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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Objectivos, programa, bibliografia, avaliação.
"Tratamentos Térmicos" é a designação de uma disciplina do primeiro semestre do
terceiro ano do Mestrado Integrado em Engª Metalúrgica e de Materiais, com
escolaridade semanal de 3 horas teóricas e 3 horas práticas.
A disciplina tem como objectivo global fornecer aos alunos os conhecimentos
necessários ao domínio das técnicas industriais de tratamento térmico.
Os objectivos específicos da disciplina são os seguintes: adquirir os princípios
teóricos que regem os tratamentos térmicos das ligas metálicas, assimilar as
respectivas técnicas de execução e controlo e caracterizar a sua influência na
microestrutura e nas propriedades das ligas, correlacionando entre si estes
parâmetros.
Um tratamento térmico consiste na imposição de um ou mais ciclos "temperatura-
tempo" a um dado material, conservando as suas características dimensionais
(logo, mantendo-o no estado sólido); um ciclo "temperatura-tempo" é constituído por
um aquecimento, um estágio e um arrefecimento. Os tratamentos térmicos visam
impôr a um material uma dada microestrutura, a qual é responsável pelas
propriedades que o mesmo vai apresentar.
Um tratamento térmico pode ser conduzido com vários objectivos específicos, de
que se dão alguns exemplos em seguida:
- homogeneizar a composição química, no sentido de atenuar os gradientes de
composição que se verificam nas grandes peças vazadas ou nos semi-produtos,
devidos a fenómenos de segregação ocorridos na solidificação e arrefecimento;
- amaciar o material, para lhe assegurar uma elevada aptidão à maquinagem ou à
deformação plástica, caso corrente nos produtos que constituem matéria prima para
o posterior fabrico de peças por técnicas de corte (barras comerciais) ou
deformação (estampagem de chapa de aço de baixo carbono);
- endurecer o material para lhe aumentar a resistência mecânica em serviço, após
processamento dos produtos finais (moldes);
- endurecer intensamente uma camada superficial do material, para lhe assegurar
uma elevada resistência ao degaste em serviço, em simultâneo com um interior (ou
núcleo) dúctil, capaz de suportar esforços de choque sem fracturar (veios e carretos
de caixas de velocidades).
Em cada caso citado, as propriedades visadas são garantidas por uma dada
microestrutura, cuja obtenção é objecto de um estudo que permite a definição de
um tratamento térmico, mais ou menos complexo, capaz de a assegurar.
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Na medida em que os aços são ligas tratáveis termicamente por excelência,
abarcando praticamente todas as variantes de tratamentos térmicos industriais e
sendo ainda materiais cuja importância prática é de primeira ordem, dado o seu
processamento ser responsável por uma alta taxa de utilização de mão de obra
qualificada, a disciplina dá um relevo exclusivo ao estudo destas ligas, iniciando-se
por uma breve introdução à siderurgia (processo industrial visando a produção de
aço); segue-se o estudo da transformação da austenite em condições isotérmicas e
de arrefecimento contínuo e o efeito dos elementos de liga nesta transformação.
Estudam-se depois os tratamentos térmicos ditos "à massa" (abrangendo a
totalidade da peça), incluindo o recozimento, a têmpera, as noções de
temperabilidade e técnicas da sua avaliação, os meios de arrefecimento de
têmpera, o revenido; analisam-se os meios de controlo das atmosferas de
tratamento térmico; equacionam-se as deformações que ocorrem no tratamento
térmico e os procedimentos utilizáveis para a sua minimização.
Finalmente estudam-se os tratamentos de superfície, designadamente aqueles que
não alteram a composição química, como a têmpera por indução e chama, e
aqueles que alteram a composição da mesma, como a cementação pelo carbono, a
nitruração, a carbonitruração e a cianuração.
Nas páginas seguintes encontra-se um programa detalhado da disciplina, bem
como a respectiva calendarização.
