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Na cinesioterapia, um professor doutor em fisioterapia ensina a aplicação de
exercícios terapêuticos que visam restaurar ou manter a funcionalidade motora do
paciente. Os tipos de exercícios comumente utilizados incluem:
1. Exercícios ativos livres: o paciente realiza os movimentos por conta
própria, sem assistência ou resistência externa. Um exemplo comum é o alongamento de membros para aumentar a amplitude de movimento após uma lesão. 2. Exercícios resistidos: envolvem a aplicação de uma resistência ao movimento, que pode ser gerada por elásticos, pesos ou máquinas, sendo eficazes no fortalecimento muscular. Por exemplo, em um caso de reabilitação pós-operatória do joelho, o paciente pode utilizar faixas elásticas para fortalecer os músculos quadríceps. 3. Exercícios passivos: o fisioterapeuta ou uma máquina movimenta a articulação do paciente sem que ele ative a musculatura. Esses exercícios são indicados para pacientes com mobilidade reduzida, como após um AVC.
Em termos de contração muscular, os principais tipos aplicados na
cinesioterapia são:
1. Contração concêntrica: o músculo encurta ao gerar força. Um exemplo
prático na clínica é o movimento de flexão de cotovelo, onde o bíceps encurta ao levantar um peso. 2. Contração excêntrica: o músculo alonga enquanto resiste a uma força. Um exemplo é o controle da descida durante uma flexão de cotovelo, onde o bíceps alonga lentamente para controlar o movimento. 3. Contração isométrica: o músculo gera força sem alterar seu comprimento. Um exemplo é a realização de um exercício de ponte, em que os músculos estabilizadores da coluna se contraem para manter a postura.
Esses tipos de exercícios e contrações são usados de forma integrada na
fisioterapia para promover a recuperação funcional e fortalecer a musculatura de maneira segura e eficaz. Exemplos práticos da clínica de fisioterapia:
1. Reabilitação pós-lesão esportiva:
o Após uma lesão no tornozelo, o fisioterapeuta pode usar exercícios de contração concêntrica e excêntrica para fortalecer os músculos da panturrilha e tibial anterior. Um exemplo seria o uso de exercícios de elevação dos calcanhares (concêntrico ao subir e excêntrico ao descer) para melhorar a força e o controle. o Além disso, o trabalho com contrações isométricas pode ser indicado em estágios iniciais para evitar o estresse sobre a articulação lesionada, como na manutenção de uma posição de equilíbrio em uma perna só. 2. Tratamento de pacientes com lombalgia: o No tratamento de dores lombares, são utilizados exercícios de estabilização isométrica, como a prancha abdominal, onde os músculos do core (abdominais e lombares) contraem-se sem movimentar a coluna, estabilizando a região e reduzindo a dor. o Progressivamente, são introduzidos exercícios de contração concêntrica, como a extensão do tronco (em pranchas ou no solo), para melhorar a força da musculatura paravertebral. 3. Reabilitação neurológica (pós-AVC): o Pacientes com hemiplegia após um acidente vascular cerebral podem inicialmente realizar exercícios passivos para mobilizar os membros afetados e prevenir a rigidez articular. o À medida que a reabilitação avança, o uso de exercícios ativos-assistidos (em que o fisioterapeuta auxilia o paciente a realizar o movimento) e a contração excêntrica (como na extensão controlada dos dedos ao segurar uma bola) são fundamentais para recuperar a mobilidade e o controle muscular. 4. Pacientes com doenças degenerativas (ex.: osteoartrite): o Em casos de osteoartrite de joelho, o foco está em fortalecer a musculatura para aliviar a carga articular. Exercícios resistidos de baixa intensidade, com foco em contrações concêntricas e excêntricas do quadríceps e isquiotibiais, são recomendados para melhorar a função e reduzir a dor. o Exercícios aquáticos também são utilizados para facilitar o movimento com menor impacto articular, proporcionando resistência suave para contrações musculares em meio à água.
Integração acadêmica e clínica:
Portanto, a combinação de diferentes tipos de exercícios e contrações
musculares é essencial para a reabilitação bem-sucedida na cinesioterapia, sempre respeitando a individualidade do paciente e utilizando estratégias baseadas em evidências.
Quanto aos tipos de contração muscular empregados na cinesioterapia,
destacam-se:
1. Contração concêntrica: Ocorre quando o músculo encurta enquanto
gera força para produzir movimento. Um exemplo clínico típico é o exercício de flexão de cotovelo com halteres, onde o bíceps braquial encurta para levantar o peso.
2. Contração excêntrica: Caracteriza-se pelo alongamento do músculo
durante a produção de força, geralmente para controlar a desaceleração de um movimento. Na prática clínica, isso pode ser observado durante a fase de descida de um exercício de flexão de cotovelo com halteres, onde o bíceps se alonga controladamente.
3. Contração isométrica: Ocorre quando o músculo gera força sem
alteração no seu comprimento. Esse tipo de contração é amplamente utilizado em exercícios de estabilização, como a prancha abdominal, onde a musculatura do core se contrai para manter a postura sem gerar movimento articular.
Esses conceitos são fundamentais na prática clínica da fisioterapia, permitindo
a escolha adequada dos exercícios e tipos de contração muscular de acordo com o estágio de reabilitação e as necessidades específicas de cada paciente. O conhecimento profundo sobre a cinesioterapia permite ao fisioterapeuta prescrever intervenções eficazes, maximizando a recuperação funcional dos pacientes e a prevenção de recidivas.
Os exercícios terapêuticos, utilizados na cinesioterapia, podem ser
classificados em ativos livres, ativo-assistidos e passivos, com cada tipo sendo aplicado conforme o nível de participação do paciente no movimento e o objetivo terapêutico.
1. Exercícios ativos livres: São aqueles em que o paciente realiza o
movimento de forma independente, sem auxílio ou resistência externa. Esses exercícios são indicados para indivíduos com controle muscular e força suficiente para realizar o movimento de maneira autônoma, promovendo o fortalecimento muscular e a recuperação da amplitude de movimento. Um exemplo prático seria a flexão e extensão do joelho em pé, sem o uso de suporte adicional.
2. Exercícios ativo-assistidos: Nesses exercícios, o paciente realiza o
movimento com assistência parcial, seja do fisioterapeuta ou de um equipamento, para facilitar o movimento. Essa modalidade é usada quando o paciente tem força ou controle limitado, mas consegue realizar parte do movimento ativamente. Um exemplo é o movimento de elevação do braço assistido pelo fisioterapeuta em pacientes com lesões no ombro, onde o profissional auxilia o paciente a completar o arco de movimento.
3. Exercícios passivos: Nesse tipo de exercício, o movimento é realizado
inteiramente por uma força externa (fisioterapeuta ou equipamento), sem qualquer esforço ativo por parte do paciente. Esses exercícios são indicados em casos de imobilidade ou incapacidade de movimentação ativa, como em pacientes com paralisia ou em estágios iniciais de recuperação pós-cirúrgica. Um exemplo clínico é a mobilização passiva da articulação do tornozelo, realizada pelo fisioterapeuta em um paciente pós-acidente vascular cerebral.
Cada um desses tipos de exercício é prescrito de acordo com a condição clínica
e o estágio de reabilitação do paciente, com o objetivo de restaurar a funcionalidade e promover a recuperação gradual da mobilidade e força.