Artigo Metodologia Hipopressiva - Udesc
Artigo Metodologia Hipopressiva - Udesc
Artigo Metodologia Hipopressiva - Udesc
Resumo
Introdução: O período pós-parto é marcado por importantes alterações para retorno à situação pré-
gestacional. Durante a gestação, os músculos reclinados do abdômen sofrem retração, caracterizando
diástase dos músculos retos abdominais (DMRA), podendo permanecer patológico no pós-parto. A
ginástica abdominal hipopressiva (GAH) tem papel benéfico na ativação dos músculos abdominais,
apresentando resultados positivos na redução da GAH. Objetivo: Descrever o efeito de um protocolo
de GAH em puérperas submetidas à cesárea no período remoto, comparando a distância inter-reto
(DIR) e a circunferência abdominal antes e após a aplicação do protocolo. Métodos: Série de casos
de caráter quase experimental envolvendo participantes que tiveram sua DIR avaliada por meio de
aparelho de ultrassom portátil com transdutor linear e circunferência abdominal medida por meio de
fita métrica flexível. Elas receberam um protocolo de GAH, com nove posturas, durante três
semanas, duas vezes por semana, totalizando seis sessões com duração de 45 a 60 minutos cada.
Após a intervenção, todas as participantes foram reavaliadas usando os mesmos métodos.
Resultados: Quatro puérperas participaram. O maior ponto antes da intervenção foi o umbilical em repouso.
Ambos os pontos supraumbilicais analisados obtiveram maiores resultados na redução do IRD. A
participante 001 obteve a maior redução do IRD após o protocolo, pois apresentou maiores valores
de IRD durante a avaliação, além de alto índice de massa corporal (IMC) e maior medida de
circunferência abdominal. A medida da circunferência abdominal apresentou alteração após a HAG,
atingindo redução de 10 cm em uma das participantes. Conclusão: Esta série de casos demonstrou
resultados positivos da prática da HAG na redução da RAD, principalmente supra-umbilical, e também
na redução da circunferência abdominal. Participantes com maiores IMC e circunferência da cintura
Autor correspondente:
apresentaram maiores reduções do IRD.
Gesilani Júlia da Silva Honório.
E-mail: [email protected]
Palavras-chave: Período pós-parto; reto abdominal; cesárea; circunferência da cintura.
Recebido: 07 Mar, 2024.
uso não comercial, distribuição, imediato, que se inicia no 1º dia após o parto e segue até o 10º dia; o pós-parto tardio,
e reprodução em qualquer meio, desde que do 11º ao 45º pós-parto; e o pós-parto remoto, que se estende além do 45º dia¹.
o artigo seja devidamente citado.
Há também uma correlação entre disfunções do assoalho pélvico e DRAM; quanto maior
o IRD, maior a redução da força dos músculos do assoalho pélvico (MAP)ÿ. A redução da
eficácia dos MAP associada a alterações na parede abdominal ocorre devido ao sinergismo e
à co-contração desses grupos muscularesÿ. Portanto, DRAM pode ser um fator de risco para
o desenvolvimento de incontinência fecal, esforço por incontinência urinária e prolapso de
órgãos pélvicosÿ.
No início da década de 1980, popularizou-se na Europa a ginástica abdominal hipopressiva
(GAH), criada por Marcel Caufriez com a intenção de tonificar a musculatura abdominal no pós-
parto, levando em consideração os danos que a cinesioterapia e o exercício físico intenso
causam ao assoalho pélvico (AP) femininoÿ. Trata-se de um método postural e sistêmico que,
por meio da ativação de diferentes grupos musculares e do controle respiratório, promove o
relaxamento do diafragma e a diminuição da pressão intra-abdominal (PIA), que, por reflexo,
tonifica a musculatura abdominal e a PA sem sobrecarga¹ÿ. Estudos sugerem que um programa
de GAH tem papel benéfico na melhora do controle postural11 e na ativação do transverso do
abdome, oblíquo interno, oblíquo externo, reto abdominal e MAP em diferentes posturas¹²,
apresentando assim resultados positivos para a redução da DRAM, principalmente supra-
umbilical, podendo essas alterações permanecer por um período de até dois meses¹³.
