Projeto de Ensino Educação Inclusiva Na Educação Infantil
Projeto de Ensino Educação Inclusiva Na Educação Infantil
Projeto de Ensino Educação Inclusiva Na Educação Infantil
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
Cidade
2020
Cidade
Penápolis
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 TEMA....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................6
3 PARTICIPANTES.................................................................................................8
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 9
5 PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................................10
6 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................10
7 METODOLOGIA.................................................................................................17
8 CRONOGRAMA.................................................................................................19
9 RECURSOS....................................................................................................... 20
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 21
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................22
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 23
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INTRODUÇÃO
O projeto pedagógico tem como tema “Educação Inclusiva na Educação
Infantil”, e sua direção de pesquisa é a docência, com o objetivo de refletir sobre os
desafios e as perspectivas que esta educação enfrenta hoje, aqui discutirei os
direitos das pessoas com necessidades especiais. É importante que esses alunos
sejam inclusivos e a forma como a inclusão ocorre. Muitos são os estudos que
contribuem para a formação profissional nessa área, e é possível pensar em
pressupostos teóricos que subsidiem as ações educativas e contribuam para a
atualização das práticas de ensino, por exemplo: preparar para receber alunos com
necessidades especiais, despertar a motivação dos alunos por meio de dinâmicas
atrativas jogos e atividades com instrumentos musicais específicos para cada aluno.
Os fatos comprovam que, para crianças e jovens com necessidades
educacionais especiais, a educação inclusiva é extremamente importante para o
desenvolvimento de competências e habilidades utilizadas no dia a dia. Hoje, para
realmente alcançar a inclusão social, é necessário adequar o currículo e utilizar o
novo uma nova metodologia.
A inclusão social merece reflexão, é necessário dar acessibilidade e
importância permanente a esses alunos que não estão em salas de educação
infantil, que estão excluídos do sistema regular de ensino e passaram a ser incluídos
nos demais alunos.
Os direitos das pessoas não têm apenas necessidades especiais, porque
quando falamos em integração social nas escolas, estamos falando em aceitar as
diferenças. Para qualquer tipo de aluno com necessidades especiais, seja física,
mental ou espiritualmente, o ambiente escolar deveria ser mais atraente, pois antes
se pensava que o aluno estava excluído. Hoje, junto com outros colegas
considerados "normais" pela sociedade, eles precisam estabelecer um bom
relacionamento, pois sua deficiência depende da carência. Nesse sentido,
defendemos a verdadeira tolerância social, não apenas o conteúdo das leis e
regulamentos.
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1 TEMA
A educação inclusiva é uma tarefa social prescrita por lei, ou a
possibilidade real de aprendizagem e desenvolvimento para pessoas com
deficiência intelectual, física ou intelectual ou deficiência global de
desenvolvimento.
O tema desta pesquisa é a Educação Inclusiva na Educação Infantil, as
recomendações da educação inclusiva visam desenvolver potencialidades e
estimular a consciência crítica dos alunos, suas habilidades pessoais, sociais e
profissionais, independentemente da natureza de sua deficiência. Deficiência,
garantindo assim a valorização e o respeito humano. Sabemos que as pessoas
são história, cultura, gente inacabada, gente que se relaciona e vida convivendo
com outras pessoas. Ele está em constante movimento no tempo e no espaço,
sempre buscando resolver as necessidades de sua própria existência. Esta
iniciativa da natureza humana realiza-se através do trabalho, que conduz à
geração do conhecimento e, assim, constitui o mundo cultural, que constitui o
ponto fundamental do desenvolvimento humano. Portanto, como sujeito de
cognição, o ser humano reflete sobre sua própria existência e age de forma
política na realidade, transformando a sociedade.
A educação inclusiva na educação infantil inclui a educação integral para
qualquer criança como cidadão, para quebrar o paradigma das instituições de
ensino que ensinam apenas o conteúdo da matriz curricular. O aproveitamento
do tempo extra proporcionado pela prática inclusiva permite que os professores
reexaminem seus próprios métodos no processo de busca da formação de
cidadãos. Trata-se de uma assimilação de práticas sociais adequadas de uma
perspectiva social, moral e ética, por meio de um design cuidadoso e eficaz. Sob
a orientação de sugestões de ensino, viva em harmonia com os outros.
