Artigo
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Gama-DF
2023
ANTÔNIO ROGÉRIO AURÉLIO DE FRANÇA
Gama-DF
2023
Uso de óleo vegetais na alimentação e terminação de cordeiros:
revisão de literatua
Antônio Rogério Aurélio de França1
Resumo:
A pecuária brasileira apresenta posição de destaque na cadeia produtiva nacional. No entanto, ainda
há desafios básicos como a exigência nutricional dos animais ou seja, nutrientes diários para suprir
adequadamente a demanda alimentar, em quantidade e em qualidade, atendendo toda a necessidade
de manutenção, produção e reprodução, a partir de uma dieta equilibrada e com o menor custo ao
produtor. O rebanho de ovinos no Brasil atingiu 20.628.699 milhões de cabeças em 2020, com
crescimento médio anual de 9,7% entre 2016 e 2019. Com esse cenário, as dietas com a inclusão
de óleos vegetais apresentam maior digestibilidade, potencializando assim o seu uso na
alimentação e terminação de ruminantes. Assim, o presente trabalho objetiva realizar uma revisão
bibliográfica, buscando destacar metodologias de nutrição de ovinos em confinamento, bem como
avaliar a viabilidade das dietas que incluem os óleos vegetais, inclusive sobre o aspecto econômico
da sua utilização.
Abstract:
Brazilian livestock has a prominent position in the national production chain, the moment is
positive. However, there are still basic challenges such as the nutritional requirements of animals
that is, daily nutrients to supply favor food demand, in quantity and quality, meeting all the needs
for maintenance, production and reproduction, from a balanced diet at the lowest cost to the
producer. The sheep herd in Brazil reached 20.628.699 million heads in 2020, with an average
annual growth of 9.7% between 2016 and 2019. With this scenario, diets including vegetable oils
have greater digestibility, thus enhancing their use in feeding and finishing ruminants. Therefore,
the present work aims to carry out a bibliographical review, seeking to highlight methodologies for
feeding sheep in confinement, as well as evaluating the viability of diets that include vegetable oils,
including the economic aspect of their use.
Graduando do Curso de Medicina Veterinária, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos –
1
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silagens. Como suplementação comumente se utiliza concentrados: energéticos e proteicos, em
proporções que normalmente não ultrapassam 1,0% a 2,0% do Peso Vivo (PV) do animal
(MORAES; COSTA; ARAUJO, 2011).
Diante do exposto, a realização de estudos que se proponham a analisar diferentes aspectos
da nutrição de ovinos, é de fundamental importância. Portanto, esse trabalho tem como objetivo
realizar uma revisão da literatura, buscando encontrar as melhores metodologias de nutrição de
ovinos em confinamento, bem como aferir a viabilidade das dietas que incluem os óleos vegetais,
inclusive sobre o aspecto econômico.
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Figura 2 – Características dos epitélios gástrico de ruminantes
A B C
Segundo Oliveira; Santos e Valença, 2019, para haver uma boa digestão é importante que
as condições gástricas estejam adequadas para a atividade dos organismos digestivos, com pH entre
5,5 e 6,8 e a temperatura entre 38 e 42 ºC.
Quando se aborda o tema formulação de dietas para ovinos, ou para qualquer outra espécie
de interesse zootécnico, deve-se sempre levar em conta que há um padrão a ser seguido. A demanda
nutricional da espécie, em cuja formulação final, deve estar contido todos os elementos
demandados pela exigência nutricional do animal em questão. Disso decorre o termo usualmente
conhecido como nutrição balanceada (SILVA, 2021).
O autor destaca ainda que entre os requisitos nutricionais, sobressaem-se os proteicos, os
energéticos, os minerais e os vitamínicos; sendo de extrema importância considerar também fatores
como: a espécie, a raça, a idade, o estado reprodutivo e o ambiente, bem como a disponibilidade
de forragem (SILVA, 2021).
A seguir, são apresentadas algumas equações e tabelas que predizem os requerimentos
nutricionais de ovinos, as quais mostram uma base teórica para a formulação de rações de algumas
categorias.
A primeira equação é um indicador de CMS e na Tabela 1 (Anexo A), são exibidas
estimativas para o CMS para cordeiros em função da variação do peso vivo (PV) e do ganho de
peso diário (GPD):
A seguinte fórmula, estima o requerimento de energia para ganho de peso dos animais:
Em que:
Y= Energia Líquida (Mcal) necessária para ganho de 1kg de peso vivo.
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PV= Peso Vivo dos animais.