2
Machine Translated by Google
MÉTODOS
Trata-se de uma série de casos com caráter quase experimental, trazendo dados preliminares de
um estudo maior intitulado “Protocolo de ginástica abdominal hipopressiva para redução da diástase dos
músculos retos abdominais em puérperas submetidas à cesárea no período remoto”. O estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) em Seres Humanos da Universidade Estadual de
Santa Catarina (UDESC), sob o parecer n.º 5.830.512 (CAAE 65609322.1.0000.0118). O estudo foi
submetido e incluído no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC) sob o número RBR-4vhnyr9.
Os critérios de inclusão foram mulheres com idade igual ou superior a dezoito anos, com parto cesáreo,
primíparas, entre 45 dias e 12 meses pós-parto, com gestação única, e que realizaram a manobra
hipopressiva de forma eficaz. Mulheres que estivessem em gestação, que apresentassem distúrbios
neurológicos ou autoimunes do tecido, contraindicações para HAG (doença cardiorrespiratória, hipertensão
arterial sistêmica, câncer, distúrbios vasovagais), que tivessem realizado HAG nos últimos dois anos, que
estivessem realizando algum exercício físico intenso durante o período de coleta de dados e que
estivessem em tratamento fisioterapêutico para monitoramento pós-parto da disfunção abdominal.
Para o recrutamento, foi realizada divulgação por meio de mídias sociais e, a partir daí, as mulheres
interessadas em participar do estudo entraram em contato com a equipe do projeto para agendar um
horário mediante disponibilidade. A coleta de dados ocorreu no Laboratório de Biomecânica do Centro de
Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID) da UDESC. No primeiro contato com a participante, foram
explicados todos os procedimentos e etapas da pesquisa e, em seguida, foi entregue, lido e assinado o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para consentimento de participação. Posteriormente, as
participantes foram avaliadas individualmente, por meio do formulário de avaliação (FIGURA 1), contendo
questões referentes a informações sociodemográficas, obstétricas e ginecológicas e campos para registro
do exame físico. Foi utilizada uma fita métrica flexível, de 150 centímetros de comprimento x 2 centímetros
de largura14 ,
com precisão de 0,1 cm, foi utilizado para medir a circunferência abdominal e foi posicionado a meio caminho
entre a costela inferior e a borda superior da crista. O Ilíaco foi medido após a expiração em volume corrente¹ÿ.
Nome completo:___________________________________________________________
Endereço:________________________________________________________Número :______
Complemento:______________________Bairro:________________Cidade:______
Telefone: ( ) ______________________
E-mail:_________________________________________________________________
Ocupação: ( ) Com autorização de trabalho assinada ( ) Militares e funcionários públicos estatutários ( ) Outros sem autorização de trabalho
assinada
Tempo pós-parto:_____________meses Local de nascimento:_
Histórico de gravidez:
Medicamentos durante a gravidez:________________________________________________
Você fez pré-natal e quando começou:_____________________________________________
Complicações durante a gravidez:_________________________________________________
Idade gestacional:_____________________________________________________________
Rota de entrega:__________________________________________________________________
Tempo de trabalho de parto ativo: ________________________________________________
Complicações no parto:__________________________________________________________
Complicações pós-parto (sangramento, infecção puerperal, dor abdominal causada por cesárea ou episiotomia, trombose venosa profunda,
embolias, cicatriz de cesárea)? _____________________________________
Quanto tempo:__________________________________
EXAME FÍSICO:
Para isso, a participante foi deitada na maca em decúbito ventral, com a cabeça elevada a 15°, joelhos
flexionados a 90°, pés apoiados e braços ao longo do corpo¹ÿ. O gel condutor utilizado durante as medidas
do IRD e o transdutor foram colocados transversalmente em cada ponto marcado. Uma imagem foi
capturada em cada ponto de medida em três situações: repouso, ao flexionar o tronco durante a expiração
até que as bordas inferiores da escápula não toquem na maca¹ÿ, ¹ÿ e durante a contração do PF (FIGURA
2).
