Manualluz 160315115434
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IVIDAD RIA
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ES
| FQ
- 8º AN
O
LUZ
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO
Ação de Formação na modalidade de CURSO, acreditada com 0,5 créditos (12 horas)
Esta Ação de Formação foi desenvolvida e realizada pela Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro
(Universidade de Aveiro) no âmbito da parceria estabelecida com a ASA.
METAS CURRICULARES
DOMÍNIO: LUZ
DESCRITORES
1.1 Distinguir, no conjunto dos vários tipos de luz (espetro eletromagnético), a luz
visível da luz não visível.
1.2 Associar escuridão e sombra à ausência de luz visível e penumbra à diminuição
de luz visível por interposição de um objeto.
1.3 Distinguir corpos luminosos de iluminados, usando a luz visível, e dar exemplos
da astronomia e do dia a dia.
1.4 Dar exemplos de objetos tecnológicos que emitem ou recebem luz não visível
e concluir que a luz transporta energia e, por vezes, informação.
1.5 Indicar que a luz, visível e não visível, é uma onda (onda eletromagnética ou
radiação eletromagnética).
1.6 Distinguir ondas mecânicas de ondas eletromagnéticas, dando exemplos de
ondas mecânicas (som, ondas de superfície na água, numa corda e numa
mola).
1.7 Associar à luz as seguintes grandezas características de uma onda num dado
meio: período, frequência e velocidade de propagação.
1.8 Identificar luz de diferentes frequências no espetro eletromagnético, nomean-
do os tipos de luz e ordenando-os por ordem crescente de frequências, e dar
exemplos de aplicações no dia a dia.
1.9 Indicar que a velocidade máxima com que a energia ou a informação podem ser
transmitidas é a velocidade da luz no vácuo, uma ideia proposta por Einstein.
1.10 Distinguir materiais transparentes, opacos ou translúcidos à luz visível e dar
exemplos do dia a dia.
1.11 Concluir que a luz visível se propaga em linha reta e justificar as zonas de
sombra com base nesta propriedade.
1.12 Definir ótica como o estudo da luz.
DESCRITORES
2.1 Representar a direção de propagação de uma onda de luz por um raio de luz.
2.2 Definir reflexão da luz, enunciar e verificar as suas leis numa atividade labora-
torial, aplicando-as no traçado de raios incidentes e refletidos.
2.3 Associar a reflexão especular à reflexão da luz em superfícies polidas e a
reflexão difusa à reflexão da luz em superfícies rugosas, indicando que esses
fenómenos ocorrem em simultâneo, embora predomine um.
2.4 Explicar a nossa visão dos corpos iluminados a partir da reflexão da luz.
2.5 Interpretar a formação de imagens e a menor ou maior nitidez em superfícies
com base na predominância da reflexão especular ou da reflexão difusa.
2.6 Concluir que a reflexão da luz numa superfície é acompanhada por absorção e
relacionar, justificando, as intensidades da luz refletida e da luz incidente.
2.7 Dar exemplos de objetos e instrumentos cujo funcionamento se baseia na
reflexão da luz (espelhos, caleidoscópios, periscópios, radar, etc.).
2.8 Distinguir imagem real de imagem virtual.
2.9 Aplicar as leis da reflexão na construção geométrica de imagens em espelhos
planos e caracterizar essas imagens.
2.10 Identificar superfícies polidas curvas que funcionam como espelhos no dia a
dia, distinguir espelhos côncavos de convexos e dar exemplos de aplicações.
2.11 Concluir, a partir da observação, que a luz incidente num espelho côncavo ori-
gina luz convergente num ponto (foco real) e que a luz incidente num espelho
convexo origina luz divergente de um ponto (foco virtual).
2.12 Caracterizar as imagens virtuais formadas em espelhos esféricos convexos e
côncavos a partir da observação de imagens em espelhos esféricos usados
no dia a dia ou numa montagem laboratorial.
2.13 Definir refração da luz, representar geometricamente esse fenómeno em vá-
rias situações (ar-vidro, ar-água, vidro-ar e água-ar) e associar o desvio da luz
à alteração da sua velocidade.
2.14 Concluir que a luz, quando se propaga num meio transparente e incide na su-
perfície de separação de outro meio transparente, sofre reflexão, absorção e
refração, representando a reflexão e a refração num só esquema.
