Laudo Técnico de Instalações Elétricas

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LAUDO TÉCNICO DE

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CERAMICA ATALAIA
LTDA

Local
ESTRADA PICOS AROEIRAS DO ITAIM, SN / ZONA RURAL / AROEIRAS DO ITAIM – PI

Objetivo do Laudo
AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA E BAIXA TENSÃO
DA CERÂMICA ATALÁIA

Outubro 2024
DADOS DO CLIENTE:
Responsável: Francsco Firmo de Sousa Moura / Jaime Firmo de Sousa Moura /
Saturnino Neto Firmo de Sousa.
Edificação: Cerâmica Ataláia Ltda

LOCALIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO:
Endereço: Estrada Picos Aroeiras do Itaim, SN
Bairro: Zona Rural
Município: Aroeiras do Itaim, PI

DADOS DA EMPRESA
Nome Empresarial: Casa do Epi – Medicina e Segurança do Trabalho
Responsável: Danusia Maria de Moura Sousa
Graduação: Técnica em Eletrotécnica / Técnica em Segurança do Trabalho
CFT-PI: 01292920360
RMTE-PI: 5076

ENDEREÇO:
Avenida: Capitão Felipe de Araújo Rocha, nº 15 A
Bairro: Ipueiras
Município: Picos, PI

NORMAS APLICADAS
NBR-5410: Instalações elétricas de baixa tensão.
NBR-5419: Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
NBR-5354: Requisitos gerais para materiais de instalações elétricas prediais;
NBR-6808: Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão
NBR-6146: Invólucro de equipamentos elétricos - proteção de polivinila (PVC) para
tensões até 750 V - sem cobertura.
NBR NM 247-3: Cabos isolados com policloreto de vinila PVC para tensões
nominais até 450/750 V, inclusive.
NBR-7288: Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) para tensões de 1 a 20 kV.
NBR-6150: Eletroduto de PVC rígido.
NBR-6689: Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais.
NBR-5283: Disjuntores em caixas moldadas.
NBR-6235: Caixas de derivações de instalações elétricas prediais.
NR-10: Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
IN-10 CBM-SC: Sistema de Proteção Contra Descargas atmosféricas.
IN-11 CBM-SC: Sistema de Iluminação de Emergência.
IN-12 CBM-SC: Sistema de Alarme e Detecção de emergência.
IN-13 CBM-SC: Sinalização para Abandono de Local.
N-321.0002: Fornecimento de energia elétrica em tensão primária.
N-321.0001: Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária.
IBAPE: Norma de inspeção predial nacional.

INTRODUÇÃO

O presente laudo técnico de inspeção predial foi solicitado pelo Ministério


Público do Trabalho (Pocuradoria do Trabalho no Municípioo de Picos) e tem seu
conteúdo embasado nas normas técnicas citadas no item 3, que são normas gerais
e específicas que devem ser obedecidas na sua íntegra.
O Laudo Técnico caracteriza-se pela inspeção predial, tendo como foco
central o diagnóstico geral sobre as instalações elétricas e suas possíveis
incoerências identificadas na Cerâmica Atalaia, sendo assim, caso sejam
encontradas serão apontadas anomalias e falhas decorrentes da falta de
manutenção, além da realização da análise de riscos oferecidos aos usuários, ao
meio ambiente e ao patrimônio, que prejudicam a utilização do espaço frente ao
desempenho dos sistemas construtivos no que tange as instalações elétricas, a
subestação, o aterramento, o preventivo (iluminação de emergência e alarme) e o
sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
Fig. 1 – Cerâmica Ataláia Ltda, Aroeiras do Itaim, PI

As anomalias podem ser classificadas como ENDÓGENAS, EXÓGENAS,


NATURAIS ou FUNCIONAIS e as falhas podem ser classificadas como sendo DE
PLANEJAMENTO, DE EXECUÇÃO, OPERACIONAIS ou GERENCIAIS e dizem
respeito a não-conformidades decorrentes da manutenção, construção,intempéries
ou gerenciamento.
A Inspeção Predial é uma ferramenta que propicia uma avaliação sistêmica da
edificação. As inspeções são classificadas e dividas por níveis de inspeção, que
podem ser de NÍVEL 1, NÍVEL 2 ou NÍVEL 3. Além do nível de inspeção as
anomalias e falhas são classificadas quanto ao grau de criticidade que podem ser
CRÍTICO, MÉDIO ou MÍNIMO. Por fim classifica-se a edificação quanto as
condições de uso que podem ser REGULAR ou IRREGULAR. As definições quanto
as classificações expressas acima estão descritas ao longo deste documento.
Elaborada por profissionais habilitados e devidamente preparados, a inspeção
classifica não conformidades constatadas na edificação quanto a sua origem, grau
de risco e indica orientações técnicas necessárias à melhoria da manutenção
dos sistemas e elementos construtivos, no caso em questão somente as instalações
elétricas.
GENERALIDADES

