Port 070-dct de 24 Ago 21 Neb-T E-329
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022
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO GENERAL GOMES FREIRE DE ANDRADE
1ª Edição
2021
EB80-N-76.022
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO GENERAL GOMES FREIRE DE ANDRADE
1ª Edição
2021
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO GENERAL GOMES FREIRE DE ANDRADE
SUMÁRIO Página
1 OBJETIVO............................................................................................................................................. 1
3 DEFINIÇÕES.........................................................................................................................................2
4 CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO....................................................................................................... 3
5 CARACTERÍSTICAS GERAIS........................................................................................................... 4
6 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS................................................................................................ 5
7 FISCALIZAÇÃO.................................................................................................................................... 5
8 INSPEÇÃO............................................................................................................................................ 5
1 OBJETIVO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CENTRO TECNOLÓGICO DO EXÉRCITO
Palavras-chave: Morteiro 60 mm, Leve, Aprovação: BI n° 127-CTEx, de 9 JUL 21
Antecarga,
Homologação:
EB80-N-76.022 10 pgs
NEB/T E-329 2
3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.6, além daquelas
pertinentes e constantes na NEB/T Pr-27.
3.1 Lote
Nota: Doravante nesta Norma, salvo quando explicitado, o termo “lote” refere-se a “lote de
inspeção”.
4 CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO
5 CARACTERÍSTICAS GERAIS
5.1.1 O morteiro deve estar montado em conformidade com o constante nos desenhos. Deve
estar completo, com todos os seus elementos constituintes e acompanhado de todos os
acessórios, sobressalentes e ferramentas bem como do Manual de Operação, da Carta Guia de
Lubrificação e do Livro Registro do Morteiro.
5.1.2 Todas as suas partes devem estar isentas de desgastes, deformações, rebarbas,
asperezas, segregações, porosidades, reparações por soldas, defeitos de usinagem, sinais de
corrosão ou de qualquer outro defeito que possa comprometer o funcionamento e a segurança.
5.1.3 O revestimento de proteção superficial deve estar íntegro, sem falhas, manchas, arranhões
e escorrimentos. O revestimento das partes pintadas deve estar em conformidade com o
estabelecido na NEB/T Pd-10, devendo a cor obedecer ao estabelecido no desenho. Todas as
partes do morteiro devem estar limpas e lubrificadas segundo as prescrições da Carta Guia de
Lubrificação e seu peso total, incluindo o tubo, bipé e placa-base, deve ser inferior a 160 N.
5.1.4 O morteiro deve estar individualmente identificado e sua marcação deve estar em
conformidade com o desenho ou o contrato.
5.2.2 O fabricante deve apresentar, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, um certificado
de controle metrológico do tubo de cada morteiro.
5.3.1 O mecanismo de ajuste em elevação deve funcionar, em toda a faixa, de maneira suave e
contínua, sem emperramentos ou travamentos. A folga no eixo não deve exceder 1/10 de volta,
em qualquer posição, tanto para elevação ou descida. O dispositivo de travamento deve atuar de
modo a manter fixa a posição.
5.3.2 O mecanismo de ajuste em direção deve funcionar, em toda a faixa, de maneira suave e
continua, sem emperramentos ou travamentos. A folga no eixo não deve exceder 1/10 de volta,
em qualquer posição, tanto para esquerda ou para a direita, em função da tolerância entre o
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parafuso e a porca. O dispositivo de travamento deve atuar de modo a manter fixa a posição
ajustada.
5.3.4 O torque do comando de ajuste em elevação deve situar-se entre 0,2 N.m e 0,6 N.m bem
como deve situar-se entre 0,3 N.m e 0,9 N.m para ajuste em direção.
5.3.5 O colar deve estar fixado ao tubo e o esforço para desacoplar, sem a utilização de
ferramentas, deve ser inferior a 200 N.
6 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
6.1 Funcionamento
O morteiro deve resistir a uma série de tiros sem a ocorrência de qualquer um dos defeitos
ou incidentes, imputáveis ao morteiro, discriminados na Tabela 1 (Ref. ANEXO A). Após a série de
tiros, a dimensão e a distribuição das descontinuidades superficiais devem se situar dentro dos
limites estabelecidos para o grau “A” da MIL-STD-1907 (Ref. 9.1).
O acréscimo diametral do tubo deve ser de, no máximo, 0,05 mm, em relação ao valor
registrado antes da série (Ref. 9.2).