A inclusão não se limita ao processo de inclusão das crianças na
educação regular, mas também inclui as comunidades, famílias e a sociedade
como um todo. Esta é uma atitude de aceitação, mudança e transformação.
Portanto, a recomendação da educação inclusiva é que toda criança com
deficiência receba educação com outras crianças, independentemente de suas
dificuldades e necessidades educacionais, e receba todo o apoio educacional
necessário.
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2 JUSTIFICATIVA
A educação inclusiva é a conquista mais recente no campo da educação
e transformou ao longo do tempo. Todos caminham na direção do foco na
educação integral, que é possível para todos, que respeita a diversidade e tem o
compromisso de ensinar e desenvolver em diferentes velocidades de
aprendizagem.
A inclusão é necessária todos os anos, por isso garantir uma educação de
qualidade é um desafio. Por meio da educação inclusiva, os alunos podem
aprender uma vida diferente e se tornar cidadãos estáveis.
A escolha do tema de educação inclusiva é muito adequada para refletir
sobre uma nova escola sem preconceitos e medos, e pronta para receber
pessoas especiais a qualquer momento. Isso fornece uma nova direção para as
expectativas educacionais dos alunos com deficiência.
O aluno com deficiência é um desafio para a escola porque tem uma
forma própria de lidar com um conhecimento que não vai ao encontro das
expectativas. Ao contrário de outras deficiências, a deficiência intelectual
condena a incapacidade de atingir os objetivos desejados da escola, porque é
difícil para um aluno absorver e acumular conhecimentos, mas não o impede de
acumular e absorver as coisas que são do seu interesse. Dentro do conceito de
importância.
O Plano Nacional de Educação - PNE, Lei nº 10.172/2001, destaca que “o
grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção
de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”. Ao
estabelecer objetivos e metas para que os sistemas de ensino favoreçam o
atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, aponta um
déficit referente à oferta de matrículas para alunos com deficiência nas classes
comuns do ensino regular, à formação docente, à acessibilidade física e ao
atendimento educacional especializado.
A visão de uma educação inclusiva para todos é essencial para a
construção de um processo educacional justo e democrático. Afinal, apesar dos
esforços do governo, ainda existem grandes desafios, que são enormes
provocações.
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3 PARTICIPANTES
Será realizado um estudo de caso em instituições de ensino,
entrevistando 05 (cinco) professores da primeira série, ou seja, 03 (três) que
atuam há muito tempo no processo e 02 (dois) recém-formados na docência, a
fim de compreender seu modo de trabalho. Incluindo alguns alunos com
dificuldades de aprendizagem.
A razão da escolha dos participantes do estudo é que, como o professor
atua na sala de aula e tem contato diário com as crianças, o educador participa
do processo de inclusão. A equipe de gestão desempenha o papel de acolher
estes alunos, distribuindo-os e proporcionando-lhes um meio de terem um
ambiente acessível.
Assim os professores que participarão deste projeto fornecerão ajuda
individual aos alunos e as famílias podendo fazer uma avaliação mais precisa
das necessidades educacionais destes. Os pais avaliam esse processo por meio
do contato com os filhos, professores e orientadores com observações durante o
ano letivo.
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4 OBJETIVOS
Este projeto tem como objetivo estudar como realizar um trabalho de
integração em escolas de educação infantil para refletir sobre como podemos
contribuir no exercício efetivo do papel de professor e de cidadão, no sentido de
humanizar os direitos garantidos por esta lei, para poder exercer o papel de
integração dos alunos com necessidades especiais.
Determinar se na comunidade escolar os profissionais precisa de
conhecimento e preparação para as necessidades educacionais especiais dos
alunos e se eles são tendenciosos e exacerbados pelos preconceitos, mitos,
tabus e rejeições do aluno.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
• Analisar as práticas pedagógicas de educadores relacionadas a alunos
com deficiência,
• Sensibilizar e promover o pensamento sobre as diferenças nas ações
educativas,
• Pesquisar sobre práticas inclusivas que podem ser usadas por alunos
com ou sem deficiência.
