TPCC Sobre Biocimentos Na Área Medicinal
TPCC Sobre Biocimentos Na Área Medicinal
TPCC Sobre Biocimentos Na Área Medicinal
Comissão Examinadora:
Prof. José Nilson F. de Holanda (D. Sc. Engenharia dos Materiais) – UENF
Orientador
EPÍGRAFE
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas, lutei para que o melhor
fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas graças a Deus, não sou o que era
antes”. (Marthin Luther King)
ii
DEDICATÓRIA
da minha vida, és meu presente de Deus. Aos meus pais José e Edina,
querido irmão José Otávio, por todo carinho, amizade, cumplicidade e ajuda a
iii
AGRADECIMENTOS
iv
Aos amigos Denilton Costa, Elaine Carvalho, Darlan Marun, Fabrício
Bagli, Wander Amorin e Zulmira nas constantes ajudas e companheirismo nos
momentos em que necessitei.
A amiga Lorena Otoni pelo alto astral sempre presente me dando forças,
quero sempre ter essa alegria perto de mim.
Ao parceiro Saulo Otoni pela dedicação, carinho e paciência.
A minha Tia Odília pela preocupação e amor dedicado nos momentos
difíceis.
Enfim, quero agradecer a todos que de alguma forma me ajudaram e
incentivaram nos momentos mais difíceis que passei para chegar até aqui.
v
SUMÁRIO
Índice de Figuras................................................................................................ ix
Índice de Tabelas. ............................................................................................ xii
Índice de Fórmulas........................................................................................... xiii
Índice de Quadros............................................................................................ xiv
Abreviações... .................................................................................................. xv
Resumo............................................................................................................ xvi
Abstract............................................................................................................ xvii
Capítulo 1 – Introdução.................................................................................. 01
1.1 - Aspectos Gerais....................................................................................... 01
1.2 - Objetivos................................................................................................... 03
1.3 - Justificativas ............................................................................................ 03
2.8 – Biocimentos............................................................................................ 17
biocimento nanoestruturado............................................................................. 31
viii
Índice de Figuras
dos biomateriais................................................................................................ 15
Figura 2.5 - Aplicações Clínicas das Biocerâmicas (Hench & Wilsson, 1993)
.......................................................................................................................... 16
Figura 2.11 – DRX do material obtido a partir da rota com ataque HNO3 e
NaHPO4 como reagentes ................................................................................ 32
síntese do biocimento....................................................................................... 56
x
do biocimento β-CPP........................................................................................ 58
β-CPP............................................................................................................... 63
xi
Índice de Tabelas
ao fogo.............................................................................................................. 49
xii
Índice de Fórmulas
xiii
Índice de Quadros
xiv
ABREVIAÇÕES
TCP fosfato tricálcio
β-TCP β- fosfato tricálcico
ACP Fosfato de Cálcio Amorfo
ATD Análise Térmica Diferencial
BCP Fosfato de Cálcio Bifásico
Ca/P Razão molar de íons cálcio e fósforo
COG Casca de Ovo Galináceo
DRX Difração de Raios X
Hap Hidroxiapatita
MEV Microscopia (ou Microscópio)
Eletrônica (o) de Varredura
Mg-TCP Fosfato tricálcico substituído com
magnésio
pH Potencial Hidrogeniônico
TCP Fosfato tricálcico
TG Análise Termogravimétrica
RCOG Resíduo de casca de ovo Galináceo
EDS Espectrômetro por dispersão de
. energia
xv
Resumo de dissertação de mestrado apresentada ao CCT-UENF como parte
dos requisitos para obtenção do grau de mestre em Engenharia e Ciências dos
Materiais.
xvi
Abstract of dissertation presented to CCT-UENF as part of the requirements for
obtaining the Master’s Degree in Materials Engineering and Science.
