Anais Da Semana de Fisioterapia 2020
Anais Da Semana de Fisioterapia 2020
Anais Da Semana de Fisioterapia 2020
(ISSN 2525-6017)
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 MATERIAL E MÉTODOS
1
ANAIS DA SEMANA DE FISIOTERAPIA
(ISSN 2525-6017)
Os desenhos metodológicos aceitos para esta revisão foram: ensaios clínicos, estudos
descritivos, estudos qualitativos e revisões de literatura.
Foram consultadas as bases de dados eletrônicas: , Scielo e Lilacs. Os descritores
utilizados na busca de artigos foram: aleitamento materno e fisioterapia; “posição de
amamentar”; aleitamento e “saúde da criança”; amamentação e puerpério; e os termos em
inglês: “breast feeding” and “physical therapy”; “breastfeeding position”; e “breast
feeding” and “child’s health”.
O período de busca na literatura foi de 20 de fevereiro de 2020 a 30 de abril de
2020.
Posteriormente, foi elaborada uma cartilha educativa com orientações específicas
sobre o aleitamento materno.
4 RESULTADOS
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5 DISCUSSÃO
3
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6 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
MOHER, D. et al. The PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic
reviews and meta-analyses: The PRISMA Statement. PLoS Medicine, v. 6, n. 7, p. 1-6,
2009.
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 MATERIAL E MÉTODOS
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4 RESULTADOS
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(ISSN 2525-6017)
Os nove artigos incluídos neste estudo foram desenvolvidos por: Henrique et al.
(2016); Davim, Torres e Dantas (2009); Ferreira et al. (2004); Gallo et al. (2011); Oliveira
e Santana (2019); Angelo et al. (2016); Nunes, Souza e Vial (2015); Mamede, Mamede
e Dotto (2007); e Bavaresco et al. (2011).
Os dados dos artigos mais relevantes incluídos nessa revisão de literatura estão
sumarizados no Quadro 1.
Quadro 1 - Síntese dos três estudos mais relevantes incluídos na revisão de literatura.
Autor/Ano Bavaresco et al., 2011
Periódico Ciência & Saúde Coletiva
Desenho
Revisão de literatura
metodológico
Realizar uma revisão de literatura sobre como as estratégias não farmacológicas podem
Objetivo influenciar na fisiologia da dor e na evolução do trabalho de parto.
*Deambulação: Proporciona uma menor duração do período de dilatação e do período
expulsivo e melhor dinâmica da contratilidade uterina.
*Posturas verticais: Proporciona menor irregularidade da contratilidade uterina em sua forma
e ritmo, pois melhora a irrigação sanguínea do útero, prevenindo a oclusão da artéria aorta e
da veia cava inferior.
Intervenção
*Bola suíça: Proporciona a percepção da tensão e do relaxamento do assoalho pélvico da
parturiente, por meio da realização de movimentos associados à respiração.
*Eletroestimulação nervosa transcutânea (ENT): Proporciona analgesia através da ativação
de receptores sensoriais periféricos, atuando através do fenômeno das comportas de dor,
aumentando a produção de endorfinas.
O posicionamento vertical reduz o tempo de trabalho de parto, e diminui o índice de partos
instrumentalizados, do uso de ocitócitos, de episiotomia e de intensidade da dor.
Conclusão
A ENT constitui um recurso que pode ser utilizado para alívio da dor no trabalho de parto,
mas os resultados dos estudos ainda não são conclusivos.
Autor/Ano Nunes; Souza; Vial, 2015
Periódico Revista Faipe
Desenho
Revisão de literatura
metodológico
Mostrar a importância do profissional fisioterapeuta qualificado e a eficiência dos recursos
Objetivo da fisioterapia para o alívio da dor durante o trabalho de parto e promoção do bem-estar da
mãe.
*Mobilidade pélvica: A mobilidade pélvica deve ser feita nos intervalos das contrações. As
posturas utilizadas devem ser orientadas pelo fisioterapeuta ou a parturiente assumir aquelas
que melhor se identificar. Algumas posições incluem: sentada, em pé, de cócoras e sentada.
*Banho de chuveiro: As parturientes (n=100) foram submetidas ao banho de chuveiro (água
Intervenção
morna entre 37 e 38°C) durante as contrações uterinas, sendo elas as responsáveis por cessar
o banho.