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5 PROBLEMATIZAÇÃO
A educação como tema geral tem criado inúmeros desafios nas dificuldades e
novos problemas enfrentados pelos educadores. A educação inclusiva não é o maior
desafio, o maior desafio é a educação. Acreditar em novas possibilidades, buscar
conhecimento, participar e estar disposto a aceitar essas novas mudanças que estão
constantemente ocorrendo ao nosso redor.
O problema mais difícil que os professores enfrentam é a insegurança em
relação aos recém-chegados, pois, ao se depararem com necessidades
educacionais especiais (como organizar salas de aula, promover o desenvolvimento
e a aprendizagem e administrar com eficácia as diferenças e a aprendizagem), isso
afetará sua habilidade em sala de aula. Prática de ensino. Pela falta de material
didático para os métodos de ensino, a educação inclusiva pode propor outras
exigências, o que limita a construção do processo de ensino.
A escola está preparada para lidar com os obstáculos e desafios colocados
pela diversidade de alunos em sala de aula?
A educação continuada de hoje para professores fornece orientação benéfica
para realizar um bom trabalho com pessoas com necessidades especiais?
6 REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com Camelo (1999), o papel fundamental da educação no
desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se, ainda mais, no despertar
do novo milênio, e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada
para a formação de cidadãos. Vivemos numa era marcada pela competição e pela
qualidade, em que progressos científicos e avanços tecnológicos definem exigências
novas para os jovens que ingressarão no mercado de trabalho. Tal demanda impõe
uma revisão dos currículos da formação profissional que orientam o trabalho
realizado no dia-a-dia pelos educadores e especialistas em educação do nosso país.
Segundo o mesmo autor, o direito do aluno com necessidades educativas especiais
e de todos os cidadãos à educação é um direito constitucional. A garantia de uma
educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um
redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas
também na valorização das diferenças.
Segundo Camelo completa seu raciocínio afirmando que esta valorização se
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efetua pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e
coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir. Fala-se aqui de
uma escola que se prepara para enfrentar o desafio de oferecer uma educação
inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos.
Na visão de Gasparetto (2001), considerando que, cada aluno numa sala de
aula apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que
os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos
de aprendizagem, o desafio da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na
tentativa de construir um novo conceito do processo ensino aprendizagem,
eliminando definitivamente o seu caráter segregacionista, de modo que seja incluído
neste processo todo, que dele, por direito, são sujeitos.
Se a educação é um direito de todos, então o mesmo autor pensa que esse
"todo mundo" inclui os deficientes. Se esta é uma obrigação do Estado, deve ser
promovida para que todos tenham a oportunidade de receber educação (educação
inclusiva); se a escola é "um espaço para que todos os cidadãos sejam favorecidos,
um espaço de aquisição de conhecimentos e de capacitação, Ou seja, é possível
dominar o conhecimento histórico produzido pela humanidade e sua aplicação no
efetivo exercício dos direitos civis. “Esta escola deve ser adaptada e dotada de
edificações, recursos humanos e recursos didáticos para acolher todas as pessoas
que constituem a diversidade desta sociedade”. “Educando todos os alunos juntos”,
as pessoas com deficiências têm oportunidade de preparar-se para a vida na
comunidade, os professores melhoram suas habilidades profissionais e a sociedade
toma a decisão consciente de funcionar de acordo com o valor social da igualdade
para todas as pessoas, com os consequentes resultados de melhoria da paz social.
Para conseguir um ensino inclusivo, os professores em geral e especializados, bem
como os recursos, devem aliar-se em um esforço unificado e consistente”.
(GASPARETTO, 2001, p. 124).
