Estado Regulador
Estado Regulador
Estado Regulador
ESTADO REGULADOR
Jutiláudia Benilde
Leocádia Samissone
Messias Salvador
Chimoio, Agosto
2024
Jutiláudia Benilde
Leocádia Samissone
Luísa da Conceição Raimone
Maugente Mateus Alfanete
Messias Salvador
Samira Samas Sadique
ESTADO REGULADOR
Universidade Púnguè
Chimoio
2024
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO..................................................................................................1
1.2. Objectivos............................................................................................................................1
2. Estado Regulador....................................................................................................................2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................12
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.2. Objectivos
Analisar o papel da regulação pública económica em Moçambique, com foco nas áreas
estratégicas e nos impactos sobre o desenvolvimento sustentável e inclusivo do país.
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CAPÍTULO II: REVISÃO DE LITERATURA
2. Estado Regulador
A regulação pública, portanto, emerge como uma ferramenta crucial para corrigir as
distorções históricas e promover a integração económica das diferentes regiões do país, bem
como para assegurar que o desenvolvimento seja inclusivo e equitativo.
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A regulação visa criar um equilíbrio entre a promoção do crescimento económico e a
protecção dos interesses públicos. Ela assegura que o desenvolvimento não beneficie apenas
sectores privilegiados da sociedade ou investidores estrangeiros, mas também contribua para a
melhoria das condições de vida da população moçambicana. Neste contexto, a regulação
pública económica vai além de simples imposições legais; ela desempenha um papel
estrutural na organização da economia e na definição de como os recursos são distribuídos e
utilizados (Machel, 2020).
A regulação destes sectores é feita com vista a garantir que a exploração de recursos
naturais e a prestação de serviços estratégicos ocorram de forma eficiente, sustentável e em
benefício do desenvolvimento nacional. Isto inclui a imposição de normas ambientais e de
segurança, o controlo de tarifas e preços para evitar abusos de mercado, e a criação de
condições para que os serviços sejam prestados de forma inclusiva, atingindo tanto áreas
urbanas como rurais (Carvalho, 2018).
Além disso, o sector energético, com destaque para o gás natural, tem atraído
investimentos significativos de empresas internacionais, que vêem em Moçambique um dos
principais mercados emergentes em África. O papel do Estado, através da regulação, é
assegurar que estes investimentos respeitem as condições contratuais e contribuam para o
desenvolvimento económico local, sem prejudicar as comunidades afectadas ou comprometer
o ambiente (Banco de Moçambique, 2023).
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2.2.2. Protecção dos Consumidores
a) Regulação Económica
b) Regulação Social
A regulação social é dirigida à protecção dos direitos dos cidadãos, com ênfase na
promoção da justiça social, protecção dos trabalhadores, combate à pobreza e redução das
desigualdades sociais. Moçambique, ao longo da sua história pós-colonial, tem enfrentado
desafios significativos para combater a pobreza e promover a inclusão social. A regulação
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social tem como foco a criação de um ambiente de trabalho digno, o respeito aos direitos
laborais e a implementação de políticas de protecção social que melhorem a qualidade de vida
das populações mais vulneráveis.
c) Regulação Ambiental
A regulação ambiental visa assegurar que a exploração dos recursos naturais seja
realizada de forma sustentável, minimizando os impactos negativos sobre o meio ambiente e
as comunidades locais. Moçambique possui uma vasta riqueza em recursos naturais, incluindo
gás natural, minerais, e recursos florestais, que são cruciais para a sua economia. No entanto,
a exploração desenfreada desses recursos pode ter consequências devastadoras, tanto
ambiental como socialmente.
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2.4.1. Procedimento Unilateral
Em Moçambique, os procedimentos negociados têm sido cada vez mais utilizados para
atrair investimento privado, especialmente em sectores que requerem inovação e flexibilidade
regulatória. No sector do turismo, por exemplo, o governo frequentemente adopta uma
abordagem cooperativa, estabelecendo um diálogo com os investidores para que a regulação
seja adaptada à realidade do mercado e, ao mesmo tempo, proteja os interesses nacionais. Esta
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abordagem negociada permite uma maior adaptação às condições económicas, facilitando o
desenvolvimento do sector e incentivando a atracção de novos investimentos (Santos, 2019).
A regulação neste sector é essencial para assegurar que a exploração dos recursos seja
realizada de forma sustentável, minimizando os impactos ambientais e garantindo que os
lucros gerados sejam redistribuídos de forma equitativa. O governo tem implementado
normas rigorosas para controlar a exploração e exportação desses recursos, ao mesmo tempo
que incentiva parcerias com empresas estrangeiras para maximizar o retorno económico para
o país (Machel, 2020).
b) Telecomunicações
c) Transportes
d) Serviços Financeiros
As reformas legislativas no âmbito financeiro, fiscal e comercial têm sido cruciais para
o fortalecimento do sector bancário e para o aumento da confiança entre os investidores
estrangeiros. O Banco de Moçambique tem desempenhado um papel central na regulação do
sistema financeiro, implementando políticas que promovem a estabilidade monetária e fiscal
do país, ao mesmo tempo que incentivam a inclusão financeira das populações mais
vulneráveis (Banco de Moçambique, 2023).
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e) Agricultura e Agro-Indústria
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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Doutrina:
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