CCN 09 Ns Professor de Ciências
CCN 09 Ns Professor de Ciências
CCN 09 Ns Professor de Ciências
Os rascunhos e as marcações feitas neste Caderno de Provas não serão considerados para efeito de avaliação.
Interpretar as questões faz parte da avaliação; portanto, não é permitido solicitar esclarecimentos aos Fiscais.
O preenchimento da Folha de Respostas é de sua inteira responsabilidade.
A quantidade de questões objetivas e respectivas pontuações desta prova estão apresentadas a seguir:
_________________________
CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA MUNICIPAL DE CURRAIS NOVOS/RN
EDITAL Nº 001/2024
03. Os estudos científicos no campo da Didática, defendem que a metodologia do ensino, não é neutra, ela
resulta do contexto e do momento histórico em que é produzido. Diante dessa afirmativa, é correto afirmar
que, a metodologia do ensino compreendida como uma estratégia que visa garantir o aprimoramento
individual e social fundamenta-se na concepção de educação
A) histórico-dialética.
B) escolanovista.
C) tradicional.
D) Crítica.
05. A tecnologia vem ocupando de forma significativa espaços na atual sociedade. Portanto, ela está presente
no ambiente escolar, dinamizando e apoiando o processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, os
recursos digitais que, de forma independente e contextualizada, possam ser (re)utilizados para apoiar a
aprendizagem são compreendidos como:
A) instrumentos de auto-avaliação.
B) conteúdos de aprendizagem.
C) objetos de aprendizagem.
D) sistemas de ensino.
Ao receber a notícia, colocou as mãos diante dos olhos, não tão próximas ao rosto, e esperou. Aos
poucos, cobriu-se o corpo com a dormência da aurora no amanhecer de um dia já perdido. Estavam ambas
petrificadas. As mãos, por anos encarregadas de trabalhar, agora eram observadas como se função não mais
tivessem. Perderam o emprego. Anatomicamente as mesmas. Fisiologicamente desconhecidas.
Quando passa muitos dos anos vividos em um trabalho, dedicando-se não apenas à sobrevivência
mas também ao ofício que confere sentido às habilidades adquiridas, o corpo pode se confundir com o cargo.
O conjunto de partes que monta o ser passa a estabelecer uma relação funcionalista com o cotidiano e seus
vínculos empregatícios. Opera-se uma máquina, uma tecnologia, uma série de processos administrativos, um
comércio, no intuito de sentir que ainda se está funcionando. Que ainda há alguma função. Que presta para
algo —ou alguém— o funcionário.
O desemprego vem, então, como a descaracterização do personagem trabalhador, aquele
necessário de ser encenado todos os dias para que seja possível cultivar uma real vida fora da esfera
profissional. Tal ruptura, para além das suas supostas bases técnicas e pragmáticas, como justificativas
clichês para se dispensar alguém sem justa causa, quebra também o corpo, não só em partes, mas nas
funções que cada uma delas parece ter para existir. Quebra-o por inteiro e o faz desconhecer a si enquanto
capaz de manter o sustento no dia seguinte. Um corpo desconhecido. É o fim da sensação de utilidade e a
causa de seu medo quase paralisante. Uma justa causa para tamanho temor, compreendemos.
Começou ele pelas mãos, mas a tudo sentiu tremer. Os olhos tentavam enxergar saídas de
emergência para a situação financeira. A boca seca não dizia, os ouvidos zuniam e voz nenhuma vinha para
lhe confortar —o que ecoava em sua mente era a pergunta repetitiva, mania anunciada na mesma velocidade
que o desligamento: "Como vou contar para a família e pagar as contas?". Peito mais subia que descia, e no
descompasso do respiro, nenhum alívio. Crise disso, crise daquilo, ansiedade e angústia já não mais se
distinguiam uma da outra. Acharam um ponto de convergência: a paúra. As pernas inquietas a balançar não
sabiam para onde ir, por onde começar a procurar outro carreiro para recolocar o corpo nas trilhas de suas
funções que garantiam o sustento.
De que servia a língua agora? E os argumentos? De que servia sua realidade concreta, uma vez que
era no abismo da abstração onde se findava o mais sólido dos fatos: sem dinheiro não se dura e duro não se
vive. Ainda assim, é com a carne do pescoço rija que ele mira o nada e desenha no horizonte a imaginária
linha reta que ilude ao promoter alguma direção e estabilidade. O zunido diminui. Passa a ganhar um ritmo
lento, primeiro opressivo, depois desolador, triste. A cor escurecida de sua pele parece ser a única a não ter
perdido a função junto com a demissão. Ao encobri-lo, cantou um blues.