2.15 Concluir que a luz refratada é menos intensa do que a luz incidente.
2.16 Dar exemplos de refração da luz no dia a dia.
2.17 Distinguir, pela observação e em esquemas, lentes convergentes (convexas,
bordos delgados) de lentes divergentes (côncavas, bordos espessos).
2.18 Concluir quais são as características das imagens formadas com lentes
convergentes ou divergentes a partir da sua observação numa atividade no
laboratório.
2.19 Definir vergência (potência focal) de uma lente, distância focal de uma lente e
relacionar estas duas grandezas, tendo em conta a convenção de sinais e as
respetivas unidades SI.
2.20 Concluir que o olho humano é um recetor de luz e indicar que ele possui meios
transparentes que atuam como lentes convergentes, caracterizando as ima-
gens formadas na retina.
2.21 Caracterizar defeitos de visão comuns (miopia, hipermetropia) e justificar o
tipo de lentes para os corrigir.
2.22 Distinguir luz monocromática de luz policromática dando exemplos.
2.23 Associar o arco-íris à dispersão da luz e justificar o fenómeno da dispersão
num prisma de vidro com base em refrações sucessivas da luz e no facto de
a velocidade da luz no vidro depender da frequência.
2.24 Justificar a cor de um objeto opaco com o tipo de luz incidente e com a luz
visível que ele reflete.
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO 3
›› Conseguimos ver um objeto porque a luz sai dos nossos olhos em direção a ele.
›› É possível ver a luz a propagar-se no espaço numa direção não incidente no olho
da pessoa.
›› Os espelhos são as únicas superfícies que refletem a luz. Todos os outros obje-
tos opacos não refletem a luz.
›› A Luz não existe independentemente no espaço, isto é, ela “está” ou na fonte
emissora ou no objeto iluminado, portanto não viaja.
›› O alcance de uma fonte depende da sua intensidade luminosa. Assim, a luz
propaga-se a uma certa distância e depois para, e o alcance atingido depende
da intensidade luminosa.
›› A luz não se propaga de um modo retilíneo.
›› A imagem forma-se na superfície de um espelho, isto é na frente dele.
›› A imagem num espelho plano é formada à frente do espelho segundo uma linha
que une o observador e o objeto.
›› Um objeto que não esteja na frente do espelho não formará imagem. Assim,
para um observador ver a imagem de um objeto, o objeto tem de estar em fren-
te ao espelho e a posição deste (objeto) não é importante no sentido de saber
se um objeto é ou não visto.
›› O tamanho da imagem depende da posição do observador em relação ao es-
pelho. Assim, à medida que um observador se afasta de um espelho, a sua
imagem diminui/aumenta de tamanho.
›› Quando a luz passa para meios transparentes diferentes não muda de direção.
›› Quando um objeto é visto por um material transparente, sólido ou líquido, o
objeto é visto exatamente onde está localizado.
›› O tamanho da imagem depende do tamanho da lente.
›› A imagem é formada na lente.
›› Os alunos não associam a presença de lente à formação da imagem.
›› A luz tem cor.
›› Os objetos têm cor.
›› A cor do objeto resulta da mistura da cor da luz com a cor do objeto.
›› Um vidro colorido “pinta” a luz que passa através dele.
›› A luz dá a sua cor ao objeto.
›› As cores escuras tapam as cores claras.
›› As diferentes cores formam um contínuo que vai desde o branco ao preto.
›› O preto e o branco são cores.
›› As cores misturam-se, originando uma nova cor que depende das cores
misturadas.
›› A cor é característica da luz e do filtro.
›› A cor é uma propriedade característica de um objeto.
›› A cor da luz é uma característica desta, isto é, permanece inalterada na sequên-
cia da sua interação com o filtro.
›› O filtro “pinta” a luz da sua própria cor, isto é, o filtro tem uma cor característica
que determina a cor da luz que o atravessa.
IDEIAS ERRADAS SOBRE LUZ E COR:
RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA AS COMBATER
Q2. A Rita está a ler o seu manual de Físico-Química. Ela consegue ler o
que está escrito porque:
(A) A luz sai dos olhos e ilumina as letras no livro, permitindo à Rita ler (esquema A).
(B) A luz sai dos olhos e do candeeiro e ilumina as letras no livro, permitindo à Rita ler
(esquema B).
