Manual PLIM Português Inclusivo PT

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Português 4

ano
º
.

L
MANUA
C L U S IVO
IN

PAULA MELO
MARISA COSTA
Índice
Pág. deste Pág. do Pág. deste Pág. do
Vou rever livro manual Unidade 5 livro manual

Leitura e compreensão: O menino escritor, Texto narrativo: Os peixes que fugiram da


2 8 32 92
Rosário Alçada Araújo história, Maria João Freitas – PNL
Gramática 4 13 Notícia: Corrente humana pelo oceano,
34 98
jornal Público
Gramática: Graus dos adjetivos 36 95

Pág. deste Pág. do


Vou escrever… uma notícia 37 101
Unidade 1 livro manual
Pág. deste Pág. do
Artigo de revista: 5 museus que vais gostar Unidade 6 livro manual
6 22
de visitar, Visão Júnior – PNL
Texto narrativo: Espera, Miyuki, Roxane M.
Texto narrativo com descrição: O barco 38 110
8 24 Galliez – PNL
das crianças, Mario Vargas Losa
Gramática: Tempos verbais: pretérito
Vou escrever… um texto descritivo 10 27 40 113
imperfeito do modo indicativo
Gramática: Significado de prefixos e Gramática: Modo imperativo 41 117
11 31
sufixos
Texto dramático: A prima do Anacleto,
António Torrado e Maria Alberta Menéres 42 118
– PNL
Pág. deste Pág. do Verifico o que aprendi
Unidade 2 livro manual 44 124
Razões para gostares da tartaruga,
Catherine Barr
Texto narrativo com descrição: A menina
12 40
que inventava animais, José Fanha
Pág. deste Pág. do
Vou escrever… um texto descritivo 14 43 Unidade 7 livro manual

Gramática: Femininos irregulares de Banda desenhada: O bando das cavernas –


15 45 46 130
nomes e adjetivos A incrível tribo BD, Nuno Caravela
Vou relacionar com… Estudo do Meio 16 52 Gramática: Pronomes pessoais (formas
48 132
tónicas e átonas) em frases afirmativas
Vou escrever… um texto narrativo com
50 137
diálogo
Pág. deste Pág. do
Unidade 3 livro manual Gramática: Pronomes pessoais em frases
51 139
negativas e com advérbios pré-verbais
Texto narrativo: As mais belas coisas do
18 58
mundo, Valter Hugo Mãe – PNL Pág. deste Pág. do
Unidade 8 livro manual
Texto narrativo: O Pai Natal e Eu, Matt
20 60
Haig Texto narrativo com diálogo: Aventuras
Verifico o que aprendi
literárias do Bando das Cavernas, Nuno 52 146
Caravela
Na minha rua, Margarida Fonseca Santos – 22 68
PNL Vou escrever… um texto narrativo com
54 149
discurso direto e indireto
Gramática: Preposições 55 155

Pág. deste Pág. do Texto narrativo com diálogo: Anna


Unidade 4 livro manual
56 156
Kadabra, o Clube da Lua Cheia, Pedro Manas

Texto narrativo: As abelhas do velho Gramática: Pronomes possessivos 58 158


24 72
Paulino, António Mota – PNL
Gramática: Pronomes demonstrativos 59 159
Artigos de enciclopédia: O oxigénio, Mike
Barfield; Árvores – camuflagem, Piotr 26 78 Pág. deste Pág. do
Socha Unidade 9 livro manual

Vou escrever… um texto informativo 28 81 Texto narrativo com diálogo: Na terra dos
60 164
animais falantes, Richard Zimmler
Gramática: Graus dos nomes 29 83
Verifico o que aprendi
Entrevista: Clara de Sousa, Visão Júnior –
30 84 A Capuchinho Vermelho no século XXI, Luísa 62 174
PNL
Ducla Soares – PNL
(pág. 8 do manual)

Vou rever...

Leitura
1. Lê o texto em voz alta. Faixa 1

O menino escritor
Parecia um livro como tantos outros. Mas não era. Não que os livros sejam todos
iguais, cada um é um mundo diferente. Só que este era ainda mais diferente. Tinha
sido oferecido pela Tia Lili naquele mesmo dia em que o João fazia dez anos.
1 – Aqui tens o Livro de Encantar – dissera-lhe.
5 Forrado de azul e dourado e salpicado de varinhas de condão de cores diversas,
o Livro de Encantar transmitia magia logo ao primeiro olhar. O João gostou dele
passava
desde o início. Primeiro, porque tinha sido oferecido pela Tia Lili. Ele bem sabia que
naquele livro também estava um pouco do amor daquela tia, que com ele brincava
desde sempre, levando-o a passear e ensinando-lhe lengalengas por tudo e por nada.
10 Depois, por se ter maravilhado com a sua aparência, com o tamanho grande e o peso
o que se vê à primeira vista
que lhe fazia sobre as mãos. Era como se estivesse a pegar numa coisa importante.
– Obrigado, Tia Lili! – agradeceu o João com um abraço. – Parece um livro mágico!
O Livro de Encantar permaneceu algumas
horas na mesinha de cabeceira do João. Apesar
pequeno móvel junto à cama
15 de estar ansioso por saber o que ia encontrar lá
impaciente
dentro, o menino aguardou o fim da sua festa
de anos, para, no silêncio do seu quarto, se
sentar na cama.
Descalço e com as pernas cruzadas, o João
v
20 voltou a pegar no Livro de Encantar. Lá dentro,
na primeira folha, a Tia Lili escrevera: «Para o
meu querido sobrinho João, uma vida cheia de
encantos.» O João sorriu e pensou que o que
a tia lhe escrevera era o melhor que se podia
25 desejar a alguém.

