Dici - Insuficiência Linguaportugueza
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Dici - Insuficiência Linguaportugueza
TAUNAY
INSÜFFIC1EINCIA E DEFICIÊNCIA
DOS GRANDES
DICCIONARIOS PORTUGUEZES
TOü HS
ARRAULT E C
1928
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INSUFFICIENCIA E DEFICIÊNCIA
DOS GRANDES
DICCIONARIOS PORTUGUEZES
VOLUMES PUBLICADOS PELO AUTOR
FICÇÃO
Leonor de Ávila, r o m a n c e brasileiro seiscentista.
LINGÜÍSTICA.
Léxico de termos technicos e scientificos.
Léxico de lacunas.
Vocabulário de omissões.
Reparos ao Novo Diccionario de Cândido de Figueiredo
A terminologia scientifica em geral e a deficiência dos grandes dic-
cionarios portuguezes.
Collectanea de falhas.
HISTORIA DO BRASIL
Grandes vultos da Independência Brasileira.
Na Bahia colonial.
Rio de Janeiro de ant-.nho.
Sob El Rey Nosso Senhor.
No Brasil imperial.
A' gloria dos Andradas.
Da Reino ao Império.
Viagens e viajantes.
HISTORIA DE S. PAULO
Na era das bandeiras.
f
INSUFFICIENCIA E DEFICIÊNCIA
DOS GRANDES
DICCIONARIOS PORTUGUEZES
— Polemica com o Snr. Cândido de Figueiredo —
TOURS
ARRAULT E C •
1928
A ANSA, PAULO, AUGUSTO e CLARISSE,
Urina de insecto!
Insecto a urinar!
Esta é das arábias 1
Passemos porém aos arachnideos.
Da sua nomenclatura vulgar falta-nos chelicera!
cephalothorax que o Sr. C. de F. attribue aos insectos,
postabdomen, cheia, chelifero, pedipalpo (nome de
familia apenas segundo o Sr. C. de F.), escopula,
patella, protario.
Com surpreza encontramos cribello e calamistro.
Este ultimo vocábulo abonado pelo Século de Lis-
boa, na edição do Norte de 5 de junho de 19191!
Preciosa indicação acerca das fontes documentaes
scientificas do Sr. C. de F.!!!
E' por isto que define os termos da chimica or-
gânica segundo o que lhe refere uma Technologia
rural e informa aos seus leitores que « hertziano é
uma variedade de telegrapho» segundo aprendeu no
Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, a 13 de
junho de 1901!... Sem commentarios!
Tratando das nove ordens dos arachnideos nada
encontramos no N. D. sobre os escorpionideos, pha-
langideos, podogonos, pseudoescorpionideos, palpi-
grados, solifugos.
Os araneidos quer o Sr. C. de F. que sejam familia
em vez de ordem. O que elle diz dos acarinos está
perfeito.
Os pedipalpos inculca-os como familia quando
constituem uma ordem. Dos ixodideos, a que perten-
cem os carrapatos (para o Sr. C. de F., crustáceos!)
ha uma boa definição.
Dos seus affins, os demodex, injustificadamente nada
diz o N. D. quando, no emtanto, se refere aos sar-
coptas da carne e tyrogliphos do queijo.
20 INSUFFICIENCIA E DEFICIÊNCIA
Em Sergipe: Em Alagoas :
Caapeba Pariparoba
Fedegoso Mangerioba
Crista degallo Fedegoso
Saruê Timbú
Quiri Taça
108 INSUFFICIENCIA E DEFICIÊNCIA
Macossá Pamonha
Cuia Quenco
Robalo Camorim
0 humaine nature!
Que vaux-tu donc ? tu ries que fange et pourrilure!
Mas não é que percebo o maliciosissimo sorriso
com que um dos dous discolos, condemnados a assistir
á solennidade, encara, e analysa a extranha alimaria
e a aponta ao seu companheiro de rebeldia?
DOS GRANDES DICCIONARIOS PORTUGUEZES 155
x
ÍNDICE
I
A' guisa de prefacio vir
fíevisla do vocabulário zoológico gymnasial. Lacunas e mais lacunas.
Nomenclatura dos grupos zoológicos inferiores. Ausências em
barda de termos vulgares 1
11
Revisão dos crustáceos e molluscos. O snr. Cândido de Figueiredo
admilte como a mais recente a classificação de Cuvier-em íS/2.
Revisão dos echinodermos, dos peixes, batrachios e reptis 10
III
Nomenclatura dos insectos. Ommissòes em barda e dos mais vul-
gares termos. Indicio evidente do atrazo do Aouo Diccionario em
matéria de entomologia. Dezesele ordens de insectos suppressas
em vinte e seis. Definições ambíguas, viciosas e erradas. A nomen-
clatura dos arachnideos. Lacunas innumeras e deploráveis. As
Jantes de informações scientificas do N. D. Os jornaes da imprensa
diária 16
IV
V
Nomenclatura ornithologica. Sempre a mesma deficiência. Num ma-
remagnum de lacunas. Ausência dos nomes das ordens e dai'fa-
mílias 21
158 INSUFFICIENCIA E DEFICIÊNCIA
VI
Final da revisão dos grupos zoológicos. Ainda os mammiferos, os
carnívoros, roedores, cheiropteros e primatas. Lacunas em barda.
Novas e serias erronias. 30
VII
t
VIII
A chimica do Novo Diccionario. Fontes informativas antiquissimas.
Nomenclatura desueta. Fluor, corpo ainda não isolado... em 1923.
Fluorhydrico, synonymo de fluorico. O ácido hydro-fluosilicico,
combinação binaria I Noções obsoletas sobre os ácidos sulfurico c
azotico. Sulfito o mesmo que sulfato I Ácido phosphoroso o mesmo
que ácido phosphorico! Ozona, cheiro! Radio, substancia que se en-
contra no baryo. Definições esdrúxulas de cal e ammoniaco. Anhy-
dridos, corpos que se não combinam com a água. Noções erroneat
sobre bases. Misoneismo inveterado.
IX
.4 chimica orgânica do Novo Diccionario. Definições insufficienlet,
omissões imperdoáveis. Lacunas sobre lacunas. Er/os e impro-
priedadts. Obsoletismo extraordinário das fontes de consulta.
Chimica inculcada por uma Technologia rural 6ft
XI
A quarta edição do Novo Diccionario. Inveteração no erro. Manuten
DOS GRANDES DICCIONARIOS PORTUGUEZES 159 1
XII
A deficiência dos grandes diccionarios da lingua em matéria de bra-
sileirismos. Numero enorme de regionalismos de divulgação menor
não averbados. . 103-
XIII
A extranha lacunosidade dos grandes diccionarios porluguezes em
matéria de brasileirismos. Ausência da palavras derivadas correntes
em todo o Brasil. O immenso avolumamentodalínguaenlre nós. 112
XIV
Os trabalhos valiosos de Teschauer. A enorme colheita de brasileiris-
mos realisada pelo douto jesuíta. Reparos summarios a seus pro-
cessos. 120
xv
A pobreza do vocabulário portuguez em face do das demais grandes
línguas. As contribuições alienígenas no Brasil. 126
XVI
Demonstração inilludivel. Argumentos irrespondíveis 133
XVII
Comprobação do escasso inventariamento dos brasileirismos. Lacu-
nas de procedência bahiana 111
XVIII
Suprema humilhação. Confissão de derrota. Aclo de contricção. UT