A Cerâmica Ataláia é composta por dois blocos (edificações), sendo que a


subestação de energia em média tensão está dentro de um desses blocos, mais
precisamente na parte da fábrica de tijolos, o pátio com mesas e cadeiras, onde os
colaboradores fazem suas refeições; a sala do administrativo fica do outro lado,
possuindo o escritório, banheiro e um almoxarifado. As edificações possuem as
seguintes peculiaridades:
FÁBRICA DE TIJOLOS
Este bloco possui divisões, onde contém a copa; a oficina/sala de soldagem;
a subestação, um refeitorio aberto nas laterais, porém coberto onde são feitas as
refeições, com mesas e assento para todos os colaboradores; o banheiro, com
vários mictórios, chuveiros e sanitários, além de assentos e armários/vestiários para
os funcionários realizarem suas necessidades fisiológicas, alem de sua higiene
pessoal ao final do expediente, ou mesmo quando necessário; a fábrica com os
seus maquinários para produção de tijolos; os 05 fornos que ficam centralizados no
meio do galpão coberto e um grande espaço onde são armazenadados os tijolos
para queima.
Na outra edificação, existe um escritório, banheiro e uma sala onde são
guardados os Epi’s para reposição dos colaboradores e/ou entrega aos novos
integrantes da empresa.

Fig. 2 – Edificação 1 daCerâmica Ataláia


Fig. 3, 4 e 5 – Escritório com acendedor e tomadas da Edificação 1

Fig. 6 – Lavabo do escritório da Edificação 1

Fig. 7 e 8 – Almoxarifado e acendedor da Edificação 1


Fig. 9, 10 e 11 – Frente da Edificação 2
1. SUBESTAÇÃO DE ENERGIA (Casa de Força)
A subestação é abrigada e possui as seguintes características:
• Entrada aérea;
• Tensão primária de 13,8 kV (média tensão - MT);
• Tensão secundária de 380 / 220 V (F-F / F-N);
• Transformador trifásico a óleo ON/AN;
• Potência ativa de 112,5 kVA;
• Frequência 60 Hz;
• Ligação ∆ / Y (delta-estrela).

Fig. 12 e 13 – Ramal de Entrada e Transformador de 112,5 KVA que alimenta toda a


Fábrica

Fig. 14 – Casa de Força


Fig. 15 e 16 – Quadros 2 e 3 da casa de força, o quadro 1 só pode ser aberto pela
consessionária de energia.
O quadro de força, também conhecido como quadro de distribuição, é um
componente essencial para o funcionamento das instalações elétricas;
É o centro de comando, responsável por receber e distribuir a energia elétrica.
• Controla os circuitos elétricos e armazena dispositivos de proteção;
• Protege contra sobrecargas, curtos-circuitos e choques;

2. VENTILADOR INDUSTRIAL

Fig. 17, 18 e 19 – Tomada de alimentação e Ventilador Industrial

OBS: O ventilador industrial é um equipamento utilizado para o resfriamento dos


fornos, após a queima dos tijolos, pois é necessário que estes estejam em
temperatura tolerável de acordo com a NR 17, para que os colaboradores possam
adentrar e fazer a retirada dos tijolos que já estão prontos para serem
comercializados.
3. MOTORES DAS MÁQUINAS USADAS PARA FABRICAÇÃO DOS TIJOLOS

Fig. 20 – Ventilador Industrial com motor de 2,5 CV

Fig. 21 – Dados da Maromba


A Maromba à Vácuo é utilizada para realizar o processo de extrusão em
produtos cerâmicos, compactando a argila com o auxílio de um sistema de
vácuo responsável por retirar o ar da argila, que por sua vez, é forçada através
de um eixo helicoidal (caracol) em direção a boquilha com o formato pré-
determinado do tijolo.