Rosário Alçada Araújo, O menino escritor, Asa, 5.ª edição, 2021

Como foi a tua leitura?

Assinala, com X, as opções adequadas.

Fluente. Hesitante. Articulada. Expressiva.

2
(pág. 9 do manual)

Compreensão da leitura
2. Ordena, de 1 a 4, os acontecimentos
entos
da história.

O menino agradeceu a oferta.


rta.

O João leu a mensagem que


e
lhe foi dirigida.

1 O João recebeu o Livro de Encantar


Encantar.

O menino abriu o livro para ver


o que tinha lá dentro.

3. Responde às seguintes perguntas, de acordo com o texto. Tem em atenção as palavras


destacadas, elas ajudam-te a compreender a pergunta. Sublinha, no texto, as linhas
indicadas para te ajudar a dar a resposta correta.

a. Quem ofereceu o livro ao João? (linha 3)

b. Em que momento do dia o João resolveu abrir o livro? (linhas 16 e 17)

4. Assinala, com X, a resposta correta de acordo com o texto.

a. Por que razão o menino recebeu um livro?

Porque era dia de Natal. Porque fazia anos. Porque era finalista.

b. Por que motivo o João gostou logo do livro?

Por ter sido oferecido pela tia e pela sua aparência.

Por ser um livro de aventuras e pela sua aparência.

c. Qual era a mensagem escrita no livro?

«Para o meu querido filho João, uma vida cheia de encantos.»

«Para o meu querido sobrinho João, uma vida cheia de encantos.»

Como te correu a compreensão do texto?

Assinala, com X, apenas uma opção.

Compreendi e respondi corretamente a todas as questões.

Tive algumas dúvidas. Tive de melhorar e corrigir algumas respostas.

3
(pág. 13 do manual)

Os adjetivos atribuem características ou qualidades aos nomes (menino curioso).

3. Observa a imagem e descreve-a, usando os seguintes adjetivos:


fofinho, peludo, cinzento, bonito.

O coala tem um pelo e .


É um animal e muito .

Os verbos exprimem ações, processos ou estados representados no tempo:


passado (pretérito), presente ou futuro. Podem ser regulares ou irregulares.

4. Descobre e rodeia sete verbos regulares e sete verbos irregulares.

estudar ir
correr poder
amar vir trazer sorrir
partir
dar

ser pôr andar comer


5. Completa as frases, rodeando as formas verbais nos tempos indicados.

A Alice vai / foi (verbo ir, presente do indicativo) comprar uma nova mochila. Não dá / deu
(verbo dar, pretérito perfeito do indicativo) ouvidos à sua amiga Francisca e comprou / compra

(verbo comprar, pretérito perfeito do indicativo) uma mochila fluorescente.

No primeiro dia de escola, todos os colegas põem / puseram (verbo pôr, pretérito perfeito do
indicativo) os olhos na sua mochila, estupefactos. Até hoje, eles disseram / dizem (verbo dizer,

presente do indicativo) que aquela mochila é a mais brilhante que já alguma vez tinham visto.

O ano letivo será / foi (verbo ser, futuro do indicativo) uma grande aventura.

6. Conjuga, no teu caderno, o verbo falar nos tempos verbais do modo indicativo.

Conseguiste identificar as classes de palavras?

Assinala, com X, as classes de palavras que sabias melhor.


Adjetivos. Verbos.

4
(pág. 14 do manual)

As palavras podem ser classificadas


quanto à posição da sílaba tónica:
EGA
Esdrúxula Aguda
agudas, graves e esdrúxulas. antepenúltima sílaba última sílaba
Grave
Lembra-te do «truque» EGA. penúltima sílaba

7. Observa a sílaba tónica destacada em cada uma das palavras.


paciência possível responder dúvidas questão estrelinhas

7.1 Copia as palavras para o local correto.

Palavras agudas
Palavras graves
Palavras esdrúxulas

8. Lê os nomes próprios e rodeia os que têm a sílaba tónica na penúltima sílaba.


Tomé Vasco Rodrigo José Martim Liliana

As principais funções sintáticas das frases são o sujeito e o predicado.


Os dois grupos principais das frases são: grupo nominal (GN) e grupo verbal (GV).

