Teoria de Christiane Nord
Teoria de Christiane Nord
Teoria de Christiane Nord
o modelo de Christiane
Resumo
O modelo funcionalista de anlise textual voltada traduo, de Christiane Nord, uma sistematizao das idias dos funcionalistas Hans J. Vermeer e Katharina Reiss, destinado formao de tradutores e aplicao no processo tradutrio em si. Tendo as premissas funcionalistas por base, Nord prope um modelo composto por fatores extratextuais e intratextuais, de modo que todas as caractersticas situacionais produo do texto de partida, assim como todas as caractersticas do texto em si sejam devidamente mapeadas e interrelacionadas. Curiosamente, o modelo tenciona aplicar-se tanto a textos no literrios quanto a literrios, indistintamente, fato que constitui o objeto de boa parte da crtica recebida pelo modelo. Por meio de uma breve anlise das premissas funcionalistas e dos elementos do modelo de Nord, e utilizando o projeto de traduo de trs contos ingleses contemporneos cujo princpio norteador foi o modelo em questo , o presente trabalho visa apontar os aspectos mais efetivos e menos efetivos do modelo, dimensionando, portanto, sua aplicabilidade traduo literria. PALAVRAS-CHAVE: Funcionalismo, Anlise textual voltada traduo, Traduo literria, Texto literrio, Texto no literrio, Fatores extratextuais, Fatores intratextuais.
Abstract
Christiane Nord s functionalist model of text analysis in translation is a systematization of the ideas of the functionalists Hans J. Vermeer e Katharina Reiss, and its main function is to be applied to translation teaching as well as to translation tasks themselves. Using the premises of Functionalism as a foundation, Nord proposes a model which consists of extratextual and intratextual factors, so that all and every situational characteristic to text production as well as the characteristics of the text itself can be properly mapped and interrelated. Curiously, Nord s model aims to apply to both literary and non-literary texts, indistinctively, which, indeed, constitutes most of the criticism received by the model. Through a brief analysis of the functionalist premises and the elements of Nord s model, and making use of the translation project of three contemporary, English short stories whose guiding principle was the model , I intend to point out the positive and negative aspects of the model, estimating, thus, its applicability to literary translation. KEY WORDS: Functionalism, Text Analysis in translation, Literary translation, Literary text, Non-literary text, Extratextual factors, Intratextual factors.
A mudana de paradigma que as idias dos funcionalistas Katharina Reiss e Hans J. Vermeer representaram para os estudos de traduo teve grande impacto no conceito de traduo utilizado atualmente. Em vez da tradicional noo de equivalncia, cujo princpio fundamental baseia-se na premissa de que texto de partida e texto de chegada devem ser equivalentes,
Vermeer e Reiss propem uma noo de traduo em que o princpio de equivalncia apenas uma das possibilidades de um encargo ou projeto tradutrio. No lugar dele, utiliza-se o princpio da funcionalidade, i.e., o modo como uma traduo deve ser feita depender diretamente do encargo tradutrio a ela associado. Vermeer tambm desloca a noo de traduo, at ento considerada um processo essencialmente lingstico, para um processo sobretudo cultural, uma vez que, para o terico, o ato de traduzir uma ao humana, dotada de propsitos e intenes, e inevitavelmente inserida em um sistema cultural repleto de particularidades. Da deriva a idia de escopo (Skopostheorie) na traduo, inserida por Vermeer, qual todo processo tradutrio deve submeter-se. Em suma, o funcionalismo contempla a traduo como uma comunicao intercultural, na qual texto de partida e texto de chegada pertencem a sistemas culturais distintos, e por isso suas funes devem ser analisadas separadamente e de maneira pragmtica, levando em considerao sobretudo a situao de recepo de cada um dos textos. Com efeito, os receptores dos textos de partida e chegada so, indubitavelmente, um dos princpios determinantes do escopo da traduo, visto que um texto um ato comunicativo que s se