Fig. 22 – Motor da maromba com potência de 75 CV


O cilindro, também conhecido como caracol, da maromba é responsável por
extrudar a argila em direção à boquilha, onde o tijolo é formado.

Fig. 23 e 24 – Cilindro da maromba com motor acoplado e potência de 15 CV

Motor do martelo para cortar o torrão, acoplado na mesma base do motor que
puxa o barro do caixão alimentador (que armazena o barro).

Fig. 25 e 26 – Placas de referência dos motores acima mencionados com potências de 10 e 3 CV,
respectivamente.
O misturador de barro é um equipamento utilizado para homogeneizar e
preparar argila para a produção e materiais cerâmicos, como tijolos

Fig. 27 e 28 – Misturador de barro e placa de referência do motor com potência de 15 CV.

A máquina cortadeira é responsável pelo corte preciso dos tijolos,


padronizando-os no mesmo tamanho e formato.

Fig. 29 e 30 – Máquina cortadeira de barro e placa de referência do motor com potência de 1 CV.
A bomba de vácuo é um dispositivo que remove o ar do recipiente em que está
sendo usada. Isso cria um vácuo no interior do recipiente. As bombas de vácuo são
comumente usadas para remover o ar de um recipiente antes de serem preenchidos
com líquidos ou outros materiais.

Fig. 31 – Placa de referência do motor da bomba de vácuo com potência de 10 CV.


OBJETIVO

O objetivo do presente documento é apresentar um LAUDO TÉCNICO DE


INSPEÇÃO NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS apresentando a situação atual na
qual se encontram as instalações elétricas da Cerâmica Ataláia.
Destaca-se que foram examinadas múltiplas disciplinas de engenharia, de
maneira a retratarem fidedignamente o estado geral dos sistemas e subsistemas
construtivos e de instalações sob o aspecto de uso e manutenção, considerando o
tempo de implantação da fábrica e de suas mudanças em relação a melhorias e
menutenções.

CRITÉRIO E METODOLOGIA

CRITÉRIO
A elaboração de inspeção predial baseia-se na análise do risco oferecido aos
usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante das condições técnicas, de uso,
operação e manutenção.
A análise do risco consiste na classificação das anomalias e falhas identificadas
nos diversos componentes de uma edificação, quanto ao seu grau de risco
relacionado com fatores de manutenção, depreciação, saúde, segurança,
funcionalidade, comprometimento de vida útil e perda de desempenho.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada na elaboração deste laudo deu-se segundo as diretrizes
citadas abaixo:

• Entrevista informal com a Diretoria e funcionários da escola;


• Solicitação e análise de documentos técnicos junto a Cerâmica;
• Vistoria “in loco” e inspeção visual dos sistemas e subsistemas das
instalações elétricas;
• Registro fotográfico das não conformidades;
• Registro das anomalias e falhas em documento (laudo).
CLASSIFICAÇÃO
A Inspeção Predial é classificada quanto a sua complexidade e elaboração do
laudo, consideradas as características técnicas da edificação, manutenção e
operação existentes, e a necessidade de formação de equipe multidisciplinar para
execução dos trabalhos.

ANOMALIAS
As anomalias podem ser classificadas como:

Endógena: Originária da própria edificação (projeto, materiais e execução).


Exógena: Originária de fatores externos a edificação, provocados por terceiros.
Natural: Originária de fenômenos da natureza.
Funcional: Originária da degradação de sistemas construtivos pelo
envelhecimento natural e consequente término da vida útil.

FALHAS

As falhas podem ser classificadas como:

De Planejamento: Decorrentes de falhas de procedimentos e especificações


inadequadas do plano de manutenção, sem aderência a questões técnicas, de uso,
de operação, de exposição ambiental e, principalmente, de confiabilidade e
disponibilidade das instalações, consoante a estratégia de manutenção. Além dos
aspectos de concepção do plano, há falhas relacionadas às periodicidades de
execução.

De Execução: Associada à manutenção proveniente de falhas causadas pela


execução inadequada de procedimentos e atividades do plano de manutenção,
incluindo o uso inadequado dos materiais.

Operacionais: Relativas aos procedimentos inadequados de registros, controles,


rondas e demais atividades pertinentes.

Gerenciais: Decorrentes da falta de controle de qualidade dos serviços de


manutenção,bem como da falta de acompanhamento de custos da mesma.

