Dreamse PDF
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호기심은 커져가.
Do you understand? 헷갈려! "
Mile
Já faz um tempo, se passaram meses e alguns dias, mas eu ainda não consigo me esquecer daquilo.
Não que eu não goste de lembrar do invasor de sonhos, eu só acho complicado que eu sonhe normalmente sem ele aparecer.
Eu pesquisei muito sobre meus sonhos em diversos apps e sites, mas não compartilhei essa informação com ninguém. De acordo com o site,
pelo fato de eu ter sonhado com um desconhecido, eu não conheço todos os aspectos da minha personalidade.
"É possível alguém invadir meu sonho? " Meus dedos automaticamente começam a teclar a pergunta.
" Mile, essa é uma pergunta interessante. Certamente é possível que alguém entre no seu sonho, principalmente se você tiver uma forte
ligação emocional com essa pessoa. Os sonhos costumam ser um reflexo de nossos pensamentos e sentimentos subconscientes e podem
ser influenciados pelas pessoas e experiências em nossas vidas.
Você já teve um sonho onde alguém que você conhece apareceu? Como você se sentiu no sonho? Você ficou feliz em vê-los ou ficou com
medo? Seus sentimentos em relação à pessoa no sonho podem lhe dar uma ideia de seus próprios sentimentos subconscientes em relação a
ela.
Também é possível que estranhos apareçam em nossos sonhos. Esses estranhos podem representar aspectos de nós mesmos dos quais
ainda não temos consciência, ou podem simbolizar algo que está acontecendo em nossas vidas. "
Então quer dizer que ele pode ser algo sobre mim mesmo que eu não tenho consciência?
Eu notei que ele acha graça de coisas nada engraçadas, será que isso envolve o fato de que eu parei de rir e me divertir com piadas.
Também percebi que ele é extremamente irritante, será que eu sou irritante que nem ele? Será que meu jeito incomoda os outros?
Mas o quê me surpreende é que realmente existem os lados positivos e lados negativos do subconsciente, na verdade, isso está relacionado
à minha personalidade. Por que tudo a ver com sonho envolve personalidade?
Ouço uma voz me dizendo algo que eu não queria ouvir e volto minha atenção para o celular.
São por volta das 22:37, eu não sinto o mínimo de sono e eu estou claramente desconfortável.
Uma parte minha quer dormir, mas minha mente grita para eu ficar acordado até de manhã. Eu não quero dormir.
Me aconchego entre as cobertas presentes na minha cama sentindo o calor adentrar meu corpo, fecho os olhos relaxando a tensão de todos
meus músculos.
Coloco o telefone no silencioso e me deito na posição estrela, a luz do quarto fica mais fraca e eu caio no sono novamente.
Abro os olhos, me encontro em um lugar branco e bem limpo. Meus olhos doem pela claridade e brilho presentes nesse local.
Ouço um suspiro.
— Suco de caju.
— Hospital, seu subconsciente acha que você é doente de acordo com um aspecto da sua personalidade. — Ele diz simples. — Não é que os
sonhos realmente sempre estão ligados à personalidade? — Ele pisca um olho para mim.
Por algum acaso ele acha que eu fiquei feliz em ouvir a voz dele mais cedo?
— Vem cá Mile. — Ele agarra meu braço direito e sobe a manga da blusa que eu estou usando. — Tiraram sangue seu agora à pouco. — Apo
diz apertando em cima da minha veia.
Eu afasto meu braço de dor e um xingamento sem querer sai da minha boca.
Perguntei enquanto tentava me levantar, mas ele parece não deixar eu avançar para qualquer outro lugar.
Deixei meus olhos vagarem pelo cômodo e não consegui nenhuma pista, é somente uma sala branca e com um cheiro desagradável.
— Você se lembra do filme Maze Runner? — Ele pergunta com a sobrancelha erguida. Faço uma cara confusa — Aquele que eles ficam
presos em um labirinto que muda todos os dias. — Apo responde minha pergunta muda.
Eu sinto que já assisti, mas lembro brevemente.
— O quê? — Questiono de um jeito alterado. — O quê você quer dizer? — Aumento o tom de voz.
Percebo ele virar o rosto para o lado oposto da sala e começar a encarar uma agulha nada confiável. Se ele quer injetar algo em mim, que ele
injete.