Brazil generates large amounts of avian eggshell waste, especially in the food
industry. The final disposal of this solid waste material is complex and
expensive. On the other hand, the eggshell waste is rich in calcium carbonate
and may be an important alternative source of carbonate material in the
manufacture of calcium phosphate-based biocements used in medical and
dental applications. This work has as main objective to synthesize and
characterize calcium phosphate-based biocement from CaCO3 present in avian
eggshell waste through acid attack with HNO3 and Na2HPO4. The synthesized
material was calcined in an electrical kiln at 900 °C for 2h. It were done
physical, chemical, mineralogical, morphological, and citotoxicological analyses
of the synthesized material. The experimental results showed that it is possible
to obtain calcium phosphate-based biocements (-CPP and binary mixture (-
CPP/-TCP)) from avian eggshell waste, without causing toxicity in vitro. The
results also showed that as changing the concentration of the medium, molar
ratio Ca/P and temperature, other types of biocements are obtained.
xvii
1
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
1.2 - Objetivos
O objetivo principal deste trabalho de dissertação de mestrado é a obtenção e
caracterização de biocimento a base de fosfato de cálcio utilizando resíduo sólido
proveniente da indústria de processamento de alimentos (resíduo de casca de ovo
galináceo) da região de Campos dos Goytacazes-RJ.
1.3 Justificativas
O Brasil gera enorme quantidade de resíduo de casca de ovo galináceo, cujo
descarte final é um grande problema ambiental e econômico da indústria de
processamento de alimentos. O resíduo de casca de ovo é um material rico em
carbonato de cálcio. Neste contexto, é importante estudar a possibilidade de
aproveitar resíduo de casca de ovo na produção de um biocimento a base de fosfato
de cálcio para uso em aplicações biomédicas.
4
De acordo com Souza (2007), as Indústrias cerâmicas estão entres as que mais
reciclam resíduos industriais e urbanos, devido a sua grande produção que tanto
facilita para a incorporação de vários resíduos. Deve-se ressaltar que alguns tipos de
resíduos podem melhorar o processamento e a qualidade da cerâmica e
biocerâmicas.
7
Membrana Câmara de ar
a) Osteogênese
Ocorre quando células osteoblásticas vivas, fazem parte do enxerto ósseo,
onde estas células adicionadas transplantadas, formam novos centros de
ossificação dentro do enxerto e somando-se com os osteoblastos já existentes
no defeito ósseo, contribuem para a capacidade total de regeneração
(formação) óssea (Newman et al., 2012).
b) Osteoindução
Quando o material transplantado provoca a formação do novo osso por meio
da estimulação de células osteoprogenitoras presentes no defeito ósseo ou nos
vasos sanguíneos destes, resultando-se em osteoblastos iniciando assim, a
formação de um novo osso (Newman et al., 2012).
12
c) Osteocondução
A formação óssea se dá pelos osteoblastos presentes nas margens ou
superfície do defeito ósseo sobre o material de enxerto. Estes biomaterias de
enxerto, servem como arcabouço para o crescimento ósseo, não inibem e nem
induzem o crescimento ósseo, apenas permitem a formação normal do osso
pelos osteoblastos presentes na superfície de defeito junto a superfície de
material de enxertia (Newman et al., 2012).
Figura 2.3 - Evolução dos biomateriais. Adaptado de Murugan (2004) apud Oliveira (2010).
(c)
(a) (b)
Figura 2.5 - Aplicações Clínicas das Biocerâmicas (Hench & Wilsson, 1993).
17
Tabela 2.1 – Classificação das biocerâmicas adaptado (Hench e Wilsson, 1993 apud
Oliveira, 2010).
2.8 – Biocimentos
em um novo osso pela atividade celular dos osteoclastos e osteoblastos que são
responsáveis pela remodelação do tecido ósseo, permitindo o crescimento do tecido
ósseo ao longo de sua superfície. Por apresentarem estas características os
biocimentos são altamente benéficos e vantajosos na área de clínica médica
(Caliman, 2011; Kumta, 2005; LeGreos, 1991).
Figura 2.6 – Sequência de reações na interface do tecido ósseo com o biomaterial (Orefice,
2006).
Tabela 2.3 - Fosfatos de cálcio em sistemas biológicos (Legeros, 1991 apud Vaz,
2007).
Figura 2.7 - Estrutura atômica da Hidroxiapatita – célula unitária (Kay et al, 1964 apud
Mavropoulos, 1999).
(a) (b)
Figura 2.8 - Morfologias características do ACP1 (a) e ACP2 (b) (Guastaldi, 2010).
