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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Tecnologia – Departamento de Mecânica e Energia


Curso de Graduação em Engenharia de Produção
Laboratório de Física
Curso de Física Teórica e Experimental IV

RELATORIO DOS ENSAIOS REFERENTES À REFRAÇÃO

Docente: Prof.Dr. Teobaldo Ricardo Cuya Guizado

Discentes: Manuel Fellipe Rodrigues Pais Alves 200920374311


Victor Brando Mendes 201110310811

Resende
2017
INTRODUÇÃO:

A refração da luz é o fenômeno em que a luz é transmitida de um meio para


outro diferente. Nesta mudança de meios, a frequência da onda luminosa não é alterada,
embora sua velocidade e seu comprimento de onda sejam.
Com essa alteração da velocidade de propagação, observa-se a ocorrência de um
desvio da direção original. Assim como a Reflexão, a Refração também pode ser
entendido através de duas leis. São elas: 1ª Lei da Refração e a 2ª Lei da Refração - Lei
de Snell.
A primeira lei da refração diz que o raio incidente (raio 1), o raio refratado (raio
2) e a reta normal ao ponto de incidência (reta tracejada) estão contidos no mesmo
plano. A segunda lei de refração, também chamada de lei de Snell, é utilizada para
calcular o desvio dos raios de luz ao mudarem de meio, e é expressa por:

No entanto, sabemos que:

Além de que:

Ao agruparmos estas informações, chegamos a uma forma completa da Lei de


Snell:

Os ângulos θi, θr, e θ’ definem as direções dos vetores unitários ki, kr e k’ com
relação à direção da reta N normal à superfície AB. As direções são as seguintes:
i). As direções de incidência, refração e reflexão estão todas em um
mesmo plano, o qual é normal à superfície que separa os dois meios e,
portanto, contém a normal N à superfície.
ii) O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão, isto é:
θi = θ’
iii) A razão entre o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de
refração é constante. Esta é a chamada Lei de Snell, e é expressa por:
sen θi / sen θ’ = n21

Observação: A constante n21 é chamada de índice de refração do meio 2 em


relação ao meio 1. Seu valor numérico depende da natureza da onda e das propriedades
dos dois meios.
Esse relatório tem por objetivo estudar a refração, medindo e verificando a Lei
de Snell e a medida de alguns índices de refração. Aqui serão apresentados ângulos
coletados durante a experiência e consequentemente mostrar os cálculos e resultados
feitos e obtidos.
1. Materiais Utilizados:

Para a realização deste experimento foi utilizado o seguinte material:


 Fonte Laser
 Banco Óptico
 Mesa Giratória
 Anteparo
 Bloco de acrílico
 Bloco de vidro

2. Procedimento Experimental:

Neste experimento, montamos o equipamento conforme a pratica indica e


fizemos a coleta de dados. Primeiro alinhamos o equipamento a fim de minimizar os
erros, depois ajustamos o ângulo para iniciarmos as medições para depois construir a
tabela.
Na segunda parte do relatório, tivemos que achar o ângulo critico, fazendo o
feixe incidir na face curva da meia-lua, de modo a permitir o estudo do comportamento
do feixe refratado do acrílico para o ar, em um certo momento, o feixe incidente sofria
uma reflexão total.
Os erros experimentais podem ocorrer pela falta de precisão, já que a medição
dos ângulos é feita a olho nu.

3. Coleta de dados:

i Seni ’ Sen’
5º 0,087 185º -0,0872
2
15º 0,258 190º -0,1736
8
25º 0,422 194º -0,2419
6
35º 0,573 197º -0,2924
6
45º 0,707 201º -0,3584
1
55º 0,819 209º -0,4848
1
65º 0,906 212º -0,5299
3
75º 0,965 219º -0,6293
9
85º 0,996 229º -0,7547
1
95º 0,996 189º -0,1564
2
1.2

0.8

0.6

0.4

0.2

Os resultados obtidos para cada ângulo foram dispostos na tabela acima. O n2


médio encontrado foi de 2,11. O valor do n2 usado como padrão é de 2,49.

Cálculos dos erros Experimentais:

E = (2,49 – 2,11 / 2,11) * 100 = 18,01%

A justificativa para o erro encontrado já foi explicada anteriormente.

O ângulo critico achado foi de 38º.

n2 = 1 / senθc
n2 = 1 / 0,616
n2 = 1,623

O índice de refração do acrílico está contido no intervalo 1,48 – 1,70, então


obtivemos um bom resultado. Devido à ausência de um parâmetro, não temos como
calcular o erro. Na pratica 4 realizada anteriormente obtivemos um valor dentro desse
intervalo, concluímos que então os erros experimentais foram baixos.

4. Conclusão:

Concluímos então que, todo o experimento serviu para comprovação dos


conceitos mais elementares da teoria da refração da luz, segundo o objetivo geral.
Pôde ser observado com clareza a validade da Lei de Snell através deste
experimento, pois, para ângulos de incidência com maior valor que o ângulo crítico,
o feixe transmitido não irá existir, e o feixe incidente irá sofrer o fenômeno da
reflexão total.
A não ocorrência de erros experimentais é praticamente impossível. Nota-se que
mesmo havendo um empenho para a minimização desses erros, com a utilização de
equipamentos adequado e calibrados, ambientes adequados, sempre existirá erros.
Foi possível observar no experimento, de forma prática, o comportamento dos
raios luminosos mediante uma lente divergente, além de identificar seus principais
elementos e citar as propriedades dos raios luminosos para esse tipo de lente.

Bibliografia:

[1] Wikipédia, enciclopédia. Disponível via Internet.


URL: http://pt.wikipedia.org/wiki/refraçao

[2] Roteiro da Prática: REFRAÇÃO. Disponível via Internet.


URL: http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Fisica IV/.

[3] SÓ FÍSICA – Refração. Disponível via internet.


URL: htpp://www.sofisica.com.br/

[4]HALLIDAY, DAVID; RESNICK, ROBERT; WALKER, JEARL –


Fundamentos de Física IV – 6ª Edição – Rio de Janeiro – Brasil – 1996.

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