(C) A luz sai do candeeiro, ilumina as letras no livro e é refletida para o olho da Rita (esquema C).
(D) A luz sai do candeeiro e ilumina as letras no livro (esquema D).
Q3. Numa caixa preta e vazia aponta-se uma luz laser por um orifício
pequeno. A luz atravessa a caixa preta e sai pelo outro orifício que se
encontra no lado oposto da caixa. Nesta situação:
Q4. A figura seguinte mostra uma lanterna colocada em frente a uma caixa
que possui uma abertura no seu lado esquerdo. Que região(ões) da
parte direita da caixa é(são) iluminada(s) diretamente pela lanterna?
Q5. Imagine uma sala vazia. No teto da sala estão aplicadas quatro fontes
de luz. Destas quatro fontes de luz apenas duas estão ligadas/acesas.
Selecione a opção que indica as luzes que, ligadas, iluminam diretamente este ponto.
(A) No espelho (B) À frente do espelho (C) Atrás do espelho (D) Ao lado do espelho
Q9. A figura mostra uma sala completamente escura, sem pó, sem fumo
e de paredes totalmente negras. Através de um orifício, faz-se incidir
um feixe retilíneo de luz, obliquamente, em direção ao espelho (ver
figura).
(A) A pessoa não poderá ver o espelho nem a luz nele refletida.
(B) A pessoa poderá ver a luz, mas não poderá ver o espelho.
(C) A pessoa poderá ver o espelho, mas não a luz.
(D) Não, nenhum observador pode ver a imagem.
(A) Imagem (I) (B) Imagem (II) (C) Imagem (III) (D) Imagem (IV) (E) Imagem (V)
(A) Imagem (I) (B) Imagem (II) (C) Imagem (III) (D) Imagem (IV) (E) Imagem (V)
(A) Imagem (I) (B) Imagem (II) (C) Imagem (III) (D) Imagem (IV) (E) Imagem (V)
Q16. A Maria deixou cair uma bola numa tina com água, e de paredes
opacas, tal como mostra a figura.
(A) O peixe é visto apenas pelo olho A na posição exata onde está.
(B) O peixe é visto apenas pelo olho A numa posição que não é a real.
(C) O peixe é visto pelos olhos A e B e na posição exata onde está.
(D) O peixe é visto pelos olhos A e B e numa posição que não é a real.
Q19. Colocou-se uma vela acesa entre uma lupa e um alvo e observou-se a
imagem real da chama.
(A) Sim.
(B) Não.
(C) Apenas as radiações do espetro visível.
(D) Sim, mas depende da intensidade.
(A) Vermelho (B) Castanho (C) Amarelo (D) Verde (E) Preto
(A) Sim (B) Não (C) Depende, algumas sim e outras não (D) Não sei
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO 9
(A) A planta continua verde porque a cor de um objeto é uma propriedade desse objeto, isto é
nunca muda.
(B) Como o vermelho é mais escuro do que o verde e as cores escuras tapam as cores claras, a
planta fica vermelha.
(C) A luz dá a sua cor ao objeto, passando a planta de verde para vermelho.
(D) A planta é verde porque absorve as outras cores (que não a verde). Assim, absorve radiação
“vermelha” e fica preta.
Q25. “À noite todos os gatos são pardos”. Quem nunca ouviu esta expressão?!
Ela significa que à noite todos os gatos parecem iguais, percecionados
de acinzentados.
Isto acontece porque...
(A) Quando misturou a tintas, a Ana obteve a “cor castanha”, mas, quando misturou luzes obteve
a “cor amarela”.
(B) Nos dois casos, a Ana obteve a mesma cor, mas com tonalidades diferentes.
(C) Nos dois casos, a Ana obteve a mesma cor: castanho.
(D) Quando misturou as duas tintas, a Ana obteve a “cor castanha”, mas, quando misturou as
luzes, obteve a luz ciano.
ATIVIDADE PRÁTICA LABORATORIAL: REFLEXÃO E ESPELHOS
DOMÍNIO: LUZ
MODELO ADOTADO
AVALIAÇÃO
Recolha da ficha (uma por grupo) para avaliação formativa, com contributo sumativo.
