Relatório de Projetos Simples Cinza e Verde

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 8

LIDANDO COM O TOD

PSICOEDUCAÇÃO
Características
IRRITABILIDADE;
DESOBEDIÊNCIA;
AGITAÇÃO;
CULPABILIZAR OS OUTROS;
RAIVA CONSTANTE;
DESAFIAR AS REGRAS;
SER RESSENTIDO E FACILMENTE PERTURBADO;
NÃO CONSEGUIR EXPRESSAR EMOÇÕES INTENSAS SEM GRITAR;
RESPONDER QUALQUER FRUSTRAÇÃO COM CHORO, BIRRA OU
AGRESSIVIDADE;
AGRESSIVIDADE.
Como é feito o diagnóstico de Transtorno
Desafiador Opositivo?

O transtorno desafiador opositivo pode ser


diagnosticado em crianças com base em seu
comportamento, além da manifestação frequente
dos sintomas por mais de seis meses. Além disso,
eles devem ser suficientemente graves para
interferir no funcionamento e no relacionamento
das crianças.
Como lidar com o
TOD?

Crianças extremamente teimosas, agressivas


quando contrariadas, com tendências vingativas e
avessas a qualquer frustração podem apresentar
intensas dificuldades em conviver socialmente com
sua família e com figuras de autoridade. Tais
comportamentos podem ser sinais componentes
do Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD).

A primeira providência deve ser esta: os pais ou cuidadores


devem falar a mesma língua e concordar sempre nas mesmas
regras e no cumprimento das rotinas diárias.

Ao dar ordens, é importante falar de forma clara e objetiva


evitando ficar se justificando ou prolongando a conversa. Olhe
nos olhos e seja direto. Imponha sem ser agressivo.

Fale de forma a convencer de qualquer contra-argumento e


assuma a postura de quem realmente manda, sem pestanejar.
Este modo de discursar e expor inibe atitudes opositoras e vai
condicionando a criança a respeitar autoridades.

Ao mesmo tempo, esta criança tem que viver numa casa


organizada, estruturalmente afetuosa onde os adultos devem ser
um bom exemplo agindo positivamente para que a criança copie
e siga.

Estabeleça limites: Lidar com o TOD em crianças pode ser


desafiador, por isso é importante estabelecer limites claros como
uma estratégia para que a criança compreenda que nem tudo é
permitido.

Rede de apoio preparada: A família e a escola devem estar


preparadas para lidar com momentos de crise. Conversem sobre
o assunto e alinhem formas de reagir, para que a criança não
busque apoio na pessoa mais permissiva.
Atividades
Atividades para crianças com TOD

Algumas atividades podem ajudar a dispersar a


irritação da criança, deixando-a calma e entretida.
Vamos conferir?

Atividades físicas - Correr bastante, jogar bola,


dançar, tudo isso faz com que ela gaste suas
energias se divertindo e se concentre nessas
brincadeiras.
Música - A música tem o poder de concentrar a
atenção e estimular o cérebro de uma criança
com TOD, sem contar que é muito divertido. Ela
pode cantar, ouvir, tocar um instrumento, como a
sua imaginação mandar!
Arte - Pinturas, desenhos e brincadeiras com
massinha de modelar são boas opções. Além de
também ajudarem na concentração, podem até
despertar um novo hobby.
Animais - Cuidar de um pet ajuda a aliviar o
estresse e ansiedade das crianças. Caso não
tenham restrições, que tal brincar com um, ou
até mesmo adotar?
Plano de ação
1
Aprenda a se comunicar de forma eficiente com seu filho.
Quando tentar falar com seu filho, seja para fazer um
pedido, repreensão ou parabenizá-lo, existem certas
abordagens que são úteis, construtivas e impedem que ele
comece a se comportar mal.
Tente falar de maneira calma, clara, usando
explicações curtas e objetivas. Diga de forma clara e
direta o que quer e espera dele.
Faça contato visual, mantendo sua postura,
gesticulação e expressão facial relaxados ou neutros.
Faça perguntas ao seu filho e preste atenção nas
respostas dele. Discuta sobre o que está acontecendo
no presente, não sobre coisas que ele fez no passado,
visando sempre a resolução dos problemas.
Não repreenda, xingue, fale de problemas antigos, grite,
faça suposições sobre o comportamento do seu filho ou
use linguagem corporal negativa.