completar no momento da recepo. Sob esse aspecto, o tradutor um produtor de texto que, munido das intenes do produtor de texto da cultura de partida, produz, na cultura de chegada, um novo instrumento comunicativo (NORD, 1991, 11). Pouco mais de uma dcada aps o surgimento dessas teorias, Christiane Nord retomou-as, visando sistematiz-las e aplic-las tanto formao de tradutores quanto aplicao no processo tradutrio em si. Em seu livro Text Analysis in Translation theory, methodoly, and didactic application of a model for translation-oriented text analysis (Anlise Textual na Traduo teoria, metodologia e aplicao didtica de um modelo de anlise textual aplicada traduo), de 1991, Nord apresenta um modelo abrangente de anlise textual voltada traduo, cuja finalidade estabelecer a funo do texto de partida dentro da cultura de partida, para ento compar-la provvel funo do texto de chegada na cultura de chegada e, por fim, identificar tanto os elementos que sero preservados, quanto aqueles que sero adaptados na traduo. Retomando a idia de escopo introduzida por Vermeer, Nord coloca nfase especial no papel do encargo ou projeto tradutrio para a realizao da traduo, o qual determinar os propsitos que a traduo busca atingir, e cujo elemento determinante o provvel receptor do texto de chegada (LEAL, 2005, 27-29). O encargo tradutrio um conceito caro aos funcionalistas, posto que no s a confeco do texto de chegada est submetida a ele, mas tambm a prpria crtica de traduo. Para Katharina Reiss, a crtica de traduo s vlida quando toma a traduo no mbito do encargo que a determinou (CARDOZO, 2004).
O modelo de anlise textual de Nord composto por duas grandes sees: os fatores extratextuais (que podem ser analisados antes da leitura do texto, uma vez que se referem essencialmente situao na qual o texto produzido e utilizado) e intratextuais (que se referem ao texto em si). Fatores extratextuais incluem o produtor e o emissor do texto e suas intenes, o receptor, o meio atravs do qual o texto veiculado, o tempo e o local da comunicao, o motivo para a produo do texto e a funo textual. Os fatores intratextuais, por sua vez, incluem o estilo, tema e contedo do texto, alm das suas pressuposies, hierarquias textuais, macro e microestrutura, elementos no-verbais, lxico, estrutural frasal e fonologia. Para cada um desses fatores, Nord sugere uma srie de perguntas que devem ser respondidas durante o processo tradutrio (LEAL, 2005, 102-105). Ademais, a terica enfatiza que, a despeito da distino estabelecida entre os dois grandes grupos de fatores e entre os fatores em si, essencial que a anlise de cada fator no se encerre sobre si mesma, mas sim que cada etapa do processo descreva um movimento circular de ida e volta, de modo que uma deciso tradutria faa o tradutor repensar as decises tomadas anteriormente, e traga implicaes para as decises ainda a serem tomadas. Uma das caractersticas mais intrigantes do modelo funcionalista de Nord , indubitavelmente, o fato de ele tencionar aplicar-se igualmente a textos no literrios e literrios, sem qualquer distino ou efeito, este objeto central da crtica por ele recebida. A proposta de pr fim ao estigma da traduo literria, de que todo tradutor literrio deve tambm ser escritor, dotado de tantos impulsos artsticos quanto o prprio emissor do texto de partida certamente auspiciosa. Ao abordar tal questo (NORD, 1997b, 91), Nord afirma que no pretende propor um novo modelo de traduo literria. Todavia, ela deseja evidenciar que a traduo literria no uma arte que resiste a abordagens tericas e metodolgicas. Quando aplicado, ento, traduo literria (LEAL, 2005, 50-73) neste caso, a traduo dos contos ingleses contemporneos Nothing has Changed (THUBRON, 1987), de Colin Thubron, Shopping for One (CASSIDY, 1987), de Anne Cassidy e The Spaces in Houses (VERMES, 2000) de Vivienne Vermes o modelo de anlise textual voltada