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO 11
NOME(S): _____________________________________________________________
TURMA ___
ESTAÇÃO LABORATORIAL 1
CARATERÍSTICAS DA IMAGEM NUM ESPELHO PLANO
A partir dos resultados obtidos conclui-se que a distância do objeto ao
espelho é …
(A) A imagem é simétrica (B) A imagem não é simétrica (C) Nada se pode concluir.
1.3.1 Coloque outra tampinha igual no lugar onde a imagem é formada, por
trás da placa refletora.
1º Desloque a tampinha (que está por trás do espelho) para um lugar onde acha que iria ver a
imagem se deslocasse a cabeça e o corpo para o seu lado direito.
ESTAÇÃO LABORATORIAL 2
TIPOS DE ESPELHOS
2.2 Quais as características das imagens que se podem obter em cada tipo de
espelho?
Espelho
côncavo
Espelho
convexo
Espelho
plano
2.3 Observe uma colher de sopa. Esta possui duas superfícies refletoras curvas.
R: Espelho _____________________ .
R: Espelho _____________________ .
Espelho de maquilhagem
Retrovisor de um carro
Espelho PLANO
ESTAÇÃO LABORATORIAL 3
LEIS DA REFLEXÃO
3.1 Utilizando uma fonte de luz, um transferidor e um espelho plano, faça incidir
o raio de luz no espelho e registe o valor do ângulo incidente e do ângulo de
reflexão. Repita a experiência anterior para quatro ângulos de incidência dife-
rentes e registe os valores na tabela seguinte.
Ângulo de
0,0
incidência
Ângulo de
reflexão
R: _______________________________________________________________
3.1.3 Se substituísse o espelho plano por uma folha branca de papel, continu-
ar-se-iam a verificar as leis da reflexão? Justifique.
DOMÍNIO: LUZ
MODELO ADOTADO
AVALIAÇÃO
Recolha da ficha (uma por grupo) para avaliação formativa, com contributo sumativo.
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO 17
NOME(S): _________________________________________________________
TURMA ___
ESTAÇÃO LABORATORIAL 1
ÁGUA “MÁGICA”
Talvez já lhe tenha sucedido alguma vez querer apanhar qualquer coisa que
está dentro de água e parecer-lhe mais perto da mão do que realmente
está. Sabe porque é que isto acontece? (...) O meu amigo vai-se preparar
para fazer uma experiência muito engraçada. (...) Para isso vai arranjar
simplesmente um tacho, um jarro com água, uma moeda e um ajudante
que lhe fará jeito. Coloque o tacho, vazio, em cima da mesa, e ponha uma
moeda dentro dele. Agora o meu amigo põe-se de pé, bem direito, defron-
te do tacho, e olha para a moeda. Irá então recuando, arrastando os pés
pouco a pouco sempre bem direitos até ver desaparecer a moeda, e fica
exatamente aí, nesse lugar. Nem mais centímetro, nem menos centímetro
(...) Então agora vai à parte sensacional da experiência. Posto assim muito
direito, conforme lhe disse, e sem sair dessa posição, o meu amigo pede
ao seu ajudante que deite água no tacho. À medida que a água vai entrando,
começará a ver a moeda pouco a pouco, depois cada vez mais, até acabar
por vê-la completamente quando o tacho já estiver cheio de líquido! Que
esquisito!
(A) Situações A
(B) Situações A e B
(C) Situações A e C
(D) Situações B e C
(E) Em nenhuma situação
(F) Em todas as situações
Dir-se-ia que a água fez elevar a moeda, mas não. Ela lá está no fundo da
mesma maneira. A moeda está no mesmo lugar que estava, e o meu amigo
também, no seu. ( ) O que teria acontecido?
Rómulo de Carvalho, Física para o Povo volume I, 1968
ESTAÇÃO LABORATORIAL 2
REFRAÇÃO
Sugestão: Trace uma linha reta no centro da folha de papel, e coloque a super-
fície da placa de acrílico nessa linha. Incida a luz na placa de acrílico, de modo
a fazer um ângulo de cerca de 40º, faça pontos na trajetória da luz para poder
traçar os raios incidente, refletido e refratado.
Valores
3.3 Faça incidir, em cada lente, uma fonte de luz de raios paralelos. Observe e
registe o que acontece, completando o quadro que se segue.
3.4 Complete o esquema, para cada tipo de lente, representando a lente com o
respetivo símbolo, os raios refratados e o foco. No final classifique cada um
dos focos (em real/virtual) e indique a distância focal.