GPD= Ganho Médio Diário em kg.
Transformação das exigências em energia líquida para ganho de peso. As estimativas das
transformações são apresentadas na Tabela 2 (Anexo B).
Elg= Energia Líquida para ganho de peso (Eficiência: 0,47).
EMm= Eenergia Metabolizável de manutenção (EM dividido por 0,82).
EMg= Energia Metabolizável para ganho de peso.
ED= Energia Disgestível (ED dividido por 4,409).
NDT= Nutrientes digestíveis totais.
Esta fórmula, estima o requerimento de proteína para ganho de peso dos animais:
Em que:
Y= Quantidade (g) de proteína líquida necessária para o ganho de 1 kg de peso vivo.
PV= Peso Vivo do animal (dividido pela eficiência de 0,59 resultou na estimativa da proteína
metabolizável para ganho).
GPD= Ganho Médio Diário em kg.
Por outro lado, converte-se essa equação em Proteína Metabolizável (PMg) para ganho
considerando-se a eficiência de 0,59. Uma vez obtida a quantidade total de proteína metabolizável
(PMm + PMg), esta foi convertida para proteína bruta (g/animal/dia), observanda as seguintes
equações:
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PMic (g) = 120 x NDT (kg) x 0,64
Em que:
PMic= Quantidade de proteína bruta microbiana que flui para o duodeno por dia.
PDR= Exigência em proteína degradada no rúmen.
PNDR= Exigência em proteína não degradada no rúmen.
PB= Exigência em proteína bruta.
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Figura 3 – Classificação básica dos alimentos
Concentrados
O termo concentrado é utilizado para designar alimentos com níveis proteicos e energéticos
superiores, usados para suplementar dietas de volumoso. Entre os concentrados energéticos
encontram-se aqueles alimentos cuja base é composta por milho, aveia, arroz e trigo; já nos
proteicos é comum se empregar soja, girassol e caroço de algodão (MORAES; COSTA; ARAÚJO,
2011). São descritos alguns ingredientes considerados concentrados na Tabela 6 (Anexo F).
Volumosos
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Fonte: Arquivo pessoal.
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Não obstante os fatores positivos apresentados nas dietas com inclusão de óleos vegetais,
Castro; Reis; Maciel et al. (2012) veem o processo como uma estratégia para a melhoria no perfil
dos ácidos graxos das gorduras dos produtos cárneos e láteos, observa no entanto, que tais dietas
podem causar alterações metabólicas no rúmen, no consumo de alimentos e no processo metabólico
digestivo, o que poderia vir a ocasionar danos ao animal.
Convém salientar que atualmente, os óleos mais utilizados nas dietas de ruminates são os
de soja, de canola, de girassol, de côco, de mamona e resíduos de fritura.
Oliveira J. et al. (2021), avaliando um experimento com 32 cordeiros mestiços de Santa
Inês com Dorper, todos desmamados aproximadamente aos 60 dias de idade, submetidos a uma
dieta em cujo concentrado foi adicionado três tipos de óleos vegetais, a saber: óleo de soja, óleo de
girassol e óleo de canola (Figura 5), conclui que um maior volume de lipídios na nutrição favorece
o desempenho de cordeiros desmamados, uma vez que tal categoria tem uma alta demanda
energetica em função da fase de crescimento, e pode melhorar o teor de ácidos graxos essenciais
presente na carne.
(A) Óleo de girassol; (B) Óleo de coco; (C) Preparo manual da incorporação.
Fonte: Arquivo pessoal.
O mesmo autor ressalta no entanto, que a adição de tais óleos não influenciou no ganho de
peso e nem no rendimento dos cinco cortes comerciais avaliados no experimento, os quais
destacamos a seguir: pescoço, paleta, pernil, costela e lombo (Figura 6) (Oliveira J. et al. 2021).
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(A) Aferição da textrura; (B) Aferição da maciez; (C) Aferição do teor de fibras; (D) Coleta das amostras.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim sendo, em face das diversas abordagens observadas ao longo desta revisão,
verificou-se que a adição de lipídeos vegetais na nutrição dos ruminantes, pode se apresentar como
uma opção, quando se deseja alcançar resultados energéticos superiores. No entanto, deve-se
ponderar o fato de que tal decisão onera de forma esponencial a dieta, uma vez que os óleos
apresentam custos elevados.