*Banho de imersão: O banho de imersão foi realizado dentro de uma banheira, sendo que a
água deveria estar entre 37 e 38°C para um relaxamento completo dos músculos que se
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REFERÊNCIAS
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HENRIQUE, A. J. et al. Hydrotherapy and the swiss ball in labor: randomized clinical
trial. Acta Paulista de Enfermagem, v. 29, n. 6, p. 686-692, 2016.
MOHER, D. et al. The PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic
reviews and meta-analyses: The PRISMA Statement. PLoS Medicine, v. 6, n. 7, p. 1-6,
2009.
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 MATERIAL E MÉTODOS
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4 RESULTADOS
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A maioria das participantes tinha parceiro fixo, em média por 21,9 (12,7) meses,
e a autoconfiança durante a relação sexual foi relatada por 94% (n=47) delas.
Na avaliação da função sexual pelo instrumento específico FSFI, foi identificado
que 50,0% (n=50) das mulheres recrutadas apresentavam disfunção sexual, definida pelo
escore total do FSFI ≤ 26,55 (WIEGEL; MESTON; ROSEN, 2005), com um valor médio
de 24,23 (DP: 5,81). Os escores referentes a cada domínio da função sexual, assim como
o escore total do FSFI, estão apresentados na Tabela 2.
Tabela 2 - Função sexual avaliada pelo instrumento Índice de Função Sexual Feminina (FSFI).
Índice de Função Sexual Participantes
Feminina (FSFI) (n=50)
Desejo 3,32 (1,13)
Excitação 3,73 (0,97)
Lubrificação 3,88 (1,28)
Orgasmo 4,00 (1,31)
Satisfação 4,59 (1,30)
Dor 4,70 (1,36)
Total 24,23 (5,81)
Médias com desvio padrão apresentadas como: média (DP).
5 DISCUSSÃO
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Para a realização do presente estudo, foi utilizado o questionário FSFI, pois além
de ser traduzido e validado para a língua portuguesa (PACAGNELLA; MARTINEZ;
VIEIRA, 2009) e citado na literatura por autores que realizam trabalhos relacionados às
disfunções do assoalho pélvico (ZINCIR et al., 2018; MAGNO et al., 2011), é de fácil
aplicabilidade e entendimento, caracterizando a função sexual de mulheres. Porém,
estudos específicos sobre a disfunção sexual em mulheres após câncer de mama são
desenvolvidos com menor frequência na literatura nos últimos 10 anos (CASTELO, 2014;
MOREIRA et al., 2010; PRATES; ZANINI; VELOSO, 2012).
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SANTOS, L. N. et al. Sexuality and breast cancer: stories of eight affected women.
Psicologia Hospitalar, v. 2, n. 6, p. 2-19, 2008.
VAIDAKIS, D. et al. Female sexuality after female câncer treatment: a clinical issue.
European Journal of Gynaecological Oncology, v. 35, n. 6, p. 635-640, 2014.
WIEGEL, M.; MESTON, C.; ROSEN, R. The Female Sexual Function Index (FSFI):
cross-validation and development of clinical cutoff scores. Journal of Sex & Marital
Therapy, v. 31, n. 1, p. 1-20, 2005.
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1 INTRODUÇÃO
A dor é definida pela International Association for the Study of Pain (IASP) como
uma “experiência sensorial e emocional desagradável associada à lesão tecidual, real ou
potencial, ou descrito em termos de tal dano” (RAJA et al., 2020).
De maneira simplificada, a dor pode ser classificada como aguda, quando tem a
função fisiológica; ou crônica, quando caracterizada pela sua duração maior do que três
meses (TREEDE, 2015). É imprescindível salientar ainda, que a dor crônica pode se
estender por longos períodos, podendo chegar até anos de sofrimento. Uma revisão
sistemática recente apontou que dois terços dos pacientes com dor lombar não específica,
mesmo após um ano do início, ainda apresentam quadro álgico (BREIVIK; EISENBERG;
O’BRIEN, 2013).
A prevenção do surgimento ou da incapacidade relacionada à dor lombar requer
o entendimento de que o grau de incapacidade gerada parece estar intimamente ligado ao
contexto social, psicológico e econômico das pessoas, e isso aparentemente se relaciona
diretamente com as crenças pessoais e culturais sobre dor nas costas (BUCHBINDER et
al., 2018).
