Severo e Abdelhay - NO CAMPO DISCURSIVO - 2020
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REFERÊNCIAS
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PRIMEIRA PARTE:
Ashraf Abdelhay
Cristine G. Severo
INTRODUÇÃO
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Fonte: 123RF.com
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2 “A relatively stable language situation in which, in addition to the primary dialects of the lan-
guage (which may include a standard or regional standards), there is a very divergent, highly
codified (often grammatically more complex) superimposed variety, the vehicle of a large and
respected body of written literature; either of an earlier period or in another speech community,
which is learned largely by formal education and is used for most written and formal spoken
purposes but is not used by any sector of the community for ordinary conversation”. Tradução
de nossa responsabilidade.
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que ela projeta –, seja posta à prova. Ocorre que o padrão de uso linguís-
tico funcional e discursivamente “policiado” é geralmente negociado e
subvertido pelos sujeitos; por exemplo, professores ensinam usando um
código com recursos considerados dialetais, e agentes políticos fazem
seus discursos usando dialetos para fins pragmáticas. Contudo, sem um
mapeamento funcional exaustivo dos registros do árabe (do padrão e do
dialeto), conforme os domínios de uso, não poderemos deduzir como a
negociação ou a subversão efetivamente opera.
As ideologias linguísticas atuam fortemente na formação de nossa
expectativa sobre a maneira como os registros árabes são distribuídos
(FERGUSON 1991; SULEIMAN 2013). Por exemplo, espera-se que o
padrão seja usado em contextos formais, como o sermão de sexta-feira,
discursos políticos formais no parlamento e correspondências escritas
oficiais; já o dialeto projeta outros domínios discursivos, como os con-
textos informais e as conversas familiares. A diglossia árabe não é um
fenômeno linguístico apenas, mas uma condição sócio-comunicativa
fortemente influenciada por normas culturais de expectativas orienta-
das pelos contextos. O padrão é culturalmente visto como tendo mais
prestígio, uma língua fortemente respeitada e condição para se veicular
discursos oficiais, religiosos e escolares.
O padrão é considerado a língua da escola, sendo gramaticalmente
muito mais complexa do que o dialeto, a exemplo do uso de casos no
padrão e de seu apagamento no dialeto. Como norma, aprende-se o
padrão através da educação formal, e o dialeto é aprendido através de
encontros informais, a dita ‘língua materna’. Ninguém no mundo árabe
utiliza o padrão em conversas cotidianas, a não ser que busque produzir
algum efeito discursivo de formalidade. Contudo, pode-se afirmar que,
a despeito dessa divisão linguístico-discursiva fortemente marcada em
relação ao árabe, a escola não tem a palavra final sobre seu uso. Sobre
os conceitos de língua materna e língua estrangeira, nas teorias psicolin-
guísticas e neurolinguísticas ocidentais, o padrão de aquisição determina
a diferença entre ambas. Contudo, no contexto árabe, diferentemente, o
padrão de aquisição não determina o valor cultural do árabe padrão como
sendo uma língua estrangeira.
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REFERÊNCIAS
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SOBRE OS ORGANIZADORES
Sandro Braga fez sua carreira acadêmica na Universidade Federal de Santa Cataria:
graduação em Jornalismo (1998) e em Letras Português (2011); mestrado (2001) e
doutorado (2007) em Linguística. Atualmente, é professor Adjunto da Universida-
de em que estudou, no Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, atuando
na área da Análise do Discurso e da Produção Textual Acadêmica. É credenciado
ao Programa de Pós-Graduação em Linguística, onde lidera o Grupo de Estudos
no Campo Discursivo e participa do Núcleo de Estudos em Linguística Aplicada
(NELA). É coordenador do Laboratório de Leituras e Escrita Acadêmica (LABEAL),
espaço voltado para o: i) assessoramento à escrita do aluno; ii) desenvolvimento de
questões de pesquisas que envolvam escrita e subjetividade em Análise do Discurso
e na Psicanálise.
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SOBRE OS AUTORES
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higiene, da saúde e das emoções, entre os séculos XIX e XX. Lidera o grupo de pes-
quisa A condição corporal e participa de redes internacionais de pesquisa sobre as
relações entre o corpo e a subjetividade contemporânea. Atualmente, é Coordenadora
de área CHS I da Fapesp.
José Antonio Rodrigues Luciano possui graduação em Letras (2018) pela Univer-
sidade Estadual Paulista - UNESP Assis e é Mestrando (2020) e em Linguística e
Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista - UNESP Araraquara, com
bolsa de estudos CNPq. Integrante do GED - Grupo de Estudos Discursivos. Área
de atuação: Análise Dialógica do Discurso - Estudos Bakhtinianos.
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Marcos Barbai tem formação em Letras (UFMS), com mestrado, doutorado e pós-
doutorado em Linguística (Unicamp - Paris 3). É pesquisador do Laboratório de
Estudos Urbanos, do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade, da Unicamp. É
professor do Programa em Divulgação Científica e Cultural, IEL/Labjor. Dedica-se
à Análise de Discurso materialista e à transmissão da Psicanálise. É psicanalista.
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Pedro de Souza tem doutorado pela UNICAMP e pós-doutorado pela École Normale
Supérieure -Sciences-Lettres-Lion. É atualmente professor titular da Universidade
Federal de Santa Catarina. Tem experiência de ensino e pesquisa em Linguística,
com ênfase em Teoria e Análise Linguística e Análise de Discurso, atuando prin-
cipalmente nos seguintes temas: discurso, enunciação, subjetividade, seguindo a
perspectiva de Michel Foucault. Nessa mesma linha temática, desde 1995, orienta
nos programas de Pós-Graduação em Literaturas e Pós-Graduação em Linguística da
Universidade Federal de Santa Catarina. Tem em andamento ainda o projeto sobre
voz e subjetivação na palavra cantada.
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Sandro Braga fez sua carreira acadêmica na Universidade Federal de Santa Cataria:
graduação em Jornalismo (1998) e em Letras Português (2011); mestrado (2001) e
doutorado (2007) em Linguística. Atualmente é professor Adjunto da Universidade em
que estudou, no Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, atuando na área da
Análise do Discurso e da Produção Textual Acadêmica. É credenciado ao Programa de
Pós-graduação em Linguística, onde lidera o Grupo de Estudos no Campo Discursivo
e participa do Núcleo de Estudos em Linguística Aplicada (NELA). É coordenador
do Laboratório de Leituras e Escrita Acadêmica (LABEAL), espaço voltado para o:
i) assessoramento à escrita do aluno; ii) desenvolvimento de questões de pesquisas
que envolvam escrita e subjetividade em Análise do Discurso e na Psicanálise.
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