A depender das posições no tabuleiro do serviço, há quem jogue —por prazer ou horror— com os
peões para não comprometer reis e rainhas. Pelas bordas, esmagam feito as torres, condenam como os
bispos ou simplesmente saltam de oportunidade em oportunidade montados nos alazões a pisotear o que
lhes obriga a fazer curva. Os peões, como se sabe, não jogam, de fato. Os peões são jogados.
Em 2023, o Instituto Cactus lançou o iCASM (Índice Instituto Cactus — Atlas de Saúde Mental) no
intuito de levantar dados sobre os diferentes aspectos da vida social que impactam na psique da população
brasileira. Destacou-se um alerta sobre a condição das pessoas desempregadas. Estão elas entre as mais
abaladas psicologicamente e, com isso, pode-se supor, suscetíveis às psicopatologias que crescem a cada
ano no país.
As mãos, ainda diante dos olhos, seguram-se. No toque, parecem lembrar para que servem.
Recobram a função. As mãos servem para carregar o recomeço.
Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 08 mar. 2024
Quebra-o por inteiro e o faz desconhecer a si enquanto capaz de manter o sustento no dia seguinte.
A) um pronome pessoal oblíquo empregado duas vezes com funções sintáticas diferentes, e um
pronome reflexivo, que é empregado sempre na primeira pessoa.
B) um pronome pessoal oblíquo empregado duas vezes com a mesma função sintática, e um pronome
reflexivo, que é empregado sempre na terceira pessoa.
C) um pronome pessoal oblíquo empregado duas vezes com a mesma função sintática, e um pronome
reflexivo, que é empregado tanto na primeira quanto na terceira pessoas.
D) um pronome pessoal oblíquo empregado duas vezes com funções sintáticas diferentes, e um
pronome reflexivo, que é empregado tanto na primeira quanto na terceira pessoas.
A) dois períodos simples, em que o segundo apresenta uma estrutura verbal na voz passiva, com o
agente da passiva, recurso que contribui para a impessoalidade da informação veiculada.
B) dois períodos: um composto e um simples; o período simples apresenta uma estrutura verbal na voz
passiva, com o agente da passiva, recurso que contribui para subjetividade da informação veiculada.
C) dois períodos simples, em que o segundo apresenta uma estrutura verbal na voz passiva, sem o
agente da passiva, recurso que contribui para a subjetividade da informação veiculada.
D) dois períodos: um composto e um simples; o período simples apresenta uma estrutura verbal na voz
passiva, sem o agente da passiva, recurso que contribui para a impessoalidade da informação
veiculada.
As mãos, por anos encarregadas de trabalhar, agora eram observadas como se função não mais
tivessem. Perderam o emprego. Anatomicamente as mesmas. Fisiologicamente desconhecidas.
Opera-se uma máquina, uma tecnologia, uma série de processos administrativos, um comércio, no
intuito de sentir que ainda se está funcionando. Que ainda há alguma função. Que presta para algo
— ou alguém — o funcionário.
A) substantivas, o que rompe com o padrão da estrutura sintática da frase na língua portuguesa, mas,
nesse caso, produz um efeito estilístico.
B) adjetivas, o que rompe com o padrão da estrutura sintática da frase na língua portuguesa, mas, nesse
caso, não produz um efeito estilístico.
C) substantivas, o que está em conformidade com o padrão da estrutura sintática da frase na língua
portuguesa, e, nesse caso, produz um efeito estilístico.
D) adjetivas, o que está em conformidade com o padrão da estrutura sintática da frase na língua
portuguesa, e, nesse caso, não produz um efeito estilístico.
16. Um aluno fantasiado de Terremoto foi o primeiro a perguntar: “Professor houve um tremor de magnitude
7,6 que atingiu o Japão em janeiro deste ano. Se esse terremoto rompesse uma parede de isolamento
de algum reator de usina nuclear do Japão, liberando substâncias radioativas, o que aconteceria?” O
professor aproveitou e fez vários comentários a respeito da radiação. Entre eles, o docente deve
mencionar que
17. Logo depois, os alunos perguntaram sobre os fenômenos de formação do terremoto e do tsunami. Sobre
esse assunto, o professor deve expor que
A) o tsunami é gerado por falhas nas placas tectônicas, enquanto o terremoto é provocado apenas por
atividades vulcânicas.
B) o tsunami é desencadeado pela perturbação de grandes massas de água, originadas pelo
aquecimento global.
C) o terremoto é resultado da liberação de tensão ao longo de uma falha geológica, enquanto o tsunami
é desencadeado pela perturbação de grandes massas de água, como movimentos sísmicos
subaquáticos.
D) o terremoto é causado pela movimentação das placas tectônicas e medido pela escala Richter, que
avalia diretamente a intensidade das erupções vulcânicas adjacentes.