9. Identifica as funções sintáticas, sublinhando a azul o sujeito e a verde o predicado.


Segue o exemplo.

a. O cão Max é polícia. b. Eles correm todo o dia.


c. Os meus vizinhos têm dois cães. d. O Osvaldo adora cães!
9.1 Assinala, com X, o pronome pessoal que pode substituir o sujeito da frase c.

Ele Eles Elas

9.2 Completa as frases, escrevendo um grupo nominal (GN) ou um grupo verbal


(GV) adequado.

GN GV

O meu pediatra

cantaram toda a noite.

Os bombeiros voluntários

5
(pág. 22 do manual)
ARTIGO DE REVISTA
Um artigo de revista é um texto que
pretende informar ou dar a conhecer
algo escrito por jornalistas.
1. Lê o artigo de revista. Faixa 3

restos o
tí g
Os dinossauros são a tua ve lantas ou
s io
u
s
5 museus
que vais gostar
de p
«cena»? No Museu da animais
em
de visitar
visitar
Lourinhã vais ver ovos de rochas
dinossauro, fósseis e
pegadas de animais que
viveram nesta região. C
Chapéus, há muitos…
Vais-te sentir e é mesmo verdade!
um verdadeiro No Museu da Chapelaria,
N
paleontólogo. Podes tocar numa barra eem São João da Madeira,
de ou
ouro verdadeira com acompanhas passo a
12,6 qquilogramas no passo as fases de
Cientista
Museu do Dinheiro, em
Muse fabrico de um chapéu.
que estu
da
passado o
na
Lisboa, ou imprimir a tua
Lisbo
Terra cara numa
n nota.

e
ento qu
instrum uz Um esqueleto de baleia
A
Agora ouves música no fixa e re
prod

ttelemóvel, mas há 100 anos, os sons dá-te as boas-vindas a este


ste
ccomo era? Já ouviste falar de magnífico Centro de Ciência
ncia
ggramofones ou fonógrafos? Viva do Porto. Há tanto para
E se tivesses de dar à manivela ver e ouvir. Podes escutar
ppara escutar uma canção? Podes os batimentos cardíacos
ddescobrir tudo isto no Museu de de uma baleia e de um
Música Mecânica, em Palmela.
M ratinho anão.
aparelhos que
peça mecânica
reproduzem sons
que põe algo em
gravados em discos Revista Visão Júnior n.º 216,
movimento maio 2022

COMPREENDO O ARTIGO DE REVISTA

2. Qual é o objetivo do artigo de revista?


dar opinião informar narrar

3. Lê as palavras sublinhadas no artigo e descobre que museu deves visitar se quiseres…


sentir o peso do ouro.
perceber o fabrico de chapéus.
ser um cientista do passado por um dia.
ouvir o coração de uma espécie marinha.
conhecer instrumentos antigos para ouvir música.

Pesquiso
TIC
Pesquisa no Google Maps onde se localizam os museus referidos no artigo de revista.
Podes usar a funcionalidade de «vista geral» para ires até à porta de cada museu, virtualmente.

6
(pág. 23 do manual)

CIDADÃO
ativo
4. Consideras que o artigo promove o património cultural e histórico? Ajuda a proteger e
Assinala, com X, a tua resposta. valorizar o património
local, divulgando na
Sim, porque divulga museus portugueses e incentiva à sua visita. tua escola um museu
local ou regional.
Não, porque o artigo não é interessante.

Sim, porque apresenta um livro sobre museus.

APRENDO GRAMÁTICA

5. Observa as vinhetas de diferentes bandas desenhadas (BD).

https://nanquim.com.br/onomatopeia (consultado a 24 setembro 2022)

5.1 Associa os sons a cada vinheta da BD.


A Som de um animal. APRENDO
As palavras que reproduzem os sons de
B Som de um objeto.
animais, objetos, pessoas e fenómenos da
C Som produzido por uma pessoa. Natureza designam-se onomatopeias.
ão-ão – ladrar de um cão
D Som da Natureza. atchim – espirro

VOU ESCREVER

6. Cria uma aventura com onomatopeias, usando as seguintes ou outras de que te lembres.
Dá-lhe o título «Uma aventura com onomatopeias».

Vvvv v...!
V v v v v... Splash!!! M ,M !
tiqu e-ta que ... Ch ii ii u !! !! iinc, nc!
n c , iinc!

1.º Pensa o que e quem produz estes sons e integra-os na história.

2.º Cria situações cómicas com coerência.


com ideias ligadas entre si e com sentido
3.º Lê as frases seguintes que te podem ajudar:
Eu estava tão entretido a cantar alto a minha música preferida, quando a minha prima
me mandou calar:
– Chiiiiu!!!!
O silêncio era tanto que até ouvimos o som do relógio, «tique-taque»…
7
(pág. 24 do manual)
Texto narrativo com descrição

PONTO DE PARTIDA

Imagina que da janela do teu quarto conseguias ver o que quisesses.


