Aula 6 - ÓTICA GEOMÉTRICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

ESCOLA DE ENGENHARIAS
ENGENHARIA GEOLÓGICA
FÍSICA PARA ENGENHARIA II

ÓTICA GEOMÉTRICA

Eng. Elet. Amilcar Oliveira Barum

2023
Aspectos Básicos
ÓPTICA GEOMÉTRICA
É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz
e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes
meios é muito maior que o comprimento de onda da luz.

- Natureza corpuscular da luz


1.1 - VELOCIDADE DA LUZ
A velocidade da luz no vácuo é de cerca de 300.000 km/s.

Ano luz – é a distância que a luz percorre em 1 ano no vácuo

1 ano luz = 1013 km


1.2- FONTES DE LUZ
• As fontes de luz podem ser de 2 tipos:

 Primárias ou luminosas  São aquelas que


produzem a própria luz que emitem. Se dividem
em INCANDESCENTES E LUMINESCENTES.
 Secundárias ou iluminadas  São aquelas que
refletem a luz que outras fontes emitem.
1.3- RAIOS DE LUZ
• São segmentos de reta orientados que representam o
sentido de propagação da luz e auxiliam na construção
de imagens em diversos sistemas ópticos.
1.4- FEIXE DE LUZ
• É um conjunto de raios de luz. Pode ser de 3 tipos:

 Convergentes
 Divergentes
 Paralelos
1.5- INTERAÇÃO DA LUZ COM MEIOS
MATERIAIS

• Podemos classificar os meios materiais de acordo com


a forma com que a luz se propaga (ou não) nos
mesmos.
• Meios Transparentes  Permitem que a luz se propague
neles mantendo o paralelismo dos raios luminosos.
Permitem que os objetos possam ser vistos nitidamente.
• Meios Translúcidos Permitem que a luz se propague neles
sem a manutenção no paralelismo dos raios luminosos,
acabando a nitidez da visualização dos objetos.
• Meios Opacos Não permitem a propagação da luz.
1.6- REFLEXÃO DA LUZ
• Quando um feixe de luz atinge uma superfície de
separação entre 2 meios pode ocorrer um fenômeno
conhecido como reflexão.
• Reflexão  É o fenômeno no qual o feixe de luz atinge a
superfície de separação entre 2 meios e retorna ao meio onde já
se encontrava propagando. Pode ser de 2 tipos:

 Regular: Normalmente ocorre em superfícies lisas e polidas.


Difusa: Ocorre em superfícies rugosas

OBS: A quase totalidade dos objetos que enxergamos em nosso dia-a-dia


refletem a luz de forma difusa.
UM POUCO SOBRE AS CORES DOS OBJETOS

• Absorção  Neste fenômeno parte da energia do feixe de luz é


absorvida pela superfície de separação entre 2 meios.
• Um feixe de luz pode ser monocromático (quando possui
apenas uma cor associada a ele) ou policromático (quando
possui várias cores em sua composição).
• A luz do sol, por exemplo, é policromática e possui uma
infinidade de cores em sua composição, as quais podem
ser divididas em 7 cores principais.
1.7- PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA LUZ

Nos meios homogêneos, isotrópicos e transparentes, a luz se


propaga em linha reta.
• Princípio da Independência dos Raios Luminosos.
• Quando 2 ou mais feixes luminosos se interceptam em sua
trajetória eles não modificam suas características após a
interferência.
CONSEQUÊNCIAS DA PROPAGAÇÃO
RETILINEA DA LUZ

- Formação de sombras
- Determinação da Altura de Objetos por Semelhança de
Triângulos.
Solução
CONSEQUÊNCIAS DA PROPAGAÇÃO
RETILINEA DA LUZ
• Sombra e Penumbra.
Fontes puntiformes ou pontuais podem produzir apenas sombra.
Fontes extensas produzem sombra e penumbra.
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• Eclipses

www.fisicadivertida.com.br
• Eclipses

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Formação de Imagens no Interior de Câmaras Escuras.
Relação Geométrica
TEORIA DE FORMAÇÃO DE
IMAGENS
• Classificações de pontos objeto e pontos imagem.
ESPELHOS PLANOS
Características das imagens dos espelhos planos

Virtual: formada pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios refletidos.


Direita: os pontos dos objetos estão na mesma posição vertical que os pontos da imagem.
Oposta: o lado esquerdo do objeto corresponde ao lado direito da imagem.
Simétrica: a distância entre a imagem e o objeto do espelho são iguais.
Tamanho: O tamanho da imagem e do objeto são iguais.
ESPELHOS PLANOS

• Nos espelhos planos as imagens se formam por reflexão regular. Vamos


estudar agora como as imagens se formam e algumas de suas propriedades.
Vamos adotar a seguinte nomenclatura:
I  Raio incidente no espelho;
N  Reta normal à superfície do espelho no ponto onde o raio de luz o
atinge;
R  Raio refletido associado ao raio incidente.
• As Leis da Reflexão Regular:

– 1a – O raio incidente, a normal e o raio refletido são co-planares.


2a – O ângulo formado entre o raio incidente e a normal (i) é igual ao ângulo formado
entre o raio refletido e a normal (r).
CONSTRUÇÃO DAS IMAGENS

Para que um observador consiga ver a imagem refletida pelo


espelho é preciso que raios provenientes do objeto sejam
refletidos pelo espelho e alcancem seu olho. Isto pode acontecer
para diferentes posições do observador.
A imagem pode ser localizada, conforme vimos, aplicando as leis da reflexão. Precisamos
de apenas 2 raios luminosos para obtê-la.
CAMPO VISUAL DE UM ESPELHO PLANO

Já percebemos que, quando se observa um espelho plano, se mudamos a nossa posição diante
dele, também alteramos aquilo que está sendo visto através do espelho.

É igual ao que ocorre quando olhamos através de uma janela. Se mudarmos a nossa posição
diante dela, também alteraremos a visualização da paisagem que está do outro lado.

A região do espaço que é possível ser vista através do espelho é chamada de campo visual.
CAMPO VISUAL DE UM ESPELHO PLANO
Portanto, podemos determinar o campo visual de um espelho plano (a região do espaço que pode ser vista por
reflexão) usando um procedimento simples.
Exercício
Exercício
TRANSLAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO
Quando um espelho plano se desloca uma distância d do observador sua imagem desloca-se uma distância
D = 2d. Vejamos.
ROTAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO
Utilizando um raciocínio análogo, podemos pensar sobre o que
acontece com um raio de luz, refletido por um espelho plano, ao
rotacionarmos o espelho de um ângulo θ:
Temos que Δ = 2θ, ou seja, o raio refletido sofre uma rotação igual a
duas vezes o ângulo de rotação do espelho.
ROTAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO

Quando um espelho plano gira de um ângulo α , qualquer raio incidindo sobre o mesmo sofre uma rotação de
um ângulo β = 2 α.
• ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS
Quando dois espelhos planos são associados formando um ângulo α entre eles haverá a formação de n
imagens, onde n obedece à seguinte relação:
ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS
Quando dois espelhos planos são associados formando um ângulo alfa entre
eles haverá a formação de n imagens, onde n obedece à seguinte relação:

Obs: O ângulo alfa deve ser expresso em graus.

CUIDADO: Quando a relação entre os ângulos (360º/alfa) for um número par,


o ponto objeto P poderá assumir qualquer posição entre os dois espelhos, mas
se for um número ímpar, o ponto objeto P, deverá ser posicionado no plano
bissetor de alfa.

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