Sangue Dos Relapsos
Sangue Dos Relapsos
Sangue Dos Relapsos
— Ambientação.
2029, a ciência perdeu a corrida com o Covid-19. Aproximadamente 80% da
população mundial de 2019 foi devastada, resta apenas Um Bilhão e meio de
pessoas no planeta.
O Brasil é um dos países em que o falecimento em massa pelo vírus mais se
agravou, a falta de recursos básicos para grande parcela da população causou
um aumento grotesco nas mortes.
O mês de julho de 2020 foi o mês mais fatal, houve uma diminuição na
porcentagem de fatalidades e a população subestimou a variabilidade do vírus,
Cem Milhões de pessoas morreram neste mês, evento hoje denominado de
“Sangue dos Relapsos”.
Os mais ricos se exilaram nos campos, longe de tudo, uma boa escolha. As
grandes cidades em ruínas se tornaram a casa e território de diversas gangues,
assassinos, traficantes, guerras e dos mentecaptos.
As ruas são perigosas, as pessoas que continuam nas cidades, apenas estão
ali pelos recursos que ela oferece, porque periodicamente são encontrados
estoques de ração e enlatados não perecíveis. Todos devem matar, não há
inocentes na Terra atual.
Por trás das silenciosas fachadas dos arranha-céus, pessoas vestidas de luxo
prendem suas vítimas em mesas frias de autópsia.
Cada encruzilhada, cada escadaria ou porta frágil, pode levar para mundos
desconhecidos.
— Players, etc.
Poucos tipos de profissão sobreviveram ao apocalipse.
Ajudar
O Assassinato no Subterrâneo.
— Primeira sessão.
O resto dos jogadores estão na porta do prédio, todos esperando a porta abrir.
Mais alguns passos à frente, tem uma porta de madeira com dois vazos de
planta de cada lado. Na porta, tem uma versão um pouco menor da mesma
placa lá de fora.
Chegando na estação mais próxima da Linha Oito, Antonio João, são recebidos
pela Feira de Todas as Coisas, uma forma de manter o comércio vivo, longe
dos mentecaptos, nos trilhos do Metrô da Grande São Paulo.
Eles passam por algumas barracas e podem decidir comprar algo (decisão do
mestre caso queiram achar algo específico para comprar).
“Óh, céus. Me perdoem por gentileza.” Diz o homem com certa preocupação e
parecendo atrapalhado, mas mantendo a classe.
“Eu estava caçando esse daí há algum tempo, e ele fugiu pra cá, achei que
estivesse vazia a estação.”
“Bom, muito prazer em conhecê-los, me chamo Caim. Sou ex-policial e blá blá
blá.”
“Eu… não vou atrapalhar mais vocês, muito prazer! Nos vemos por aí!”
Ele sobe as escadas rolantes paradas, e sai.
É perceptível, para quem rolar acima de 10 em percepção, que o sangue do
mentecapto saindo de sua cabeça, misturado com pedaços do seu cérebro,
forma uma cruz de leviatã no chão, perfeitamente desenhada, uma coisa
impossível de acontecer. Mas num piscar de olhos, volta a ser apenas sangue
espirrado.
[E é aqui que terminamos a primeira sessão de Sangue dos Relapsos]