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HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I

Imperialismo
e o capitalismo monopolista
Antecedentes Ylram Soares

Conceito M. Eduarda Maia

Teorias raciais Nicole Araújo

Impactos Gerais Lucas Caldas


SUMÁRIO
Tópicos África Bianca Monteiro

Ásia Franciane Santos

Conclusão Lucas Caldas


Antecedentes
O mundo no século XVIII
Maior e Menor
Até meados do século, nem todas as partes do mundo haviam sido exploradas.
População mundial
Quando pensado ao mundo atual, a quantidade demográfica era muito
baixa.

“Dois em cada três seres humanos eram asiáticos em 1800; um e de


cada cinco, europeu, um de cada dez, africano, e um de cada 33,
americano ou da oceania.’ (Hobsbawm, 1977, p. 13)
Tecnologias
Mesmo antes das ferrovias, os meios de transporte já favoreciam menores
tempos em viagens.

“Entre a década de 1760 e no fiinal do século, a viagem de


Londres a Glasgow foi reduzida de 10 ou 12 dias para 62 horas.”
(Hobsbawm, 1977, p. 13)

Notícias
Eram lentas e chegavam as pessoas por meio de viajantes, mercadores,
traficantes, peregrinos, entre outros.
A dupla revolução
Revolução Industrial (1780)
Marcou a revolução da produtividade humana, favorecendo a multiplicação
rápida e praticamente ilimitada de mercadorias e serviços.

[...] uma investigação cuidadosa levou a maioria dos estudiosos a localizar


como decisiva a década de 1780 e não a de 1760, pois foi então que, até
onde se pode distinguir, todos os índices estatísticos relevantes deram uma
guinada repentina, brusca e quase vertical para a ‘partida’. “ (Hobsbamw,
1977, p. 44)
Revolução Francesa (1789)
Favoreceu a mudança da estrutura política e ideológica do mundo. A partir dela
conceitos como nacionalismo, patriotismo e liberdade se transformaram.

“A França favoreceu o vocabulário e os temas da política


liberal e radical-democrática para a maior parte do
mundo.” (Hobsbawm, 1977, p. 71)

“[...] entre todas as revoluções contemporâneas, a


revolução Francesa foi a única ecumênica. Seus ex´rcitos
partiram para revoucionar o mundo; suas idéias de fato
revolucionaram.” (Hobsbawm, 1977, p. 72)
Charge: “A Torta Chinesa”, de Henri Meyer, publicada em 16 de janeiro de 1898 no Le Petit Journal, na França.
Conceito
Prática multifacetada e historicamente evolutiva
que reflete as complexidades das relações de
poder;
Prática de uma nação expandir sua influência e
controle sobre outras regiões, muitas vezes por
meio de dominação política, econômica ou cultural;
Não é uma entidade monolítica, mas uma série de práticas e
estratégias multifacetadas;
surge na Antiguidade e adquire uma definição mais
contemporânea a partir do final do séc. XIX;
Europa Ocidental: expansão global; controle político e
econômico;
caracterízado pela busca incessante por novos mercados e
Conceito matérias-primas, e pela transformação de economias locais
em dependências econômicas das potências dominantes;
diferentes ângulos
Perspectiva crítica: fenômeno enraizado no capitalismo
monopolista;
expansão imperialista impulsionada por mercados externos e
rivalidades entre potências;
práticas econômicas e culturais que buscavam justificar a
superioridade da metrópole;
crença na superioridade racial e cultural dos europeus:
ideologia de legitimação para exploração e colonização;
Conceito
diferentes ângulos - marxismo

Teorias divergentes dentro do marxismo:


Lênin: Imperialismo como fase inevitável do
capitalismo que se expandia para mercados externos;
estágio do capitalismo monopolista que FONTE:https://www.opiniaosocialista.com.br/100-anos-sem-lenin-a-
importancia-de-sua-luta-e-de-sua-obra/
intensificava a busca por mercados externos e
rivalidades;
Rosa de Luxemburgo: Imperialismo como necessidade
intrínseca do capitalismo para absorver economias
pré-capitalistas, garantindo a reprodução ampliada
do capital;
inevitabilidade do imperialismo como um aspecto
do desenvolvimento capitalista global; FONTE: https://esquerdaonline.com.br/2019/01/15/um-marxismo-esquecido-rosa-
luxemburgo-cem-anos-depois-por-que-devemos-voltar-ao-seu-pensamento/
Teorias Raciais
Raça
Monogenismo
Apogeu no século XIX
(Uma origem única do homem - religiosa)
X
Desde a Idade Moderna o termo já
estava sendo pensado, mas associado
Poligenismo
(Existia diversas raças humanas -
ao pertencimento de uma linhagem
iluminismo)

