Cast (Roteamento)

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CUSTOMIZAÇÃO AVANÇADA PARA SISTEMAS DE TUBULAÇÃO

Treinamento Cast3D
Tubulação Industrial

∫ntegra Soluções em Sistemas Ltda®.


Cast3D – Versão 1.2

1
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formato eletrônico ou mecânico, sem a expressa autorização dos responsáveis.


© 2004 Treinamento ntegra Soluções em Sistemas Ltda®.

∫ntegra Soluções em Sistemas Ltda . ®

AutoCAD is a registered trademark of Autodesk Inc.

2
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 04

Capitulo 1
Conhecimentos AutoCad3D ............................................................................................. 05
Convenção ........................................................................................................................ 05
Conceitos AutoCad 3D ..................................................................................................... 05
UCS (User Co-ordinate System) ……………………………………………......................... 06
Comandos View 3D .......................................................................................................... 07
3D orbit ............................................................................................................................. 09
Adjust Clipping Planes ...................................................................................................... 10
Criando View Ports ........................................................................................................... 11
Xref (Referencia Externa) ................................................................................................. 11
Definição da representação na Tela do AutoCAD ............................................................ 12

Capitulo 2
Cast3D ............................................................................................................................. 13
ROTA ................................................................................................................................ 13
Caixa dialogo de entrada de Dados da Linha .................................................................. 17
UNDO (u) ......................................................................................................................... 18
PEÇA (p) .......................................................................................................................... 19
FIM (f) ............................................................................................................................... 20
HOLD (h) .......................................................................................................................... 20
FILTROS DE EIXOS ........................................................................................................ 20
Revisando traçados já modelados. .................................................................................. 22
ERASE (u) ........................................................................................................................ 23
RMOVE ............................................................................................................................ 24
“Espelhando” traçados já modelados. .............................................................................. 27
Copiando um traçado já modelado. .................................................................................. 28
RCOPY ............................................................................................................................. 29
DADOS DA LINHA ............................................................................................................ 31
Modelando uma linha nova ............................................................................................... 31
VOLTA (V) ........................................................................................................................ 34
FROM ............................................................................................................................... 34
MPEÇAS (mp) .................................................................................................................. 37
ESPECIAL (es) .................................................................................................................. 38
GPO .................................................................................................................................. 40
GDO .................................................................................................................................. 40
Entendendo melhor as Peças Especiais .......................................................................... 44
LISTA TAG ........................................................................................................................ 44
USER PEÇA ..................................................................................................................... 45
Roteamento com uso da User Peça ................................................................................. 48
MAO .................................................................................................................................. 49
MPO .................................................................................................................................. 49
EXTREMIDADE (ex) ......................................................................................................... 51
GIRA PEÇA ....................................................................................................................... 52
Fatiando Vistas com o Cast3D .......................................................................................... 55
Comandos auxiliares de Vista do CAST3D ....................................................................... 55
Comando Ponto de Construção ........................................................................................ 57
INTZ, INTY e INTX ............................................................................................................ 61
Demais subcomandos do ROTA ....................................................................................... 65

3
Introdução

O Cast3D é um poderoso software de Modelamento tridimensional


manipulado através de banco de dados relacional, tendo como objetivo o
projeto e detalhamento de plantas industriais com a construção da maquete
eletrônica e posteriormente produção de todos documentos necessários para
execução da obra.

4
Capitulo 1 – Conhecimentos AutoCad 3D

Convenção
No curso a seguir serão usadas as seguintes convenções:

• Modelo: Representa um desenho (ou arquivo) AutoCAD.


• UCS: Representa o sistema de coordenadas do usuário (User Co-
ordinate System) do AutoCAD.
• Vistas: Representa o ponto de vista da câmera em relação ao objeto
visto. Quando se “rotaciona” uma vista não significa a rotação do objeto
em relação aos eixos X, Y e Z.
• XRef: Um desenho (arquivo) inserido no desenho corrente como uma
referencia externa.

Conceitos AutoCad 3D®


O Cast3D é uma ferramenta muito simples de ser utilizada, otimizando até
mesmo os elementos primitivos de modelagem, portanto não necessita que o
usuário seja um Expert em AutoCad 3D.
Basicamente, as ferramentas necessárias do AutoCad para um bom uso
do software são o bom entendimento do sistema de coordenadas, comandos
de vista e manipulação de arquivos externos.
A versão do AutoCAD que estaremos descrevendo neste treinamento é a
versão 2002, porem se enquadra de igual maneira para a versão 2000 ou
2004.
Primeiramente vamos adotar o milímetro como unidade de trabalho
padrão. Podendo-se também trabalhar em polegadas.
Todo projeto tem como referencia seu ponto 0,0. Portanto devemos tentar
adotar sempre que possível o sistema de coordenadas em relação a esse
ponto para que todas as disciplinas envolvidas tenham como referencia o
mesmo ponto de partida.
Os eixos de coordenadas como no AutoCad 2D são os eixos X e Y
adicionando-se o eixo Z para se trabalhar com três dimensões.

A relação para coordenadas absolutas x,y e z correspondem as


coordenadas Norte, Leste e Elevação da seguinte forma:
• eixo X(positivo) = a Leste
• eixo X (negativo) = a Oeste
• eixo Y (positivo) = a Norte
• eixo Y (negativo) = a Sul
• eixo Z (positivo) = a Elevação
• eixo Z (negativo) = a Elevação Negativa.

Essa correspondência só vale quando a UCS estiver em World (absoluta)


como veremos. Pois dentro do comando Rota do Cast3D (Capitulo 2) veremos
que ele trabalha na maior parte dos casos com coordenadas Relativas.

5
UCS (User Co-ordinate System)

A UCS como já foi dito antes é o sistema de coordenadas do AutoCAD.

Com ela você consegue trabalhar com coordenadas absolutas e


relativas.

Coordenada Absoluta é quando você esta usando como referencia o


“marco zero” da planta (coordenada 0,0,0 do arquivo dwg).
Coordenada Relativa é quando você usa um ponto como referencia para
fazer o próximo comando.

Existem varias ferramentas do próprio AutoCAD para Filtrar melhor os


eixos.
Vamos enfatizar apenas as mais comuns. Mesmo porque o Cast3D tem
ferramentas personalizadas poderosas que facilitam e dão melhor
produtividade no uso para os comandos empregados no modelamento do
projeto.
Para chamarmos a barra de ferramentas UCS podemos clicar com o
botão direito do mouse sobre uma barra de ferramentas já aberta e clicar na
opção UCS.

Figura 1.1 – Barra de Ferramentas UCS.

Descrição dos comandos mais necessários da barra de Ferramentas


UCS.

World Ucs – É usado para voltar a UCS para o ponto 0,0,0 do


modelo.

Origin Ucs – É usado para definir um novo ponto de referencia.

Previous Ucs – Usado para voltar a Ucs para a situação anterior.

6
Comandos View 3D

Tanto no AutoCAD como em outros softwares 3D os comandos de vistas


são necessários para uma boa visualização do projeto e recursos que lhe dêem
total controle sobre a área a ser detalhada.

Para chamarmos a barra de ferramentas de vistas podemos clicar com o


botão direito do mouse sobre uma barra de ferramentas já aberta e clicar na
opção View.

Figura 1.2 – Barra de Ferramentas View.

Os seis primeiros cubos da barra de ferramentas View são das vistas:


Superior, Inferior, Esquerda, Direita, Frontal e Traseira.
E os quatro últimos cubos de visualização são respectivamente das vistas:
Sudoeste, Sudeste, Nordeste e Noroeste.

Gostaríamos de dar um tratamento especial para o comando named


views (nomear vistas). Pois sua utilização integrada com o Cast3D é de grande
auxilio quando se trata de maquetes complexas com muitos elementos
modelados que dificultam a visualização de certos objetos.

Figura 1.3 – Janela Named View (Nome da Vista).

Comando Named View possibilita salvar a vista corrente para que seja
possível visualizá-la no mesmo ponto outras vezes, sem que seja necessário
fazer todo o processo de fatiamento da vista (Adjust Clipping Planes – tópico
3d-Orbit) toda vez que quiser ver determinado detalhe.

7
Figura 1.4 – Ambiente de trabalho do AutoCAD com uma Maquete do Cast3D.

Em situações de maquetes complexas o ideal é você criar nomes de


vistas para cada necessidade. Ex: Vistas para separar Elevações de cada Nível
da planta ou mostrar um determinado equipamento.

Para salvar uma vista, selecione a viewport desejada clique no ícone


named view na barra View e no botão New...

Figura 1.5 – Janela para criar uma nova Vista.

Digite o nome desejado para a vista e clique no botão OK.

8
Toda vez que você precisar voltar em determinada vista basta clicar no
ícone named view , selecionar o nome da vista desejada e clicar no botão
Set Current e no botão OK para trazer a vista de volta a viewport selecionada.

Figura 1.6 – Janela Named View, com varias vistas salvas.

3D orbit
Em um projeto tridimensional é necessário você ter total controle sobre as
vistas bem como conseguir rotaciona-las e fazer planos de cortes como já dito
anteriormente.
O AutoCad tem um comando muito poderoso chamado 3D orbit que lhe
da a possibilidade de rotacionar a vista em tempo real.
O ícone do 3D orbit esta na barra de ferramentas Standard Tollbars.

- 3D Orbit

Clicando em um dos quatro nós (arcball)


dos quadrantes do 3D orbit ele rotaciona a vista travando a rotação no sentido
do eixo de rotação, ou se clicar fora do arcball ele rotacionara aleatoriamente
em função do ponto selecionado.
3D orbit.

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Figura 1.7 – Rotacionando a vista com o comando 3D Orbit.

O 3D Orbit proporciona uma rotação em tempo real para uma interação


maior com a vista.