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO 21
ESTAÇÃO LABORATORIAL 4
OLHO HUMANO E DEFEITOS DE VISÃO
R: _______________________________________________________________
4.2 Que tipo de lente é o cristalino e qual a sua particularidade em relação a outras
lentes? Justifique.
R: _______________________________________________________________
R: _______________________________________________________________
R: _______________________________________________________________
DOMÍNIO: LUZ
MODELO ADOTADO
AVALIAÇÃO
Recolha da ficha (uma por grupo) para avaliação formativa, com contributo sumativo.
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO 23
ESTAÇÃO LABORATORIAL 1
LUZ E COR DOS OBJETOS
1.1 Faça incidir luz vermelha no interior da caixa, onde se encontram três lápis
fixos, e registe as observações relativas à cor percecionada na tabela.
… vermelha … azul
… vermelha … verde
… vermelha … amarela
1.2 Tendo por base a experiência anterior justifica, através de esquemas, os re-
sultados obtidos anteriormente. Sugestão: utiliza lápis de cor para traçares
os raios incidentes e refletidos (quando existam) e faz a legenda (ver exemplo
para um objeto magenta iluminado com luz branca).
Luz branca
1.4 Um lápis iluminado com luz branca é percecionado pelo olho humano como
verde. Se, num quarto escuro, sobre ele incidir uma luz vermelha, o que vai
ocorrer? (Selecione a opção correta)
(A) Como o vermelho é mais escuro do que o verde e as cores escuras sobrepõem-se às
cores claras e a plasticina fica vermelha.
(B) A cor da luz mistura-se com a cor do lápis de cor, fazendo com que esta mude de cor.
(C) A luz dá a sua cor ao objeto, mudando o lápis de cor verde para vermelho.
(D) O lápis de cor fica preto porque como só reflete a luz verde e como só é iluminado com
luz percecionada como vermelha esta vai ser absorvida.
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO 25
ESTAÇÃO LABORATORIAL 2
FILTROS, PIGMENTOS E COR
2.1 Por cima do lápis de cor percecionada como amarela, quando iluminado com
luz branca, coloque o papel de celofane/filtro vermelho, verde e azul alterna-
damente. Registe, no quadro seguinte, as cores percecionadas do lápis na
presença dos filtros.
Vermelho
Verde
Azul
2.2 Explique as cores obtidas anteriormente. Pode recorrer à “Tabuada das Cores”.
2.3 Numa sala escura, fez-se incidir luz azul sobre uma plasticina magenta coberta
por um filtro vermelho. Qual a cor percecionada da plasticina? Justifique, po-
dendo usar a “Tabuada das Cores”.
Sim Não
3.1 Use a caixinha de adição de luz e/ou a simulação virtual, que se encontra no
sítio http://phet.colorado.edu/en/simulation/color-vision, e observe as cores
percecionadas em diferentes situações, completando a tabela que se segue.
Cores percecionadas
Ensaio Luzes de cores adicionadas (intensidade)
pelo ser humano
“Cinzento” claro
6
(nota: não é cor)
3.3 Num televisor, usando a tecnologia com LEDs, existem milhares de pequenas
“luzes coloridas” que acendem de forma independente, formando a imagem
que vemos no ecrã. Como explica que usando apenas três LEDs que emitem
luzes percecionadas como azul, verde e vermelha se formem imagens de to-
das as cores?
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO 27
ESTAÇÃO LABORATORIAL 4
MISTURA SUBTRATIVA DE LUZ
2 Amarelo + Magenta
3 Ciano + Magenta
4 Ciano + Amarelo
4.3 Repita dois dos ensaios anteriores, utilizando agora tintas de guache, pinceis
e godé. Adicione iguais proporções de cada tinta.
A Amarelo + Magenta
B Ciano + Amarelo
4.5 As tintas amarelo, ciano e magenta quando misturadas deveriam dar preto.
Isto não acontece porque … [assinala a(s) opção(ões) correta(s)]?
1. Introdução
Apresenta-se a uma atividade a desenvolver com alunos em sala de aula, numa
sessão de apoio ou como tarefa a realizar fora da sala de aula (TPC), tendo
por base um recurso didático gratuito, de fácil acesso, com rigor científico e
versátil. Fomenta-se o uso de Tecnologias de Comunicação e Informação e
incentivam-se os alunos a estudarem de modo mais divertido e apelativo re-
correndo a simuladores virtuais de qualidade, tais como os que se encontram
no PHET.