Ele volta o olhar para mim como se tivesse ouvido o que eu acabei de falar na minha mente. Seus dedos inquietos começaram a se mexer de
maneira estranha, ele começou a tentar se segurar para não acabar me ferindo de alguma maneira.
— Como posso acordar dessa vez? — Eu pergunto, mas não recebo resposta. — Ei!
Cutuquei o ombro direito dele em busca de alguma reação impulsiva, mas ele só afastou minha mão de perto dele.
— Foda-se, você não merece ficar aqui comigo. — Ele esticou seu corpo em direção ao balcão onde a agulha estava posicionada.
Apo se levantou e puxou algum tipo de líquido vermelho do bolso da bermuda e em seguida colocou na seringa. Ele olhou para mim durante
uns segundos e eu senti tudo dentro de mim borbulhar, como se Apo quisesse me castigar.
O mesmo que disse que eu não merecia ficar próximo a ele se aproximou brevemente.
E como eu sabia que ele iria fazer, ele injetou aquilo em mim.
— É melhor até você se lembrar do que fez com aquela família. — Meus olhos se fecharam e em questão de segundos eu já não estava mais
lá.
Eu vejo uma luz, uma luz forte reflete no espelho presente no quarto. Uma voz feminina rouca pode ser ouvida por mim
— Quem são eles? O quê eles fazem aqui? — A Mulher questionou alguém em um tom nada amigável.
— Senhorita, não se preocupe. Eles têm uma filha mais velha da idade do seu filho do meio Liam. — Uma voz mais inferior responde
calmamente. — Essa família tem duas maravilhas para compartilhar, não diga que não imaginou o garoto se casando com seu filho mais novo
Mile?
— Claro que imaginei, mas tem um problema nesse garoto. O Apo é muito curioso, com certeza ele descobriria a tradição e das pessoas que
vieram antes da irmã dele. — Ela fala a palavra “curioso” com uma entonação mais forte.
— Compreendo senhorita, não haverá problemas com esse garoto, se ele descobrir algo eu mesma me encarrego de matá-lo.
Não entendo, é como se algo dentro da minha cabeça não quisesse que eu me lembrasse dele.
— Ótimo. — A voz rouca disse. — Agora com licença, preciso conversar com meu pequeno garoto. — Ela disse e a porta do cômodo foi
rapidamente aberta.
Eu confesso, essa mulher facilmente poderia ser considerada minha mãe, somos parecidos.
— Uau, querido, você fica perfeito com essa roupa. — Ao ouvir o quê ela disse eu me virei para o espelho e percebo minha figura nítida. —
Vou pedir para sua avó comprar mais dessas.
Sem ao menos esperar minha resposta, a mulher agarrou meu braço e me levou até um corredor longo e um tanto quanto perturbador.
À medida em que passávamos pelas inúmeras portas trancadas e pintadas em tons de branco o desespero tomava conta do meu corpo.
— Como assim? — Perguntei de maneira simples, não quero dar sinais de que não sou daqui.
— Oh, é mesmo querido. — Ela suspira e então se vira para me contar algo. — Nós encontramos mais uma família que precisa de dinheiro,
podemos fazer o ritual mais uma vez e talvez consigamos começar uma nova linhagem de iscas.
O mesmo sorriso irritante e claramente forçado surge no rosto da mulher em minha frente.
Ela me arrasta até uma sala de estar que parece mais uma recepção de um hospital.
Meus olhos confusos e inquietos vagam por todo o cômodo até encontrar um rosto familiar, diferente, mas eu consigo identificar quem é
mesmo estando distante.
— Filho, essa é Milly, ela irá se casar com seu irmão Liam. — Ela diz e então me empurra em direção à uma garota que com certeza não tem
noção do que está fazendo.
Mais distante e escondido eu avistei aqueles malditos olhos, mas por que o rosto desse garoto está tão magro? Ele tem olheiras escuras
embaixo de seus olhos e uma cara nada agradável de cansaço.
Mesmo estando acabado, ele continua lindo.
— Olá Mile. — A Milly com as mãos trêmulas a garota me cumprimenta e eu faço o mesmo.