Descreve o que gostarias de ver e partilha com a turma.

1. Lê o texto em silêncio e sublinha a descrição física do velho. Faixa 4

O barco das crianças


Era uma vez um velho que todas as manhãs bem cedo, sentado num banco de um
pequeno parque de Barranco, contemplava o mar.
Fonchito avistava-o de sua casa, enquanto se preparava para ir para a escola. Aquele
homem velho intrigava-o: o que fazia ali, sozinho, àquelas horas, todos os dias?
deixava-o curioso
5 Certo dia, sem conseguir conter mais a curiosidade, assim que se levantou, antes que
controlar
passasse o autocarro da escola que o apanhava, saiu de casa e foi até ao parquezinho.
1
Sentou-se no mesmo banco do ancião e, após hesitar um pouco, armando-se de força,
idas
murmurou: «Bom dia.» idoso ter dúv
disse baixinho
O outro virou-se para o observar. Fonchito reparou que, na cara cheia de rugas
10 do ancião, cintilavam uns olhos vivos e ainda jovens. Uns olhos tão intensos que
pareciam ter visto todas as maravilhas que há no mundo. Os seus cabelos eram muito
brancos, tal como as sobrancelhas, e a sua pele, barbeada com esmero, reluzia muito
cuidado
pálida, quase translúcida. Vestia um fato cinzento, uma camisola azul, uma gravatinha
escura com um nó pequenino e uns sapatos pretos um pouco gastos pelo tempo que
15 pareciam acabados de engraxar. Tinha uma expressão tranquila e profunda das pessoas
que sabem muitas coisas.
– Olá rapazito – cumprimentou-o o velho senhor com uma voz suave.
– Eu vivo ali. – Fonchito apontou para o prédio da sua casa. – E vejo-o todas as
manhãs enquanto estou à espera do autocarro da minha escola.
20 O ancião assentiu, sorrindo:
concordou
– Aposto que gostarias de saber o que faço aqui todas as manhãs e por que razão
olho para o mar com tanta insistência. Não é assim?
repetição de uma ação
Fonchito assentiu, acenando repetidamente p a cabeça.
– Venho ver se o barco das crianças aparece –
25 disse o senhor, apontando para o mar. – Se

quiseres, posso contar-te a história daquele


barco. Gostarias?
– Claro que gostaria – respondeu Fonchito.
Mario Vargas Llosa, O barco das crianças, Editorial Presença, 1.ª edição, 2019

8
(pág. 25 do manual)

COMPREENDO O TEXTO

DICA
2. Ordena, de 1 a 5, os acontecimentos do texto.
1.o Lê as frases pela ordem
1 Fonchito saiu de casa para ir para a escola. em que se encontram.
2.o Localiza as frases no
O velho olhou para o rapaz e começou a falar com ele. texto e sublinha-as.
O rapaz sentou-se no banco de jardim. 3.o Numera no texto as
frases pela ordem em que
Fonchito cumprimentou o velho. aparecem escritas.
4.o Escreve o mesmo
O rapaz disse onde vivia. número no exercício.

3. Por que razão o rapaz estava curioso?


Copia a segunda frase do 2.º parágrafo do texto para responderes.

4. O que é que o rapaz fez para satisfazer a sua curiosidade?


Assinala, com X, a opção correta.
O rapaz foi até à escola falar com o senhor.
Fonchito foi até ao parque falar com o senhor.
O rapaz foi até ao barco para falar com o senhor.

TREINO GRAMÁTICA

5. Copia do texto:
a. os adjetivos que descrevem a expressão do velho (linha 15)
b. uma expressão de tempo (linha 5)
c. uma frase interrogativa (linha 27)

6. Identifica e escreve o determinante possessivo da frase.


«Fonchito apontou para o prédio da sua casa.»

7. Lê a frase e observa os verbos destacados.

Certo dia, assim que se levantou, saiu de casa e foi até ao parquezinho.

7.1 Assinala, com X, o tempo verbal em que se encontram os verbos destacados na frase.
futuro do indicativo presente do indicativo
pretérito perfeito do indicativo

9
(pág. 27 do manual)

VOU ESCREVER
Buzz Lightyear
Phineas Mabel
PLANIFICO O TEXTO

2. Escolhe uma das


personagens ao lado
ou outra das tuas preferidas,
para fazeres o seu retrato.

3. Assinala, com X, a informação necessária e faz a planificação do texto.


Corpo (altura e peso)
alto baixo mais pesado menos pesado
Rosto e pele
rosto redondo rosto comprido pele clara pele escura
Cabelo
curto comprido escuro claro
Vestuário
camisola às riscas camisola vermelha com uma estrela fato espacial
Olhos
grandes pequenos pretos verdes
Nariz
grande pequeno bicudo
Boca
grande pequena

ESCREVO O TEXTO

4. Escreve o texto, no teu caderno, partindo da tua planificação. Durante a escrita, podes
acrescentar elementos adicionais ao teu texto.