Segundo Mattos (2000), informa que diante da educação inclusiva como
direito fundamental, é bem verdade que atualmente o Poder Público tem aceitado a
matrícula do aluno com deficiência no ensino regular. E nem poderia ser diferente,
porque o mandamento constitucional, como dissemos, é nesse sentido e também
porque a recusa, sem justa causa, da matrícula da pessoa com deficiência no ensino
regular é tida como crime, conforme art. 8.º, inciso I, da Lei n.º 7.853/89**. Porém, o
que temos verificado, é que esse aluno chega até a escola, ainda que com
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dificuldade, devido à falta das adaptações arquitetônicas, mas não tem participado
satisfatoriamente do aprendizado, pois lhe faltam os recursos pedagógicos e
humanos (atendimento educacional especializado) para que consiga interagir com o
professor, com os colegas de classe, com os funcionários da escola e com os
demais alunos.
O autor ainda comenta que mesmo sendo dever do Estado, este delegou às
escolas particulares a incumbência de educar. Todavia elas devem observar as
condições fixadas pelo art. 209, da Constituição Federal, que, em seu inciso I,
aponta o dever de cumprirem as normas gerais da educação nacional, dentre as
quais aquelas que apontam o direito da pessoa com deficiência em estudar na
escola regular, ainda que privada. Na prática, porém, o que vemos é resistência de
boa parte do ensino privado quanto à inclusão da pessoa com deficiência na escola
regular, utilizando, dentre outros argumentos, o de que essa obrigação pertence tão
somente ao Poder Público, o que, às vezes, é chancelado por representantes deste.
Ou seja, segundo o mesmo autor, há falta ou precariedade de investimento
público e privado (quanto às escolas particulares) no oferecimento do atendimento
educacional especializado às pessoas com deficiência para que elas possam ser
incluídas no ensino regular, tal qual determinou a Constituição Federal que,
repetimos, estabeleceu como direito fundamental a educação inclusiva.
Já para Silva (2005), em razão das dificuldades que as escolas regulares
enfrentam hoje em dia, diante do desafio da inclusão da pessoa com deficiência,
seus pais ou responsáveis e mesmo muitos diretores de escolas, acabam
defendendo a ideia de que o melhor para o aluno com deficiência é estudar nas
escolas especiais, posto que elas estejam melhores equipadas com recursos
materiais e humanos para os acolherem, embora em grande parte, não ofereçam
conteúdo pedagógico, limitando-se a ensinarem noções de higiene, alimentação e
comunicação, sem preocuparem-se em qualificá-los para vida em comunidade e
para o trabalho. Sendo assim, na visão da autora:
“o direito fundamental à educação inclusiva é do educando e não do Estado,
da sociedade ou da família (art. 205, C.F.). Não podemos nos esquecer, também,
que as escolas especiais, como escolas que são, devem ter conteúdo pedagógico e
se preocuparem com a transmissão da educação de qualidade. Elas têm importante
papel no processo de transposição da fase de educação “exclusiva” para a da
educação inclusiva, pois o conhecimento técnico específico que possuem podem e
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devem servir como rede de apoio às escolas regulares e às pessoas com deficiência
para que isso aconteça com sucesso”. (SILVA, 2005, p. 19).
Além disso, o autor ainda pensa que, no geral, locais isolados são prejudiciais
porque alienam os alunos. Afinal, os alunos com deficiência raramente recebem uma
educação útil na vida real, enquanto os alunos com deficiência fundamentalmente
experimentam uma educação que valoriza a diversidade, a cooperação e o respeito
pelas diferentes pessoas. Pelo contrário, Silva acredita que a educação inclusiva
oferece às pessoas com deficiência oportunidades de adquirir competências no
trabalho e na vida comunitária. Os alunos com deficiência aprenderão como interagir
e interatuar com seus colegas no mundo "real". Também é importante que a autora,
seus colegas e professores tenham aprendido como interagir e interatuar com eles.
“Sem dúvida, a razão mais importante para o ensino inclusivo é o valor social
da igualdade. Ensinamos os alunos através do exemplo de que, apesar das
diferenças, todos nós temos direitos iguais. Em contraste com as experiências
passadas de segregação, a inclusão reforça a prática da ideia de que as diferenças
são aceitas e respeitadas. Devido ao fato de as nossas sociedades estarem em uma
fase crítica de evolução, do âmbito industrial para o informacional e do âmbito
nacional para o internacional, é importante evitarmos os erros do passado.