4
Machine Translated by Google
Diástase dos músculos retos abdominais por ultra Descansar Tronco para frente Assoalho pélvico
AU1
_______ cm _________ cm _______ cm
metade da distância da borda umbilical superior-xifoide
AU2
_______ cm _________ cm _______ cm
um quarto da distância da borda umbilical superior-xifóide (mais
proximal ao umbigo)
você _______ cm _________ cm _______ cm
proximal ao umbigo
Medidas de ultrassom do assoalho pélvico
Descansar Contração
Antes de iniciar o protocolo, uma etapa crucial foi a avaliação dos músculos diafragmáticos por meio da
palpação, categorizando-os como normotônicos, hipotônicos ou hipertônicos. Além disso, uma avaliação
postural foi conduzida, utilizando o software AI Posture Evaluation and Correction System (APECS) . Essa
avaliação abrangente, incluindo a postura do participante em vistas anterior, posterior, lateral e flexão do tronco,
A intervenção foi conduzida por uma fisioterapeuta com experiência na implementação do método
adaptado da Metodologia Hipopressiva (MH) de Janaína Cintas (2022) para o estudo. Os participantes foram
submetidos à intervenção com duração de três semanas, duas vezes por semana, totalizando seis sessões com
duração de 45 a 60 minutos cada. A primeira sessão foi para avaliações e familiarização com o método
necessárias para a execução adequada das posturas, incluindo manter os olhos abertos, distância entre os
pés, pés ativados movidos para frente do corpo, pescoço e coluna neutros, braços ao , anteriorização de
longo do corpo e ativação do serrátil e romboides. A progressão completa das posturas hipopressivas (em pé
para supino) foi realizada nas últimas sessões. Antes do início de cada sessão, as séries musculares foram
liberadas (se os seguintes músculos estivessem tensos, a liberação manual era realizada: intercostais internos
A intervenção envolveu um total de nove posturas, cada uma servindo a um propósito específico.
Estes incluíram exercícios em postura ortostática com apoio, postura ortostática sem apoio, agachamento,
ajoelhamento, quatro apoios, três apoios, sentado e posição supina (PE) (FIGURA 3). Cada sessão consistiu
5
Machine Translated by Google
minutos. O fisioterapeuta facilitou as sessões, ajustando o posicionamento corporal e o uso dos membros
superiores (MS) conforme a necessidade (FIGURA 4). Para cada postura, foram realizadas três séries (3 x 3
ciclos respiratórios com apneia expiratória ao final de cada ciclo + sucção abdominal após a terceira apneia).
Em seguida, durante a terceira sucção, a postura foi alterada (FIGURA 5). Por meio da avaliação diafragmática,
os participantes foram orientados se precisariam ou não realizar a sucção durante as passagens dos ciclos
respiratórios, uma vez que apenas diafragmas hipertônicos deveriam fazê-lo, conforme as normas do método
adotado, e foi explicado que todos realizariam essa manobra durante a mudança de postura. O ritmo
supervisionou a execução correta. Ressalta-se que caso o participante apresentasse algum sintoma de fadiga
Na última sessão, logo após a intervenção, a reavaliação utilizou os mesmos procedimentos da avaliação
inicial.
Posicionamento e ativações
Antes de iniciar a prática da ginástica abdominal hipopressiva (GAH), alguns fundamentos técnicos devem ser seguidos:
- Olhos abertos
- Distância entre os pés (descalços e sem meias): uma mão espalmada ou um pé de largura
- Pés ativados sempre movidos para frente de forma a reduzir o ângulo tíbio-tarsal
Execução:
O participante será instruído a inspirar em duas braçadas e expirar em quatro braçadas de forma fluida, sem freios labiais, respeitando as
pausas entre as respirações inspiratórias e expiratórias. A apneia ocorrerá na expiração e será solicitada após 3 ciclos respiratórios completos,
iniciando com 6 a 8 segundos e progredindo ao longo das sessões até 10 segundos. A progressão das posturas e aumento da dificuldade
segue a Figura 4.