REVEJO E MELHORO O TEXTO

5. Revê o teu texto, verificando se escreveste toda a informação necessária e se respeitaste as


formas de representação escrita. Assinala com X.

Identifiquei a personagem a descrever. Usei adjetivos e enumerações.

Apresentei as características físicas. Respeitei as regras ortográficas.

Referi as características psicológicas. Usei corretamente a pontuação.

Descrevi o vestuário usado. Fiz uma caligrafia legível.

6. Se necessário, melhora o teu texto ou partes dele. Passa a limpo a versão final e partilha-a
com os teus colegas.

10
(pág. 31 do manual)

Gramática 6LJQLͤFDGRGHSUHͤ[RVHVXͤ[RV|

DESCUBRO

1. Lê o poema. Faixa 8
Tu achas que eu consigo voar??
Não sejas tolo, isso é impossível.
vel.
Não vês que estou montado
No meu dragão invisível?
David Machado, O meu cavalo indomávelvel – rimas
desgovernadas para crianças animadas, Caminho, 1.ª edição, 2021

1.1 Rodeia o prefixo das palavras destacadas no poema.


1.2 Escreve as palavras eliminando o prefixo.

1.3 O que descobriste sobre o significado do prefixo in/im?


Assinala, com X, a opção correta.
negação.
O prefixo in/im tem o significado de
repetição.
APRENDO
Os prefixos e os sufixos atribuem um significado às palavras complexas. Por isso, conhecer o
significado dos prefixos e dos sufixos ajuda a conhecer o significado das palavras.

PRATICO

2. Copia os prefixos e os sufixos das palavras e descobre os seus significados.

Palavras Prefixo/Sufixo Significado


desfazer des- ação contrária
reler repetição da ação
ilegal negação
padeiro -eiro profissão
peixaria local onde se faz alguma coisa
gatito/gatinho diminuição
gatão/gatarrão aumento
perfeitamente modo de se fazer algo

3. Escreve o significado das palavras, tendo em atenção os prefixos e os sufixos destacados.


casarão

porteiro

11
(pág. 40 do manual)
Texto narrativo com descrição

PONTO DE PARTIDA

Observa a imagem deste animal fantástico. Que nome lhe darias?


Onde habitaria e o que comeria?

1. Lê o texto silenciosamente. Faixa 11

A menina que inventava animais


Vamos conhecer uma menina muito especial, com um nome muito longo como
o das princesas: Paula Paulina Palmira Perpétua Prudência Pulquéria da Purificação,
mas toda a gente lhe chamava Teté.
A Teté sabe que as palavras são muito importantes para todas as pessoas e também
5 para ela e, ainda, para as plantas e os animais, que adoram que se fale com eles. Sem
as palavras ela perdia-se do mundo. E até poderia perder-se de si própria!
Então, com palavras suas conhecidas, a Teté começou a fazer uns casamentos
muito esquisitos entre nomes de animais, inventando novas palavras.
E como era tão divertido inventar animais novos, a Teté não parava. Punha-se
10 a olhar à volta e dava com um leopardo que andava a passear pelas páginas de um
livro sobre a vida selvagem, que tinha na prateleira do quarto.
Depois, como a vizinha da frente tinha umaa idas
s color
ena
gaiola com uma pintassilga toda pintassilgada, ave com p
pensava: «Cá está um belo casamento!» Casou,
15 portanto, a pintassilga com o leopardo e daíí
nasceram, naturalmente, dois filhos: a pintapardaa
e o leopildo.
A pintaparda é uma pintassilga com bigodes,
pintas e cauda de leopardo. O leopildo é um
20 leopardo com penas de muitas cores, bico de
pintassilga e que, como ela, passa o tempo nos
ramos das árvores, a cantar!
José Fanha, A menina que inventava animais,
Paulinas Editora, 1.ª edição, 2022 (adaptado)

COMPREENDO O TEXTO

2. Que característica possuía o nome da menina para ser


considerado o nome de uma princesa? Assinala, com X,
a resposta correta. O nome da menina era…

curto. enorme.

esquisito.

12
(pág. 41 do manual)
l)

3. Por que razão chamavam à menina simplesmente Teté? Assinala, com X, a resposta correta.
Porque o nome da menina era muito longo e demorava muito tempo a dizer.

Porque o nome da menina era muito curto e demorava pouco tempo a dizer.

Porque o nome da menina era muito longo e demorava pouco tempo a dizer.

4. O que é que a menina fazia com as palavras? Lê o terceiro parágrafo do texto e responde.

5. Escreve o nome dos animais, tal como fazia a menina. Segue o exemplo.
CIDADÃO
girafa + papagaio giragaio ativo
Alguns animais desempenham
elefante + formiga um papel importante no dia
a dia das pessoas. Investiga
o que é um animal de
avestruz + crocodilo assistência e de que forma
pode ajudar o ser humano.
tartaruga + orangotango

6. Sublinha, no texto, a descrição da pintaparda e do leopildo.


RECORDA

APRENDO GRAMÁTICA O sujeito é aquele


que realiza a ação e
pode ser constituído
7. Lê a frase. por um nome ou um
pronome pessoal.
Teté fazia uns casamentos esquisitos. O predicado é a ação
realizada pelo sujeito
e é constituído por
7.1 Escreve o grupo nominal (GN) e o grupo verbal (GV) da frase. um verbo ou mais.