7 FISCALIZAÇÃO
7.1 O Exército Brasileiro se reserva o direito de, sempre que julgar necessário, verificar, por
meio do fiscal militar ou agente técnico credenciado, se as prescrições da presente Norma são
cumpridas pelo fabricante. Para tal, o fabricante deve garantir, ao fiscal militar ou agente técnico
credenciado, livre acesso às dependências pertinentes da fábrica bem como apresentar toda a
documentação relativa à aceitação das matérias-primas utilizadas na fabricação do produto.
7.2 Na ocasião da inspeção, o fabricante deve fornecer, ao fiscal militar ou agente técnico
credenciado, um certificado no qual conste que o produto foi fabricado e controlado em acordo
com as prescrições desta Norma e que as matérias-primas utilizadas na sua fabricação e
acondicionamento foram aceitas em obediência às normas específicas.
7.3 O fabricante deve colocar à disposição do fiscal militar ou agente técnico credenciado
aparelhagem de controle, instrumentos, pessoal auxiliar necessário à inspeção, bem como os
desenhos relativos ao produto.
8 INSPEÇÃO
8.1.1 As inspeções visual, manual e metrológica devem ser efetuadas em todos os morteiros do
lote. É uma inspeção 100% (cem por cento).
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8.1.2 Cada morteiro do lote é examinado com vistas à detecção dos defeitos discriminados na
Tabela 2. Todo morteiro sem defeito deve ser aceito e todo morteiro defeituoso deve ser rejeitado
(Ref. ANEXO B).
8.1.3 O morteiro rejeitado deve ser substituído por outro sem defeito ou, quando exequível, ter os
defeitos corrigidos, por reparação ou substituição de componentes, conforme decisão em comum
acordo entre o fabricante e o fiscal militar ou agente técnico credenciado.
8.2 Ensaios
8.2.2 O morteiro só deve ser ensaiado após ter sido aprovado na inspeção visual, manual e
metrológica.
8.2.3 Ao lote cabeça de série, que deve ser tomado integralmente como lote de inspeção,
aplicam-se todos os ensaios previstos no Capítulo 9.
8.2.4 Todos os morteiros do lote devem ser submetidos aos ensaios estabelecidos em 9.1 e 9.2.
É uma “inspeção cem por cento”. O critério de aceitação e rejeição, tendo em vista as
especificações de 6.1 e 6.2, deve ser o mesmo discriminado em 8.1.2 e 8.1.3.
8.2.5 O não atendimento a qualquer dos requisitos estabelecidos em 6.1 e 6.2, por qualquer
unidade da amostra, determina a rejeição do lote.
9.1 Funcionamento
9.1.1 Medir e registrar o diâmetro do tubo. A metrologia dos diâmetros deve ser feita segundo o
esquema a seguir descrito:
b) de 150 mm até a boca do tubo, medir e registrar a cada 20 mm e efetuar a última medida
até o final do tubo.
9.1.2 Submeter o morteiro a uma série de seis tiros. A direção, elevação e os valores de pressão
na câmara devem estar conforme o estabelecido na Tabela 3. A medição da pressão é realizada
com sensor PEP (Piezoelectric Equivalent Pressure) ou mediante a utilização de manômetro
“Bofors” do tipo IV, ou similar, com cilindro crusher correspondente. Nesse caso, os valores de
pressão registrados devem ser multiplicados pelo fator de equivalência, para fins de
acompanhamento e controle das condições de validade do ensaio.
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9.1.3 A munição a ser utilizada no ensaio deve ser oriunda de lote já aceito tecnicamente, isto é,
em total conformidade com as suas especificações podendo, entretanto, o projetil ser inerte. Deve
ser condicionada à temperatura de 21 1°C durante, pelo menos, 24 h antes da realização dos
disparos.
9.1.4 Para todos os tiros, medir e registrar as pressões na câmara. Se o tiro de sobrepressão se
situar abaixo do limite inferior estabelecido, invalidá-lo e repeti-lo após correção da fixação de
carga.
9.1.5 Durante e após o ensaio, observar e registrar a ocorrência de defeitos e/ou incidentes
discriminados na Tabela 1.
9.1.6 Em seguida, verificar por líquido penetrante, no tubo canhão e na placa-base, a ocorrência
de descontinuidades, suas dimensões e distribuição. Classificar conforme MIL-STD-1907 para fins
de comparação com a especificação.
Após o ensaio de sobrepressão e com o tubo já resfriado, efetuar a metrologia do tubo a fim
de determinar os acréscimos porventura sofridos pelo mesmo, com vista à especificação. A
metrologia dos diâmetros deve ser feita segundo o esquema descrito em 9.1.1.
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/ANEXO A
NEB/T E-329 8
ANEXO A
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/ANEXO B
NEB/T E-329 9
ANEXO B
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