NÍVEIS DE INSPEÇÃO
A classificação da inspeção é realizada pelo inspetor predial, após análises
das características da edificação e de acordo com a finalidade da mesma.
Independentemente do nível de inspeção predial utilizado para a emissão dolaudo,
o critério e o método da inspeção deverão ser obrigatoriamente seguidos na
execução do trabalho conforme detalha o item 7.2.
Os níveis de inspeção predial podem ser classificados em nível 1, nível 2 e
nível 3.
Nível 1: Inspeção Predial realizada em edificações com baixa complexidade técnica,
de manutenção e de operação de seus elementos e sistemas construtivos.
Normalmente empregada em edificações com planos de manutenção muito simples
ou inexistentes.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em
uma especialidade.

Nível 2: Inspeção Predial realizada em edificações com média complexidade técnica,


de manutenção e de operação de seus elementos e sistemas construtivos, de
padrões construtivos médios e com sistemas convencionais. Normalmente
empregada em edificações com vários pavimentos, com ou sem plano de
manutenção, mas com empresas terceirizadas contratadas para execução de
atividades específicas como: manutenção de bombas, portões, reservatórios de
água, dentre outros.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em
uma ou mais especialidades.
Nível 3: Inspeção Predial realizada em edificações com alta complexidade técnica,
de manutenção e operação de seus elementos e sistemas construtivos, de padrões
construtivos superiores e com sistemas mais sofisticados. Normalmente empregada
em edificações com vários pavimentos ou com sistemas construtivos com
automação.
Nesse nível de inspeção predial, obrigatoriamente, é executado por
profissional técnico habilitado e de mais de uma especialidade, responsável pelo
plano de manutenção com atividades planejadas e procedimentos detalhados,
software de gerenciamento, e outras ferramentas de gestão do sistema de
manutenção existente.
Nesse nível de inspeção, o trabalho poderá ser intitulado como de Auditoria
Técnica.
NOTA: Para o caso em estudo considerou-se a inspeção como sendo de NÍVEL 2,
por tratar-se de uma edificação de cunho estudantil e em face da complexibilidade
e tamanho das instalações.
GRAU DE RISCO
A classificação quanto ao grau de risco de uma anomalia ou falha deve
sempre ser fundamentada, conforme limites e os níveis da Inspeção Predial
realizada, considerado o grau de risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e
ao patrimônio.
Pode ser classificado como:
Crítico:
Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio
ambiente; perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando possíveis
paralisações; aumento excessivo de custo de manutenção e recuperação;
comprometimento sensível de vida útil.
Médio:
Risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da
edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce.

Mínimo:
Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e
planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos
e regulares, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.

CONDIÇÕES DE USO
A classificação das Condições de Uso é parametrizada pela análise das
condições de uso da edificação e de seus sistemas construtivos; consoante
aspectos técnicos previstos em projeto e conforme níveis de desempenho
estimados.
Em caso de inexistência de projetos (memoriais e pranchas) queestabeleçam
os parâmetros operacionais de sistemas para a edificação inspecionada, o inspetor
deverá classificar as Condições de Uso quando houver parâmetros estabelecidos e
/ ou recomendados em Normas Técnicas, Instruções Técnicas ou Leis específicas
que contemplem tais sistemas.
A eventual inexistência de qualquer parâmetro de referência que impossibilite
a análise do inspetor está devidamente registrada no final do laudo.
Em relação as condições de uso, as edificações classificam-se em:

Regular:
Quando a edificação inspecionada encontra-se ocupada e utilizada de acordo
com o uso previsto no projeto.

Irregular:
Quando a edificação inspecionada encontra-se ocupada e utilizada de forma
irregular, com o uso divergente do previsto no projeto.
LOCAIS AUDITADOS E ANÁLISE TÉCNICA

O presente trabalho foi realizado nas edificações seguindo o fluxo normal da


energia elétrica (corrente elétrica), ou seja, da subestação em direção aos Centros
de Distribuição (CD’s).