Grupo alvo Alunos do 8ºAno (até à questão 3.3.2) e/ou alunos do 11ºAno (todas as
questões).
Descritores: 2.1, 2.2, 2.6, 2.13, 2.14, 2.15, 2.17, 2.22 e 2.23.
Sugestões No ecrã virtual as duas cores (cinzento e preto) não são fáceis de distin-
para melhorar guir podia ter sido usado o preto e uma cor “viva”).
algumas das Quando se altera o comprimento de onda no visível, verifica-se o espe-
limitações da rado desvio no ângulo refratado. No entanto se for medida a velocidade
simulação da luz, para os diferentes comprimentos de onda, nos meios vidro e
água os valores, em muitas situações, não se alteram. Isto deve-se à
precisão (arredondamento) com que o valor da velocidade é apresen-
tado. Deste modo pode induzir no aluno a ideia de que as radiações
de diferentes comprimentos de onda no visível se propagam a igual
velocidade no dado meio, mesmo quando este não é o ar.
A espessura do raio é um pouco elevada, pelo que dificulta a leitura na
escala do transferidor. Facilitava a leitura se houvesse uma ferramenta
que ampliasse a leitura na escala (tipo lupa).
Data___/__/____
Nome(s):___________________________________________________________
Turma____
ATIVIDADE PRÁTICA 1
Figura 1
Q1.1 Proceda às medições das intensidades da radiação incidente, refletida e refra-
tada, usando o medidor (ver figura 1.1). Com base nos resultados
obtidos, complete corretamente os espaços das frases que se seguem.
Figura 1.1 A soma da percentagem da luz refletida, refratada e absorvida deve ser _______ %.
Nota: Confirme as respostas usando a simulação.
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO 31
0,0º
Figura 1.2
Q1.6 Manipule os diversos elementos da simulação para poder responder aos desa-
fios apresentados a seguir.
Desafio 1: Utilize a simulação e apresente uma proposta ao professor que mostre que, para o
mesmo ângulo de incidência, o ângulo de refração depende do meio.
Rubrica ____________________________________
Desafio 2: Não é possível ocorrer a reflexão interna total quando a luz passa do meio “Ar” para
o meio “Vidro”, mas pode ocorrer se a luz incidir do meio “Vidro” para o meio Água.
Nota: a reflexão interna total verifica-se quando a luz incide num meio transparente e não se
refrata.
Rubrica ____________________________________
Desafio 3: Pretende-se iluminar a água de uma fonte luminosa colocando um holofote numa das
paredes laterais de um tanque retangular e debaixo de água. Investigue qual o ângulo mínimo
(ver figura abaixo) a partir do qual toda a luz emitida pela lâmpada do holofote serve apenas para
iluminar a água no interior da piscina.
ATIVIDADE PRÁTICA 2
Figura 2
Q2.1 Coloque um prisma em frente da luz percecionada como vermelho (ver figura
2.1.1) e realize as tarefas que se seguem.
Usando o cursor mude para luz verde ( =544nm) e depois para violeta ( =380nm).
Observe as alterações.
Mude para luz branca ( ) e observe um fenómeno ótico, conhecido como a disper-
são da luz branca (figura 2.1.2), que foi também observado por Isaac Newton em 1672.
Selecione o “Prisma” mais parecido com uma “gota de água”, selecione o material “Água”
Figura 2.1.1 ( ) e verifique se também ocorre dispersão da luz branca.
Complete as frases que se seguem de modo a sistematizar as principais conclusões das simula-
ções virtuais realizadas.
Figura 2.1.2 ›› O prisma de vidro permite decompor a luz branca nas diversas radiações, percecionadas como
diferentes cores, através do fenómeno ótico designado por ___________________ .
A luz branca é ___________________ (monocromática/policromática).
Q2.2.2 Que objetos, identificados pelas letras, fazem divergir o feixe de luz?
ATIVIDADE PRÁTICA 3
Figura 3 Tarefa 1: Complete a frase de modo a ficar cientificamente correta: O raio refletido é o raio ___
e o refratado é o raio _____.