Adjust Clipping Planes


O comando Adjust Clipping Pane (Ajustando planos de cortes) é utilizado
para você seccionar uma peça ou no nosso caso a Maquete Eletrônica.
Não entraremos em muitos detalhes sobre este comando, pois no Cast3D
temos uma ferramenta personalizada para a mesma função.
O ícone do Adjust Clip Plane esta na barra de ferramentas 3D Orbit.

- Adjust Clip Planes

Apesar de um
comando muito útil ele
se torna lento quando
o arquivo 3D é muito
complexo por isso foi
criado um comando
especifico para criar
planos de cortes no
Cast3D™ chamado
“rscp” (que será mos-
trado posteriormente).

Figura 1.8 – Ambiente do comando Adjust Clip Planes.

10
Criando View Ports
Podemos trabalhar no AutoCAD com mais de uma vista fazendo com que
em muitas situações possamos otimizar o trabalho com visualizações mais
claras.
No menu do AutoCAD View> Viewports> New Viewports...

Figura 1.9 Temos varias opções para criarmos vistas mas usaremos na Standard Viewports>
Three Right e no Setup: 3D.

Xref (Referencia Externa)


Para se trabalhar em um projeto com varias pessoas e disciplinas
envolvidas são necessárias estruturas de pastas e arquivos para podermos
trabalhar de forma organizada.
Cada disciplina tem de trabalhar com as mesmas coordenadas e as
mesmas unidades de medida. Por convenção vamos adotar o milímetro.
Para se anexar outros modelos envolvidos no projeto basta clicar no ícone
Xref da barra de ferramentas insert ou digitar xref na linha de comando.

- Xref

Figura 1.10 – Janela Xref Manager.


11
Para anexar um modelo clique no botão Attach... Localize a pasta onde se
encontra o modelo e Clique no botão Ok.

Figura 1.11 – Janela Select Reference File.

Figura 1.12 – Janela External Reference.

Desmarque a opção Specify On-screen para que seja inserido nas


coordenadas 0,0,0 do modelo e Clique Ok.
Caso você deseje, poderá inserir o Xref com um ponto especifico.

Definição da representação na Tela do AutoCAD


Para que o AutoCAD represente de uma forma de bom entendimento o
Modelo, definiremos agora algumas variáveis do AutoCAD com os seguintes
comandos:
Pdmode – Define como será representado o ponto na tela do AutoCAD.
Usaremos o numero “3” que é uma representação em cruz.
Pdsize – Define o tamanho que será representado na tela do AutoCAD
esse ponto. Usaremos o “0”, pois ele se ajusta de acordo co o Zoom da tela.
Isolines – Define a representação das linhas de uma peça em vista
isométrica. Usaremos a definição “0” para que só apareça as linhas de
contorno definidas no Dispsilh.
Dispsilh – Define a representação da “Silhueta” dos elementos usaremos
“1” para mostrarmos somente o contorno das peças.

12
Capitulo – 2 Cast3D

Comando ROTA

O comando ROTA (rt), (o que estiver entre parênteses itálico é a


abreviação do comando) trata se na verdade de um super comando, pois
apresenta uma interface com uma série de opções, com as quais o usuário
poderá fazer qualquer traçado de tubulação por mais complexos que sejam.
Tem características de comando inteligente dispondo ao usuário somente as
peça possível de serem acrescentadas de acordo com o tamanho e
especificação correntes, verificando interferências com as linhas já traçadas.

Iniciando o Roteamento

Existem cinco possibilidades de iniciar o comando ROTA

• A partir de um ponto simples.


• A partir de um ponto externo como um bocal de equipamento dentro de
um modelo xRef de determinado equipamento.
• A partir de um ponto no final de uma linha existente.
• No interior de um tubo dentro de uma linha existente.
• A partir do final de uma linha editada em um outro modelo via xRef.

Quando o comando Rota é acionado a primeira solicitação feita ao


usuário é um ponto para o inicio da linha. Após a entrada deste ponto o
programa verifica se existe uma peça com o ponto de inserção que coincida
exatamente com o ponto dado, dentro do desenho ou xRefs.
Para chamar o comando Rota basta digitar rt na linha de comando ou
chamá-lo via menu – Cast3D > Rota.
A primeira pergunta que ele faz é para identifica o ponto de origem.
Vamos descrever todas as possibilidades de iniciar o ponto de origem.

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A Partir de Um Ponto simples
Caso o programa não encontre nenhuma peça no ponto fornecido, ele
passa então a solicitar informações para o inicio de uma linha.

Figura 2.1 – Criando um roteamento a partir de um ponto aleatório no espaço 3D.

Pedindo outro ponto para definir o eixo X, este ponto é a direção do


roteamento, em seguida abre a caixa de diálogo de entrada de dados da linha,
e a caixa de diálogo para a escolha da primeira peça (Ver dialogo de entrada
de dados da linha).

A partir de um ponto de uma linha existente


É usado para a continuação de uma linha já iniciada.
Ex: Continuar uma tubulação que estava aguardando alguma definição.
O programa verifica se existe alguma linha que possui uma peça de
extremidade com o ponto de inserção coincidente com o ponto dado. Caso seja
encontrada alguma, então o roteamento continuara a partir desta.
Se a peça encontrada for uma peça HOLD, esta será eliminada e o
roteamento continuara a partir da peça imediatamente anterior.

14
No interior de um tubo dentro de uma linha existente
É usado para a edição de uma linha já iniciada.
Ex: A necessidade de colocar uma válvula em um determinado trecho da
tubulação. Caso o ponto esteja dentro dos limites da linha de centro de um
tubo, o programa ira separar a linha em duas sub-linhas, uma terminando na
peça imediatamente anterior e a outra na peça imediatamente posterior ao tubo
que será eliminando. Todas as peças adicionadas no roteamento estarão
seqüencialmente entre estas duas peças.

Figura 2.2 – Com o Snap nearest


você pode selecionar o segmento
do tubo.

Figura 2.3 – Na extremidade da


curva você digita a medida
(Ex:1500).

Figura 2.4 – Como veremos


melhor detalhado nos próximos
capítulos no subcomando Peça (p)
(Figura 2.10) podemos escolher
uma válvula esfera que ele já
colocara automaticamente a junta
e o flange. Chamamos novamente
o Peça (p) para colocar a junta e o
flange da outra extremidade e
digitamos (f) para finalizar o
traçado.

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Mas veremos melhor detalhado este tipo de procedimento nos capítulos a
seguir.

A partir de uma linha existente em um outro modelo via Xrefs


É usado para continuar uma linha roteada a partir de outro modelo.
Ex: A linha que parte da descarga de uma bomba e passa pelo Pipe Rack
para chegar até uma tancagem. Você normalmente terá um modelo para a
área do processo onde esta a bomba, outro para o pipe rack e outro para a
tancagem.
O Cast3D verifica em todos os Xrefs anexos ao modelo se existe uma
definição de continuidade que coincida com o ponto dado. Caso seja
encontrada alguma, então serão retiradas as propriedades da linha a partir
desta definição.

Figura 2.5 - Usando o comando rota a partir de um ponto de uma peça de outro modelo faz
com que ele pegue as propriedades da linha selecionada.

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Caixa dialogo de entrada de Dados da Linha
Após a definição do ponto de partida e o sentido do roteamento, o
comando Rota abre a caixa de dialogo de entrada de dados da linha. Como
mostra a figura abaixo.

Figura 2.6 – Caixa de Dialogo Dados da Linha.

A caixa de dialogo Dados da Linha é onde cadastramos no banco de


dados as informações da linha ou se o índice de linhas estiver carregado no
projeto corrente basta selecionar a linha desejada na caixa inferior esquerda
que todas as informações da linha já virão preenchidas sem a necessidade do
preenchimento manual.

Fazendo o Roteamento
(Caso a linha esteja modelada no modelo para fazermos o exercício a
seguir será necessário apagá-la para a execução do traçado. Use o comando
erase do AutoCad para deletar os componentes deixando apenas o flange e a
junta conforme Figura 2.7.)
Depois de concluído o processo de obtenção das propriedades da linha o
comando Rota passa a pedir pontos com a mensagem “Próximo ponto”, para o
traçado da linha. Liberando uma série de opções que possibilitam a criação do
traçado desejado.
O comando Rota passa a trabalhar via UCS com a origem e direção da
extremidade de saída da ultima peça. No Cast3D ™ diferente de outros
softwares de modelamento, não se coloca tubo nem curva como componente
da tubulação, pois são colocados automaticamente de acordo com o traçado e
a especificação definida no dialogo Dados da Linha. Para colocarmos os outros
componentes da linha usamos o subcomando Peça (P) que veremos a seguir
junto com as outras rotinas do programa.
A orientação da UCS pode ser alterada usando o botão direito do mouse,
alterando relativamente ao ultimo ponto a direção de X e Y.
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O roteamento se torna muito interativo a medida que você vai traçando a
tubulação, pois basta você indicar a direção via UCS, colocar a medida na linha
de comando do AutoCad e apertar ENTER.

Figura 2.7 – Você aponta a direção


do sentido do roteamento e digita
a medida.
Ex: 500mm.

Figura 2.8 – Já no ponto


digitado você pode apertar o
botão direito para rotacionar a
UCS até que fique na direção
da rota desejada.

Figura 2.9 – Dando a próxima


medida, (Ex:200mm), ou um
clique com o botão esquerdo do
mouse no sentido que você
deseja rotear, o Rota já coloca a
curva aguardando o próximo
comando na face da ultima peça.

A seguir vamos ver as opções disponíveis para auxiliar o roteamento,


todas dentro do comando rota como subcomandos:

UNDO (U)
O Cast3D possui a facilidade de um poderoso comando de Undo que
pode eliminar a ultima peça modelada mesmo depois de fechar e voltar para o
modelo, posicionando a UCS na peça imediatamente anterior. Na linha de
comando dentro do comando Rota digitamos u seguido da tecla ENTER.