A utilização de diagnósticos anatômicos ou radiográficos isoladamente, isto é,
modelo biomédico, sem considerar os mecanismos subjacentes da dor, ou seja, modelo
biopsicossocial, é insuficiente para orientar os cuidados de reabilitação (CHIMENT;
FREY-LAW; SLUKA, 2018). Somando estas afirmações ao aumento da cronicidade no
Brasil e no mundo e suas consequências para a sociedade, faz-se necessário um estudo
que refute ou confirme correlações entre fatores psicossociais e o status funcional de
indivíduos com dor lombar crônica.
2 OBJETIVO
3 MATERIAL E MÉTODOS
Neste estudo, participaram 156 indivíduos entre 18 e 65 anos de idade, com dor
lombar com ou sem presença de dor irradiada ou referida para extremidades inferiores.
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4 RESULTADOS
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5 DISCUSSÃO
Este trabalho teve como objetivo principal testar a hipótese nula de que não há
correlação entre o nível de incapacidade e os aspectos psicossociais. No que diz respeito
ao medo do movimento e à incapacidade, obtivemos uma correlação fraca, no entanto,
contrariamente a estes resultados, na revisão sistemática de Luque-Suarez et al. (2018),
foram encontrados maiores níveis de correlação entre cinesiofobia e incapacidade. Por
outro lado, Luque-Suarez et al. (2019), em análise posterior, relataram que não obstante
aos resultados prévios, não havia evidências claras de correlação entre cinesiofobia e
incapacidade.
Quanto à correlação entre incapacidade e catastrofização, nosso estudo
demonstrou uma correlação moderada em indivíduos com dor lombar crônica. Apesar
dos valores de correlação que encontramos, o manual oficial da escala (SULLIVAN;
BISHOP; PIVIK, 1995) faz uma estimativa de que 30 pontos seriam um valor de corte
para classificar pacientes como alto nível de catastrofização, sendo que nossa média ficou
em 18,73±12,32 e mediana de 16,50, porém, precisamos considerar que os idealizadores
da escala mostraram valores maiores para homens do que para mulheres e nós tratamos
os dados de maneira global, fato que pode ter diluído nossos cálculos.
Por fim, no tocante à correlação entre o medo do movimento e a intensidade da
dor, Bletzer et al. (2016) afirmaram que o medo e a percepção da dor foram significativos
em sete estudos encontrados. Em concordância a estes achados, um estudo prévio
encontrou fortes evidências de uma associação entre um maior grau de cinesiofobia e
maiores níveis de intensidade da dor (LUQUE-SUAREZ; MARTINEZ-CALDERON;
FALLA, 2019).
Novamente contrariando os estudos relatados no parágrafo acima, Luque-Suarez
et al. (2019) não encontraram associação entre cinesiofobia e intensidade da dor ao longo
do tempo. Em nosso trabalho, quando avaliadas as correlações entre cinesiofobia e
percepção dos sintomas, encontramos correlação fraca, contudo, além das limitações já
descritas acima, isso também pode se explicar ao fato de que a média de idade dos
participantes da pesquisa é inferior à encontrada na literatura.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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BREIVIK, H.; EISENBERG, E.; O’BRIEN, T. The individual and societal burden of
chronic pain in Europe: the case for strategic prioritisation and action to improve
knowledge and availability of appropriate care. BMC Public Health, v. 13, n. 1, p. 1-
14, 2013.
BUCHBINDER, R. et al. Low back pain: a call for action. The Lancet, v. 391, n.
10137, p. 2384-2388, 2018.
RAJA, S. N. et al. The revised International Association for the Study of Pain definition
of pain: concepts, challenges, and compromises. Pain, v. 161, n. 9, p. 1976-1982, 2020.
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 MATERIAL E MÉTODOS
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Foram encontrados 1972 estudos no total, dos quais apenas nove preencheram os
critérios de inclusão. Foram selecionados estudos com indivíduos com AVC hemorrágico
e/ou isquêmico, sem distinção de etnia, idade e sexo. Os critérios de inclusão foram:
artigos publicados entre 2015 e 2020 que utilizaram a estimulação acústica associada à
cinesioterapia. Os critérios utilizados para exclusão foram: publicações com data anterior
a 2015; artigos duplicados; estudos que tinham além da estimulação acústica e
cinesioterapia, outra intervenção associada; revisões sistemáticas e metanálises.