— Ah, sim… — Um senhor mais velho murmura e se vira para Apo. — Esse é meu filho Apo Nattawin. — Ele aponta para o garoto como se
ele fosse um objeto que foi perdido.
Em seguida, uma mulher que parece ser mãe do Apo se aproxima e aperta minha mão com gentileza.
Não posso deixar de reparar no filho dela que não estava nada confortável com meus empregados encarando e avaliando ele como se fosse
um pedaço de carne.
— Não queria voltar para cá. — O garoto familiar murmura de uma maneira que só eu pude ouvi-lo. — Já não bastava eu passar por isso uma
vez?
— Olá, Apo. — Me aproximei e murmurei baixinho. — Quer conversar em algum lugar privado?
— Não tenho certeza, mas tudo bem por mim. — Nós dois deixamos a sala, eu não pude deixar de perceber os olhares interessados de
ambas as nossas mães.
Caminho até onde eu estava quando acordei nesse local confuso. Aproximei o Apo de mim e passei a mão em volta da cintura dele.
Ele apenas aceitou e continuou sendo guiado por mim até onde eu queria levar.
— Espera, onde fica o banheiro. — Ele perguntou e eu senti uma dor aguda na cabeça, como se tivesse me lembrado de algo importante
demais para esquecer.
Eu segui em frente tentando ignorar o fato de que ele já sabe onde as coisas ficam, mas ainda perguntou.
Entrei no meu quarto e deixei a porta encostada para que ele pudesse saber onde eu estou.
Me sentei na cama confortável. Passei os dedos pelo edredom, consigo sentir uma brisa de tranquilidade.
— Mile. — A Voz familiar me chamou. — Eu te falei que seria parecido com Maze Runner, você adora esse filme.
— Como é lá fora? — Eu perguntei enquanto ele se acomodava ao meu lado silenciosamente. — Eu notei que tem um muro enorme cercando
essa casa.
— Lá fora parece o labirinto de Maze Runner, ainda mais que tem um labirinto, só que o labirinto não é de Maze Runner.
— Apenas me explique. — Disse simplicista, eu sei que se eu perguntar mais coisas ele vai falar que eu sei.
— Okay. — Ele se vira para mim e tira o capuz que cobria a cabeça dele. — Bom, você sabe que seus sonhos vem do seu subconsciente e
que seu subconsciente é consciente são separados, certo? Então, seu subconsciente pode te levar para outra realidade através dos sonhos.
Quando eu injetei aquilo em você, era um método para virmos para essa realidade compartilhada.
Eu não entendi porra nenhuma que ele falou, mas por que ele está com cabelo raspado?
— Vou fingir que entendi. — Falei tentando compreender e percebi ele bufar e revirar os olhos novamente.
— Seu sonho te trouxe para essa realidade, daqui uns dias você volta.
Não entendi.
— O quê você quer? Eu posso ajudar a achar. — Por que eu disse isso se eu nem sei quem são meus “familiares”
— Nada interessante.
Particularmente, ele disse que eu fiz algo à uma família, talvez o Apo tenha me trazido aqui para consertar esse erro.
Ele procura pelas gavetas, abre todos os armários e olha até debaixo dos móveis. Isso está me agoniando. Um ruído pode ser ouvido no
corredor, nós dois nos levantamos e fomos descobrir oque era.
O Apo foi na frente e eu fui logo atrás dele, não era nada. Só uma funcionária derrubou algo.
— Vamos voltar Mile. — Ele disse e me levou de volta até o quarto. — Temos que conversar.
— Sobre o quê?
— Sobre a sua família nessa realidade, tem uns pontos que tornam ela problemática e bizarra. — Apo disse enquanto passava a mão pelo
meu cabelo. — Okay, é uma história longa ‘My.
My?
Minha voz saiu um pouco enfraquecida pelo o quê acabou de acontecer, por que isso me afeta?
— Certo, sua família tem que fazer um ritual onde eles bebem sangue de outra família, no caso o próximo ritual será com o sangue da minha
família. — Como assim? — Eles só vão poupar eu e meu irmão por sermos mais novos que eles, mas meus pais e minha irmã estão na mira
deles.