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PEÇA (P)
O Peça (p) é um dos subcomandos mais importantes do comando Rota,
pois é através dele que colocamos os componentes da linha a ser projetada, já
que tubo e curva são conseqüência do traçado da tubulação.
Na linha de comando do AutoCad dentro do comando Rota digitamos a
letra (p) seguida da tecla ENTER. Abre-se a caixa de diálogo para a escolha de
uma nova peça. Como mostra a figura a seguir.

Figura 2.10 – Caixa de Dialogo Peça.

Dentro da caixa de dialogo ele te oferece à possibilidade de colocar


qualquer componente de tubulação desde que faça parte da especificação e do
diâmetro corrente do traçado da tubulação.
Portanto com esses dois subcomandos do Rota (rt), que acabamos de
aprender poderíamos modificar o traçado da tubulação modelada
anteriormente dando um Undo (u) na curva modelada, fazendo com que ela
voltasse a UCS até a flange no bocal da bomba, usando o subcomando Peça
(p) poderíamos colocar uma redução e depois uma válvula. Como mostra a
próxima figura.

Figura 2.11 – Como podemos


perceber o simples fato de ter
escolhido uma válvula logo
após uma redução, o Cast3D
percebeu pela espec que não
poderia ser modelado,
colocando automaticamente a
flange e a junta com mesma
extremidade e classe de
pressão entre os dois
t
Obs: Os parafusos não são modelados, são contados automaticamente junto com a junta.
Apesar de termos modelado a válvula logo após a redução para mostrarmos essa
facilidade poderíamos também ter colocado peça por peça.
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A qualquer momento você pode interromper o modelamento usando um
dos subcomandos a seguir.

FIM (f)
O subcomando Fim (f), serve para a qualquer momento você poder parar
o roteamento da linha e voltar nele mais tarde através do Rota (rt) clicando na
extremidade da ultima peça modelada para continuar o roteamento.

HOLD (h)
Interrompe o roteamento colocando uma peça lógica indicando HOLD ,
que será eliminada na próxima edição da rota da linha.
A diferença entre o subcomando hold (h) e o fim (f) é que no hold(h) ele
coloca um trecho de tubo até o ultimo ponto digitado enquanto o fim (f) volta o
ponto e paralisa o roteamento na face da ultima peça modelada.

Filtro de eixos.
Para termos um bom controle sobre o roteamento, temos os chamados
filtros de eixos que nos auxiliam quando precisamos nos movimentar em eixos
específicos, travando os demais para que não mude de coordenada.
Dentro do comando ROTA (rt), temos os seguintes subcomandos para
filtrarmos os eixos.

X
Nos libera apenas o eixo X, travando o Y & Z da UCS corrente.

Y
Nos libera apenas o eixo Y, travando o X & Z da UCS corrente.

Z
Nos libera apenas o eixo Z, travando o X & Y da UCS corrente.

XY
Nos libera os eixo X & Y, travando o Z da UCS corrente.

XZ
Nos libera os eixo X & Z, travando o Z da UCS corrente.

YZ
Nos libera os eixo Y & Z, travando o X da UCS corrente.

WX
Abre o diálogo para dar entrada da coordenada X (Leste) real do modelo.

WY
Abre o diálogo para dar entrada da coordenada Y (norte) real do modelo.

WZ
Abre o diálogo para dar entrada da coordenada Z (elevação) real do
modelo.

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Vamos agora a alguns exemplos dos filtros de ponto.

Continuando da ultima peça modelada, (válvula), vamos filtras os eixos de


maneira que só possamos andar no sentido de X, digitando o subcomando (x).
Para podermos andar em direção do TE da linha que desejamos conectar.
Para isso após temos digitado (x) teremos que clicar no segmento, (linha
de centro da tubulação existente), para alinharmos o nosso próximo ponto com
a tubulação existente.

Figura 2.12 – Sem esquecermos


que chegando no próximo ponto a
UCS pode não estar orientada no
sentido que queremos continuar.
Para isso usamos o botão direito
do mouse para orientá-la para a
posição desejada.

Figura 2.13 – Como o sentido que


queremos ir é perpendicular ao
que estávamos, precisamos usar o
filtro de linha para o sentido (y) e
clicarmos na direção que
queremos a curva.
Automaticamente ele já coloca a
curva e a UCS fica na face
esperandado o próximo comando.

Figura 2.14 – Precisamos voltar a


rotear no sentido de X, para isso
usamos o filtro de eixo (x) e clicamos
no segmento da face do TE para
automaticamente ele fechar a linha.
Ele perguntara:

Neste caso você vai responder que sim a menos que a linha tivesse outro numero.

21
Revisando traçados já modelados.
Em um projeto de tubulação sabemos que dificilmente não mudamos o
arranjo depois de projetado pela primeira vez, ou por questão de idéias
melhores, por erros de conceito, por necessidade em função de cálculos de
stress, por mudanças no layout, enfim existem diversos fatores para que isso
aconteça.
O Cast3D não é só uma ferramenta útil no modelamento ela é totalmente
“editavel”, que é um de seus grandes diferenciais.
Como podemos perceber no traçado que fizemos até agora, existem
algumas coisas a serem corrigidas e melhoradas.
Uma delas é apesar de não estar errado o arranjo nesta situação, ambas
as bombas estão com as reduções excêntricas invertida podendo causar
cavitação quando estiverem succionando em situação que a bomba não estiver
trabalhando “afogada”, outra é a falta de dreno em um dos lados.
A seguir descreveremos passo a passo a maneira de ter uma edição do
modelo bem produtiva.
O Cast3D alem de seus comandos e subcomandos via teclado na linha de
comando tem também via menus.

Figura 2.15 – Como podemos perceber existem vários


comandos no menu Cast 3D que nos auxilia na edição de linhas já
modeladas. (Ver pág.58 – Descrição comando a comando deste
menu).

22
Vamos começar mudando o lado que esta completo que já esta com o
dreno.
Em primeiro lugar vamos desconectar o dreno da linha principal. Para isso
vamos usar o comando no menu Cast3D> Separa Linha.
O comando pergunta: Selecione a peça separadora.

Figura 2.16 – Selecionamos o


tubo entre a luva e a válvula
para que ele seja apagado
separando em dua entidades.
Se desejarmos podemos usar o
SHADE do AutoCad para uma
visualização mais clara em algumas
situações se torna muito útil, mas
devemos saber que isso
compromete a performance do
processamento deixando muito lento
em maquetes complexas.
Os comandos de SHADE estão na
barra de ferramenta Shade.

ERASE (u)
Usaremos agora o comando erase do AutoCad, sempre lembrando que o
Cast3D interage totalmente com os comandos nativos da plataforma.
Apagaremos então a Luva.
Novamente usaremos o comando separa linha, desta vez retirando o
tubo de Ø2”. Apagaremos também a redução excêntrica, pois vamos colocá-la
com o lado excêntrico para baixo.

Figura 2.17 Figura 2.18

Vamos agora colocar a redução com o lado excêntrico para baixo, partindo do
lado do flange da bomba.
Em função de todo o conjunto estar agora em elevação errada, devido a termos
mudado o lado da excentricidade da redução precisaremos mover todo o
conjunto, (a partir da curva na vertical, passando pelo TE e terminando no
flange da válvula).
Para isso veremos a seguir o comando rmove, que serve não só para
mover componentes na linha, mas também atualizar automaticamente os
demais componentes da linha de forma a aumentar ou reduzir trechos de
tubulação conforme a necessidade da modificação.
23
RMOVE
O Comando RMOVE não é um subcomando do ROTA (rt) é a forma mais
fácil de você mover um componente de uma linha ou um objeto qualquer do
modelo mesmo que não pertença a tubulação. Ele é semelhante ao move do
AutoCad, com a vantagem da praticidade de você poder a partir do ponto de
origem clicar com o botão direito do mouse para mudar a direção da UCS e
digitar somente o valor da distancia a ser deslocado, enquanto o move
convencional você para andar na direção de Z tem que digitar coordenadas
relativas a origem Ex: @0,0,1000.

Vamos usá-lo para deslocar todo o conjunto, (a partir da curva na vertical,


passando pelo TE e terminando no flange da válvula).
Digitando rmove na linha de comando, (não esquecendo que sempre
após a digitação do comando é necessário apertarmos a tecla ENTER).
Ele nos pede para selecionar o objeto a ser movido. Após a seleção,
(curva na vertical, passando pelo TE e terminando no flange da válvula),
apertamos a tecla ENTER ou o botão direito do mouse para confirmar.

Figura 2.19 – Reparamos que todos os componentes selecionados ficam tracejados


ficando fácil verificarmos se não esquecemos de selecionar nenhum.

24
Então ele nos pede o ponto de origem, selecionaremos o quadrante, (usar
Snap Quadrant), inferior do flange da válvula e pressionamos a tecla ENTER.

Figura 2.20

Com o botão direito podemos clicar varias vezes até que a UCS fique na
posição desejada. Digitamos na linha de comando (Y) ENTER para mover o
conjunto apenas na direção Y da UCS.
Clicamos com o botão esquerdo no quadrante inferior da redução, (para
isso também usamos o Snap Quadrant), para alinharmos as duas faces, (face
do conjunto que esta sendo movido com a face da redução).

Figura 2.21 Figura 2.22

Percebemos agora que o conjunto selecionado foi movido para a mesma elevação (fundo
de tubo) da redução excêntrica.

Vamos agora usar novamente o comando Rota (rt), para conectarmos as


linhas.
Partiremos da redução em direção a face do flange.
Pegamos o Snap Center e clicamos no centro da redução, digitamos (X)
para travarmos no eixo X e clicamos na extremidade do flange da válvula.
25
Figura 2.23 – Lembre-se que
ele perguntara se desejamos
emendar as linhas em edição
neste caso respondemos que
sim, pois pertencem ao
mesmo numero.