4 RESULTADOS
Tabela 1 - Resumo dos estudos extraídos das bases de dados Bireme, PEDro e PubMed, de 2015
a 2020.
Ano Autor Objetivo Método Resultados
2015 Tong et Avaliar os efeitos da música N=33 Houve melhora significativa na
al. na função motora dos Ensaio clínico randomizado em 2 função motora do grupo com
membros superiores em grupos por 4 semanas, 5 vezes na música audível.
pacientes pós AVC crônicos. semana, por 30 minutos.
2015 Park et Comparar a marcha em N=19 O grupo de marcha na esteira
al. pacientes com AVC crônico Ensaio clínico randomizado em 2 com EAR teve melhora
após treinamento de dois grupos, 30 minutos, 5 vezes na significativa em relação ao
caminhada na esteira e solo semana, por 4 semanas. grupo de treino de marcha no
com estimulação auditiva. solo.
2015 Shin et Avaliar os efeitos da EAR nos N=18 Melhora significativa nos
al. padrões cinemáticos e Ensaio clínico randomizado em 2 padrões cinemáticos e
temporoespaciais da marcha grupos, 30 minutos, 3 vezes na temporoespaciais em pacientes
em pacientes hemiplégicos. semana, por 4 semanas. submetidos à EAR.
2016 Song e Comparar a recuperação N=40 Houve melhora significativa
Ryu motora e melhora da marcha Ensaio clínico randomizado, 2 para pacientes submetidos à
no treinamento de marcha em grupos, 30 minutos, 5 vezes na EAR.
solo com e sem EAR. semana, por 4 semanas.
2016 Yoon e Avaliar treinamento em esteira N=30 Estudo mostrou melhora
Kang inclinada associada à EAR na Ensaio clínico randomizado em 3 significativa para submetidos à
marcha e equilíbrio. grupos, por 4 semanas, com 30 EAR.
minutos cada sessão.
2018 Lee, Lee Observar os efeitos do N=40 Houve melhora significativa
e Song treinamento da marcha com 2 grupos, 30 minutos por sessão, 5 para pacientes submetidos à
estimulação auditiva rítmica vezes na semana, por 6 semanas. EAR.
na reabilitação dos membros
inferiores.
2018 Mainka Avaliar efeitos de diferentes N=6 Melhoras significativas para
et al. programas ambulatoriais de 30 minutos de fisioterapia, 3 vezes pacientes submetidos à EAR.
marcha após AVC. por semana, por 4 semanas.
2020 Elsner Avaliar melhoras funcionais N=35 Não houve diferença
et al. na marcha associada à 3 grupos, 5 vezes na semana, por 4 significativa para pacientes
estimulação acústica em semanas, em média 20 minutos por submetidos à EAR.
paciente após AVC. sessão.
2020 Tian, Melhora do membro superior N=32 Melhora significativa para
Zhang e hemiparético através da 1 hora e 30 minutos por sessão, 5 pacientes submetidos à
Zhu estimulação rítmica. dias por semana, por 4 semanas. estimulação acústica.
EAR= estimulação acústica rítmica.
Fonte do próprio autor.
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5 DISCUSSÃO
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6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ELSNER, B. et al. Walking with rhythmic auditory stimulation in chronic patients after
stroke: a pilot randomized controlled trial. Physiotherapy Research International, v.
25, n. 1, p. 1-7, 2020.
LEE, S.; LEE, K.; SONG, C. Gait training with bilateral rhythmic auditory stimulation
in stroke patients: a randomized controlled trial. Brain Sciences, v. 8, n. 9, p. 164-174,
2018.
SONG, G. B.; RYU, H. J. Effects of gait training with rhythmic auditory stimulation on
gait ability in stroke patients. Journal of Physical Therapy Science, v. 28, n. 5, p.
1403-1406, 2016.