traduo oferece um abrangente estudo do texto. Por meio das perguntas sugeridas para cada um dos fatores analisados, possvel dar conta das peculiaridades de cada texto, norteando e vinculando as decises tradutrias umas s outras. O aspecto mais efetivo do modelo de Nord , certamente, a sensao de respaldo tradutrio, que deriva, por um lado, das especificaes do projeto tradutrio e, por outro, da abrangente e minuciosa rede de relaes das caractersticas textuais e situacionais que advm do modelo em si, e sua estrutura de perguntas objetivas. A
noo de projeto ou encargo tradutrio, enquanto um esquema detalhado que determina a funo e o propsito da traduo, assim como todas as implicaes que resultam da provvel recepo do texto de chegada, reduzem o leque de opes tradutrias, otimizando o trabalho do tradutor e justificando grande parte das suas escolhas. Ademais, para alm do mbito do projeto tradutrio, preciso considerar ainda que cada deciso tradutria est inserida numa complexa malha de relaes, de modo que cada opo parece justificar-se ou excluir-se com base nas escolhas anteriores e posteriores. Mais que simples idiossincrasias tradutrias, como muitos insistiriam em considerar as decises tradutrias, as escolhas dos tradutores passam a ser parte de um grande jogo de relaes, cujas regras e princpios foram determinados anteriormente, com preciso. H, contudo, alguns aspectos que parecem fazer mais sentido quando falamos de textos no literrios, e quando aplicados a textos literrios, adquirem um carter suprfluo ou, mais freqentemente, at mesmo infactvel. o caso, por exemplo, do fator extratextual intitulado inteno. Quando voltamos aos fundamentos da Skopostheorie, de Vermeer, percebemos que a noo de traduo resume-se a uma ao humana e intencional. Para o terico, essa intencionalidade provm do fato de que toda ao humana tem um propsito, j que toda ao reflete uma escolha consciente do agente por mais que se trate de uma simples escolha entre o agir e o no agir. No modelo de Christiane Nord, ao aplicar o conceito de inteno prtica de traduo em si, a terica recomenda at mesmo o contato com o prprio emissor do texto de partida, para que ele mesmo explicite suas intenes, as quais devem ser adotadas, pelo tradutor, no momento da produo do texto de chegada. Nord afirma que, dependendo do encargo tradutrio, o tradutor possui liberdade para alterar a funo e at mesmo o efeito do texto. J o quesito da inteno, por sua vez, no pode ser modificado, uma vez que o conceito de fidelidade, no funcionalismo, deriva justamente da lealdade do tradutor inteno do emissor do texto. Interpretar corretamente a inteno do autor do texto de partida , portanto, um dos requisitos de traduo estipulados pela autora, sobretudo na traduo literria, em que a inteno funciona como uma antecipao teleolgica, por parte do emissor, do efeito esttico que seu texto dever atingir. Identificar a inteno do autor de um manual de forno microondas, ou de uma propaganda de cigarros publicada numa revista masculina, por exemplo, parece uma atividade bastante simples. O prprio dilogo entre o emissor do texto e o tradutor parece, nesses casos, dar-se mais naturalmente. Todavia, quando aplicado a textos literrios, este conceito de inteno torna-se um grande problema. So dois os motivos para isso. (1) Ora, se a recepo do texto
(em detrimento da produo) que vai de fato complet-lo, determinando o efeito atingido pelo texto, no faz sentido colocar-se tanta nfase na inteno que reside na produo do texto. Um exemplo que ilustra o conflito entre a inteno do emissor e a recepo do texto o conto de Anne Cassidy, intitulado Shopping for one . Quando questionada acerca de alguns elementos poticos formais presentes no seu texto (slabas poticas, sonoridades e ritmo), a autora afirmou desconhecer tais recursos, alegando no t-los produzido, ao menos conscientemente, no conto em questo (LEAL, 2005, 115). Tal situao demonstra que, a despeito da inteno da emissora do texto, entendida aqui como antecipao teleolgica do efeito que o texto dever atingir, a recepo do conto revelou caractersticas desconhecidas pela sua prpria autora. (2) Traduzir autores ainda vivos, com os quais h possibilidade de se estabelecer contato, permite, ao menos em parte, que o requisito de traduo referente interpretao correta da inteno do emissor seja preenchido se desconsiderarmos fatos como o citado no exemplo anterior. Contudo, o que fazer quando os autores no mais esto vivos, ou mesmo dispostos a participar de um projeto de traduo? claro que h outros recursos dos quais o tradutor deve lanar mo, segundo recomendaes de Nord tais como a fortuna crtica sobre o autor, declaraes do prprio