2
Não reaja de maneira raivosa. Embora seja difícil refrear as
emoções diante de determinadas situações, faça o melhor
que puder para afastar a raiva na hora de lidar com seu
filho. Diga o que aconteceu, explique por que aquilo não
deve acontecer de novo e afirme que ele precisa mudar.
Não deixe de atribuir consequências relacionadas ao mau
comportamento. Feito isso, retire-se e não se envolva em
nenhum conflito.[9]
Caso perceba que está ficando nervoso, procure
respirar fundo para se acalmar ou repita mentalmente
uma frase que o ajude a ficar mais relaxado
Plano de ação
3
Não entre no jogo da culpa. Não culpe o seu filho ("meu filho está
arruinando minha vida. Não tenho tempo para mim porque estou
sempre precisando discipliná-lo”) e não culpe a si mesmo (“se eu
fosse um pai melhor, talvez ele não agisse dessa forma”). Caso se
pegue pensando algo do tipo, pare e tire um tempo para
reconhecer esses sentimentos. Lembre-se de que seu filho não é
responsável pelo seu bem estar emocional. Apenas você pode ser
responsável por como você se sente.
Assuma a responsabilidade por seus próprios sentimentos e
atitudes, tornando-se um exemplo para o seu filho.

4
Seja consistente. A relação com os pais em geral pode ser algo
confuso para uma criança. Caso ela perceba uma oportunidade de
conseguir o que quer, ela provavelmente não deixará passar. Uma
tática comum das crianças é tentar desgastá-lo até que você diga
sim. Durante discussões, responda de forma coerente. Seja claro
sobre suas expectativas e rígido na hora fazer as suas regras
valerem.[12]
Crie um gráfico de comportamentos e consequências que
permita ao seu filho visualizar o que certos comportamentos
podem causar a ele. Seja claro e consistente, de modo que seu
filho sempre saiba o que esperar de você. Recompense as boas
atitudes e puna os maus comportamentos com as
consequências adequadas.
Se a criança tentar desgastá-lo, seja claro. Mostre firmeza e
diga que “não é não”. Mostre que você não voltaria atrás só
porque ela continua pedindo a mesma coisa. Experimente
respostas simples, como “isso não está em discussão” ou “não
vou discutir esse assunto. Essa conversa acabou”.
Plano de ação
5
Ajuste seus pensamentos. Caso você entre em uma discussão,
presumindo que seu filho está tentando irritá-lo ou lhe causar
problemas, isso definirá suas respostas. É natural querer brigar
com alguém que briga com você, mesmo que esse alguém seja seu
filho. Não espere que ele corrija suas atitudes por conta própria,
pois ele precisa ser orientado. Quando tiver pensamentos
negativos sobre seu filho, tente substituí-los por outros mais
positivos.
6
Identifique estressores familiares e ambientais. Considere o tipo de
vida que a criança leva. A família está sempre brigando entre si ou
algum familiar tem problemas com abuso de substâncias? Você
passa tempo suficiente com seu filho ou faz ele ver muito TV e jogar
vídeo games por horas para mantê-lo distraído? Identifique
situações, óbvias ou mais sutis, que possam estar afetando
negativamente seu filho. Feito isso, faça o possível para mudar
essas coisas.
Considere limitar o tempo de TV e jogos do seu filho, promover
jantares familiares obrigatórios e buscar aconselhamento caso
você e seu cônjuge estejam brigando com muita frequência.
Caso haja abuso de substâncias ou algum distúrbio mental no
núcleo familiar, ajude a pessoa em questão a procurar
tratamento.

”.7
Ajude a identificar emoções. Seu filho pode estar sentindo raiva ou
frustração, sem saber expressar essas emoções de uma maneira
positiva ou construtiva. Caso note que ele está com raiva, rotule a
emoção para ele. Diga explicitamente que ele parece estar com
raiva. Indique os sentimentos deles e das outras pessoas com
quem ele convive.

8
Enfatize a importância do respeito e dos limites. Deixe claro que
seu filho e outras pessoas têm o direito de estabelecer limites e
impor respeito a eles. Aprender os princípios do consentimento
pode ajudar seu filho a reconhecer que bater, cutucar ou chutar
alguém não é certo.

Você também pode gostar