Agora vamos mover o dreno que esta solto ao centro do novo tubo de Ø4”
e depois re-conectaremos ele a linha principal.
Para isso usaremos novamente o comando rmove.
Na linha de comando ou na barra de menu digite rmove, selecione todos
os componentes do dreno inclusive a linha de centro (Linha_Referência)
pressione ENTER. Pegamos o Snap Node na face da válvula do dreno, digite
(Y) para filtrarmos somente o eixo Y no menu pull down (segurando a tecla
SHIFT + botão direito do mouse) selecionamos o Snap do Cast3D que se
chama Meio de 2 Pontos, selecionamos os quadran-
tes das duas extremidades do tubo de Ø4”, ele é deslocado
para o centro do tubo sem mudar a elevação e o
alinhamento com a tubulação. Selecionamos novamente
com o comando rmove todos os componentes do dreno,
teclamos ENTER. Direcionamos a UCS para baixo e
digitamos 50 ENTER, para deslocarmos 50mm o dreno para
baixo.
Agora chamamos novamente o comando rota (rt),
pegamos o Snap node no menu pull down (SHIFT + Botão
Direito) ou nos ícones na barra de ferramenta Object Snap.
E selecionamos a face superior da válvula do dreno.
Digitamos X para filtrá-lo, agora pegamos o Snap
Perpendicular clicamos com o botão esquerdo na linha de
centro do tubo de Ø4”.

Figura 2.24 Figura 2.25

Percebemos nas duas seqüências das figuras que após ser dado o ponto Perpendicular a
tubulação principal o Cast3D automaticamente percebeu o tubo, colocando a meia luva como
derivação em conseqüência da Espec.

26
“Espelhando” traçados já modelados.
Como já podemos perceber a maneira como o Cast3D trabalha é muito
produtivo, bastando apenas entender seus princípios de roteamento e edição.
Vamos agora ganhar tempo para fazer o outro arranjo da bomba ao lado.

Figura 2.26 – Vamos apagar o arranjo errado para não precisarmos editar seus componentes
de forma a ficar parecido com o outro.

Para isso vamos usar os comandos que já aprendemos até aqui.

Vamos apagar o arranjo inteiro a ser modificado com o comando erase do


AutoCad, selecionando todos os seus componentes.
Vamos agora usar o mirror do AutoCad para “espelhar” o arranjo da
bomba com dreno.
Chamamos o comando mirror selecionamos as peças a serem
espelhadas, (da curva horizontal até a junta do flange da bomba) e ENTER.
Agora para selecionar o centro das duas bombas vamos usar o Snap do
Cast3D (SHIFT + Botão direito do mouse) Meio de 2 Pontos.

Figura 2.27 – Com o Snap Meio de 2 Pontos basta


selecionar dois pontos de referencia para que a UCS fique
orientada no meio.

27
Figura 2.28 – Após selecio-
narmos o segundo ponto ele nos
pede a direção, basta clicarmos
com o mouse na direção
perpendicular a da linha imaginaria
que nós criamos com o Snap Meio
de 2 Pontos. O comando mirror
ainda nos pergunta se desejamos
apagar os componentes originais
que foram selecionados, (Delete
source objects? [Yes/No] <N>:),
apenas teclamos ENTER para
mantermos o original.

Figura 2.28 – Agora usaremos


novamente o comando Rota (rt),
para interligarmos as linhas.

Figura 2.29 – Caso houvesse a


necessidade poderíamos ter
mudado o numero da linha
respondendo Não quando pergun-
tado se gostaríamos de emendar
as linhas. Digitando logo após dl
para chamarmos o dialogo Dados
da Linha (Figura 2.**) para
mudarmos o nome da linha
espelhada.

Copiando um traçado já modelado.


Existem situações que se torna mais produtivo você copiar uma linha já
modelada e editá-la mudando depois as propriedades da linha como seu
numero, fluido, diâmetro, etc.
Por exemplo, uma linha no Pipe Rack.
Vamos aproveitar para usarmos os comandos de vista citados no
Capitulo-1.
Mudaremos para a vista em planta na caixa de ferramentas View.
Vide Figura 1.2

28
Figura 2.30 – Vista em Planta da nossa Maquete Demo.

Copiaremos então a ultima linha do Pipe Rack na direção Y (Norte).


Para isso usaremos o camando rmove.

RCOPY
O Comando RCOPY assim como o rmove não é um subcomando do
ROTA (rt) é a forma mais fácil de você copiar um componente, uma linha
inteira ou um objeto qualquer do modelo mesmo que não pertença a tubulação.
Ele é semelhante ao copy do AutoCad, com a vantagem da praticidade de você
poder a partir do ponto de origem clicar com o botão direito do mouse para
mudar a direção da UCS e digitar somente o valor da distancia a ser copiado,
enquanto o copy convencional você para andar na direção de Z tem que digitar
coordenadas relativas a origem Ex: @0,0,1000.
Na linha de comando digitamos rmove, ele nos pede para selecionarmos
os componentes a serem copiados.

Figura 2.31

Então selecionamos fazendo uma janela da esquerda para a direita


selecionando seus componentes (do flange cego até o final do tubo antes do
TE), logo após pressionando ENTER.

Figura 2.32

Repare que os componentes selecionados da linha ficaram tracejados.


Dando um ponto qualquer na tela aponte o mouse no sentido Y e digite
150 e ENTER.

29
Figura 2.33

Figura 2.34

A linha foi copiada, porem o flange e o flange cego ficaram encavalados


com os flanges da linha existente.

Figura 2.35 - O Cast3D só verifica


interferência on-line se a linha estiver
sendo roteada caso seja copiada ou
movida ela não acusa. Somente será
acusada a interferência se rodarmos o
relatório de interferências.

Neste caso vamos mover os flanges da linha copiada para a face do


flange da linha que esta aparecendo a Sul da figura acima.
Para isso usaremos um comando já bastante usado nos nossos
exemplos. O comando rmove, selecionando o flange com a pestana a junta e o
flange cego. Dando o ponto de origem a partir da face externa do flange cego.

Figura 2.36 - Usando o Snap Quadrant


selecionamos o quadrante do flange de
referencia. Automaticamente o tubo é
preenchido até a nova posição dos
flanges.

30
Dados da Linha.
Para editarmos as informações no banco de dados da linha temos o
comando Dados da Linha que podemos chamá-lo via teclado (dl) ou via menu
no Cast Dados> Dados da Linha.

Figura 2.37 - Podemos agora mudar o numero seqüencial da linha.

Modelando uma linha nova.


Primeiramente vamos apagar a linha para refazê-la desde o começo, pois
ela já esta modelada no modelo de exemplo. Vamos aproveitar para
aprendermos mais um comando o Localiza Linha.
No menu Cast Dados> Localiza Linha (Figura 2.37).

Figura 2.38 – O Comando Localiza Linha pode


localizá-la de varias formas. Podemos colocar o
numero da linha completo ou Localiza-la através de
colocar um * (asterisco) antes e depois do numero.
(Ex: A linha que queremos localizar é 4"-AI-002-BBD,
portanto podíamos localiza-la da seguinte forma *002*

O problema de colocarmos *002* é que se houver mais de uma linha com


o sequencial 002 ela mostrara as outras também. Podemos especificar melhor
a procura, por exemplo, *AI-002*.

Figura 2.39 – Como


podemos perceber o
comando Localiza
Linha congela todas
as outras linhas nos
mostrando apenas a
linha 4"-AI-002-BBD.
Se tivéssemos pedido
para localizar com
*002* provavelmente
ele encontraria outras
e também as repre-
sentaria.

31
Figura 2.40 – Vamos agora apagar a linha para que
possamos modelá-la desde o começo.
Na Linha de comando do AutoCad digitamos e para
chamarmos o comando erase.
Clicamos no segmento da linha que re-modelaremos e
pressionamos ENTER.

Figura 2.41 – Repare que ao apagarmos a linha pelo


segmento ela eliminou toda a linha inclusive a
derivação no Pipe Rack.

A partir de agora modelaremos a linha 4"-AI-002-BBD desde o inicio


saindo do trocador até ligarmos ela no Pipe Rack, passando por todas as
necessidades do projetista para poder traçada.

Vamos “descongelar” todas as linhas para usarmos como referencia para


o traçado.
Usaremos o comando Atualiza Todas, no menu Cast3d> Atualiza Todas.
Como podemos ver na Figura 2.15 na pág.22.
Quando nos for perguntado:
Figura 2.41 - Neste caso vamos clicar em Sim.
A diferença entre as duas opções é que se clicarmos em
Não só serão representados os segmentos, (Layer
Linha_Referencia), enquanto Sim modela todos os
sólidos da tubulação.
Aparentemente parece não haver vantagens na opção
Não, mas ela é muito útil na hora de salvar os arquivos,
pois se torna ± 55% menor que com a representação do
sólido. Entre outras vantagens que veremos no decorrer
do curso.

Figura 2.42 – Atualiza Todas “Sim” (com Shade) Figura 2.43 – Atualiza Todas “Não” (Wireframe)

32
Figura 2.44 – Temos
também o comando Atualiza, no
menu Cast3D> Atualiza (Como
podemos ver na Figura 2.15 na
pág.22).
O Atualiza é como o Atualiza
Todas com a diferença que você
seleciona somente as linhas que
deseja representar a tubulação.

Vamos então ao roteamento.

Na linha de comando digitamos (rt) para chamarmos o comando Rota.


Usando o Snap Node clicamos no ponto de inserção do bocal do trocador.

Figura 2.45 – Abrira a caixa de


dialogo Dados da Linha.
Preencheremos então o numero
da linha 4"-AI-002-BBD.
Repare que os campos da
Espec e Tamanho estão indis-
poníveis, pois essas informações
vieram do bocal do trocador.
Se a linha tivesse isolamento
definiríamos o tipo e a
espessura. Então clicamos no
botão OK.

Na linha de comando digitaremos (p) que como já vimos anteriormente é a


abreviação do subcomando Peça.

Figura 2.46 – Abrira a caixa de


dialogo Selecione a Peça.
Escolheremos então a junta
que é o primeiro componente
da linha após o bocal do
equipamento e clicamos OK.