Também deve-se observar melhor outros quesitos das carnes de animais submetidos a tais
dietas, entre eles, saber em que medida não restará excesso de gorduras na carne, a ponto de
comprometer a qualidade do produto final, bem como a saúde dos consumidores. Ressalte-se a
importância do consumo de alimentos saudáveis em uma população que cada vez mais se importa
com a qualidade do que consome.
Além disso, não deve ser ignorado o fator de bem estar animal. É perceptivo a
preopacupação em se encontrar uma dieta que ao mesmo tempo contemple fatores como: ganho de
peso, precocidade, e outros pontos de cunho econômico. Porém, pouco ou quase nada se abordou
sobre o que pode ser alterado fisiologicamente nos animais, quais os prejuízos fisiológicos podem
decorrer de uma dieta mais carregada em lípidios.
É imperioso que questões como as ora apresentadas, sejam colocadas como objeto das
próximas pesquisas nesse campo da nutrição animal, de tal modo que a abordagem realizada nesse
trabalho é relevante para respostas no presente, ou seja, para lacunas já conhecidas e para direcionar
mensurações futuras.
5 REFERÊNCIAS
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12
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noticias/noticias/31725-rebanho-bovino-cresce-1-5-e-atinge-218-2-milhoes-de-cabecas-em-2020.
Acesso em: 10 out. 2023.
13
MAIA, M. O. Efeito da adição de diferentes fontes de óleo vegetal na dieta de ovinos sobre o
desempenho, a composição e o perfil de ácidos graxos na carne e no leite. Tese de Doutorado,
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, USP. Piracicaba, 2011. Disponível em:
https://doi.org/10.11606/T.11.2011.tde-12092011-162017. Acesso em: 11 nov. 2023.
14
SILVA, A. M. de A.; NOBRÉGA, G. H. da. Exigência nutricionais de ruminantes em pastejo. I
SIMPÓSIO EM SISTEMAS AGROSILVIPASTORIS NO SEMIÁRIDO. Campina Grande,
5 a 7 de maio de 2008. Acesso em: 11 out. 2023.
SORIO, A.; RASI, l. Ovinocultura e abate clandestino: um problema fiscal ou uma solução de
mercado? Revista de Política Agrícola, v. 19, n. 1. 2010. Disponível em:
https://seer.sede.embrapa.br/index.php/RPA/article/view/336/282. Acesso em: 12 nov. 2023.
YAMAMOTO. S. M.; MACEDO, F. A. F.; ZUNDT, M.; MEXIA, A. A.; SAKAGUTI, E. S.;
ROCHA, G. B. L.; REGAÇONI, K. C. T.; MACEDO, R. M. G. Fontes de Óleo Vegetal na Dieta
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https: https://www.scielo.br/j/rbz/a/8FHmjRCPZkFL6DkCvqPdC5k/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em: 11 out. 2023.
6 ANEXOS
Anexo A – Tabela 1: Estimativas do consumo diário de matéria seca em função do peso vivo e
do ganho médio diário de peso de cordeiros.
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GMD= Ganho de Peso Médio Diário; CMS = Consumo de Matéria Seca; PV= Peso Vivo.
Fonte: Silva, 2021.
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PV= Peso Vivo; GMD= Ganho de Peso Médio Diário; ELm= Energia Líquida média; ELg= Energia Líquida para
ganho de peso; EMm= Eenergia Metabolizável de manutenção; EMg= Energia Metabolizável para ganho de peso;
NDT= Nutrientes digestíveis totais.
Fonte: Silva, 2021.
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GMD= Ganho de Peso Médio Diário; PMm= Proteína Metabolizável; PLg= Proteína Líquida; PB= Proteína
Bruta.
Fonte: Silva, 2021.