GN GV

7.2 Identifica o sujeito e o predicado da frase.

Sujeito Predicado

APRENDO
A função sintática de sujeito pode ser desempenhada por um grupo nominal.
O predicado é a função sintática principal desempenhada pelo grupo verbal.

8. Completa as frases com um sujeito/GN ou predicado/GV adequado.


era uma menina especial.
A vizinha de Teté .
O leopildo .
é uma pintassilga com bigodes.

13
(pág. 43 do manual)

VOU ESCREVER

2. Observa a obra de arte urbana de Bordalo II,


na cidade de Coimbra.

PLANIFICO O TEXTO

3. Lê algumas características da arte urbana que


vais descrever. Completa o esquema.
MATERIAIS USADOS

Chapas, teclados de computador,


pneus de bicicleta

© bordaloii.com
CORES SENTIMENTOS QUE TE DESPERTA

Amarelo, azul, verde Alegria, esperança

ESCREVO O TEXTO
RECORDA
4. Escreve o texto descritivo, no teu caderno,
Os sinais de pontuação são usados
partindo da tua planificação. na escrita para dar entoação e
ritmo aos diferentes tipos de
REVEJO E MELHORO O TEXTO
frases e para estabelecer pausas.

5. Revê o teu texto, verificando se escreveste todas as informações necessárias


e se respeitaste as formas de representação escrita. Responde Sim ou Não.
Escrevi o texto de acordo com a imagem. Respeitei as regras
Descrevi todos os elementos da imagem. ortográficas.

Escrevi um título apropriado ao texto. Usei corretamente


a pontuação.
Fiz um uso correto de adjetivos.
Fiz uma caligrafia legível.
Fiz a descrição utilizando enumerações.

6. Verifica se precisas de melhorar ou reescrever alguma parte do teu texto. Prepara a versão
final e partilha-a.

14
(pág. 45 do manual)

Gramática )HPLQLQRVLUUHJXODUHVGHQRPHVHDGMHWLYRV|

DESCUBRO

1. Descobre, na sopa de letras, as doze palavras escritas no feminino e rodeia-as.

V E N D E D O R A F Nomes
S I R A P A R I G A vendedora irmã
J R M O C Q A J Z T rapariga ladra
O M O L O L I L B R mãe rainha
águia fêmea atriz
V Ã E A M Ç N E E I
leoa
E S G D I E H O J Z
M E O R L R A A O L
M Ã E A O D X J P V Adjetivos
R D V T N N H R S I jovem
Á G U I A F Ê M E A comilona
P S O N H A D O R A sonhadora

APRENDO
Algumas regras especiais na formação do feminino:
1.o Os nomes e adjetivos terminados em -ão formam o feminino de formas diferentes.
patrão – patroa anão – anã brincalhão – brincalhona
2.o Os nomes terminados em -or fazem o feminino em -eira ou -triz.
cantador – cantadeira imperador – imperatriz
o
3. Há nomes que fazem o feminino usando uma palavra diferente.
homem – mulher cavalo – égua
o
4. Certos nomes e adjetivos usam a mesma forma no masculino e no feminino.
Só se distinguem pelo uso do determinante artigo.
o ciclista inteligente – a ciclista inteligente o estudante – a estudante
o
5. Há nomes de animais que só se usam no masculino ou no feminino e para se distinguir o seu
sexo acrescenta-se: macho ou fêmea.
girafa macho – girafa fêmea

PRATICO

2. Classifica as palavras quanto ao género. Assinala com F (feminino) ou M (masculino).


F juíza leitoa o pianista M campeão
herói a jovem vaca genro

15
(pág. 52 do manual)

Vou relacionar com… (VWXGRGR0HLR|

PONTO DE PARTIDA

A Padeira de Aljubarrota é uma personagem de uma lenda.


Conheces outras lendas? Partilha-as com os teus colegas.