autor quanto ao seu trabalho, biografias, informaes fornecidas pelos familiares do autor, entre outros. Porm, em muitos casos tais informaes so indisponveis, ou mesmo inexistentes como no caso dos trs autores traduzidos, dada a sua contemporaneidade , e, em ltima anlise, o que determinar se os elementos da poesia encontrados num conto, por exemplo, foram deliberadamente inseridos ali pelo seu autor, ou trata-se simplesmente de uma coincidncia, a interpretao do tradutor enquanto receptor do texto. Quanto da tarefa da
traduo literria, portanto, a exeqibilidade e a relevncia da anlise da inteno do emissor do texto parecem duvidosas. Os prprios emissores de textos literrios, quando questionados a respeito das suas intenes ao escrever seus textos (neste caso, os autores j citados acima), demonstraram certo espanto e desconforto, uma vez que nem eles mesmos saberiam precisar o que eles pretendiam. O fator funo textual tambm apresenta entraves quando aplicado traduo literria. Para Nord, a funo do texto (literrio ou no) uma noo pragmaticamente determinada, cabendo ao tradutor, portanto, comparar a funo de texto de partida com a do texto de chegada, sem jamais supor que ambos teriam a mesma funo por pertencerem mesma tipologia textual j que o mesmo tipo de texto pode possuir funes distintas em culturas diferentes. Novamente, a tarefa de determinar a funo de um artigo de jornal ou de uma bula de remdio parece factvel, uma vez que tais conceitos encontram-se minimamente slidos dentro de uma
determinada cultura. Todavia, quando nos deparamos com o texto literrio, no h sequer um consenso quanto ao que seria ou no literrio, e menos ainda de qual seria a sua funo. Nota-se que a discusso acerca da funo da literatura adquire propores enormes quando comparada discusso da funo do texto publicitrio, por exemplo, uma vez que os pressupostos e as implicaes certamente no so os mesmos. J os elementos intratextuais, no obstante sua abrangncia e minuciosidade, por vezes parecem no dar conta das particularidades do texto literrio. certo que h espao, dentro do modelo, para examinar grande parte literrio se no todos dos aspectos relevantes de um texto
preciso, contudo, haver mais do que apenas um espao vago: preciso que os aspectos do texto literrio sejam analisados to minuciosamente quanto os do texto no literrio. Se a proposta apresentar um modelo que funcione tambm para o texto literrio, evidenciando que, da mesma forma que no necessrio ser engenheiro mecnico para traduzir um texto tcnico na rea, no necessrio ser escritor ou formado em letras para trabalhar com traduo literria, ento esperase que esse modelo trate, mais detidamente, das caractersticas tpicas do texto literrio as
quais so, indiscutivelmente, diferentes ou apresentam implicaes diferentes daquelas dos textos no literrios. Certamente, o tradutor no familiarizado com os procedimentos do texto literrio, habituado somente aos textos no literrios, possivelmente no se aventurar a fazer traduo literria. Entretanto, o modelo parece destinar-se tambm a esse tradutor, posto que no h distino entre traduo literria e traduo no literria, e sobretudo se considerarmos que o modelo apresenta-se como elemento central na formao de tradutores. Por mais que Nord no pretenda apresentar um novo modelo de traduo literria, especificamente, ela afirma pretender mostrar que possvel dar conta do texto literrio por meio de uma abordagem metodolgica (id. NORD). Para ilustrar tal deficincia parcial dos fatores intratextuais do modelo, o elemento lxico um bom exemplo. No mbito desse elemento, possvel incluir boa parte dos recursos literrios presentes num conto, por exemplo tais como a atmosfera, a construo das personagens, o tom do narrador, a(s) linha(s) narrativa(s), a construo de imagens, o uso de smbolos, entre outros. Porm, tais elementos no so abordados diretamente, de modo que eles s sero percebidos como resultados de caractersticas essencialmente lexicais ou da estrutura