Figura 3.1 Tarefa 3: Um meio é tanto mais refringente/refrangente quanto menor for a velocidade da luz.
Investigue, usando as ferramentas virtuais ao seu dispor, qual dos meios (ar, água ou vidro) é o
mais refringente?
Q3.2 Um modelo para explicar a luz é o ondulatório, assumindo a luz como uma
onda periódica ao longo do tempo.
Q3.3.2 Selecione os materiais “Vidro” e “Ar” e proceda à medição dos diversos ângulos de
modo a completar a tabela que se segue e indique o valor do ângulo crítico.
Tipo Ângulo ( )/ º
Incidência ( i) 20,0
Reflexão 40,0
Refração ( r) 90,0
Q3.3.3 Um aluno selecionou os materiais vidro e ar, procedeu à medição dos ângulos e comple-
tou a tabela que se segue. Pode comprovar os resultados através da simulação virtual disponível.
vv
Ângulo de … Cálculo dos Índice de
senos sin r refração (n) nvidro vidro
refração sin r nar ar
( i) ( r) sin i sin r nvidro nar
30,0º 49,0º 0,500 0,755 1,510 1,519 1,000 1,515 1,515
Com base nos resultados obtidos, e atendendo a erros associados às medições, que
relação(ões) matemática(s) se verifica(m)?
(A)
nvidro
=
vv
vidro
(D)
nvidro
=
nar
nar ar sin r(vidro) sin r(ar)
(B) (C)
nar x sin r(ar) = nvidro x sin r(vidro) nar x sin r(vidro) = nvidro x sin r(ar)
Q3.3.4 Selecione os materiais “Água” e “Ar” e proceda a medições de ângulos que lhe possibili-
tem completar a tabela que se segue em que é o ângulo de incidência.
90,0º 1,000
Q3.3.5 Investigue o que é a Lei de Snell-Descartes e apresente três ideias importantes sobre
esta lei.
SOM E LUZ
ATIVIDADES LABORATORIAIS PARA PROFESSORES | FQ - 8º ANO 37
Nome(s):_____________________________________________________________________ Turma_________
Cotações
Q1.1 Nesta situação a água ___________________ (absorve/não absorve) radiação, o que geralmente não acontece.
Quanto maior for o ângulo de incidência _______________ será a percentagem de luz refletida.
A soma da percentagem da luz refletida, refratada e absorvida deve ser _____ %.
Q1.2 Ângulo de incidência Ângulo de reflexão Ângulo de refração
0,0º
Velocidade de
propagação
Tarefa 3:
R: O meio mais refringente é o meio ____________________________.
11º Ano
Data___/__/____
Nome(s):___________________________________________________________
Turma____
Folha de resposta
Cotações
Q1.1
Nesta situação a água ________________________________________
(absorve/não absorve) radiação, o que geralmente não acontece.
Q1.2
Ângulo de Ângulo de Ângulo de
incidência reflexão refração
0,0º
Desafio 2:
Proposta correta/adequada
Proposta incorreta /inadequada
Rubrica ____________________________
Desafio 3:
R: O ângulo deverá ser superior a cerca de ________º.
Q2.1 ›› À saída do prisma, a luz vermelha afasta-se
_________________ da normal do que a luz ________________ .
›› O prisma de vidro permite decompor a luz branca nas diversas
radiações, percecionadas como diferentes cores, através do
fenómeno ótico designado por ______________. A luz branca é
_______________ (monocromática/policromática).
›› O arco-íris é também o resultado da ____________ da luz branca
nas gotas de água da chuva, uma vez que desvio das diversas
radiações que incidem no prisma é ________________________.
Q2.2 Q2.2.1 R: O(s) objeto(s) ______________________________________.
Q3.1 Tarefa 1
O raio refletido é o raio ________ e o refratado é o raio ________.
Tarefa 2
Complete a tabela:
Velocidade de
propagação
Tarefa 3
R: O meio mais refringente é o meio ____________________________.
Q3.2.1 (A) (B) (C) (D)
Q3.2.2 (A) (B) (C) (D)
Q3.3.1 (A) (B) (C) (D)
Q3.3.2
Tipo Ângulo ( )/ º
Incidência ( i) 20,0
Reflexão 40,0
Refração ( r) 90,0
90,0º 1,000
C O M U N I D A D E I N T E R M U N I C I PA L
cofinanciamento