— Eles só vão matar minha irmã depois do casamento, mas antes da meia noite da próxima segunda-feira. Eu já estive aqui inúmeras vezes e
os funcionários até se lembram de mim, mas beber sangue faz eles só se lembrarem das vítimas. — Espera aí, os funcionários não estavam
realmente encarando ele, eles estavam me encarando.
— Sim, sempre que ocorria o ritual eu fugia e entrava no sistema de adoção, mas no final qualquer família que quisesse me adotar acabava
aqui. — Apo disse com a cabeça baixa. — Eu até perdi uma irmã para você.
Sem saber como reagir, eu o abracei. Eu não sei por quê eu fiz isso, eu não me importo com as pessoas.
— Eu acho que eu me lembro de você. — Parando para pensar, quando eu vi ele eu não lembrei do invasor de sonhos, eu lembrei de outra
coisa.
Meu corpo parece ficar mais relaxado quando ele está comigo. Parece um efeito tranquilizante.
— O quê foi?
— Você disse que se lembra de mim. — Ele apontou para si mesmo. — Sobre o quê se lembra?
Honestamente, eu não sei se as imagens que vieram na minha mente são reais, eu me sinto desesperado só de pensar na possibilidade. Mas
se for, algumas partes são até que reconfortantes.
— Não sei explicar bem. — Respondi baixinho, em seguida ele me olhou como se quisesse me lembrar de algo.
Mais coisas apareceram na minha mente. Frases, frases que me machucaram em alguns pontos.
“Mile, sua mãe está certa, mas ela continua sendo a errada da história.” Eu confiei na pessoa errada.
“Abaixa essa arma. Mile, por favor.” Ele foi encurralado por ter descoberto algo perturbador para ele. Como assim?
“Era meu irmão biológico! Vocês mataram um bebê!” O Apo estava segurando um pequeno travesseiro coberto de sangue.
“Minha avó foi poupada, mas agora você matou ela depois de anos aqui.” Eu matei alguém? Pior, eu matei a avó dele?
“Não te julgo, mas eu tenho que ir, não vou voltar tão cedo. Espero” A última frase que ele falou para mim antes de sair correndo e ir para o
outro lado.
Eu senti uma falta de ar acompanhada de curiosidade. Eu quero que ele me explique, mas também sei que ele não pode saber que eu me
lembrei disso.
— Sono?
Seus olhos quase se fecharam e então ele deslizou os dedos pelo meu rosto.
— É comum com todos. — Qual parte é comum? A família super bizarra que não é. — A parte de não saber explicar o quê sente, bobinho.
Um sorriso fino se formou no rosto dele enquanto ele passava a mão pelo meu pescoço. Como ele sabe que eu pensei naquilo?
— Aliás, por quê você é careca? — Uma gargalhada pode ser ouvida. — É sério, eu quero saber.
— É um ótimo visual, não concorda? — Ainda não respondeu minha pergunta. — Eu mudei pois estava com medo de acontecer uma coisa
que aconteceu na minha primeira vez envolvendo cabelo e você com suas memórias intactas.
O quê?
— Não, não é uma real questão do meu cabelo. Eu tirei o cabelo pois carregava um significado ruim para mim, e isso envolve a primeira vez
que eu vim aqui. — Ele fez uma pausa. — Eu estava com tanto medo que tentei escapar assim que te vi, você parecia intimidador.
— Como assim? Me explica por favor, Apo… — Parei assim que vi o garoto adormecido na minha frente.
Que fofinho…
Um sorriso involuntário surgiu acompanhado de uma risada quase inaudível. Às vezes eu quero chutar ele para longe, outros momentos eu
quero manter ele perto e ouvir tudo o quê ele tem a dizer.
“Você não vai acreditar My! Eu achei um esconderijo onde podemos ficar.” Essa frase não machuca, essa frase responde tudo. Posso me
lembrar de estar procurando uma flor no jardim para entregar para o Apo, logo em seguida o mesmo aparecia e falava que encontrou um
esconderijo para nós dois ficarmos durante o ritual.
“Talvez, o problema seja eu. Talvez outras famílias não venham para cá se eu não voltar para o orfanato.” Ele tinha quinze anos, mas já tinha
tanta inteligência. O Apo sempre foi mais ágil e rápido mentalmente. “Ei! Eu posso fingir ser um funcionário, sua família não vai se lembrar de
qualquer jeito.”