18. Outro aluno demonstrou interesse em compreender o ciclo da água em contexto de catástrofes e acabou
estimulando a discussão com outros alunos. Sobre o ciclo hidrológico, os alunos devem concluir,
corretamente, que
19. Levando em consideração a importância da nutrição e dos hábitos alimentares dos seres humanos, é
correto afirmar que
“O solo é visto como um elemento do meio ambiente, porém, seu conceito varia de acordo com o ponto
de vista. Para os agricultores, o solo é visto como uma fonte de renda, pois serve de suporte para as
plantas. Para os engenheiros, o solo serve de substrato para a construção de estradas. Para um professor
de ciências, o solo faz parte do manto superficial da Terra, contendo vários componentes com proporções
variáveis.”
DE OLIVEIRA, Déborah. O conceito de solo sob o olhar de crianças do Ensino Fundamental em escolas de São Paulo-SP.
Ciência e Natura, v. 36, p. 210-214, 2014.
Sendo assim, sobre os vários componentes e suas propriedades, é correto afirmar que o solo
21. Considere, a seguir, a figura que representa o processo de tratamento de água usual para o
abastecimento de uma cidade.
22. A Chapada ou planalto da Borborema é uma formação geológica localizada no Nordeste do Brasil,
abrangendo parte dos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte. Ela é
caracterizada por um relevo de serras, planaltos e vales profundos, formando uma paisagem única na
região. A formação da Chapada da Borborema está relacionada a
A) vulcanismo da área.
B) colisões de placas tectônicas.
C) um processo de divergência.
D) um processo de formação de fossas tectônicas.
23. Um objeto é colocado entre o foco e o centro de curvatura (ou ponto objeto antiprincipal) de uma lente
convergente. Com base nessa disposição, a imagem formada é
“A biologia da conservação é uma ciência multidisciplinar que foi desenvolvida como resposta à crise com
a qual a diversidade biológica se confronta [...] A biologia da conservação tenta fornecer respostas a
questões específicas aplicáveis a situações reais.”
PRIMACK, Richard B.; RODRIGUES, Efraim. Biologia da conservação. In: Biologia da conservação. 2006. p. vii, 327-vii, 327.
Um método interdisciplinar de conservação é o projeto Tamar (Tartarugas Marinhas). Sobre esse modelo
de conservação, é correto afirmar:
25. O maior grupo de animais é de fato os insetos. Eles possuem características morfológicas e fisiológicas
que os distinguem de outros artrópodes, visto que
26. Os efeitos de espécies exóticas são, geralmente, maiores em locais que sofreram perturbação ambiental.
O gráfico abaixo mostra a degradação progressiva das florestas do sudeste asiático, em relação às
espécies exóticas.
27. A fotossíntese é um processo metabólico que, em termos energéticos, há absorção de luz. Na célula, há
outros processos metabólicos que, energeticamente, são distintos. Nesses processos,
A) a fotossíntese utiliza pigmentos acessórios, como a ficobilina, que absorvem luz na faixa do
infravermelho.
B) o cloroplasto forma ATP por meio de um processo quimiosmótico e do bombeamento de prótons (H+)
provenientes do estroma.
C) a mitocôndria realiza uma cadeia transportadora de elétrons que bombeia prótons (H+) da matriz
mitocondrial para o citoplasma.
D) a ausência do oxigênio no interior da mitocrôndria alcaliniza a matriz, o que impede o funcionamento
da ATP sintetase.
28. Para responder esta questão, considere os gráficos abaixo. O primeiro apresenta a incidência de casos
de Dengue no Brasil, com uma comparação entre os anos de 2023 e 2024. O segundo gráfico mostra a
frequência de casos de Dengue no município de Currais Novos, localizado no Rio Grande do Norte.
Gráfico 01: Evolução dos Casos de Dengue no Brasil em 2023 e 2024. O eixo “X” representa o número de casos e o eixo
“Y” a quantidade de semanas.
Gráfico 02: Evolução dos Casos de Dengue no município de Currais Novos/RN em 2023 e 2024. O eixo “X” representa o
número de casos e o eixo “Y” a quantidade de semanas.
Com base no gráfico e em seus conhecimentos sobre a dengue, deve-se concluir que essa doença
29. A célula é composta por diversos componentes estruturais, incluindo sistemas de endomembranas e
elementos citoplasmáticos. Entre esses elementos, está
A) a carioteca, que, embora seja bioquimicamente similar à membrana plasmática, apresenta uma
estrutura distinta.
B) o envoltório do complexo de golgi não é lipoproteico, diferentemente do retículo endoplasmático.
C) o ribossomo, que integra o sistema de endomembranas.
D) os vacúolos que não contêm proteínas em seus envoltórios.
30. No ambiente, existem muitos organismos que causam patologias em vegetais, contudo, as plantas
possuem respostas aos desafios ambientais. Sendo assim,