frasal. Nord recomenda que se atente para cunhagens de palavras, trocadilhos, usos de campos lexicais especficos e padres de formao de palavras, e que cada constatao feita remeta o tradutor inteno do emissor do texto. O tradutor menos habituado aos mecanismos do texto
literrio, entretanto, certamente ter dificuldade de abarcar tais caractersticas somente a partir do lxico. Grande parte dos aspectos menos efetivos do modelo derivam de duas questes: a carncia de detalhamento dos fatores intratextuais, quando aplicados ao texto literrio, e o cuidado terminolgico. No que diz respeito a este segundo aspecto, preciso considerar que um estudo do funcionalismo que leve em conta o estado atual da pesquisa na rea dos estudos da traduo, certamente apontar para questes fundamentais, como qual o conceito de texto (literrio e no literrio) que se utiliza, o que se entende por recepo e interpretao do texto, qual a noo de comunidade ou cultura adotada, e o que se entende por funo do texto literrio. Tais questionamentos so naturais, j que grande parte das reflexes fundadoras do funcionalismo bem como seus desdobramentos e sistematizaes, como o modelo em questo foi desenvolvida h quase duas dcadas, quando ainda no se falava em Desconstruo, por exemplo. Atualmente, mesmo que uma determinada reflexo sobre traduo no esteja vinculada diretamenteaospressupostosdesconstrutivistas,falardetexto,recepo....................................................................................,leitor, autor interpretao(correta)exigeumcuidadodiferentedoqueseexigiahvinteanos. J a questo da carncia de detalhamento encontrada na aplicao dos fatores extratextuais ao texto literrio, por sua vez, exige mais que uma reviso terminolgica. necessrio perguntar-se se a anlise textual voltada traduo ocorre nos mesmos termos tanto nos textos literrios quanto nos no literrios. Ademais, preciso questionar-se ainda acerca da factibilidade de se abranger todas as caractersticas do texto literrio em um modelo. Finalmente, h a questo da experincia e familiaridade do tradutor com o texto literrio, que, a despeito da eficincia do modelo de Nord, parece ser um requisito para que sua aplicao traduo literria traga resultados positivos. e
Bibliografia
CARDOZO, Mauricio M.: Solido e Encontro: prtica e espao da crtica de traduo literria. Curitiba, 2004. 174 f. Tese (Doutorado em Letras). Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas da Universidade de So Paulo.
CASSIDY, Anne: Shopping for One . In: British Short Stories of Today. London, England, Penguin Books, 1987.
FISH, Stanley Eugene: Is there a text in this class? : The authority of the Interpretive Communities. Massachusetts, Harvard University Press, 1998.
LEAL, Alice Borges: Funcionalismo e traduo literria o modelo de Christiane Nord em trs contos ingleses contemporneos. Curitiba, 2005. 110 pginas. Monografia (Bacharelado em Letras Ingls-Portugus, com nfase nos estudos da traduo,). Setor de Cincias Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paran.
NORD, Christiane: Text Analysis in Translation: theory, methodology, and didactic application of a model of translation-oriented text analysis. Trad. Por Christiane Nord e Penelope Sparrow. Amsterdam, Atlanta, Rodopi, 1991. : Defining Translation Functions: the translation brief as a guideline for the trainee translator . In: Ilha do desterro, n 33, julho/dezembro de 1997. Florianpolis, Editora da UFSC (p. 39-53), 1997. : Translating as a purposeful activity: functional approaches
explained. Manchester, UK, St. Jerome Publishing, 1997. : Entrevista com Christiane Nord . In: Cadernos do Traduo, n 5, (2000/1). Florianpolis, UFSC Ncleo de Traduo. (p. 183-213), 2000. : Tranining Functional Translators . In: Cadernos do Traduo, n 5,
THUBRON, Colin: Nothing has Changed . In: British Short Stories of Today. London, England, Penguin Books, 1987.
VERMES, Vivienne: The Spaces in Houses . In: New Writing 9. London, England, Vintage, 2000.
This document was created with Win2PDF available at http://www.win2pdf.com. The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only.