiosos não só são reavivados mas passam a comandar o processo
de percepção, suplantando os esquemas usuais. Suposta a existência do quadro religioso de
referência, sem o qual não é possível ter-se experiência religiosa,. Em todos esses casos os
esquemas habituais de percepção deixam de funcionar e são substituídos, quando o são, por
esquemas fornecidos pelo ambiente sócio-cultural.

RELEGIAO CIVEL DE BELLAH

Para Bellah reafirmou suas teses e deixou clara a dubiedade que atravessa a noção de religião
civil. Se, por um lado, ela permite pensar realidades sociais concretas, uma vez que “todas as
sociedades organizadas politicamente têm alguma forma de religião civil”, por outro este
conceito está indissociavelmente ligado a uma preocupação de carácter normativo. O
estudioso da sociedade, enquanto tal, não tem como se furtar à tarefa de interferir, ou de
procurar interferir, no seu objecto. A religião civil possui uma realidade transcendente
interpretativa da vivência (religiosa) dos indivíduos, implicará também que o quotidiano esteja
imbuído de um conjunto de símbolos, crenças e rituais. Para Bellah como a realidade empírica
à qual a sua teoria melhor se adapta. Deus é uma constante quer nos discursos presidenciais
quer na Carta da independência. Mas Deus não surge como monopólio de uma denominação
ou mesmo do próprio cristianismo.

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