Mantença
CMS 1,2 kg – PB 9,5% - NDT 55% - EM (Mcal/kg) 2,0 - Ca 0,4 g/kg – P 0,2 g/kg
Flushing
CMS 1,8 kg – PB 9% - NDT 60% - EM (Mcal/kg) 2,1 - Ca 0,5 g/kg – P 0,2 g/kg
Gestantes primeiras 15 semanas
CMS 1,4 kg – PB 9,5% - NDT 55% - EM (Mcal/kg) 2,0 - Ca 0,5 g/kg – P 0,2 g/kg
Gestantes últimas semanas (queda de 40% no CMS)
CMS 1,8 kg – PB 11% - NDT 60% - EM (Mcal/kg) 2,1 - Ca 0,6 g/kg – P 0,25 g/kg
Gestantes últimas semanas (queda de 60% no CMS)
CMS 2,0 kg – PB 11,5% - NDT 65% - EM (Mcal/kg) 2,3 - Ca 0,65 g/kg – P 0,3 g/kg
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Início da gestação (1 feto)
CMS 1,3 kg – PB 8% - NDT 55% - EM (Mcal/kg) 1,9 - Ca 0,45 g/kg – P 0,32 g/kg
Final da gestação (1 feto)
CMS 1,5 kg – PB 7% - NDT 65% - EM (Mcal/kg) 2,0 - Ca 0,55 g/kg – P 0,4 g/kg
Início da gestação (dois fetos)
CMS 1,5 kg – PB 8,5% - NDT 55% - EM (Mcal/kg) 1,9 - Ca 0,4 g/kg – P 0,28 g/kg
Final da gestação (dois fetos)
CMS 1,5 kg – PB 11% - NDT 75% - EM (Mcal/kg) 2,6 - Ca 0,55 g/kg – P 0,35 g/kg
Lactação (uma cria)
CMS 2,5 kg – PB 13,5% - NDT 65% - EM (Mcal/kg) 2,3 - Ca 0,65 g/kg – P 0,3 g/kg
Lactação (duas crias)
CMS 2,8 kg – PB 15% - NDT 65% - EM (Mcal/kg) 2,5 - Ca 0,75 g/kg – P 0,35 g/kg
Creep-feeding para cordeiros
CMS 0,6 kg – PB 26,5% - NDT 80% - EM (Mcal/kg) 2,9 - Ca 0,95 g/kg – P 0,4 g/kg
Cordeiros crescimento (GPD 270 g/dia)
CMS 1,18 kg – PB 16,5% - NDT 78% - EM (Mcal/kg) 2,8 - Ca 0,6 g/kg – P 0,25 g/kg
Cordeiros terminação (GPD 360 g/dia)
CMS 1,5 kg – PB 14,5% - NDT 78% - EM (Mcal/kg) 2,7 - Ca 0,7 g/kg – P 0,3 g/kg
Cordeiros terminação (GPD 270 g/dia)
CMS 1,6 kg – PB 12% - NDT 75% - EM (Mcal/kg) 2,7 - Ca 0,55 g/kg – P 0,22 g/kg
Borregas reposição
CMS 1,4 kg – PB 10% - NDT 65% - EM (Mcal/kg) 2,4 - Ca 0,45 g/kg – P 0,18 g/kg
Borregos reposição
CMS 2,4 kg – PB 11% - NDT 65% - EM (Mcal/kg) 2,3 - Ca 0,45 g/kg – P 0,18 g/kg
Reprodutores serviço
CMS 3,0 kg – PB 10% - NDT 65% - EM (Mcal/kg) 2,3 - Ca 0,4 g/kg – P 0,15 g/kg
Confinamento de ovinos
PB 14% - NDT 65% - Ca 0,8 % – P 0,4%
CMS= Consumo de Matéria Seca; PB= Proteína Bruta; NDT= Nutrientes Digestíveis Totais; EM= Eenergia
Metabolizável; Ca= Cálcio; P= Fósforo.
Fonte: Silva, 2021.
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Anexo E – Tabela 5: Exigências percentuais de minerais para ovinos.
Alimentos concentrados
Item Nome científico MS% MO% PB% FDN% FDA% DIVMS
%
Sorgo grão Sorghum bicolor 91,17 94,14 8,66 - - 45,82
Caroço de algodão Cochlospermum 94,23 95,55 5,17 45,46 22,37 52,89
vitifolium
Farelo de algodão Cochlospermum 88,12 94,83 38,77 59,47 40,28 56,8
vitifolium
Farelo de girassol Helianthus annuus 86,03 94,35 32,37 69,29 44,9 60,19
Farelo de mamona Ricinus communis 82,13 90,38 26,23 62,7 34,92 59,29
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Farelo de milho Zea mays 86,79 97,4 - - - 70,11
Farelo de soja Glycine max 94,47 92,26 47,75 16,7 5,74 91,33
Milheto Pennisetum glaucum 46,35 97,88 8,42 69,55 37,24 57,49
Milho catingueiro Zea mays 29,5 94,6 10,05 56,08 28,18 58,14
Raspa de mandioca Manihot esculenta 90,41 94,9 5,62 13,74 9,14 73,68
Alimentos concentrados
Item Nome científico MS% MO% PB% FDN% FDA% DIVMS
%
