Hilario Franco Junior
Hilario Franco Junior
Hilario Franco Junior
Além de sua carreira como autor, Hilário Franco Junior também é professor
universitário, tendo lecionado em várias instituições de ensino superior no Brasil. Sua
contribuição para os estudos medievais no Brasil é significativa, tanto por suas
publicações quanto por seu trabalho na formação de novos historiadores.
.Michelet acreditava que a história era moldada pelo "espírito do povo" e que
a Idade Média refletia uma época de fervor e paixão popular.
O cristianismo por sua vez, foi o elemento que possibilitou a articulação entre
romanos e germanos, forjou a unidade espiritual essencial para a civilização medieval,
isso foi possível devido ao próprio caráter da igreja, que negava o aspecto importante
da civilização Romana como a divindade do imperador a hierarquia social ou
militarismo, de outros ela era um prolongamento da moralidade com seu caráter
universalista, com o cristianismo transformado em religião do estado, com latim que
por intermédio da evangelização foi levado à religião antes e inatingíveis.
A alta idade média, a igreja que pelo seu poder sagrado considerava-se a
única e verdadeira herdeira do império romano em contrapartidas, carolíngios
entregaram um vasto bloco territorial italiano a Inglaterra que dessa forma se
corporificou e ganharam condições de se tornar uma potência política, dando força da
lei do antigo costume de pagamento do dízimo a igreja os carolíngios vincularam na
definitivamente a economia agrária da época, ocorrendo certa recuperação
econômica, iniciou-se então uma expansão territorial cristã sobre as regiões pagã
Conflitos entre senhores feudais eram comuns, mas também houve guerras
significativas entre reinos, como a Guerra dos Cem Anos (que começaria no final da
Idade Média Central).
Embora tenha havido crescimento econômico, a Idade Média Central também
enfrentou desafios como a fome e surtos de doenças, que poderiam devastar
populações locais.
.Que era uma retomada do tempo no seu começo isto é uma repetição da
cosmogonia com ritos de expulsão de demônios e de doenças que teve a sua primeira
rejeição no judaísmo, que vê em Deus, não uma divindade criadora de gestos
arquétipos, mas uma personalidade que intervém na história. O cristianismo ,
desenvolveu essa ideia de caráter linear, da história com ponto de partida Gênesis
(inicio) ,mas não ao infinito pois há um tempo escatológico que só Deus conhece
limitando o desenrolar da história isto é da passagem humana pela terra o cristianismo
reinterpretou a história sentindo o peso inclusive da mentalidade cíclica, daí a liturgia
cristã baseia-se na repetição periódica e real de eventos essenciais como Natividade
paixão e ressurreição de Jesus, ao participar da reprodução do evento, Divino o fiel
volta ao tempo em que ele ocorreu ou seja a cristianização das camadas populares
não aboliu a teoria cíclica, pelo contrário influenciou o cristianismo erudito e reforçou
certas categorias do pensamento mítico. Acreditavam que estavam caminhando para
os fins dos tempos os terrores do ano 1000 foram uma criação historiográfica, pois não
houve nenhum sentimento especial e generalizado de que o mundo fosse acabar
naquele momento (Apocalipse).
As estruturas demográfico
O período foi marcado por várias guerras, incluindo as Cruzadas, que eram
expedições militares para recuperar Jerusalém e outros territórios sagrados.
Marcada pela fome, peste, morte e desolação, a idade media também nos
deixa, a arte que fala por si e contam a historia um futuro não pode ser construído sem
um passado, sem registros deixados. Com suas arquitetura ,pinturas ,livros, filósofos,
cristianismo.
No pouco que aos olhos do século 20 eles sabiam muito foi aprimorado e
criado através dos rascunhos deixados pela idade media.
como a "Idade das Trevas" ("Saeculum obscurum"), uma era marcada pelo
suposto declínio da cultura, da arte e do conhecimento, em contraste com a "luz" que,
segundo eles, havia sido redescoberta.
Essa visão negativa foi reforçada pela percepção de que a Idade Média foi
dominada por superstição, uma forte influência religiosa, e a ausência de
desenvolvimento.