33
Agora apontaremos o cursor para baixo no sentido de X e digitaremos
550. Isso fará com que a UCS se desloque 550mm. para baixo.
Usaremos o botão direito do mouse para rotacionarmos a direção da UCS
de forma que o Y aponte para a esquerda da vista, pois andaremos no sentido
perpendicular ao do X. Então apontamos o cursor para o sentido do Y e
clicamos em qualquer ponto para ele colocar a curva. Poderíamos também ter
definido uma medida para a UCS já ir para o próximo ponto certo, mas na
verdade vamos usar outra linha como referencia para essa medida.

Figura 2.47 – O comando Rota já


coloca automaticamente o flange, o tubo e a
curva, pois ele percebe que depois da junta
não poderia vir o tubo sem uma conexão.

Vamos usar agora o comando Volta (v) que é muito parecido com o
comando Undo do Rota, com a diferença de que se usássemos o Undo nesta
situação ele eliminaria a curva e o tubo posicionando a UCS na face do flange,
pois como já vimos ele apaga o ultimo componente modelado, no caso a curva
e como conseqüência também o tubo, enquanto se usarmos o volta ele retorna
a UCS na face do ultimo componente modelado sem apagá-lo.

VOLTA (V)

O subcomando Volta (v), posiciona a UCS na origem e direção da


extremidade de saída da ultima peça.

Quando estamos fazendo um traçado de tubulação em uma situação real


não sabemos necessariamente as dimensões do encaminhamento. Tomamos
como base então outras referencias que nos possibilitam definir essas
dimensões, por exemplo, um equipamento, uma viga ou mesmo outra linha.
No nosso caso vamos utilizar como referencia outra linha. Para isso
aprenderemos mais um subcomando muito útil que é o From.

FROM
O subcomando FROM é usado para levar o próximo ponto a uma
determinada medida em relação a um ponto especifico.

Já com a UCS na face do flange após termos usado o comando Volta,


vamos digitar (X) para usarmos somente o sentido de X, travando os outros
dois eixos. Então na linha de comando digitamos from e teclamos ENTER.
Vamos pegar como referencia a tubulação já modelada que esta
interligando no Pipe Rack. Conforme a Figura 2.48 e 2.49.

34
Figura 2.48 - Ponto de refe-
rencia para o comando From.
Aponte o cursor de forma que
a linha representada aponte
para a esquerda da vista e
digite 165 e ENTER, para
andarmos a partir deste ponto
165mm.

Figura 2.49 – Reparamos que


após teclarmos ENTER a UCS
se desloca para o ponto que
nós definimos. Pois filtramos
para ele só se deslocar no
sentido de X, ignorando as
definições de Y e Z.

Agora com o botão direito do mouse definimos novamente o sentido de Y,


pois vamos mudar o sentido do traçado (perpendicular a X) de forma que a
UCS fique na posição de Z da Figura 2.49.
Digitamos agora (Y) para mudarmos o sentido do roteamento, pois uma
vez que tinhamos definido o eixo X ele vai continuar com essa definição até
que especifiquemos outra.
Damos um clique na direção que pretendemos ir para ele colocar a curva
e em seguida digitamos (v) para voltarmos para a face da curva. Como vemos
na Figura 2.50.

35
Figura 2.50 – Repare que ao
usarmos o subcomando (v) ele
volta para a face do ultimo
componente.

Agora usaremos novamente o subcomando (p) para inserirmos uma


redução Excêntrica de 3”x2”.como vemos nas Figuras 2.51 e 2.52.

Figura 2.51 Figura 2.52

Após selecionarmos a redução excêntrica e definirmos o diâmetro da


redução clicamos em OK. Agora vamos indicar o sentido da redução como
mostra as Figuras 2.53 e 2.54.

Figura 2.53 – Posicionamos o cursor para Figura 2.54


cima para definirmos o lado da excen- DICA: Podemos usar o comando 3D Orbit
tricidade. (Ver figura 1.7 na pág.10) para darmos uma
rotacionada na vista de forma a facilitar nossa
visualização.

36
Colocaremos agora um instrumento na linha (uma válvula com atuador
pneumático) essas peças são chamadas pelo Cast3D como peça especial e
esta no subcomando (es) de especial. Posteriormente veremos como criá-la.
Para colocarmos uma peça especial teremos que colocar componente por
componente até chegarmos na válvula, pois ela não tem a função de colocar
automaticamente o flange e a junta.
Vamos então aprender mais um subcomando do rota o MPEÇAS (mp).

MPEÇAS (mp)

O MPEÇAS (mp) É o mesmo comando que o PEÇA (p), a diferença é que


ele abre a caixa de diálogo continuamente para entrada de peças, até
clicarmos no botão “cancela”.

Lembre-se toda vez que você finalizar o roteamento com o subcomando


FIM (f) ou HOLD (h), precisara chamar novamente o ROTA (rt) e clicar na
extremidade da peça para continuar o roteamento.

Vamos agora continuar o roteamento a partir da ultima peça modelada, (a


curva). Digitaremos (mp) para chamarmos o subcomando de múltiplas peças.
Selecionaremos respectivamente a flange e a junta. Logo após a junta
clicaremos no botão “cancela” para finalizar o MPEÇA.

Figura 2.55 – Selecionando a flange. Figura 2.56 – Selecionando a Junta.

Figura 2.57
Ficaremos com a linha preparada para
colocarmos o próximo componente que
como já sabemos será uma peça especial.
A criação de peças especiais será tratada
em um tópico a parte para podermos entrar
em mais detalhes. Agora vamos inseri-la no
traçado pois ela já foi criada previamente
para esse exemplo.

37
Na linha de comando digitamos o subcomando (es).

Especial (ES)
Abre a caixa de diálogo para escolha de uma peça especial ou
instrumento registrado no projeto.

Figura 2.58 – Repare que só


temos um instrumento cadas-
trado previamente para esta
especificação e esse diâmetro,
pois mesmo que tenhamos
outros itens cadastrados no
Lista Tag, (Comando onde
guardamos o banco de dados
dessas peças especiais), eles
serão “filtrados” para que só
apareçam dentro do
subcomando (es) se forem da
mesma especificação e diâmetro
do traçado corrente.

Figura 2.59 – Posicionamos o cursor Figura 2.60 – O comando ROTA já


para cima e damos um clique para coloca o instrumento e posiciona a UCS
definirmos a direção do atuador. para colocarmos as próximas peças.

Usando o subcomando (mp), colocaremos a junta e o flange


respectivamente.
Antes de expandirmos o diâmetro da tubulação novamente para Ø 3”
colocaremos um trecho de tubo para ajuste caso não tivéssemos certeza das
medidas do instrumento para possíveis ajustes futuro, ou mesmo no campo.
Pediremos então no subcomando (mp) um niple para ajuste e depois a
redução excêntrica, cancelando o Múltiplas Peças apontaremos o cursor no
sentido de Y para cima para colocarmos uma curva na vertical.

38
Figura 2.61 – O roteamento se torna
muito produtivo quando conciliamos os
diversos subcomandos do ROTA para
o traçado da tubulação.

Agora usaremos novamente para rotacionar a vista o comando do


AutoCad o 3D Orbit (Ver figura 1.7 na pág.10) ou a barra de ferramentas View
(Figura 1.2 na pág.7) e definiremos uma boa posição de visualização para esse
traçado.

Figura 2.62 – Fizemos uma vista muito clara para continuarmos a modelar a nossa
tubulação então salvaremos esta vista para que em futuras necessidades de se mexer
nesse arranjo possamos acessa-lo facilmente.

Usaremos então o comando Named View (Figura 1.3 e 1.5 pág. 7 e 8)


para salvarmos a vista definida nesta posição para que futuramente possamos
chamá-la sem ter de ficar rotacionando e posicionando novamente esta
estação de controle.

39
Aprenderemos agora mais dois subcomandos do ROTA muito importantes
para o traçado de uma tubulação.

GPO
(Geratriz Próxima da Origem) para o próximo ponto, acrescenta meio
tubo, na direção “x” da UCS corrente. Clicando SHIFT + Botão Direito do
mouse Geratriz Próxima da Origem.

GDO
(Geratriz Distante da Origem) para o próximo ponto, desconta meio tubo
na direção “x” da UCS corrente. Clicando SHIFT + Botão Direito do mouse
Geratriz Distante da Origem.

O subcomando (gpo) neste caso nos servira como se tivéssemos pedindo


o Fundo de Tubo da tubulação de referencia, pois para que entendamos bem,
ele partira da face da ultima curva modelada e pegara como referencia a
geratriz inferior do tubo, acrescentando em seguida meio diâmetro do tubo para
cima, para chegarmos na elevação que devera ficar nossa tubulação.
Vejamos o exemplo a seguir.
Continuaremos o roteamento chamando o comando ROTA e Clicando
com o Snap Node na extremidade do flange.
Na linha de comando digitamos X para andarmos somente neste sentido.
Digitaremos então (gpo) ou clicando SHIFT + Botão Direito do mouse
Geratriz Próxima da Origem e clicaremos usando o Snap Quadrant na geratriz
inferior do tubo de referencia (em relação ao nosso primeiro ponto ele é o ponto
mais próximo). Figura 2.63.

Figura 2.63 – Pegaremos o quadrante inferior da linha de referencia para mantermos o


mesmo fundo de tubo.

40
Figura 2.64 – Travaremos agora o eixo (Y) e pegaremos o Snap Insert da linha de referencia
para mantermos o mesmo alinhamento para a subida do tubo.

Após a definição deste ponto apontaremos novamente o cursor para cima


(no sentido de Y) e damos um clique na tela para colocarmos a próxima curva.
Na linha de comando digitamos o subcomando (v), para voltarmos para a
face da ultima curva modelada.
Travaremos novamente o sentido de X e digitamos (gpo) para pegarmos
mais uma vez a geratriz próxima da origem, agora da outra curva de referencia.