QUADROS DE COMANDOS E SEUS DISPOSITIVOS

O quadro de comando é uma caixa ou estrutura que distribui todos os


disjuntores, interruptores, temporizadores, reles, e equipamentos usados para
controlar o sistema elétrico.
Isso inclui o acionamento de motores, válvulas, sistemas de aquecimento,
entre outros dispositivos.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DAS MÁQUINAS

Fig. 32, 33, 34 e 35 – Nas figuras acima podemos ver as partes externas e internas do quadro de
comando das máquinas
Fig. 36 e 37 – Medidor de Voltagem e botoões de comandos

AVALIAÇÃO TÉCNICA:

Abaixo as considerações em relação a esta instalação:


• O quadro encontra-se instalado e dimensionado de acordo com os padrões
da NBR 5410; e seus componentes dentro das normas ABNT.
• A NBR 5410 é uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) que estabelece regras para instalações elétricas de baixa tensão,
incluindo quadros de distribuição.
Data da vistoria: 18/10/2024
Risco: Médio – sem falhas ou anomalias encontradas

Fig. 38 e 39 – Quadro com chaves de comando para a maromba


AVALIAÇÃO TÉCNICA:

Abaixo as considerações em relação a esta instalação:


• O quadro encontra-se instalado e dimensionado de acordo com os padrões
da NBR 5410; e seus componentes dentro das normas ABNT.
• A NBR 5410 é uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) que estabelece regras para instalações elétricas de baixa tensão,
incluindo quadros de distribuição.
Data da vistoria: 18/10/2024
Risco: Médio – sem falhas ou anomalias encontradas

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL DOS EQUIPAMENTOS DA CERÂMICA

Fig. 40, 41 e 42 – Quadro geral dos equipamentos da cerâmica

AVALIAÇÃO TÉCNICA:

Abaixo as considerações em relação a esta instalação:


• O quadro encontra-se instalado e dimensionado de acordo com os padrões
da NBR 5410; e seus componentes dentro das normas ABNT.
• A NBR 5410 é uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) que estabelece regras para instalações elétricas de baixa tensão,
incluindo quadros de distribuição.
Data da vistoria: 18/10/2024
Risco: Médio – sem falhas ou anomalias encontradas
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS VENTILADORES

Fig. 43, 44 e 45 – Quadro geral dos ventiladores

AVALIAÇÃO TÉCNICA:

Abaixo as considerações em relação a esta instalação:


• O quadro encontra-se instalado e dimensionado de acordo com os padrões
da NBR 5410; e seus componentes dentro das normas ABNT.
• A NBR 5410 é uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) que estabelece regras para instalações elétricas de baixa tensão,
incluindo quadros de distribuição.
Data da vistoria: 18/10/2024
Risco: Médio – sem falhas ou anomalias encontradas

INSTALAÇÕES EM GERAL

Fig. 46 e 47 – Tomadas de uso geral e tomada do bebedouro


Fig. 48 e 49 – Tomadas do microondas e relógio digital

Fig. 50, 51 e 52 – Tomadas de uso geral e tomada do termometro

Fig. 53 e 54 – Tomadas de uso geral


Fig. 55 e 56 – Termômetro e tomadas de uso geral com acendedor do banheiro

Fig. 57, 58 e 59 – Refletor, lâmpada do banheiro e lâmpada da copa

AVALIAÇÃO TÉCNICA:

Abaixo as considerações em relação a esta instalação:


• As instalações encontram-se com instalação e dimensionado de acordo com
os padrões da NBR 5410; e seus componentes dentro das normas ABNT,
com excessões de algumas tomadas.
• A NBR 5410 é uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) que estabelece regras para instalações elétricas de baixa tensão,
incluindo quadros de distribuição.
Data da vistoria: 18/10/2024
Risco: Médio – sem falhas ou anomalias encontradas
Abaixo apresentamos um check-list global do complexo, onde são
identificados parâmetros gerais do estado de conservação, manutenção e padrões
das instalações.
CHECK-LIST DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