Durante o curso poderão ser realizadas visitas a unidades que aplicam a tecnologia
estudada, nomeadamente a fábrica da Maia da Siderurgia Nacional, o CATIM e F.
Ramada (Ovar).
Na primeira visita tomar-se-à contacto com a produção de aço a partir de sucata, a
tecnologia de vazamento contínuo e a laminagem de produtos longos usando
procedimentos de desenvolvimento recente, cujo objectivo é garantir propriedades
mecânicas ao produto final através do seu arrefecimento controlado – com certeza
que esta visita será anulada se os alunos já tiverem em número significativo visitado
esta undade em ano anterior, na disciplina de Química -Física.
Na segunda visita os alunos tomarão contacto com os departamentos de metrologia
dimensional e de temperatura.
Na terceira visita será observada uma unidade de tratamentos térmicos sob vazio
(com arrefecimento por gás inerte sob pressão), de nitruração iónica, de
cementação em fase gasosa e de carbonitruração.
As páginas seguintes descrevem o programa e calendário detalhado da disciplina
em Português e Inglês, podendo esta versão ser útil para instrução de eventuais
processos de equivalência em casos de mobilidade.
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PROGRAMA E CALENDÁRIO DA DISCIPLINA DE TRATAMENTOS TÉRMICOS
AULA Nº 1
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Objectivos, programa, bibliografia, avaliação.
AULA Nº 2
1. INTRODUÇÃO ÀS LIGAS FERRO-CARBONO
1.1. Relação resistência / custo para ligas industriais
1.2. Noções sumárias de siderurgia
1.2.1. Via clássica de redução dos minérios de ferro
1.2.2. Processos modernos de fabrico de aço
1.2.2.1. Aciaria eléctrica
1.2.2.2. Metalurgia da panela
1.2.2.3. Desgaseificação em vazio
1.2.2.4. Refusão em vazio
1.2.2.5. Refusão por electro escória
1.2.3. Efeito dos diferentes elementos químicos nos aços sem liga
1.2.3.1. Carbono
1.2.3.2. Silício
1.2.3.3. Manganês
1.2.3.4. Enxofre
1.2.3.5. Fósforo
1.2.3.6. Hidrogénio
1.2.3.7. Azoto
1.2.3.8. Oxigénio
1.2.4. Dados sobre a produção da indústria siderúrgica
AULA Nº 3
1.3. As transformações das ligas Fe-C
1.3.1. O ferro puro; variedades alotrópicas
1.3.2. O diagrama de equilíbrio Fe-C
1.3.2.1. As fases sólidas do diagrama de equilíbrio Fe-C
1.3.2.2. As reacções invariantes do diagrama de equilíbrio Fe-C
AULA Nº 4
1.3.3. A transformação da austenite em condições isotérmicas; o diagrama TTT
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AULA Nº 5
1.3.3.1. O domínio perlítico
1.3.3.1.1. Efeito da temperatura na cinética da transformação austenite / perlite
1.3.3.1.2. Mecanismo da transformação da austenite em perlite
1.3.3.1.3. Propriedades da perlite
AULA Nº 6
1.3.3.2. O domínio martensítico
1.3.3.2.1. Características da transformação martensítica
1.3.3.2.2. Propriedades da martensite
1.3.3.3. O domínio bainítico
1.3.3.3.1. Características da transformação bainítica
1.3.3.3.2. Propriedades da bainite
AULA Nº 7
1.3.4. Transformação isotérmica da austenite não eutectóide
1.3.5. Transformação em arrefecimento contínuo da austenite; diagrama TAC
1.3.6. Efeito dos elementos de liga no diagrama de equilíbrio Fe-C
1.3.6.1 Elementos alfagéneos e gamagéneos
1.3.7. Efeito dos elementos de liga na cinética da decomposição da austenite;
repartição dos elementos de liga durante a transformação da austenite
AULA Nº 8
2. TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS
2.1. O recozimento dos aços
2.1.1. Recozimento de homogeneização
2.1.2. Recozimento de normalização
2.1.3. Recozimento de amaciamento
AULA Nº 9
2.1.3.1. Procedimentos para globulização da perlite