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Alfafa (feno) Medicago sativa L. 82,71 86,59 15,51 25,92 16,31 75,16
Algaroba rama Prosopis juliflora 41,30 92,49 19,72 49,56 30,60 40,62
Aroeira Myracruodon urundeuva 44,25 94,51 12,87 22,89 15,52 39,23
Aveloz Euphorbia tirucalli L. 14,34 86,76 7,45 41,22 28,00 67,12
Babaçu Orbignya speciosa 88,58 63,55 3,37 27,67 16,38 60,98
Capim bermuda Cynodon dactylon 92,06 92,99 12,96 59,83 20,86 59,70
Capim bufel Cenchrus ciliaris 27,90 90,21 11,03 76,19 45,75 51,85
Capim elefante roxo Pennisetum purpureum 10,92 82,84 10,82 62,28 32,51 59,80
Capim tanzânia P. maximum var. 86,20 89,90 13,94 69,40 32,67 51,51
Capim tifton Cynodon ssp 35,29 87,66 8,72 74,62 38,19 50,94
Catingueira rasteira Caesalpinia microphylla 65,33 95,40 9,73 56,80 37,06 31,40
Caule de ouricuri Syagro coronata 80,64 91,53 3,37 69,56 52,56 22,37
Facheiro Pilosocereus pachycladus 5,15 91,52 18,57 50,40 10,13 13,15
Farelo de palma Opuntia ficus-indica Mill. 83,77 81,48 6,28 30,64 17,39 67,57
Feijão bravo Capparis flexuosa 62,10 89,42 17,22 44,33 29,22 39,81
Feijão guandu Cajanus cajan 96,02 94,51 12,39 42,84 24,19 49,42
Feno de leucena Leucaena leucocephala 89,34 93,10 18,06 - - 39,81
Feno de sisal Agave sisalana 77,73 83,87 6,31 31,96 22,81 73,44
Feno gliricídia Gliricidia sepium 81,58 90,56 16,36 - - 52,71
Folha de bananeira Musa sp. 18,83 90,68 13,98 63,66 40,74 27,67
Folha de ouricuri Syagro coronata 81,29 92,51 11,55 67,92 47,65 21,51
Gliricídia Gliricidia sepium 27,79 90,64 24,56 39,80 22,93 61,47
Jurema Mimosa tenuiflora 51,98 95,81 18,31 47,13 30,13 19,74
Lã-de-seda Calotropis procera 12,17 85,08 20,91 26,01 16,89 84,37
Leucena Leucaena leucocephala 45,37 91,00 24,44 43,82 18,28 47,45
Macambira Bromelia laciniosa 43,27 92,16 7,63 73,87 21,96 56,54
Mandacaru s/Cereus jamacaru 8,56 86,05 14,67 37,56 19,72 61,71
espinho
Mandacaru s/Cereus jamacaru 14,43 89,13 9,46 56,62 29,90 73,39
espinho
Mandioca Manihot esculenta 22,19 92,92 23,87 38,70 23,65 44,77
Maniçoba Manihot pseudoglaziovii 33,52 91,67 20,76 31,49 21,05 63,38
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Moringa Moringa oleifera 23,61 89,05 23,74 35,13 20,06 63,89
Mororó Bauhinia cheilantha 60,90 94,82 12,57 42,98 28,66 44,39
Palha de carnaubeira Copernicia prunifera 91,17 86,90 16,09 65,09 47,04 19,26
Palma forrageira Opuntia ficus -indica 92,8 9 86,20 14,26 34,79 12,10 79,23
Mill.
Pinhão manso Jatropha curcas 39,15 97,88 9,58 69,59 28,87 82,72
Pornunça híbrido natural 34,13 69,95 19,07 39,51 28,40 38,21
Pustumeira Gomphrena sp. 36,06 90,99 11,82 58,71 35,40 47,43
Rama de goiaba Psidium guajava 39, 29 92,68 5,98 55,74 38,63 16,00
Silagem de sorgo Sorghum bicolor 29,89 81,00 6,13 63,34 42,07 54,21
Sisal Agave sisalana - 43,76 13,57 60,15 46,35 64,48
Sorgo Sorghum bicolor 22,11 93,49 13,08 58,86 26,40 59,16
Umbu (polpa do fruto) Spondias tuberosa 89,09 86,01 9,87 59,35 41,64 54,07
MS= Matéria Seca; MO= Matéria Orgânica; PB= Proteína Bruta; FDN= Fibra em Detergente Neutro; FDA= Fibra em
Detergente Ácido e DIVMS= Digestibilidade in vitro da Matéria Seca.
Fonte: Moraes; Costa; Araújo, 2011.
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