— Dia 19 de janeiro. — Apo me respondeu algo que eu perguntei mentalmente. — Foi o último ritual, antes de eu fugir de volta pro orfanato.
— Eu te conheço, basta eu fingir dormir que você começa a ficar desconfiado. — Ele disse rindo de mim. — Não gosto que mintam para mim,
na próxima vez pergunte essas coisas diretamente.
— Aham, vou parar. — Ele disse ironicamente. — Você gosta de músicas asiáticas suaves?
— Você falou que gostava, você sempre gostou. — Ele se levantou e pegou um controle. Mas eu não tô vendo nenhuma TV aqui.
Apo desligou o Led e ligou a luz, em seguida ele se sentou na cama e apertou alguns botões em um outro controle próximo à ele. Logo em
seguida uma TV fina e grande surgiu em uma cômoda.
Eu não estou nada surpreso, mas nunca tinha visto uma dessas.
— Vou colocar Pasilyo para tocar.
— O quê é Pasilyo? — Ele me olhou com a sobrancelha erguida como se eu fosse um monstro.
— Pasilyo é uma música de uma banda filipina chamada SunKissed Lola, é uma música bastante famosa. — Apo explicou. — Vou colocar na
playlist mais comum.
Logo ele entra no Spotify pela TV e coloca uma playlist chamada “Suave”.
— Quem é Luisa?
— Uma garotinha do orfanato, sumiu há dois anos e alguns meses. Ela tinha sete anos quando eu conheci ela. — Ele ri. — A Luisa era bem
peculiar e adorava músicas suaves.
Ele deu play na playlist e então uma música calma começou a tocar.
Como assim?
A música que tocava acabou, a próxima começou a tocar. Eu conheço essa música muito bem, o artista é o Keshi, ele tem nacionalidade
dupla.
Essa música ficou famosa, mas ninguém sabia que essa música era dele.
— Claro.
Um sorriso surgiu nos lábios daquele garoto como se ele tivesse ganhado na megasena, o quê há?
Apo digitou algo que eu não pude ver, um sorriso mais largo que o outro surgiu e ele riu alto.
Outra música começou a tocar, ‘Shinonuga E-wa’. Eu me lembro de ouvir o Apo cantando essa em algum lugar com eco.
— Eu sabia! — Ele riu alto enquanto zombava de mim. — Vem aqui, não fique com medo.
Apo colocou a mão no meu ombro e deslizou pelo catálogo de vídeos de um site adulto. Tranquilamente, ele procurava por algo de uma
categoria específica. Por não ter obtido sucesso, ele decidiu pesquisar por algo.
— Essa é das boas. — Ele digitou o nome de um canal que em seguida apareceu. — Os vídeos que essa garota posta são muito legais, mas
ela não tem tanto sucesso. — Isso parece suspeito. — Sim, isso é suspeito.
— Isso que eu chamo de timing. — Apo disse e então apareceu a introdução do vídeo adulto.
Uma imagem horrorosa apareceu diante dos meus olhos, por que a garota está com os dedos na parte íntima dela? Que coisa estranha é
bizarra. Deve machucar bastante.
Aliás, é por ali que a urina sai. Que horror, Deus misericordioso me proteja dessas coisas do capeta.
— Você gosta disso? Gosta de ver isso? — Apo perguntou enquanto olhava para mim ao invés de observar o vídeo.
Ele riu de novo, será que ele não entende que eu não lembro de nada? Eu com certeza esqueci de coisas assim.
— Não se preocupe, eu sei que você não se lembra por não ver coisas assim. — Ele disse sorrindo. — Eu só quero que se lembre de qual
fruta você gosta.
Como assim?
— Quer algo, queridinho? — Apo perguntou por causa do meu rosto chocado com as coisas que ele fala. — Nem precisa pedir.
Ele subiu no meu colo e me abraçou com os braços por cima dos meus ombros.
Senti o calor do corpo dele sendo transmitido para o meu lentamente. Não sei porquê, mas o meu coração fica agitado quando ele se
aproxima assim de mim.
Eu gosto disso, eu gosto da sensação dele por perto. Obrigado por isso Apo.
Ele consegue ler minha mente ou algo do tipo? Isso está me assustando bastante.