2.1.4. Recozimento de recristalização
2.1.5. Recozimento de redução de tensões
2.1.6. Propriedades dos aços recozidos
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AULA Nº 10
2.2. Têmpera e temperabilidade
2.2.1. Execução do tratamento de têmpera
2.2.1.1. Principais defeitos originados na têmpera
2.2.2. Noção de temperabilidade; sua avaliação
2.2.2.1. Curvas em U
AULA Nº 11
2.2.2.2. Procedimento de Grossmann
AULA Nº 12
2.2.2.3. Ensaio de Jominy
2.2.3. A temperabilidade como critério de selecção de aços
2.2.4. Propriedades dos aços temperados
AULA Nº 13
2.2.5. Meios de arrefecimento usados na têmpera
2.2.5.1. Água
2.2.5.2. Óleo
2.2.5.3. Soluções aquosas de polímeros
2.2.5.4 Sais fundidos
2.2.5.5. Gases inertes sob pressão
AULA Nº 14
2.2.6. Princípios e prática do controlo de atmosferas no tratamento térmico
2.2.6.1. Conceito de potencial de carbono de uma atmosfera
2.2.6.2. Análise da pressão parcial de CO2 por infravermelhos
2.2.6.3. Análise da pressão parcial de H2O através do ponto de orvalho
2.2.6.4. Análise da pressão parcial de O2 por sonda de oxigénio
AULA Nº 15
2.3. Revenido
2.3.1. Transformações estruturais durante o revenido
AULA Nº 16
2.3.2. Decomposição da austenite residual durante o revenido
2.3.3. Fragilização por revenido
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2.3.4. Equivalência entre temperatura e tempo de revenido
2.3.5. Aspectos práticos relativos à execução do revenido
AULA Nº 17
2.4. Deformações no tratamento térmico
2.4.1. Importância e consequências das deformações
2.4.2. Classificação das deformações originadas no tratamento térmico
2.4.3. Distorções de forma
2.4.3.1. Distorções de forma na austenitisação
2.4.3.1.1. Devidas a tensões residuais
2.4.3.1.2. Devidas à fluência
2.4.3.1.3. Devidas aos gradientes térmicos
2.4.3.2. Distorções de forma no arrefecimento
2.4.3.2.1. Devidas aos gradientes térmicos
2.4.3.2.1.1. As dimensões da peça e a lei de arrefecimento
2.4.3.2.1.2. Influência da agitação
2.4.3.2.1.3. Influência da temperatura do meio arrefecedor
2.4.3.2.1.4. Influência da qualidade da superfície da peça
2.4.3.2.1.5. Optimização do arrefecimento
2.4.4. Distorções de volume
AULA Nº 18
2.6. Endurecimento superficial sem alteração da composição química
2.6.1. Têmpera por indução e chama
2.6.2. Aços próprios para têmpera por indução e chama
2.6.3. Vantagens e limitações do endurecimento superficial por indução e chama
2.7. Endurecimento superficial com alteração da composição química
2.7.1. A cementação pelo carbono
2.7.1.1. Definições, princípios gerais e procedimentos
2.7.1.2. Controlo do processo de cementação
2.7.1.2.1. Tratamento quantitativo da adsorção e difusão do carbono
AULA Nº 19
2.7.1.3. A cementação em meio sólido, líquido e gasoso
2.7.1.3.1. A cementação em meio sólido
2.7.1.3.2. A cementação em meio líquido
2.7.1.3.3. A cementação em meio gasoso
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2.7.1.4. Tratamento térmico dos aços cementados
2.7.1.5. Aços próprios para cementar
AULA Nº 20
2.7.2. A nitruração
2.7.2.1. Definições, princípios gerais e procedimentos
2.7.2.2. Nitruração gasosa
2.7.2.3. Nitruração iónica
2.7.2.4. Aços próprios para nitrurar
2.7.2.5. Vantagens e limitações da nitruração
AULA Nº 21
2.7.3. Carbonitruração e cianuração
2.7.3.1. Definições, princípios gerais e procedimentos
2.7.3.2. Processo Tufftride / Tenifer
2.7.3.3. Sulfinização
BIBLIOGRAFIA
Livro de texto
Steels: Heat treatment and processing principles, George Krauss, ASM
International, cota e código de barras 669.18/KRAg/STE 63826 a 63828, 1990,
capítulos 1 a 10.