DEFINIÇÃO MOSTRAR
Postura 1 – Em pé contra o
parede
6
Machine Translated by Google
Postura 2 – Em pé
Postura 3 – Agachamento
Postura 4 - Ajoelhado
Postura 5 – De quatro
Postura 7 - Sentado
7
Machine Translated by Google
Postura 8 - Sentado
Postura 9 – Supino
Figura 4. Progressão das posturas e aumento da dificuldade com o uso dos membros superiores
Os dados de avaliação e reavaliação foram organizados em uma planilha do Microsoft Excel, com os
dados tabulados mantidos nos computadores dos pesquisadores. As análises foram realizadas de forma
descritiva, apresentando as informações de cada participante quanto aos dados sociodemográficos e
clínicos e as variáveis circunferência da cintura e IRD (em diferentes locais e condições), sendo as variáveis
apresentadas com valores da avaliação e após a intervenção (reavaliação).
RESULTADOS
Participaram do estudo quatro puérperas, com média de idade de 29 anos, com idades entre 23 e 35
anos. O período médio de puerpério foi de cinco meses, com as puérperas com duração de três a seis
meses. Em relação ao exame físico, elas apresentaram massa média de 72 kg e altura média de 1,65 m.
Em relação à ativação dos músculos diafragmáticos, duas puérperas apresentaram-se hipotônicas do lado
direito, uma hipertônica e uma normotônica, e em relação ao lado esquerdo, houve duas participantes com
quadro hipotônico e duas com quadro normotônico.
8
Machine Translated by Google
Variáveis 01 02 03 04
Idade 23 35 28 30
Cor da pele
Branco x x x
Marrom x
Estado civil
Solteiro x x x
Casado x
Educação
Ocupação
Massa (kg) 83 63 53 89
O IRD foi medido em quatro pontos ao longo da linha alba de acordo com as imagens captadas do
ultrassom. O ponto de maior distância pré-intervenção foi o cordão umbilical em repouso, com média de 2,43 cm.
Ambos os pontos supra-umbilicais analisados obtiveram maiores resultados na redução do IRD, destacando-se
os pontos AU1 e AU2 em repouso, nos quais todos os participantes obtiveram redução na medida. O participante
001 apresentou maiores valores de IRD antes da intervenção, com média de 2,88 cm, destacando-se os pontos
umbilical e infra-umbilical no momento da flexão do tronco, com 3,26 cm. Este mesmo participante foi o único da
amostra a apresentar redução do IRD em todos os pontos avaliados, destacando-se o ponto infra-umbilical em
flexão do tronco, onde houve redução de 1,88 cm. As medidas de IIR encontradas antes e depois
Tabela 3. Características das medidas ultrassonográficas do IRD antes e após a aplicação do protocolo
Medidas dos EUA (cm) 01 02 03 04
IRD em AU1
borda umbilical e o processo xifóide; U: borda umbilical superior; BU: um quarto da distância entre a borda umbilical superior e a sínfise púbica; IRD: distância inter-
reto; Fxtronco: flexão do tronco; AP: assoalho pélvico; av: avaliação; reav: reavaliação
10
Machine Translated by Google
Em relação à medida da circunferência abdominal, no dia da avaliação inicial, havia uma média de
89,25 cm. Após a aplicação do protocolo, houve uma alteração nessas medidas (média de 82,75 cm), sendo
que a identificação do participante 004 apresentou a maior diferença nas medidas pré e pós-intervenção, que
Tabela 4. Características das medidas da circunferência abdominal antes e após a aplicação do protocolo
Medidas CA (cm) 01 02 03 04
CA av 106 74 75 102
DISCUSSÃO
A premissa principal deste estudo foi descrever o efeito de um protocolo HAG em puérperas submetidas
e circunferência abdominal antes e após a aplicação do protocolo, identificando que, de forma geral, houve
redução do IRD e da circunferência abdominal após o protocolo adotado. De acordo com os achados, houve
maiores valores de IRD nos níveis umbilical (U) e supra-umbilical (SU2), corroborando outros estudos¹³, sendo
explicado pelo fato de os retos abdominais possuírem mais de um ventre muscular, separados por três
inserções tendíneas acima da cicatriz umbilical². O parto cesáreo é um dos fatores de risco para o
abdominal, dificultando o processo de recuperação¹ÿ. Além disso, o maior peso do bebê ao nascer e a
O estudo de Liaw et al. (2011) traz como um dos seus principais achados que seis meses após o parto,
o IRD e a função dos músculos abdominais não retornaram ao normal, reduzindo a capacidade de produção
de força desses músculos²¹, sendo No entanto, o tempo necessário para o reto abdominal retornar ao seu
Outro estudo²² também mostra que doze meses após o nascimento a incidência de DRAM é superior a 30%.