Figura 2.65 – Como vemos nessa Figura travaremos o eixo (X) e digitamos (gpo) para
pegarmos o Snap Quadrant da Geratriz inferior da linha de referencia para mantermos mais
uma vez o mesmo fundo de tubo.

41
Partiremos agora para o próximo ponto travando a UCS em (Y) e
pegaremos a linha de centro do tubo que queremos conectar no Pipe Rack.

Figura 2.66 – Como podemos perceber é muito importante que saibamos usar bem os Filtros
de Eixo, pois só assim conseguiremos neutralizar os eixos que não nos interessa em
determinada situação. Repare também que desta vez usamos o Snap Nearest, pois como
travamos para que o eixo só pudesse andar em Y, qualquer ponto que nós pegarmos na linha
de centro do tubo que vamos conectar, será a coordenada (Y).
Após alinharmos a UCS com o tubo no Pipe Rack que desejamos
conectar apontaremos o cursor para baixo em relação a UCS e damos um
clique para que o ROTA coloque a próxima curva.

Figura 2.67 – Usaremos novamente o subcomando (v) para voltarmos para a face da ultima
curva modelada.
42
Agora para finalizarmos este traçado travaremos (X) e usaremos o Snap
Perpendicular para pegarmos a linha de centro da tubulação que
conectaremos.

Figura 2.68 – Traçado concluído após usarmos os comandos produtivos de pontos de referencia

Resumo dos comandos aplicados.

Usamos para modelar esta linha não só medidas digitadas via teclado,
que na maioria das vezes não nos mostra uma situação real de detalhamento
de projeto, mas muitas medidas foram em conseqüência das referencias que
pegamos em função de pontos de outros elementos, usamos os Filtros de
Eixos, para nos movimentar em determinada direção ignorando os eixos que
não eram necessários. Os subcomandos FROM, VOLTA, GPO, PEÇA e
ESPECIAIS, mostrando a versatilidade e o poder do Comando ROTA.

43
Entendendo melhor as Peças Especiais.
No traçado que acabamos de fazer usamos o subcomando Especial (es),
para colocar um instrumento na linha, mas ele é mais do que um comando para
colocar instrumentos, ele pode ser usado para colocar qualquer peça especial
que não seja um componente padrão da especificação.

Comando Lista Tag


Para criarmos instrumentos e peças especiais, usamos o comando no
menu Cast Dados> Lista Tag.

Figura 2.69 – Para criarmos uma peça nova temos duas opções. Podemos clicar no botão
Novo ou no Copiar que pega as características da Peça copiada dando opções para editar
o tag da peça e demais características para a nova peça.

Figura 2.70 – Aqui você define qual peça será


modelada e o preenchimento dos itens dimensionais

44
O comando Lista Tag tem uma grande gama de peças já criadas podendo
ser escolhidas e editadas para cada necessidade.

User Peça
Alem das peças já existentes na lista de peças especiais do Lista Tag,
temos mais uma poderosa ferramenta para criação de peças complexas que
resolve por completo qualquer necessidade de peças especiais em um projeto
de tubulação. Esta “User Peça” se define em um objeto primitivo ou complexo
modelado previamente com o AutoCAD 3D, gerando um arquivo dwg. Depois
associada as informações de extremidades possibilitam a inclusão desta User
Peça em uma linha no modelo.
Para criá-la modelamos a peça dando-lhe seu respectivo nome em um
novo arquivo dwg. Neste exemplo modelamos uma outra válvula com um
atuador de característica diferente das cadastradas no Lista Tag.
Para associarmos as informações das conexões as suas extremidades,
vamos no menu Cast3D> Especiais> Define User Peça.
Abrira o Dialogo.

Figura 2.71 – Definição do diâmetro e Espec da


extremidade da Peça.

Figura 2.72 – Definição do tipo da extremidade da


Peça.

Figura 2.73 – Defina a


extremidade de um dos
lados da peça.
45
Figura 2.74 – Definição de pontos entre as extremidades, no caso de uma válvula como essa
que estamos modelando não necessita de pontos entre as extremidades, pois a entrada e a
saída estão alinhadas.

Essa função do caminho entre as extremidades é útil em peças que


necessitam de um caminho diferente, por exemplo, uma válvula PSV que tem a
saída em direção perpendicular a da entrada.

Após clicar no botão “Não” será pedida a próxima extremidade.

Figura 2.75 – Definição da extremidade da


segunda face da Peça.

Figura 2.76 – Novamente será pedida a definição de pontos entre as extremidades,


clicaremos em “Não” mesmo porque essa é a ultima extremidade da peça.

Figura 2.76 – Nossa peça “Não” possui


derivação. Se nossa peça possuísse mais
extremidades de conexão clicaríamos em
“Sim”. Por exemplo uma válvula de Três
vias.

Após finalizarmos essas definições salvamos o arquivo e voltamos para o


modelo da Maquete.
46
Voltando para o modelo da Maquete teremos que cadastrar a User Peça
definida para que ela entre no banco de dados do Lista Tag.
Para isso entramos no menu Cast Dados> Lista Tag (Figura 2.69 pag. 44).
Clicamos no botão “Novo” para criarmos uma nova Peça.

Figura 2.77 – Definimos então os campos de Identificação e Numero da peça não será
necessário para uma User Peça a definição da Espec, extremidade nem diâmetro, pois
essas definições virão do arquivo da user peça (arquivo dwg) que nós já definimos
previamente.
Ao clicarmos no campo de definição da peça escolheremos “User Peça”.

Figura 2.78 – Abrira a janela para selecionarmos o arquivo. Vamos clicar no arquivo TV-03
que foi o que criamos as definições da peça.

Ele criara na caixa de dialogo do Lista Tag o registro da Válvula TV-03.


Clique em OK para registrar.
Rotearemos agora uma linha para testarmos a User Peça criada.

47
Roteamento com uso da User Peça
Na linha de comando do AutoCAD digitamos (rt), ou no menu Cast3D>
Rota.
Damos um ponto inicial na extremidade da redução do Pipe Rack.

Pegamos no Snap End


da face superior da Viga.

Figura 2.79 – Ao pegarmos a extremidade da derivação ela pega as propriedades da


linha principal.

Com a linha já conectada na extremidade do TE digitamos (X) na linha de


comando para rotearmos somente em X.
Digitamos agora o subcomando (gdo) (ou clicando SHIFT + Botão Direito
do mouse Geratriz Distante da Origem) para pegarmos a geratriz distante da
origem (Lembre-se que esse subcomando é relativo ao sentido do roteamento)
e clicamos no topo da viga do Pipe Rack.
Digitamos (Y) para irmos na direção perpendicular ao sentido que
estávamos e damos um clique para colocarmos a curva. Digitamos (v) para
voltarmos para a face da curva e voltar a rotear em (X).
Agora aproveitaremos para vermos mais um subcomando do Rota.

Em um traçado de tubulação como já podemos perceber em outras linhas


que modelamos podemos pegar pontos de referencia para chegarmos no
ponto desejado. Como nos comandos FROM, GPO (Geratriz Próxima da
Origem) e GDO (Geratriz Distante da Origem).

No Cast3D temos os subcomandos MPO e MAO do Rota, que nos dão as


distancias mínimas de acordo com normas de tubulação que nos possibilitam
rotear sem ter que ficar consultando tabelas de espaçamento de tubulação
dando a mínima “Luz” permitida.
48
MAO
(Mínimo Antes do Obstáculo) para o próximo ponto, subtrair a distancia
mínima do centro da tubulação modelada até a face do obstáculo selecionado,
na direção “x” da UCS corrente. Digitamos mao, ou clicando SHIFT + Botão
Direito do mouse Mínimo Antes do Obstáculo.
MPO
(Mínimo Pós Obstáculo) para o próximo ponto, acrescentar a distancia
mínima do centro da tubulação modelada até a face do obstáculo selecionado,
na direção “x” da UCS corrente. Digitamos mpo, ou clicando SHIFT + Botão
Direito do mouse Mínimo Pós Obstáculo.

Continuando o roteamento digitamos mpo, ou clicando SHIFT + Botão


Direito do mouse Mínimo Pós Obstáculo. Selecionamos para pegarmos a
distancia mínima após a mesa da viga do Pipe Rack.

Snap End
da face da
viga

Figura 2.80 – Ponto de referencia Figura 2.81 – Repare que a partir da


extremidade da viga ele afastou o ponto para
a distancia mínima permitida de “Luz”.
Usamos o (mpo), pois relativo a face da ultima peça, (curva), queríamos
acrescentar a distancia do afastamento do tubo até a aba da viga.
Agora digitamos (Y) para andarmos para baixo, (relativo ao ultimo ponto),
e clicamos na tela para colocarmos a próxima curva.

Figura 2.82 – Curva afastada da face da viga Figura 2.83 – Usando o FROM pegaremos a base

Travando novamente o eixo em (X) usaremos o FROM para deslocarmos


500mm. para cima para fazermos a estação da válvula.
Colocaremos então uma redução excêntrica de 4”x3” após a curva e
depois respectivamente uma flange e a junta.

49
Figura 2.84 Figura 2.85
Na linha de comando digitamos o subcomando (es), será aberta a caixa
de dialogo Peças Especiais.

Figura 2.86 – Repare que só aparece a Peça


Especial TV 03, pois na espec e diâmetro
corrente só tem esta peça cadastrada apesar
de ter outras peças cadastradas no Lista Tag.

Figura 2.87 – Damos um clique na direção de


Y para indicarmos o sentido do atuador.

Figura 2.88 – Respectivamente usando o (mp)


colocaremos a junta, a flange, a redução
excêntrica de 4”x3”, apontado para cima
colocamos a curva e para finalizar usamos o
subcomando (f).