Figura 2.9 - Modelo da estrutura do fosfato de cálcio amorfo (ACP) (Posner, 1980).
(III)
Figura 2.10 – Aplicação do biomaterial em implante dentário (Mob, 2015; Nunes, 2015).
pode ser preparado pela calcinação de ossos: este tipo de β-TCP é ocasionalmente
chamado de “cinza de osso” (Dorozhkin, 2009).
Figura 2.11 - DRX do material obtido a partir da rota que usa HNO3 e Na2HPO4 como
reagentes. Todos os picos de difração presentes pertencem à fase β-TCP.
propostas apresentadas, uma vez que seu beneficiamento econômico é de alto custo
devido aos processos de tratamento térmicos.
Comprando os dois trabalhos de Gomes e Oliveira, ficou evidente que a
utilização da rota por via úmida com a adição de HNO3 e Na2HPO4 obtém-se
biocimento (β-TCP) de forma economicamente mais barata. Isto é importante devido
eliminar uma etapa de calcinação da casca de ovo com alto consumo de energia.
Com base no exposto anteriormente, fica evidente que há necessidade de mais
pesquisas na síntese do biocimento β-TCP e do β - CPP obtido a partir da casca de
ovo, uma vez que os objetivos dos trabalhos apresentados, não abordaram da mesma
forma os aspectos que o tema propicia, e, não fizeram mais testes de identificação no
biocimento. Portanto pretende-se neste presente trabalho além de sintetizar o
biocimento de β-TCP e β - CPP, identificar ainda sua morfologia e bioequivalência.
Espera-se com este estudo através dos resultados dos dados obtidos que, este
material possa ser utilizado como um diferencial de melhor qualidade na fabricação
deste produto, além de diminuir o impacto ambiental.
35
- Química
- DRX
- Granulométrica
Obtenção do
Formação precipitado Tratamento Térmico
biocimento
Caracterização
- Química
- Análises Térmicas
-Granulometria
- Espc. Inf. Verm./FTIR - Teste de Citotoxicidade
- DRX
- MEV/EDS
3.1 – Matérias–Primas
As matérias–primas utilizadas foram o resíduo de casca de ovo galináceo
(RCOG) e os reagentes químicos tais como: HNO3 (ácido nítrico) 65% PA da marca
VETEC e Na2HPO4 (fosfato dissódico) 99% da Sigma-Aldrich.
1 2 3
Figura 3.2 – Processo de beneficiamento da COG (1- molho em água corrente; 2 – retirada
da película interna; 3 – COG sem película).
Equação (1)
Onde:
PF – perda ao fogo;
Ms – massa da amostra seca a 110ºC;
Mc – massa da amostra calcinada a 1000ºC por 2 horas.
1 2 3
4 5
Figura 3.4 – Processo de digestão da COG na solução de HNO3 (em 1 -HNO3 puro; em 2,3 e
4 – adição de COG e finalmente em 5 – completa digestão da COG na solução).
40
Termômetro
digital
Béquer
(I) (II)
Figura 3.7 – Amostra de pós obtidos nas concentrações de solução de HNO3 1M (I) e 1,5M
(II).
(I) (II)
Figura 3.8 - Amostra de pós obtidos nas concentrações de solução de HNO3 2,5M (I) e 3,0M
(II).
D= tamanho do cristaleto
k= fator de forma, constante usualmente 0,9
λ = 1,5406Å constante
β= é o alargamento do pico (hkl)
A biocompatibilidade dos materiais pode ser avaliada por testes in vitro e in vivo
(Mendes,2006).
45
PBS:
9g de NaCl
100mL tampão fosfato (T.PO4) - 0,1M - pH 7.1, neste caso utilizou 50 mL, porque
o protocolo é 0,2M completado na proveta com água até 900mL. Agitar, autoclavar -
pH usado - 7.0 - 7.1
A Figura 3.10 mostra a lâmina fixada e corada com três poços de amostra
contendo as células Vero e o pó diluído respectivamente em cada poço.
Tabela 4.1 – Composição química do resíduo de casca de ovo com a perda ao fogo.