Isso explica uma das razões pelas quais os pontos umbilicais e supra-umbilicais não obtiveram resultados tão
positivos. Por outro lado, todos os participantes apresentaram redução significativa na medida da circunferência
abdominal após o protocolo, chegando a 10 cm de diferença em um participante (004). Caufriez²³ afirma que
há uma relação direta entre a redução da circunferência da cintura e o tônus muscular abdominal. No estudo
conduzido por Rial et al. (2014)²ÿ, foi realizado um protocolo de exercícios hipopressivos por 20 minutos,
esta medida.
Os autores descrevem que alterações na PIA levam a alterações na tensão da parede abdominal²ÿ, e
considerando que a HAG reduz as pressões intra-abdominaisÿ, eles levantam a hipótese de que a tensão da
parede abdominal é reduzida após a prática. Esses dados também podem estar relacionados a uma melhora
11
Machine Translated by Google
participantes do estudo, maiores fatores de risco para o desenvolvimento de DRAM, incluindo obesidade e
maior peso ao nascer, além de parto cesáreo. O participante 001, por meio da avaliação inicial, apresentou
maior medida de circunferência abdominal, e, ao final do protocolo, foram observadas grandes reduções no
IRD em todos os pontos e na circunferência abdominal. O participante 004, na avaliação por US, aferiu
menores valores de IRD (média de 1,71 cm) apesar de apresentar pontos onde há DRAM patológico. E, ao
final da prática, o participante obteve redução na maioria dos pontos, com exceção apenas da linha SU1 na
contração do PF, sendo o participante que apresentou maior redução na circunferência abdominal. Dessa
forma, podem ser articulados os resultados dos participantes 01 e 04. A PIA e o volume intra-abdominal são
aumentados cronicamente pela obesidade e temporariamente pela gestação²ÿ. Com isso em mente, ambos
apresentavam PIA cronicamente alterada, que foi corrigida pela prática de HM.
Dessa forma, pode ser a justificativa para o fato de os participantes terem apresentado maiores reduções do
IRD em todos os pontos, além de reduções importantes na circunferência abdominal. Como limitações do
estudo, foram encontradas a ausência de grupo controle e grupo intervenção, o pequeno tamanho amostral e
a curta duração do protocolo, pois com um maior número de sessões, possivelmente melhores resultados
seriam obtidos. Portanto, sugerem-se estudos futuros para comprovar a eficácia da técnica para essa
CONCLUSÃO
protocolo para reduzir DRAM, principalmente supra-umbilical, e para reduzir a circunferência abdominal no
pós-parto remoto. Participantes que tinham IMC e circunferência da cintura mais altos no início do protocolo
Diante disso, sugere-se novos estudos que avaliem com maior qualidade os efeitos da HAG na DRI, explorando
também mais variáveis como IMC e circunferência da cintura, a fim de embasar cientificamente a eficácia
e aquisição de dados. CK, EPDMG, JC e SCTL contribuíram para a revisão crítica, correção e aprovação da versão final.