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ANAIS DA SEMANA DE FISIOTERAPIA
(ISSN 2525-6017)
TIAN, R.; ZHANG, B.; ZHU, Y. Rhythmic auditory stimulation as an adjuvant therapy
improved post-stroke motor functions of the upper extremity: a randomized controlled
pilot study. Frontiers in Neuroscience, v. 14, n. 649, p. 1-10, 2020.
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 MATERIAL E MÉTODOS
4 RESULTADOS
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6 CONCLUSÃO
REFÊRENCIAS
FOLEY, A. Does hydrotherapy improve strength and physical function in patients with
osteoarthritis - a randomised controlled trial comparing a gym based and a hydrotherapy
based strengthening programme. Annals of the Rheumatic Diseases, v. 62, n. 12, p.
1162-1167, 2003.
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5 DISCUSSÃO
6 CONCLUSÃO
Com base nessa revisão, foi possível concluir que embora existam vários estudos
relatando sobre o nível de atividade física e/ou o comportamento sedentário em crianças
com PC, há carência de estudos que relacionam com a participação em atividades,
principalmente nas de lazer.
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REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
A dor foi definida pela International Association for the Study of Pain (IASP,
2020) como “uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada, ou
semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial” (RAJA et al., 2020).
Segundo Cailliet (1999), ela é essencial à sobrevivência, diferente da maioria das
modalidades sensoriais.
Devido ao nível de complexidade dos sintomas crônicos dolorosos, não há um
modelo único para sua resolução e, atualmente, podemos enxergá-los através de dois
prismas: o modelo biomédico e o modelo biopsicossocial (JULL, 2017). O modelo
biomédico não engloba todos os aspectos relacionados à saúde dos pacientes (SLUKA,
2016; JULL, 2017), já o modelo biopsicossocial trata o ser humano de forma
multidimensional, incluindo, em sua avaliação, os aspectos biológicos, psicológicos e
sociais (JULL, 2017).
Devido ao fato de os fatores biopsicossociais estarem envolvidos na dor crônica,
há indícios de que os estudantes universitários sofrem influências diretas destes fatores,
o que se reflete desfavoravelmente no seu desempenho acadêmico. Portanto, faz-se
relevante avaliar a presença de dor crônica em estudantes acadêmicos bem como a
correlação com fatores biopsicossociais e com o período acadêmico.
2 OBJETIVOS
Testar a hipótese de que estudantes com dor crônica não têm níveis de estresse
diferentes de estudantes sem dor crônica; verificar a incidência de dor crônica em
estudantes universitários; testar a hipótese de que a presença de estresse e ansiedade não
é diferente em estudantes ingressantes em comparação aos que se encontram no meio do
curso bem como aos concluintes; e também testar a hipótese de que não há correlações
entre traço e estado de ansiedade e a percepção dos sintomas assim como a interferência
dos sintomas nas atividades gerais.
3 MATERIAL E MÉTODOS
4 RESULTADOS
Avaliamos um total de 1046 indivíduos. Deste total, 486 responderam “sim” para
a questão de dor há mais de três meses, o que demonstra uma prevalência de 46,46% de
dor crônica no grupo estudado.
A média do grupo IDATE Estado “sim” foi de 48,9 com desvio padrão de ± 13,5
com mediana de 49. Já o grupo IDATE Traço “sim” teve uma média de 49,6 com desvio
padrão de ± 3,3 e mediana de 50. Para o grupo IDATE Estado “não”, a média foi de 46,
desvio padrão de ± 11,6 e mediana de 47. E, por último, o IDATE Traço “não” com média
de 45, desvio padrão ± 12,2 e mediana de 45.
A média do IDATE Estado do 1º ao 4° semestre foi de 47 com desvio padrão ±
12,7 e mediana de 48. Nos semestres do 5° ao 8°, respectivamente, 47,6 ± 12,7 e 48. E,
por último, os semestres do 9° ao 12° com média de 47,4, desvio padrão ± 12,7 e mediana
de 48.
Comparamos, em seguida, os grupos com Teste T para duas amostras. Ao analisar
o 1º ao 4° com o 5º ao 8° IDATE Estado, foi encontrado um valor de p = 0,478.
Novamente, o 1º ao 4° com o 9° ao 12° IDATE Estado, o valor de p = 0,682. Por último,
foi analisado o 5º ao 8° com o 9º ao 12° IDATE Estado, tendo como p = 0,94.