Óxidos % em Peso
CaO 66,627
K2O 0,955
SO3 0,798
SrO 0,1003
ZrO2 0,0137
Perda ao Fogo 31,506
Total 100%
cristalina bem definida. Comparando os valores dos picos da amostra com uma ficha
padrão da calcita (ICDD - PDF nº 00 – 005 - 0586), que é o mineral CaCO3, mostrado
na Figura 4.2, comprova-se pela equivalência dos picos da amostra com o padrão,
que o RCOG é essencialmente composto por CaCO3. Este resultado está em
conformidade com a composição química (Tabela 4.1).
C
8000 C - Carbonato de Calcio (CaCO3)
6000
Intensidade (CPS)
4000
2000
C
C C C C
C
C C C
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
2 (graus)
100
90
80
70
60
Passante (%)
50
40
30
20
10
0
0,0001 0,001 0,01 0,1 1
Granulometria (mm)
Figura 4.4 – Difratograma de raios x do produto obtido na razão molar de 1M, com relação
estequiométrica de Ca/P de 1:1M.
53
Figura 4.5 – Difratograma de raios x do produto obtido na razão molar de 1M, com relação
estequiométrica de Ca/P de 1,5:1M.
54
Figura 4.6 – Difratograma de raios x do produto obtido na razão molar de solução 1.5M,
com relação estequiométrica de Ca/P de 1,5: 1M.
Figura 4.7 – Difratograma de raios x do produto obtido na razão molar de solução 2.5M,
com relação estequiométrica de Ca/P de 1,5: 1M.
55
Figura 4.8 - Difratograma de raios x do produto obtido na razão molar de solução 3M, com
relação estequiométrica de Ca/P de 1,5: 1M.
Figura 4.9 – Tamanho dos grãos dos cristalitos da amostra obtida na síntese do
biocimento.
Pe
so
e
Temperatura (ºC)
Figura 4.10 – Comportamento térmico (ATG) do biomaterial.
A curva obtida nesta análise confirma a presença dos grupos funcionais carbonatos e
fosfatos presentes na amostra.
Tra
ns
mit
ân
cia
Número de onda
Figura 4.11 - Espectroscopia de Infravermelho pela transformada de Fourier do
biocimento β-CPP.
(I) (II)
A Tabela 4.3 mostra a análise quantitativa feita por MEV/EDS para confirmar a
razão molar entre Ca/P e os grupos funcionais presentes. Foi confirmada a razão
molar de Ca/P de 1M, através do cálculo da porcentagem de átomos destes
elementos.
Tabela 4.4 - Análise quantitativa para razão molar de Ca/P do biocimento bifásico (β
– TCP e β – CCP).
61
4.2.7.1 – Análise citotoxicológica por contato de corpo de prova direto nas célula
Vero
O resultado obtido nesta técnica é mostrado na Figura 4.16. Nota-se que o
resultado obtido foi excelente, pois tudo que se vê de roxo/rosa na Figura 4.16 são
células, ou seja, as células Vero aderiram muito bem ao material. Observa-se também
um branco ao fundo das células, isto é o corpo de prova. Cada ponto roxo visto nesta
figura e indicado por uma seta, é o núcleo celular.
Nota-se também mais ao centro da Figura 4.16 um aglomerado de células
sem espaçamento entre elas, onde tampam todo o biomaterial. Isto é um fenômeno
chamado de células em monocamadas, ou seja, as células cresceram tanto que estão
uma por cima da outra. Este resultado mostra que o material não causou nenhuma
toxicidade as células Vero, sendo totalmente favorável, ou seja, compatível com o
biocimento.
63
CAPÍTULO 5: CONCLUSÕES
5.1 – Conclusões
O resíduo de casca de ovo galináceo pode ser usado como uma fonte
alternativa de matéria-prima renovável na obtenção biocimento à base de fosfato de
cálcio nanoestruturado. Ressalta-se também que, a obtenção do biocimento de fosfato
de cálcio, além de ser feito de forma econômica e de fácil realização, constitui-se numa
alternativa ambiental promissora para o destino final deste abundante material de
resíduo sólido. O biocimento de fosfato de cálcio é altamente utilizado nas clínicas de
ortontodia e ortopedia, sendo um importante biomaterial de reconstrução óssea.
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ANEXOS