Precisamos de escolas que promovam aceitação social ampla, paz e cooperação”.
(SILVA, 2005, p. 22).
Por outro lado, Líbano (2003), considera que é simplesmente discriminatório
que alunos com deficiências devam conquistar o direito ou estar preparados para
serem incluídos na educação regular. Não é absurdo esperar que os pesquisadores
educacionais provem que eles podem ser beneficiados da educação em turmas
regulares, enquanto outros alunos têm acesso irrestrito ao ensino simplesmente
porque não têm esse rótulo. Nenhum aluno deveria precisar ser aprovado em um
teste ou esperar resultados de pesquisa favoráveis para viver e aprender como
membros regulares da vida escolar comunitária. O ensino inclusivo faz sentido e é
um direito básico não é algo que alguém tenha de conquistar. Quando as escolas
incluem todos os alunos, a igualdade é respeitada e promovida como um valor na
sociedade, com os resultados visíveis da paz social e da cooperação. Quando as
escolas são excludentes, o preconceito fica inserido na consciência de muitos
alunos quando eles se tornam adultos, o que resulta em maior conflito social e em
uma competição desumana.
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todos os direitos fundamentais, fará com que ela faça parte de uma sociedade livre,
justa e solidária para cuja formação contribuiu.
Sendo assim, utilizando as suas próprias palavras, o autor informa que:
“ao Ministério Público cabe a defesa do direito à educação da pessoa com
deficiência no ensino regular, devendo isso ser prioridade de atuação de toda a
instituição, pois por meio da educação inclusiva todos os demais direitos
fundamentais serão alcançados”. (GUIMARÃES, 2002, p. 38).
Já Stainback e Stainback (1999), consideram que os representantes do
Ministério Público são seres humanos, na maioria “sem deficiência” o que reforça a
ideia da exclusão social e, por não terem convivido ao longo de sua formação
pessoal e educacional com pessoas com deficiência, não é difícil que tragam
incutidos em suas mentes pré-conceitos que atingem a grande parte da população
formada pelas pessoas ditas “normais” ou “sem deficiência”.
O autor deu um exemplo: a inclusão de pessoas com deficiência na
educação formal pode não ser a melhor escolha para eles e alunos sem deficiência:
para essas pessoas, porque verão seus filhos diminuírem, porque terão que lidar
com "especiais" Pessoas moram juntas. Suas salas de aula exigirão mais atenção
dos professores, e os professores não farão tanto progresso na sala de aula que os
alunos com deficiência não possam acompanhar o ensino. Por isso, como os
professores não estão preparados para aceitar esse conhecimento, eles não
assistirão às aulas e eventualmente ficarão isolados.
Diante de todo o conteúdo apresentado, não é difícil concluir que o Ministério
das Relações Públicas também deve passar por uma mudança de paradigma que
não tolera pessoas com deficiência, para que possa efetivamente demonstrar em
suas prioridades que a defesa desse direito é fundamentalmente, poder público e a
sociedade exige a eficácia da educação inclusiva para que os deficientes e os
deficientes possam conviver na escola regular. Para incluir e proporcionar educação
de qualidade na escola regular, é necessário rever os conceitos e métodos de
ensino e avaliação, deixar de estimular a competição e se preocupar com a
formação de cidadãos.
Em outras palavras, chegou-se ao consenso de que muitas dificuldades são
encontradas para se conseguir a integração educacional, mas que não podem servir
de pretexto para não avançarmos. No entanto, não devemos desanimar com as
dificuldades encontradas na implementação da educação inclusiva, pois o
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7 METODOLOGIA
Este estudo será realizado por meio de métodos qualitativos porque são
apropriados quando o fenômeno em estudo é complexo, de natureza social e não
inclinado à quantificação. Quando a compreensão do contexto social e cultural é um
conteúdo importante da pesquisa desse projeto. Através desses métodos
qualitativos, é preciso aprender a observar, registrar e analisar as interações reais
entre pessoas e entre pessoas e sistemas. Portanto, para a utilização desse método
qualitativo, pretende-se realizar estudos de caso em instituições de ensino para
compreender como os professores são considerados inclusivos, de forma que será
baseado no questionário a ser utilizado, principalmente para professores recém-
formados. Entender se esses professores estão trabalhando muito para incorporá-la
ao ensino infantil, ou se seguem a linha da maioria dos docentes, ou seja,
profissionais que estão profissionalmente e materialmente preparados para ensinar.