Foi observado que os grupos dos semestres letivos possuem IDATE Estado
semelhantes. Analisamos também, o IDATE Traço dos mesmos grupos, resultando na
análise abaixo.
Com a finalidade de comparar os grupos de IDATE Traço, aplicamos o teste de
Mann-Whitney. Para o grupo do 1° ao 4° e 5° ao 8° foi encontrado um valor p = 0,43; do
1° ao 4° e 9° ao 12° tivemos um valor de p = 0,06; e, por último, o 5º ao 8° e 9° ao 12°
obtivemos um valor de p = 0,01.
As correlações entre o Inventário Breve de Dor e o IDATE Traço-Estado foram
analisadas através do teste de correlação de Spearman, tendo os seguintes resultados:
IDATE Estado x Percepção dos Sintomas ρ = 0,308 (p = 0,0001), e IDATE Estado x
Interferência nas Atividades de Vida Diária com ρ = 0,301 (p = 0,0001), tendo uma
correlação fraca. No caso do IDATE Traço x Percepção dos Sintomas temos um valor de
ρ = 0,221 (p = 0,0001) e IDATE Traço x interferência nas atividades igual a ρ = 0,276 (p
= 0,003), tendo uma correlação desprezível.
5 DISCUSSÃO
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No que concerne a estes dados em específico, tanto uma revisão sistemática (RS)
realizada por Zeng et al. (2019) quanto a RS realizada por Quek et al. (2019)
demonstraram haver uma prevalência alta de ansiedade em estudantes universitários.
Para além dos valores alarmantes de ansiedade encontrados nesse grupo e apesar
das diferenças de pontos serem aparentemente baixas para o IDATE Traço (Md=50 para
o grupo dor crônica x Md=45 para o grupo sem dor), o nível de significância de p =
0,00001 obtido pelo teste de Mann Whitney deixa claro que os grupos são estatisticamente
diferentes entre si e temos evidências de que esta significância também se estenda à
classificação clínica destes indivíduos, já que o grupo com dor crônica se enquadra como
alto nível de ansiedade, enquanto que o grupo de comparação tem níveis médios
(BARROS et al. 20111 apud BIAGGIO; NATALÍCIO, 1979; GORENSTEIN;
ANDRADE, 1996; ANDRADE et al., 2001; FIORAVANTI et al., 2006). Neste sentido,
Cáceres-Matos et al. (2019) evidenciaram que a ansiedade é um dos transtornos
psiquiátricos mais comuns entre jovens com dor crônica, causando maiores taxas de
incapacidade funcional.
Por fim, nossas correlações foram descritas como fracas, o que não denota, porém,
uma ausência de correlação e, além disso, há grande probabilidade de que os valores
encontrados apontem para observações fidedignas, porém, talvez pela escolha dos
instrumentos, tenhamos observado valores menores.
Por fim, a literatura mostra que a ansiedade e a depressão não se limitam aos
alunos iniciantes em cursos de graduação (DAMMEYER; NUNEZ, 1999). Apesar destes
dados prévios, nosso estudo evidenciou que estatisticamente não há diferença entre os
semestres letivos. Um último fator de importante consideração, é que o período de coleta
foi realizado durante a pandemia da COVID–19, podendo influenciar significativamente
o estado de ansiedade.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
JULL, G. Biopsychosocial model of disease: 40 years on. Which way is the pendulum
swinging? British Journal of Sports Medicine, v. 51, n. 16, p. 1187-1188, 2017.
QUEK, T. T. et al.; The global prevalence of anxiety among medical students: a meta-
analysis. International Journal of Environmental Research and Public Health, v.
16, n. 15, p. 2735-2753, 2019.
RAJA, S. N. et al. The revised International Association for the Study of Pain definition
of pain: concepts, challenges, and compromises. Pain, v. 161, n. 9, p. 1976-1982, 2020.
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 MATERIAL E MÉTODOS
4 RESULTADOS
Após busca nas bases de dados Scielo, Cochrane, PEDro, PubMed e Google
Acadêmico, foram encontrados um total de 62 artigos utilizando as palavras-chave
(Figura 1).
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5 DISCUSSÃO
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6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DUNDAR, U. et al. Clinical effectiveness of aquatic exercise to treat chronic low back
pain: a randomized controlled trial. Spine, v. 34, n. 14, p.1436-1440, 2009.