1. Lê o texto e rodeia o nome de uma heroína portuguesa. Faixa 15

A história da Padeira de Aljubarrota


Chamava-se Brites de Almeida e nasceu no Algarve.
Diz-se que era corpulenta, valente, de cabelos muito
negros e boca grande, sendo tudo menos bonita. corpo grande
Conta a lenda que tinha seis dedos em cada mão, era um
5 motivo de atração e de falatório sempre pelas piores razões.
Mas ai de quem lhe quisesse fazer frente, pois era muito
destemida e aguerrida.
Dela se contam histórias e aventuras que chegam e sobram
para se transformar numa verdadeira lenda.
10 A verdade é que se fixou na zona de Aljubarrota, onde
abriu uma padaria e se casou com um honrado lavrador,
tornando-se pessoa respeitada e popular entre a vizinhança. age de forma
Foi em terrenos próximos da sua casa que se travou, em correta
1385, a famosa Batalha de Aljubarrota. Logo o sangue lhe ferveu nas veias e, sendo
15 mulher de ação, quis juntar-se às tropas comandadas pelo condestável D. Nuno
Álvares Pereira. Tal não foi possível, mas, ainda assim, aproximou-se o mais que pôde
do campo de batalha. chefe do exército

Reconhecida a derrota pelos castelhanos, sete deles, postos em fuga, procuraram


abrigo na padaria de Brites, que ali os encontrou quando regressava a casa.
20 – Nem estes sabem onde e com quem se vieram meter! – terá exclamado Brites
de Almeida, ao dar de caras com sete espanhóis amedrontados dentro do seu forno.
Mostrando-lhes como era forte e valente, ordenou que saíssem:
– Fora daí, seus malandros! Ou saem a bem ou saem a mal!
Mas eles não lhe obedeceram. E a verdade é que saíram a mal, pois
25 Brites pegou na sua pá de fazer pão e desancou-os a todos.
maltratou-os
E assim nasceu, para a lenda e para a História, uma verdadeira
heroína portuguesa.
José Jorge Letria, A história da Padeira de Aljubarrota
in Histórias curiosas da nossa História, Oficina do Livro, 1.ª edição, 2013

16
(pág. 53 do manual)

DICIONÁRIO

2. Consulta no dicionário o significado das palavras destacadas no texto e rodeia a opção correta.
As palavras destemida e aguerrida são sinónimos / antónimos.

COMPREENDO O TEXTO

RECORDA
3. Observa os parágrafos assinalados no texto com .
O parágrafo é uma parte
Quantos são? de um texto que inclui um
conjunto de ideias que
4. Lê e sublinha o segundo e o terceiro parágrafo do texto. estão relacionadas entre
si. Quando se inicia um
O que se dizia de Brites de Almeida antes de morar em Aljubarrota? novo parágrafo, muda-se
de linha e começa-se a
escrever um pouco mais à
direita (avanço).

5. Onde se esconderam os sete espanhóis em fuga? Assinala, com X, a opção correta.

Dentro do forno da cozinha.

Dentro da casa de banho da padaria.

Dentro do forno do pão da padaria.

TREINO GRAMÁTICA

6. Assinala, com X, o significado do prefixo da palavra destemida.


repetição da ação ação contrária negação

ESCREVO MELHOR

Onde – indica local (num sítio). Onde abriu a padaria?


Aonde – indica movimento (para um lugar) Aonde queres ir no fim de semana?

7. Completa as frases com as palavras onde ou aonde.


Brites, queres tu chegar com esse comportamento? (deslocação para um lugar)
fica Aljubarrota? (local, sítio)
foste ontem à tarde? (deslocação para um lugar)
se esconderam os castelhanos? (local, sítio)

17
(pág. 58 do manual)
Texto narrativo

PONTO DE PARTIDA

Visiona o vídeo e conversa com a turma sobre a atitude dos


amigos do ouriço. Poderá a amizade ser uma das mais belas
coisas do mundo? Porquê?
0:37

1. Lê e rodeia no texto quem ensinou ao autor quais são


as mais belas coisas do mundo. Faixa 16

As mais belas coisas do mundo


Passeávamos a repetir os nomes do que havia no caminho. Como se chamava
cada árvore e cada pássaro, como se distinguiam as tantas flores no jardim da nossa
vizinha solteira.
Nesse tempo, o meu avô perguntou quais seriam as mais belas coisas do mundo.
5 Eu não soube dizer.

Pensei que poderiam ser os filhotes de cão, alguns gatos, o verão inteiro, a muita
chuva, o circo, os lobos, as casas com chaminé, o cimo da montanha, a nuvem que
vimos igualzinha a um avião, o quadro pintado pendurado na sala, perfeitinho,
mesmo que as árvores inclinassem um bocado tortas.
10 Pensei que as mais belas coisas do mundo haveriam de ser as amarelas
e as vermelhas.
sinceridade
Ele sorriu e quis saber se não haveriam de ser a amizade, o amor, a
h onestidade e a generosidade,
honestidade g
generosidade , o ser-se fiel, educado, o ter-se respeito por
ada pessoa. Ponderou
ccada u se o mais belo do mundo não seria fazer-se o que
15 ssee ssabe
abe e pode para que a vida de todos seja melhor. gostar de dar sem receber em troca
Pasmei diante do seu conceito de beleza.
Pasmei
A beleza, compreendi, é um atributo do pensamento, aquilo que
iinteligentemente
nteligentemente aprendemos a pensar.
A força do pensamento haverá de criar coisas incríveis, científicas,
20 iintuitivas,
ntuittivas, maravilhosas, profundas, necessárias, movedoras, salvadoras,
que se percebe que vão acontecer
d eslumbrantes ou amigas. Pensar é como fazer. Quem só faz e não pensa
deslumbrantes
só fazz uma parte. que se movem
Valter Hugo Mãe, As mais belas coisas do mundo, Porto Editora,
1.ª edição, 2019 (excerto com supressões)