50
Editando a estação de controle.
Podemos fazer algumas alterações no arranjo após o roteamento.
Por exemplo vamos colocar dreno dos dois lados da válvula e acertar para
que dos dois lados fique com o mesmo espaçamento entre as curvas.
Vamos mover a válvula e os pares de flange e junta, para criarmos um
trecho de tubo de 3” para colocarmos o dreno. Do outro lado faremos o mesmo
arranjo só que moveremos a curva e a redução para que também fiquemos
com um trecho de tubo de 3” entre a redução e a flange da válvula. Também
rotacionaremos o atuador da válvula para que fique na horizontal.
Veremos agora passo a passo esses processos para reforçarmos nosso
aprendizado de edição.
Neste exemplo vamos aplicar também mais viewports para nos auxiliar
nesta edição. (Ver Criando View Ports na pág.11).
Na linha de comando digitamos rmove vamos mover a válvula, os pares
de flange, junta, redução e curva 150mm para criarmos um trecho de tubo de
3” entre a primeira redução e o primeiro flange para colocarmos o dreno.
Faremos o mesmo processo do outro lado também.

Figura -2.89 Ao movermos a seqüência de


peças ele preenche com tubo o intervalo
entre um componente e outro.

Agora colocaremos os drenos no arranjo.


Na linha de comando digitaremos (rt) para chamarmos o comando ROTA.
Pegando o Snap Nearest clicamos no seguimento do tubo de 3” para a UCS ir
para uma das extremidades entre o tubo, (flange ou a derivação), se quisermos
mudar de extremidade podemos usar o subcomando (ex) que faz com que a
UCS altere entre as extremidades em aberto.

EXTREMIDADE (EX)
Passa a rotear a partir da outra extremidade da linha (se não existir então
será criado).

Usando o Snap Meio de Dois Pontos clicaremos primeiro na extremidade


do pescoço da flange e depois na extremidade da redução para que o
comando pegue o meio desses dois pontos.
Na linha de comando digitamos (p) para selecionarmos uma derivação de
3/4" para colocarmos nossa derivação para o dreno. Apontando a direção de Y
para baixo definimos a direção da derivação. Digitamos então (f) para
finalizarmos a edição do segmento. Repetiremos esse procedimento para
colocarmos a derivação também do outro lado.

51
Figura 2.90 – Vista com Três Viewports conforme já explicado na pág.11

Chamando novamente o comando ROTA com o Snap Node na face de


uma das derivações. Digitamos (mp) para chamarmos um niple de tubo, uma
válvula esfera, novamente um niple e por fim um cap. Repetiremos esse
processo para a outra derivação.

Gira Peça
Usaremos agora mais um comando de edição do Cast3D que como o
próprio nome diz serve para virarmos uma peça.
No menu Cast3D> Gira peça.
Selecionamos a válvula com o atuador e apontamos o cursor para a
direção Y (Norte) e damos um clique na tela. Automaticamente ele já vira a
peça nos orientando a direção do atuador para o lado selecionado.

Figura 2.91 – Nossa estação esta com os drenos e o atuador conforme nossa edição.

52
Continuaremos a linha partindo da ultima curva modelada com o comando
ROTA. Voltaremos com a linha para cima do Pipe Rack.
Travamos clicando (x) ENTER para andarmos somente em X. Digitando
(gpo) (ou clicando SHIFT + Botão Direito do mouse Geratriz Próxima da
Origem). Clicamos na face superior da viga para apoiarmos nossa linha sobre a
viga. Digitamos (y) apontamos para Y para colocarmos a curva. Após
colocarmos a curva vamos digitar (v) para voltarmos para a face da curva.
Digitamos (x) e clicamos na face do ultimo tubo do Pipe Rack. Já no próximo
ponto digitamos (y) e novamente selecionamos a face do ultimo tubo do Pipe
Rack agora para alinharmos na elevação, apontando no sentido da linha
damos mais um clique para colocar a curva automaticamente. Clicando em (v)
para voltarmos até a extremidade da curva digitamos (x) novamente e clicamos
na face do tubo do Pipe Rack para interligarmos as linhas. Como vemos nas
Figuras 2.92 e 2.93.

Figura 2.92 – Usamos os filtros de eixo para finalizarmos nosso traçado.

Figura 2.93 – O arranjo já finalizado.

53
Fatiando Vistas com o Cast3D.
Como aprendemos na pág.10 Adjust Clip Planes. Vimos que é possível
seccionarmos vistas no modelo para que possamos ver detalhadamente
determinada área da planta. Porem, o Adjust Clip Planes do AutoCAD não se
torna produtivo quando temos que trabalhar com maquetes complexas e
pesadas em termos de arquivo. O Cast3D solucionou este problema com um
comando mais simplificado.

Figura 2.94 Área que desejamos representar na vista em elevação

Como percebemos na Figura 2.94 a vista em elevação (Olhando para


Leste), esta confusa, pois esta mostrando todos os equipamentos e linhas que
cruzam a vista. Gostaríamos de mostrar somente o arranjo dentro da área que
esta no retângulo na planta. Usaremos o comando Clip Planes do Cast3D para
fatiarmos a vista de forma a só aparecer o que nos interessa.
Em primeiro lugar ativamos a vista que desejamos fatiar.
Vamos no menu Cast3D> Clip Planes.
Clicandos na viewport em planta, traçamos uma linha determinando a
partida e o fim da área a ser seccionada.

Figura 2.95 – Repare que na vista em planta o cursor passou pelo primeiro ponto e esta sendo
definido o segundo.
54
Figura 2.96 – Na vista em
elevação percebemos que já
não aparece mais os
equipamentos que estavam
atrás, nem os que estavam na
frente da vista. Para um bom
controle sobre as vistas
recomendamos que se salve
as vistas com o comando
Named View (pág.7), para que
não seja necessário fazer todo
esse processo toda vez que
você quiser ver somente essa
bomba e esse vaso.

Se quisermos voltar a mostrar as partes recortadas da vista na caixa de


ferramenta 3D Orbit, clicamos nos dois últimos ícones que são respectivamente
Front Clip On/Off e Back Clip On/Off.

Figura 2.97

Comandos auxiliares de Vista do CAST3D


REGEN (RE)
Ativa o comando “REGEN” (indicado quando o AutoCAD não pode
mover a viewport por todo o desenho).

PLANTA
Ajusta a viewport corrente para vista de planta. Obs. Todos comandos auxilia-
res de Vista do CAST3D, são
na verdade subcomandos que
TOPO só funcionam dentro do
Ajusta a viewport para vista de topo. comando ROTA. Servem para
nos auxiliar e não precisar sair
LATERAL do comando ROTA quando
necessitamos mudarmos a
Ajusta a viewport para vista lateral. vista. Mas não tem a intenção
de substituir os comandos de
ISO vistas padrões do AutoCAD.
Ajusta a viewport para vista isométrica.
55
Comando Ponto de Construção.
Como vimos em todos os exemplos anteriores, o CAST3D tem poderosos
comandos de precisão e de auxilio no desenvolvimento de um roteamento. Se
não bastasse temos ainda mais um super comando que se chama Ponto de
Construção (pc), ele nos proporciona uma flexibilidade incrível no ponto de
vista de chegarmos a um determinado ponto com mais facilidade bem como
construir pontos que seriam muito mais difícil de conseguirmos de outra forma.
Ele é um subcomando de todos os comandos do CAST3D não só do
comando ROTA, mais também do RMOVE e RCOPY.
Vamos criar uma linha nova somente para demonstrarmos a sua
utilização.
Na linha de comando ou no menu do CAST3D chamamos o comando
ROTA. Ao nos ser solicitado o ponto de partida digitamos (pc). Abrira a janela
Ponto de Construção.

Figura 2.97 – O Ponto de


X, Y e Z Construção pode ser
chamado pela linha de
comando ou pelo menu
suspenso (SHIFT + Botão
Direito do mouse).

A caixa de dialogo do Ponto de Construção nos oferece varias opções


para chegarmos no ponto desejado. Os botões nos dão a possibilidade de
pegar o ponto através do próprio modelo, sendo que o primeiro de cima para
baixo pega o ponto nos três eixos X, Y e Z. Respectivamente os outros três
botões pegam o ponto respeitando somente o eixo específico.
Pegaremos agora um ponto de partida para criarmos nossa linha com o
ROTA. Clicamos então no botão que corresponde aos três eixos.
Figura 2.98 – Ao clicarmos no ponto voltara automaticamente
para a janela do PC. As setas vermelhas servem para
jogarmos as coordenadas adquiridas para a coordenada
corrente fazendo com que a UCS vá para o ponto
selecionado. Transporta as coorde-
nadas adquiridas, para as
coordenadas correntes.

Coordenadas corrente Coordenadas adquiridas


no modelo. no modelo.

56
Ao jogarmos as coordenadas adquiridas para
as coordenadas correntes ele representara uma
linha de construção do ponto que será
representada até o ultimo ponto criado.

Repare que as coordenadas


adquiridas foram transferidas
para as coordenadas cor-
rentes. Voltando a zerar as
coordenadas adquiridas es-
perando por novos pontos.

Figura 2.99 – A medida que criamos novos ponto as linhas de construção vão sendo
representadas como linhas imaginarias, desaparecendo quando clicamos no botão OK do PC.

Já com as coordenadas no vértice da curva digitaremos 300 no campo Y,


e clicaremos na seta para jogarmos a coordenada para os campos da
esquerda (coordenadas correntes), como na Figura 2.100.

Após digitarmos 300 em Y e clicarmos


na seta para transportá-la ele
representa o novo ponto no modelo.

Figura 2.100 – Ele acrescenta 300 no valor da coordenada corrente.

Se mudarmos a seleção de ABS para REL ele representara nos campos


das coordenadas correntes os valores relativos ao ultimo ponto dado.
Clicaremos no botão “OK” para sairmos do PC e voltarmos para o ROTA,
agora apontaremos o cursor para o sentido da tubulação que esta paralelo ao
nosso ponto e definiremos o sentido do nosso traçado.
57
Apontaremos o cursor para o
sentido que vamos rotear a nova
tubulação.

Figura 2.101 – Após definirmos o sentido preencheremos os Dados da Linha.