GJSH contribuiu para a elaboração do desenho, desenvolvimento do estudo, análise de dados e aprovação da versão final.
REFERÊNCIAS
1. Baracho E. Fisioterapia Aplicada à Obstretícia, Uroginecologia e Aspectos da Mastologia. Guanabara Koohan. 2007; Ed. rev. e ampliada (04):
579.
2. Leite ACNMT, Araújo KKBC. Diástase dos retos abdominais em puérperas e sua relação com variáveis obstétricas.
12
Machine Translated by Google
3. Cardaillac C, Vieillefosse S, Oppenheimer A, Joueidi Y, Thubert T, Deffieux X. Diástase dos músculos retos abdominais no pós-
parto: Concordância de avaliações de pacientes e clínicos, prevalência, sintomas associados do assoalho pélvico e qualidade de
vida. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology. 2020 Set;252:228–32.
4. Reinpold W, Köckerling F, Bittner R, Conze J, Fortelny R, Koch A, et al. Classificação da diástase do reto — uma proposta da
Sociedade Alemã de Hérnia (DHG) e da Sociedade Internacional de Endohernia (IEHS). Frontiers in Surgery. 28 de janeiro de
2019;6(1).
5. Benjamin DR, Water ATM van de, Peiris CL. Efeitos do exercício na diástase do músculo reto abdominal nos períodos pré e pós-
natal: uma revisão sistemática. Fisioterapia. 2014; 100(1): 1-8.
6. Gluppe S, Engh ME, BØ K. Quais são as evidências para o treinamento dos músculos abdominais e do assoalho pélvico para
tratar a diástase dos retos abdominais pós-parto? Uma revisão sistemática com meta-análise. Revista Brasileira de Fisioterapia.
2021; 25(6): 664-675.
7. Spitznagle TM, Leong FC, Van Dillen LR. Prevalência de diástase do reto abdominal em uma paciente uroginecológica
população. Revista Internacional de Uroginecologia 2007; 18: 321–328.
8. Doi GE, Silva JB, Feltrin MI, Korelo RIG, Gallo RBS. Relação entre a diástase do músculo reto abdominal e a
contração do músculo da musculatura pélvica das puérperas. Revista Brasileira de Ciência & Movimento, 2022; 29(4).
9. Caufriez M, Fernández J, Guignel G, Heimann A. Comparação das variações de pressão abdominal em meio aquático e aéreo
durante a realização de quatro exercícios abdominais hipopresivos. Revista Iberoamericana de Fisioterapia e Kinesiologia. 2007;
10(1): 12–23.
10. Dutra J, Pereira W, Machado C. GINÁSTICA ABDOMINAL HIPOPRESSIVA E SAÚDE DA MULHER: uma
revisão sobre o método e suas aplicações. Enciclopédia Biosfera. 2021; 18(36): 144-160.
11. Reinpold W, Köckerling F, Bittner R, Conze J, Fortelny R, Koch A, et al. Classificação da diástase do reto — uma proposta da
Sociedade Alemã de Hérnia (DHG) e da Sociedade Internacional de Endohernia (IEHS). Frontiers in Surgery. 2019;6(1).
12. Reinpold W, Köckerling F, Bittner R, Conze J, Fortelny R, Koch A, et al. Classificação da diástase do reto — uma proposta da
Sociedade Alemã de Hérnia (DHG) e da Sociedade Internacional de Endohernia (IEHS). Frontiers in Surgery. 2019;6(1).
13. Ramírez-Jiménez M, Albuquerque-Sedín F, Garrido-Castro JL, Souza DR. Efeitos de exercícios hipopressivos na diástase
abdominal pós-parto, circunferência do tronco e propriedades mecânicas dos tecidos abdominopélvicos: uma série de casos.
Physiotherapy Theory And Practice. 2021; 39(1): 49-60.