Nesse sentido, a fim de confirmar este trabalho, pretendo utilizar métodos de
pesquisa qualitativa, pois para dar suporte ao tema proposto “Educação Inclusiva na
Educação Infantil”, utilizarei diversos livros, artigos, revistas e os sites da Internet e
todos os materiais usados neste trabalho tendem a fornecer informações.
Portanto, a finalidade da utilização desse método qualitativo é realizar
estudos de caso em instituições de ensino, entrevistando 05 (cinco) professores da
primeira série, ou seja, 03 (três) que atuam há muito tempo no processo e 02 (dois)
recém-formados na docência. Incluindo alguns alunos com dificuldades de
aprendizagem.
Portanto, aplica-se aos professores a utilização de uma ferramenta baseada
em questionários, a fim de compreender quais métodos esses professores utilizam,
para que ocorra a chamada inclusão discente, ou seja, a tendência de observar se
esses profissionais estão metodologicamente e materialmente preparados para o
ensino inclusivo e se os alunos se envolvem. Nesse sentido, a fim de confirmar este
trabalho, pretendo utilizar métodos de pesquisa qualitativa, pois para dar suporte ao
tema proposto "inclusão".
8 CRONOGRAMA
O programa do projeto será conduzido por meio de métodos qualitativos,
pesquisa em tópicos da Internet, artigos, periódicos de formação e estudos de caso
com 5 professores em instituições de ensino para entender como ocorre a inclusão.
O projeto terá a duração de um semestre.
Mês Julho Agosto Setembro Outubro Novembr Dezembro
o
Revisão X
Bibliográfica
Planejament X x
o do Projeto
Pesquisa em x
sites, revistas
e artigos
sobre a
temática
Construção X
do Estudo de
caso
Organizar um X
questionário
para a
realização do
estudo de
caso
Aplicação do x X
questionário
e avaliação
do projeto
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8 RECURSOS
Recursos Humanos: Educadores participam direta ou indiretamente da
implantação do projeto por meio de estudos de caso.
Recursos materiais: livros, artigos, revistas, sites da Internet.
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AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto se dará por meio de um estudo de caso em que os
professores que trabalham com alunos com necessidades educacionais
especiais devem entrar em contato com a equipe docente da escola para
modificar e aprimorar as ferramentas e registros de avaliação que avaliam a
diversidade desses alunos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Depois de realizar pesquisas sobre a inclusão, posso ver que o processo
inclusivo é legalmente garantido para todos os alunos, mas seja por meio de
profissionais que trabalham diretamente com as crianças, ou por meio de
recursos financeiros de instituições neste campo.
Por meio da pesquisa, aprendi que nossos educadores devem entender
todas as etapas do crescimento infantil e valorizar o desenvolvimento individual
de cada criança. Saber que crianças diversificadas aprendem por meio da
interação com outras pessoas, e os educadores desempenham um papel
importante no desenvolvimento do potencial das crianças e contribuem para seu
desenvolvimento geral.
Percebi a importância de compreender cada caso e relato de cada
criança com quem trabalhamos e, desenvolvendo dentro de seus limites,
devemos garantir que cada criança se amplie dentro de seu potencial físico,
cognitivo e emocional. Garantir a inclusão de alta qualidade para que os alunos
possam participar efetivamente das atividades.
Por meio dessa pesquisa-ação, posso perceber que os educadores
envolvidos nesse processo têm se comprometido com o trabalho de inclusão
dos alunos com necessidades especiais, além de buscar estratégias e exigir
uma formação contínua que nos capacitem.
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REFERÊNCIAS