PIRES, D.; CRUZ, E. B.; CAEIRO, C. Aquatic exercise and pain neurophysiology
education versus aquatic exercise alone for patients with chronic low back pain: a
randomized controlled trial. Clinical Rehabilitation, v. 29, n. 6, p. 538-547, 2015.
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 DESENVOLVIMENTO
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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(ISSN 2525-6017)
SINHA, R. et al. Duchenne muscular dystrophy: case report and review. Journal of
Family Medicine and Primary Care, v. 6, n. 3, p. 654-656, 2017.
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
2ÁVILA, A. H., GUERRA, M.; MENESES M. P. R. Se o velho é o outro, quem sou eu? A construção da
auto-imagem na velhice. Pensamiento Psicológico, v. 3, n. 8, p. 7-18, 2007.
3BELINI, M. A. V. Força muscular respiratória em idosos submetidos a um protocolo de cinesioterapia
respiratória em imersão e em terra [Trabalho de Conclusão de Curso]. Cascavél: Universidade Estadual do
Oeste do Paraná, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, 2004.
4REIS, L. A.; MASCARENHAS, C. H. M.; LYRA, J. E. Avaliação da qualidade de vida em idosos
praticantes e não praticantes do método Pilates. C&D - Revista Eletrônica da Fainor, v. 4, n. 1, p. 38-51,
2011.
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3 DESENVOLVIMENTO
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
Por meio desta revisão narrativa da literatura, sugere-se que o TMR associado ao
método Pilates em solo em idosos sem doenças respiratórias é benéfico sobre a força e
endurance muscular respiratória, qualidade de vida, bem como nos níveis de
flexibilidade, agilidade, equilíbrio dinâmico e resistência aeróbica, contribuindo para a
prevenção de doenças e demais comorbidades associadas às alterações decorrentes do
processo de envelhecimento, mantendo e melhorando o estado de saúde.
5BLUM, C. L. Chiropractic and Pilates therapy for the treatment of adult scoliosis. Journal of
Manipulative and Physiological Therapeutics , v. 25, n. 4, p. 1-8, 2002.
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REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
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3 MATERIAL E MÉTODOS
4 RESULTADOS
Durante a pesquisa foram encontrados 83 artigos, dos quais foram utilizados oito
em virtude do caráter específico. Na base de dados PubMed, foram encontrados 80
artigos, sendo quatro artigos selecionados; LILACS, foram encontrados dois artigos e
apenas um artigo estava vinculado ao tema proposto; SciELO, um artigo foi enquadrado
ao tema; e PEDro, nenhum artigo foi encontrado. Entre os artigos selecionados, observou-
se que um maior número de publicação ocorreu nos últimos quatro anos, com predomínio
de publicações no Brasil e Estados Unidos. Dos oito artigos selecionados, quatro
utilizaram o dinamômetro digital Lafayette e dois o dinamômetro hidráulico Jamar, com
amostras variando de 10 a 107 mulheres avaliadas após câncer de mama, na faixa etária
entre 25 e 84 anos; seis artigos indicam que a força muscular de membros superiores em
mulheres com câncer de mama encontra-se diminuída em comparação com mulheres
saudáveis.
O período mínimo de avaliação foi de seis meses após a realização da cirurgia e o
tempo máximo foi de 35 meses; quatro artigos citam que as mulheres avaliadas realizaram
quimioterapia e outros tratamentos adjuvantes. Houve um predomínio também na
avaliação da força muscular com dinamômetro correlacionando com a função de
membros superiores, função específica do ombro e avaliação da qualidade de vida após
mastectomia.
5 DISCUSSÃO
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6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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FIGUEIREDO, I. M. et al. Test of grip strength using the Jamar dynamometer. Acta
Fisiátrica v. 14, n. 2, p. 104-110, 2007.
HARRINGTON, S. et al. Upper extremity strength and range of motion and their
relationship to function in breast cancer survivors. Physiotherapy Theory and
Practice, v. 29, n. 7, p. 513-520, 2013.
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SILVA, S. H. et al. Quality of life after mastectomy and its relation with muscle
strength of upper limb. Fisioterapia e Pesquisa, v. 21, n. 2, p. 180-185, 2014.
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