No século XVIII, o racialismo ainda não era racismo, pois a diferença biológica
não era o foco, o objetivo iluminista era apesas encontrar um sistema de
valores universal (Silva, K.; Silva, M, 2009, p. 347)
Fonte: curiozone
Frenologia (final do século XVIII):
pretendia estabelecer
características psicológicas de
cada "raça" através da medição
do cérebro - Lombroso (pai da
criminologia moderna)
Influênciou o Positivismo de
Auguste Comte e as Teorias
Eugenicas de raças superiores
Conceito de Raça do século XVIII/XIX
+
Teoria do Evolucionismo = Darwinismo Social

Darwinismo Social: Teoria racial que não somente visava


as diferença entre as raças, mas superioridade de uma
em relação a outra
Eugenia - pureza de raças - cada raça tinha seu lugar no mundo,
algumas são superiores e outras inferiores

Etnocentrismo
Uma visão de mundo embasada em valores e modelos
de uma dada cultura; por ele, o individuo julga e atribuiu
valor à cultura do outro a partir da própria cultura
No entanto, a despeito de todas as explicações ideológicas, o
homem negro teimosamente insistia em conservar suas
características humanas, só restando ao homem branco
reexaminar a sua própria humanidade e concluir que, nesse
caso, ele era mais do que humano, isto é, escolhido por
Deus para ser o deus do homem negro (Arendt, p. 210)
Teorias Raciais
Impactos Gerais
Condicionamento à partilha

Revolução Industrial - necessidade de expansão capitalista e busca de


matéria prima. - Lenin “Imperialismo fase superior do capitalismo”.
Grande Depressão do século XIX - sai o capitalismo concorrencial e entra o
monopolista.
Conferência de Berlim (1884-1885) - Divisão do território.
Fixar as relações de desigualdade entre burguesia industrial e a massa
proletária - a uma escala global.
Os continentes África e Ásia são divididos entre os europeus
Imposição militar
imperialista -
Darwinismo social

Viemos trazer a
civilização através
da violência

Guerra dos Boeres


1889 - Dominação
de Inglaterra na
África do Sul
Imperialismo e movimentos de libertação colonial na África | História - PIBID (ufg.br)
“Você vai abir o mercado para nós sim” - Guerra do Ópio de 1838

HISTORIA UNIVERSAL DESDE EL CCH(220): Mapa del


reparto de Asia de 1914 (histiacchsur.blogspot.com)
Imperialismo na África
Partilha do continente africano;
Riqueza em minerais preciosos e
reservas de petróleo;
Política e guerra;
Religião e ideologia.

Fonte: MST.
Neocolonialismo na África

Fonte: História do Mundo.


Imperialismo na Ásia
MOTIVOS DO DOMINIO:
Aumentar o seu mercado consumidor
Suprir as suas necessidades de mão de obra barata
Matéria-prima.

FORMAS DE DOMINIO

Presença militar
Protetorado
Desestruturação de culturas e sociedades
Dominação Imperialista na Ásia

fonte: cprepmauss
A Índia
DESENVOLVIMENTO DO DOMINIO INGLES
Trocas comerciais
Atrativos da Índia
Campanha britânica das índias orientais
Extensão os domínios

RESISTÊNCIA

Revolta dos Sipaios - 1857


Formação do Congresso Nacional Indiano
1947 - independência conquistada
Conclusão
Consequências até hoje.
Processo de Independências
durantes o século XX.

Expansionismo e crescimento econômico - Nova potência: Alemanha.


Territórios africanos com mais de um interesse de Nações.
Conflitos internos e questões revanchismo.
Corrida armamentista
Morte do Arquiduque Francisco Ferdinando - 1914
PRIMEIRA GUERRA
MUNDIAL

Soldados franceses atacam alemães durante a Primeira Guerra Mundial. Foto de 1917.
Referências
ARENDT, Hannah. Origem do totalitarismo: Antisemitismo, imperialismo, totalitarismo. [S. l.]: Companhia de
Bolso, 2009. 615 p.
CATANI, Afranio Mendes. O que é imperialismo? - Coleção Primeiros Passos. Editora. Brasiliense. São Paulo,
1989
DE CAMPOS, Bruno. Índia: de colônia britânica ao desenvolvimento econômico nacional. Congresso Brasileiro de
História Econômica, Vitória/ES, 2015.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1977.
LÊNIN, Vladimir Ilitch. O imperialismo: etapa superior do capitalismo. UNICAMP. Campinas, 2011.
SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras - Companhia de Bolso, 1993.
SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. [S. l.]: Contexto, 2009. p. 441.

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