Origem Do Nome
Origem Do Nome
Origem Do Nome
Diamante, do grego 'adamas', significa invencvel e 'diaphanes', que significa transparente. Durante a Idade Mdia, acreditava-se que um diamante podia reatar um casamento desfeito. Era usado em batalhas como smbolo de coragem. Os antigos o chamavam de pedra do sol, devido ao seu brilho faiscante e os gregos acreditavam que o fogo de um diamante refletia a chama do amor. Sugere, portanto, a fora e a eternidade do amor.
Explorao
A explorao das minas de diamante comeou na ndia, entre os anos 800 e 600 A.C. Durante 2.000 anos, o Oriente produziu todos os diamantes conhecidos, incluindo o "Koh-i-Noor", o russo "Orloff", o "Esperana" e outros diamantes clebres. O seu uso era reservado s cortes reais e aos dignitrios da igreja. As espadas, os colares das ordens, os cetros e as coroas usadas nas cerimnias eram ornadas de diamantes.
O Estrela da frica
a maior das pedras cortadas do Cullinan. um dos doze mais famosos diamantes do mundo e pertence COROA INGLESA. Ele pesava 530,20 quilates, tem 74 facetas e ainda considerado como o maior diamante lapidado do mundo.
1. CARACTERSTICAS FSICAS E QUMICAS DO DIAMANTE PROPRIEDADES INTRODUO O diamante recebeu este nome devido sua dureza (do grego adamas = indomvel); considerado perdurvel justamente por no haver nada comparvel sua dureza. o mineral mais duro atualmente conhecido, com uma dureza de 10 (valor mximo da escala de Mohs). Isto significa que no pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substncia que possua dureza inferior a 10. So comuns cristais achatados e alongados. Os cristais ao natural tm uma aparncia gordurosa caracterstica. 1. GRUPO / FAMLIA: Elemento nativo 2. FRMULA QUMICA: C 3. COMPOSIO: C (Carbono puro) 4. CRISTALOGRAFIA: Cbico ou Isomtrico - CLASSE: Hexoctahedral 5. PROPRIEDADES PTICAS: Isotrpico 6. HBITO: Geralmente dodecadrico, octadrico, tetradrico, granular, rombododecadrico ou outras formas, podendo mostrar faces e arestas curvas. 7. CLIVAGEM: {111} perfeita 8. DUREZA: 10 9. DENSIDADE: 3,51 10. FRATURA: Conchoidal 11. BRILHO: Adamantino 12. COR: Transparente, branco, cinza, preto, amarelo, castanho e raramente vermelho e azul. 13. TRAO: Incolor 14. VARIAES: Apresenta algumas variedades no gemolgicas bort (exibe formas arredondadas e exterior spero, resultante de um agregado radiado, aplica-se tambm aos diamantes mal coloridos ou com jaa, sem valor como gema preciosa), carbonado ou carvo um bort preto ou preto acinzentado, opaco e menos frgil do que os cristais, balas (uma variedade de carbonado). A lonsdaleta um polimorfo encontrado em meteoritos.
15. PROPRIEDADES DIAGNSTICAS: Alta condutibilidade trmica, dureza extrema, brilho adamantino; disperso muito forte, formas cristalogrficas caractersticas, insolubilidade e alto ndice de refrao. importante ressaltar que raramente so encontrados em seces delgadas, mesmo de rochas diamantferas, por no poder ser polido por processos comuns. 16. CONSIDERAES GERAIS Poucas gemas chegam superfcie da terra limpas ou puras ou sem incluses. Dessas, a quantidade em condies de ser lapidada ainda bem menor. O diamante gemolgico, dentre as gemas que podem ser utilizadas na joalheria, menos de 5% tm mais que um quilate. Em mdia, nas minas de diamante necessrio remover 250 toneladas de minrio para se encontrar um quilate de diamante de boa qualidade.MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA 2. APLICABILIDADE DO DIAMANTE Utilizado como gemas nas joalherias, possuem maior importncia como ferramentas industriais. As variedades negras e microcristalinas, no tendo valor comercial, utilizam-se na indstria como abrasivos de alta qualidade ou como ferramentas de talha ou como perfuradores para materiais de dureza elevada. Estes podem ser usados para cortar, tornear e furar alumina, quartzo, vidro e artigos cermicos. O p de diamante usado para polir diamantes, pedras preciosas, aos e outras ligas. 3. OCORRNCIAS DO DIAMANTE frica do Sul, Austrlia, Rssia, Canad, Botsuana, Nambia, Angola, Zaire e Brasil. No Brasil ocorrem em depsitos primrios nas Provncias Kimberlticas Paranatinga e Aripuan, no Mato Grosso. Em depsitos secundrios nas Provncias Diamantferas da Serra do Espinhao, em Minas Gerais; depsitos Alvio-Diamantferos da Chapada Diamantina, na Bahia; em Poxore, Juna, Fazenda Camargo, em Mato Grosso; municpio de Cavalcante e na Serra Dourada, em Gois; no rio Vila Nova, no Amap; Depsitos Diamantferos em Roraima, Mato Grosso do Sul, Par e Rondnia.
Maior parte da produo mundial de diamantes consumida pela indstria para o uso como um abrasivo no corte, triturao, perfurao e polimento procedimentos. A segunda categoria de uso do diamante como uma pedra preciosa. Mais dinheiro gasto em diamantes do que todos os outros tipos de pedras combinadas. Uma pequena quantidade de diamantes vai para outro uso. Estes incluem: dissipadores de calor, janelas especiais e rolamentos.
AS VARIADAS UTILIZAES DOS DIAMANTES De todos os diamantes que so recolhidos apenas 20 por cento destes so utilizados em joalharia. H dois motivos para isto. Em primeiro lugar nem todos os diamantes tm o tamanho suficiente para serem utilizados como gemas em jias. Por outro lado, as caractersticas dos diamantes faz com que estes tenham um uso industrial. Assim, os diamantes que apresentam um tamanho em que vivel a sua utilizao em joalharia so polidos e lapidados. Os diamantes de pequenas dimenses so utilizados a nvel industrial, fazendo uso de uma das suas caractersticas mais importantes, a sua dureza. Na indstria o diamante utilizado para corte, brocas de perfurao e polimento. Aqui so utilizados no s os diamantes extrados das minas (que no podem ser utilizados como gemas em joalharia) como tambm diamante produzidos artificialmente. Os diamantes produzidos artificialmente so demasiado pequenos para serem utilizados em jias, mas so bastante teis em instrumentos de corte, perfurao e polimento. Podem ser includos em ferramentas prprias ou reduzidos