Leituras recomendadas
Steel and its heat treatment, BOFORS Handbook, Karl Thelning, Butterworths,
1975, capítulos 3 a 7.
Structure and properties of engineering alloys, William F. Smith, McGraw-Hill
International Editions, 2nd edition, cota e código de barras 669.018/SMIw/STR2,
19271 e 54890 a 54892, 1993, capítulos 1 e 2.
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PROGRAM AND SCHEDULING OF "HEAT TREATING" COURSE
LECTURE nr. 1
GENERAL INTRODUCTION
Objectives, program, bibliography and evaluation.
LECTURE nr. 2
1. INTRODUCTION TO IRON CARBON ALLOYS
1.1. Relation between strength and cost for industrial alloys
1.2. General notions on steel making processes
1.2.1. Classical reduction of iron ores
1.2.2. Modern processes of steel making
1.2.2.1. Electric steel making
1.2.2.2. Ladle metallurgy
1.2.2.3. Vacuum degassing
1.2.2.4. Vacuum arc remelting
1.2.2.5. Electroslag refining
1.2.3. Effect of chemical elements on unalloyed steels
1.2.3.1. Carbon
1.2.3.2. Silicon
1.2.3.3. Manganese
1.2.3.4. Sulfur
1.2.3.5. Phosphorus
1.2.3.6. Hydrogen
1.2.3.7. Nitrogen
1.2.3.8. Oxygen
1.2.4. Steel production data
LECTURE nr. 3
1.3. Iron carbon alloys transformations
1.3.1. The pure iron; allotropic varieties
1.3.2. Iron carbon equilibrium diagram
1.3.2.1. Solid phases on iron carbon equilibrium diagram
1.3.2.2. Invariant reactions on iron carbon equilibrium diagram
LECTURE nr. 4
1.3.3. Austenite transformation under isothermal conditions; TTT diagram
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LECTURE nr. 5
1.3.3.1. The pearlitic domain
1.3.3.1.1. Effect of temperature on austenite / pearlite reaction kinetics
1.3.3.1.2. Mechanism of austenite / pearlite reaction
1.3.3.1.3. Properties of pearlite
LECTURE nr. 6
1.3.3.2. The martensitic domain
1.3.3.2.1. Characteristics of martensitic reaction
1.3.3.2.2. Properties of martensite
1.3.3.3. The bainitic domain
1.3.3.3.1. Characteristics of bainitic reaction
1.3.3.3.2. Properties of bainite
LECTURE nr. 7
1.3.4. Isothermal transformation of non eutectoid austenite
1.3.5. Continuous cooling of austenite; CCT diagram
1.3.6. Effect of alloying elements on iron carbon equilibrium diagram
1.3.6.1 Ferrite and austenite stabilizing elements
1.3.7. Effect of alloying elements on austenite decomposition kinetics; partition of
alloying elements during austenite decomposition
LECTURE nr. 8
2. HEAT TREATING OF STEELS
2.1. Annealing
2.1.1. Homogenizing annealing
2.1.2. Normalizing annealing
2.1.3. Softening annealing
LECTURE nr. 9
2.1.3.1. Procedures for accelerating pearlite spheroidizing
2.1.4. Recristalizing annealing
2.1.5. Stress relief annealing
2.1.6. Properties of annealed steels
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LECTURE nr. 10
2.2. Quenching and hardenability
2.2.1. Quenching procedures
2.2.1.1. Main defects originated by quenching
2.2.2. Hardenability definition and evaluation
2.2.2.1. U-shaped curves
LECTURE nr. 11
2.2.2.2. Grossmann procedure