1. Existe um projeto da instalação elétrica conforme o que foi construído?


NÃO
2. Os disjuntores, fios e cabos, reatores, interruptores e tomadas têm selo do
INMETRO?
SIM
3. Algum componente da instalação está visualmente danificado? (Quadro,
disjuntor, fusível, chave, eletroduto, interruptor, tomada, placas ou tampas de
caixas, etc.)?
NÃO, SOMENTE ALGUMAS TOMADAS AINDA FORA DO PADRÃO
4. Alguma caixa de ligação (4''x2, 4''x4, octogonal, etc.) está sem tampa?
NÃO
5. As emendas e derivações dos condutores estão bem isoladas e dentro das
caixas?
SIM, TODAS NO PADRÃO
6. Os quadros de distribuição estão limpos, secos e os disjuntores estão
identificados de modo que o usuário saiba a que circuito cada disjuntor
pertence?
SIM
7. Os quadros de distribuição estão fora da área molhada (box), longe de fontesde
gás, tem tampa interna e está facilmente acessível, sem obstáculos na sua
frente?
SIM
8. Os quadros de distribuição possuem identificação externa (nome do quadro)?
SIM
9. Os circuitos de iluminação estão separados dos circuitos de tomadas?
SIM
10. A seção mínima dos circuitos de iluminação é 1,5mm² e dos demais circuitosé
de 2,5mm²?
SIM
11. Todas as tomadas são de 2 polos + terra e o fio terra da instalação está
ligado ao polo terra das tomadas?
NÃO, NEM TODAS
12. Todas as caixas de ligação (4''x2'', 4''x4'', octogonal, etc.) possuem um fio
terra em seu interior?
NÃO, NEM TODAS
13. Existe um condutor neutro sendo usado como fio terra?
NÃO
14. A cor do fio terra é verde ou verde-amarelo e a cor do fio neutro é azul-claro?
SIM, TODOS ESTÃO NO PADRÃO
15. Os condutores neutro e terra estão separados no interior do quadro de
distribuição?
SIM
16. Existe um dispositivo DR geral de 30 mA (no máximo) nos quadros de
distribuição ou DR's de 30mA (no máximo) pelo menos nos circuitos de força?
SIM
17. Foi testado o funcionamento do dispositivo DR através do acionamento de seu
botão de teste?
SIM, ESTÃO FUNCIONANDO
18. As lâmpadas estão acendendo corretamente?
SIM, ESTÃO TODAS FUNCIONANDO
19. As tomadas estão funcionando corretamente?
SIM
20. Existem fios soltos no piso, nas paredes, nos tetos ou nos forros?
NÃO
21. Os eletrodutos, canaletas, etc., estão com um número excessivo de fios e
cabos em seu interior?
NÃO
15. Existem muitos 'benjamins' (tês) instalados?
NÃO
CLASSIFICAÇÃO DE USO E OBSERVAÇÕES FINAIS
Considerando a definição de sustentabilidade e segurança, como o uso
racional de recursos naturais, a preservação do conforto e a segurança de usuários,
e analisando a edificação quanto ao seu uso, considerou-se a mesma como
REGULAR.

OBSERVAÇÕES FINAIS:
A avaliação do estado de manutenção e condições de uso foi sempre
fundamentada, considerando as normas citadas neste documento, os graus de
risco e perdas de desempenho dos sistemas frente as anomalias e, especialmente
as possíveis falhas. Além disso, foi analisada as condições de regularidade do uso
bem como os níveis de aprofundamento da Inspeção realizada.
As recomendações técnicas para as anomalias e falhas constatadas na
inspeção serão apresentadas abaixo de forma clara e simplificadas, possibilitando
ao gestor a fácil compreensão:
• Fazer projeto As-built (como construído) de todas as instalações;

• Fazer projeto do sistema de proteção contra descargas (SPDA) e aprovar junto


aos Corpo de Bombeiros Militares (assim que possível);
• Realizar ensaio de resistência de isolamento de cabos nos cabos de entradade
todos os quadros de distribuição (QD’s) com o uso de um instrumento
denominado de Megôhmetro, ou popularmente chamado de “Megger” (marca
de um fabricante);
• Realizar ensaio de rigidez dielétrica ou ensaio de tensão suportável nos cabos
de média tensão com o uso de um instrumento denominado “Hipot”;
• Realizar ensaio de termografia ou imagem térmica com o uso de um instrumento
denominado termovisor para avaliar com maior precisão todos os pontos de
superaquecimento dos contatos dos barramentos;
ENCERRAMENTO

E tendo concluído o presente laudo técnico de inspeção das instalações


elétricas de baixa e média tensão das instalações da Cerãmica Atalaia LTDA e
entregando em material digital, com assinatura digital na última página pela perita
técnica que a subscreve e submete à apreciação do Ministério Público do Trabalho
(Pocuradoria do Trabalho no Municípioo de Picos) para os devidos fins.

DANUSIA MARIA DE MOURA Assinado de forma digital por DANUSIA


MARIA DE MOURA SOUSA:01292920360
SOUSA:01292920360 Dados: 2024.10.22 18:16:02 -03'00'
_____________________________________
DANÚSIA MARIA DE MOURA SOUSA
TÉCNICA EM ELETROTÉCNICA
CFT – PI: 01292920360
TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
RMTE – PI: 5076

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