14. Daniels L, Worthingham C, Hislop HJ, Montgomery J. Teste muscular: técnicas de exame manual.
Filadélfia; Londres: WB Saunders; 2007.
15. Wojcik KA, Machado LTP, Bastos CI, Tamara Rial Rebullido. 5 semanas de exercício hipopressivo podem influenciar
Posição sagital lombo-pélvica em mulheres atléticas e não atléticas? PubMed. 2023;16(4):550–62.
16. Opala-Berdzik A, Rudek-Zeprzaÿka M, Niesporek J, Cebula M, Baron J, Gruszczyÿska K, et al. Aspectos técnicos da medição da
distância inter-retais com imagens ultrassonográficas para fins de fisioterapia: a revisão de escopo.
Insights sobre imagem. 2023;14(1):92.
17. Gluppe, SB, Engh ME, BØ K. Efeito imediato dos exercícios dos músculos abdominais e do assoalho pélvico na distância interrecti
em mulheres com. 2020; 100(8): 1372–1383.
18. Opala-Berdzik A, Rudek-Zeprzaÿka M, Niesporek J, Cebula M, Baron J, Gruszczyÿska K, et al. Aspectos técnicos da medição da
distância inter-retais com imagens ultrassonográficas para fins de fisioterapia: a revisão de escopo.
Insights sobre imagem. 2023;14(1):92.
13
Machine Translated by Google
19. Opala-Berdzik A, Rudek-Zeprzaÿka M, Niesporek J, Cebula M, Baron J, Gruszczyÿska K, et al. Aspectos técnicos da medição da
distância inter-retais com imagens ultrassonográficas para fins de fisioterapia: a revisão de escopo.
Insights sobre imagem. 2023;14(1):92.
20. Gluppe SL, Hilde G, Tennfjord MK, Engh M, BØ K. Efeito de um programa de treinamento pós-parto na prevalência de diástase do
reto abdominal em mulheres primíparas pós-parto: um ensaio clínico randomizado. Fisioterapia. 2018; 98(4): 260-268.
21. Liaw L, Hsu M, Liao C, Liu M, Hsu A. As relações entre a distância inter-retal medida por imagem de ultrassom e a função muscular
abdominal em mulheres no pós-parto: um estudo de acompanhamento de 6 meses. Journal Of Orthopaedic & Sports Physical
Therapy. 2011; 41(6): 435-443.
22. Sperstad JB, Tennfjors MK, Hilde G, Ellstrom-Engh M, BØ K. Diastasis recti abdominis durante a gravidez e 12
meses após o parto: prevalência, fatores de risco e relato de dor lombopélvica. British Journal Of Sports Medicine. 2016; 50(17):
1092-1096.
23. Caufriez M. Gimnasia Hipopresiva Abdominal. Bruxelas: Edição MC; 1997.
24. Rial TR, Sousa L, García E, Pinsach P. Efeitos imediatos de uma sessão de exercícios hipopresivos em diferentes parâmetros
corporais. Cuestiones de fisioterapia: Revista universitária de informação e investigação em Fisioterapia. 2014; 43(1): 13–21.
25. Van Ramshorst GH, Salih M, Hop WCJ, Van Waes OJF, Kleinrensink G, Goossens RHM, Lange JF. Avaliação não invasiva da
pressão intra-abdominal pela medição da tensão da parede abdominal. Journal Of Surgical Research. 2011; 171(1): 240-244.
26. Sáez MMÁ, Rebullido TR, Medrano IC, Soidán JLG, Tormo JMC. Você pode um programa de duas semanas baseado em técnicas
hipopresivas produzindo mudanças na função do solo pélvico e composição corporal de jogadoras de rugby? Retos. 2016; 30:
26-29.
27. Silveira MP, Silva YP, Furlanetto MP. Diástase dos retos abdominais pode levar a disfunções do assoalho pélvico?
Fisioterapia Brasil. 2022; 23(5): 718-734.
14