LECTURE nr. 12
2.2.2.3. Jominy test
2.2.3. Hardenability as a criterion for steel selection
2.2.4. Properties of quenched steels
LECTURE nr. 13
2.2.5. Cooling media used on quenching
2.2.5.1. Water
2.2.5.2. Oil
2.2.5.3. Polymeric solutions
2.2.5.4 Molten salts
2.2.5.5. Pressurized inert gases
LECTURE nr. 14
2.2.6. Principles and practice of heat treating atmosphere control
2.2.6.1. Carbon potential of an atmosphere
2.2.6.2. CO2 partial pressure determination through infrared analyzers
2.2.6.3. H2O partial pressure determination through dew point analyzers
2.2.6.4. O2 partial pressure determination through oxygen probe
LECTURE nr. 15
2.3. Tempering
2.3.1. Structural transformation during tempering
LECTURE nr. 16
2.3.2. Retained austenite decomposition during tempering
2.3.3. Temper embrittlement
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2.3.4. Temperature - time equivalence during tempering
2.3.5. Notes on tempering practice
LECTURE nr. 17
2.4. Distortions during heat treating
2.4.1. Importance and consequences of distortions
2.4.2. Classification of heat treating distortions
2.4.3. Shape distortions
2.4.3.1. Shape distortions during austenitizing
2.4.3.1.1. Internal stresses
2.4.3.1.2. Creep
2.4.3.1.3. Thermal gradients
2.4.3.2. Shape distortions during cooling
2.4.3.2.1. Thermal gradients
2.4.3.2.1.1. Dimensions of parts and cooling rate of
2.4.3.2.1.2. Agitation
2.4.3.2.1.3. Temperature of cooling medium
2.4.3.2.1.4. Quality of part surface
2.4.3.2.1.5. Optimizing the cooling rate
2.4.4. Volume distortions
LECTURE nr. 18
2.6. Surface hardening without chemical composition change
2.6.1. Flame and induction hardening
2.6.2. Steels composition for flame and induction hardening
2.6.3. Advantages and limitations of flame and induction hardening
2.7. Surface hardening with chemical composition change
2.7.1. Case hardening by carbon
2.7.1.1. Definitions, general principles and procedures
2.7.1.2. Case hardening control
2.7.1.2.1. Quantitative treatment of carbon adsorption and diffusion
LECTURE nr. 19
2.7.1.3. Solid, liquid and gaseous carburising
2.7.1.3.1. Pack carburising
2.7.1.3.2. Liquid carburising
2.7.1.3.3. Gaseous carburising
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2.7.1.4. Heat treating of case hardened steels
2.7.1.5. Steels for carburising
LECTURE nr. 20
2.7.2. Nitriding
2.7.2.1. Definitions, general principles and procedures
2.7.2.2. Gaseous nitriding
2.7.2.3. Plasma nitriding
2.7.2.4. Steels for nitriding
2.7.2.5. Advantages and limitations of nitriding
LECTURE nr. 21
2.7.3. Carbonitriding and cyaniding
2.7.3.1. Definitions, general principles and procedures
2.7.3.2. Tufftride / Tenifer process
2.7.3.3. Sulfinuz process
BIBLIOGRAPHY
Text book
"Steels: Heat treatment and processing principles", George Krauss, ASM
International, library reference 669.18/KRAg/STE 63826 to 63828, 1990,
chapters 1 to 10.
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