Figura 2.102 – Definiremos os Dados da Linha e clicamos em OK.

Figura 2.103 – Escolheremos INTERFACE como primeira peça para partirmos de um tubo.

58
Na linha de comando digitaremos novamente (pc) ou no menu de Snap
(SHIFT + Botão Direito do Mouse) selecionamos Ponto de Construção.

Clicamos no Botão para pegarmos o


ponto em X, selecionamos a linha de
referencia e depois jogamos a
coordenada adquirida para a
coordenada corrente.

Figura 2.104 – Chegaremos com a UCS alinhada com o centro da linha que pegamos de
referencia.

Após definirmos este ponto clicamos em OK para levarmos a UCS para o


ponto adquirido e digitamos novamente (pc) para construirmos o próximo ponto
Criaremos agora um ponto descendo a 45º para usarmos mais pontos de
construção. Vamos descer 1000mm e depois vamos andar mais 1000mm no
sentido do traçado.

Preenchemos X=1000 e Z=1000


depois clicamos na seta para
jogarmos as medidas para as coor-
denadas corrente. Entenda que
como na UCS o Z esta apontando
para baixo nos faz perceber que sua
medida é positiva apesar de
estarmos andando para baixo.

Figura 2.105 – Não podemos esquecer de clicar em OK após definirmos as coordenadas.

59
Demos essas medidas em X e Z com o simples propósito de colocarmos
uma curva 45º. Portanto na linha de comando digitaremos (v), para voltarmos a
UCS na face da curva 45º.

Ponto A

Ponto B

Figura 2.106 – Vamos finalizar temporariamente a ROTA para melhorarmos a vizualização em


elevação usando o Clip Planes e fazermos um Plano de Corte para só mostrarmos o que
interessa na vista.

Plano de Corte (Clip Planes)


Deixando a vista em elevação ativa, no menu Cast3D> Clip Planes.
Então selecionamos dois pontos na viewport em planta para definirmos a
partida e a profundidade do plano de corte. Vamos tomar como base um
ponto antes da Coluna (ponto A) e outro depois do novo tubo (ponto B).

Voltando no comando ROTA vamos utilizar como base o topo da viga do


Pipe Rack. Para isso digitaremos na linha de comando GPO (ou SHIFT + botão
direito do mouse “Geratriz Próxima da Origem”) para descontarmos meio tubo.
Na seqüência digitaremos também um subcomando ainda não visto até aqui o
INTZ. Aproveitaremos para descrever também o INTY e o INTX.

INTZ
Encontra o ponto de intersecção do eixo X (eixo relativo ao sentido do
roteamento) da extremidade de saída da ultima peça, até o plano paralelo ao
plano XY localizado no ponto indicado no diálogo que será apresentado.

INTY
Encontra o ponto de intersecção do eixo X (eixo relativo ao sentido do
roteamento) da extremidade de saída da ultima peça, até o plano paralelo ao
plano ZX localizado no ponto indicado no diálogo que será apresentado.

INTX
Encontra o ponto de intersecção do eixo X (eixo relativo ao sentido do
roteamento) da extremidade de saída da ultima peça, até o plano paralelo ao
plano YZ localizado no ponto indicado no diálogo que será apresentado.
60
Na verdade o que estamos fazendo é usando o GPO para que no próximo ponto
ele desconte meio tubo e o INTZ para localizarmos a elevação da face da viga e deixar
que o CAST3D faça o calculo trigonométrico para encontrar o próximo ponto. Apesar
de parecer confuso depois que entendermos bem esse conceito perceberemos que é
muito mais fácil do que se tivéssemos de fazer essas contas manualmente para
localizarmos o ponto. Ou se preferir continuar fazendo manualmente.

Topo da Viga Longitudinal

Figura 2.107 – Repare que após usarmos o plano de corte da vista ficou muito mais claro o que
queremos fazer.

Voltando no comando ROTA a partir da vista em elevação vamos utilizar como base o
topo da viga longitudinal do Pipe Rack para apoio da próxima curva que colocaremos. Para
isso digitaremos na linha de comando GPO (ou SHIFT + botão direito do mouse “Geratriz
Próxima da Origem”). Digitaremos também INTZ para o CAST3D calcular o triangulo e
encontrar o ponto, já descontando meio tubo, pois usamos o GPO junto com o INTZ. Agora
pegando o Snap Nearest clicamos na linha que representa a mesa da Viga.

Figura 2.108 – Mudando para a vista em planta, clicamos no sentido de Y para colocarmos a
curva e depois o (v) para voltarmos a UCS até a face da curva.

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Digitaremos (x) para andarmos somente no sentido de X e também MPO
(ou SHIFT + botão direito do mouse “Mínimo Pós Objeto”).
Clicaremos na extremidade da mesa da viga para descermos com o tubo
o mínimo depois da viga.
Ativando a vista Isométrica, com o botão direito do mouse clicamos até
que a UCS aponte o Y para baixo. Digitamos então (y) e apontado o cursor
para baixo digitamos 1000. E clicamos (h) para colocar um HOLD no ultimo
ponto.

Figura 2.109 – Rotacionamos a Vista Isométrica para facilitar nossa visualização.

A forma que chegamos nessa descida a 45º pode parecer complicada,


pois não usamos medidas apenas pontos de referencia para mostrarmos que é
possível fazermos sem dar as medidas.
Mas sabendo que a diferença de níveis do Pipe Rack é de 750mm,
poderíamos ter feito usando o PC (Ponto de Construção), construindo os
pontos a partir do vértice da primeira curva 45º.
Experimente dar Undo nas peças e com a UCS no vértice da primeira
curva 45º digitar PC e nas entradas X e Y colocar 750. Transferi-las para as
coordenadas correntes e clicar OK.

Figura 2.110 – Transferimos


as dimensões colocadas em X
e Y para o lado esquerdo nas
coordenadas correntes.

62
Figura 2.111 – Percebemos que a UCS foi movida 750mm em X e Y.

Clicamos no botão OK para confirmarmos o ponto escolhido.


Novamente digitamos PC para construirmos o próximo ponto.
Como percebemos a UCS ficou rotacionada no sentido do ultimo ponto
para darmos o próximo ponto vamos clicar no botão “Global” para orientarmos
a UCS no sentido padrão e depois digitamos uma medida em Y (ex:500) e
clicamos “OK”. Digitamos também (v) para voltarmos para a face da curva.

Figura 2.112 – Agora digitamos (x) para filtrarmos o eixo X, usando o MPO (Mínimo Pós
Obstáculo) selecionamos a extremidade da viga na vista em planta.

Digitamos (y), apontamos o cursor para baixo digitamos 1000 e depois (h)
para colocarmos HOLD para encerrarmos a edição.
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Demais subcomandos do ROTA.
QUEBRA (q)
Abre a caixa de diálogo para escolha de uma especificação, quebra a
linha e inicia um novo roteamento. Usado para quebras de especificação.

LEXTERNA (LE)
Termina o roteamento e coloca uma peça lógica para interconexão entre
modelos.

SPECAS (SP)
Abre a caixa de diálogo para a escolha de uma seqüência de peças
definida previamente via “SPTR_CriaDefinicaoMultiplasPecas”.

Ao invés de qualquer das opções acima for dado um ponto. A origem da


UCS será movida para este ponto. Se for detectada uma mudança de direção
entre a origem da extremidade da ultima peça e o ponto dado, será
acrescentada uma curva ao roteamento.

RPT
Mostra as coordenadas do ponto selecionados.

Demais Comandos do CAST3D


Descreveremos aqui todos os comandos do menu Cast 3D.

Sistema – Usado pelo administrador do programa para configuração


dos projetos cadastrados com suas respectiva especificações
caminhos de diretórios entre outros.

Clip Planes – Definir planos de cortes (pág. 54)


UCS – Muda direção da UCS para o plano desejado.

Referencia – Nos auxilia para pegarmos informações de arquivos


externos como nome de equipamentos entre outros.

Rota – Para rotearmos as tubulações.

Gira Peça – Gira uma determinada peça dentro da linha exemplo


direção do eixo de uma válvula.

Inverte Direção da Peça – Somente para peças que possuem um


sentido especifico de direção como uma válvula de retenção.

Gira Atuador – Parecido com o Gira Peça só que para rotacionar


somente o atuador, alavanca ou volante da válvula.

Especiais – Para definirmos uma User Peça (pág. 45) ou para


criarmos uma seqüência de peças.

Ajusta Continuidade – Para ajustarmos continuidades da linha.

Conecta Linhas – Conecta uma linha com a outra fazendo com que
ambas tenham as mesmas características.

Conecta ao Bocal – Caso a linha perca as informações do bocal


usamos esse comando para redefinir a conexão.

Interliga Linhas – Conecta linha com peças em HOLD.

Atualiza – Atualiza todas as peças da linha selecionada.

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Atualiza Todas – Processa todas as linhas atualizando todos os componentes de todas as linhas do
modelo envolvido.

Limpa Linha – Tira todos os componentes da linha deixando somente o segmento.

Inverte Fluxo – Inverte o fluxo da linha selecionada.

Quebra Linha – Quebra a linha em uma peça em HOLD.

Separa Linha – Para separar uma linha em duas partes a partir da seleção de uma peça da linha.

Caimento –Caimento entre dois componentes selecionados.

Move 3D – Comando RMOVE.

Copy 3D – Comando RCOPY.

Mostra Linha – Para ser usado após o comando Oculta Linhas, pois o comando representa
todos os segmento das linhas ocultas dando a possibilidade da seleção das linhas que você
queira representar.

Oculta Linhas – É muito útil quando o modelo esta muito carregado e na Vista corrente você
deseja ocultar determinadas linhas ou todas se na linha de comando for digitado ALL.

Libera Layer Freeze – Quando as linhas são ocultas elas são transferidas para o layer freeze.

Oculta Layer Freeze – Mantem o Layer com suas propriedades padrões.

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