DICIONÁRIO

2. Liga as palavras destacadas no texto ao seu significado.


ponderou (ponderar) sentiu espanto, ficou surpreendido

pasmei (pasmar) qualidade ou característica

atributo pensou com cuidado sobre um assunto

18
(pág. 59 do manual)

COMPREENDO O TEXTO

3. Lê e identifica algumas das mais belas coisas do mundo, de acordo com o avô
e o neto. Escreve «avô» ou «neto» no local correto.

filhotes de cão e gatos


a amizade
o verão e a chuva
o amor
o circo
a honestidade
os lobos
a generosidade
as casas com chaminé
o ser-se fiel, educado e respeitar as pessoas
o cimo da montanha

4. Completa, de acordo com as indicações.


a. Conceito de beleza no dicionário

b. Conceito de beleza no texto

5. De acordo com o avô, que sentimentos são associados a coisas belas do mundo?
Rodeia esses sentimentos.
medo amizade amor tristeza

ESCREVO MELHOR
Truques
PARA ESCREVER BEM
Pode – verbo poder na 3.ª pessoa do singular do presente
do indicativo Faz-se o que se sabe e pode. Se te estás a referir ao
passado tens de pôr um
Pôde – verbo poder na 3.ª pessoa do singular do pretérito acento circunflexo no
verbo. Caso contrário,
perfeito do indicativo Como é que ele pôde fazer aquilo? estás a falar no presente.

6. Completa as frases com a forma correta do verbo poder.


O João vai à biblioteca. Será que ele me trazer um livro? (presente)
O Zé não almoçar porque a cantina estava fechada. (pretérito)
Agora que está pronto, vestir o casaco. (presente)
Houve uma tempestade e ninguém prevê-la. (pretérito)

19
(pág. 60 do manual)
Texto narrativo

PONTO DE PARTIDA

Conversa com a turma sobre ações que poderão ser


importantes para fazer as pessoas felizes no Natal.

1. Lê o texto e descobre a magia da Elfolândia.


Faixa 17

O Pai Natal e Eu
O meu nome é Amélia. Nasci em
Londres e vivi lá até aos 11 anos. E depois
fui viver para a Elfolândia.
A Elfolândia não está nos mapas
5 dos humanos. As pessoas que lá vivem
são muito diferentes. São especiais. São
mágicas. Na verdade… são elfos. Aí vive
criaturas
também o Pai Natal. Vive na Estrada das fantásticas
Renas, na extremidade da Elfolândia. na ponta; fim
10 Num dia de Natal, abandonei a
Elfolândia, depois da última viagem de instituição que acolhe órfãos

trenó, e regressei a Londres para abrir um orfanato. O motivo que me fez partir
não foi por ser infeliz. Muito pelo contrário. Nunca tinha sido tão feliz em lado
nenhum como fui quando vivia com os elfos mágicos e com o Pai Natal.
15 Mas ainda me lembrava de como tinha sido antes – quando me sentia sozinha
e infeliz – e sabia que havia no mundo mais pessoas como eu, que sentiam o que
eu tinha sentido. Por isso, decidi ser como o Pai Natal. Decidi que ia tentar fazer
as pessoas felizes, que lhes ia dar camas limpas e boas refeições e que ia ensinar os
meninos a ler e a escrever.
20 E apesar de agora já não ir à Elfolândia, ainda sinto a magia daqueles tempos.
Continuo a mantê-la viva ao tentar fazer as pessoas felizes. Ao ver o lado bom das
pessoas. E ao deixar que essa bondade brilhe de volta.
O Pai Natal um dia disse-me: «Sorrir é a melhor espécie de magia que há no
mundo.»
25 E eu estou a sorrir agora, neste dia de Natal, enquanto estou sentada a acabar
esta história. A carta dele está mesmo ao meu lado. Aquela que me deixou em cima
da lareira.
A carta tem apenas algumas palavras escritas: «Obrigado, Amélia.»
Era tudo o que dizia. E não precisava de dizer mais nada. Porque as palavras
30 também são mágicas e podem conter todas as coisas que existem no mundo.
incluir
Matt Haig, O Pai Natal e Eu, Booksmile, 1.ª edição, 2018 (texto com supressões)

20
(pág. 61 do manual)

COMPREENDO O TEXTO

2. Lê as frases e assinala, com X, a ideia-chave do texto. APRENDO

Fazer as pessoas felizes. A ideia-chave de um texto


é a sua ideia central, isto é,
Oferecer presentes às pessoas. a informação principal que se
pretende transmitir.
Sorrir para toda a gente.

3. Explica por que razão a Elfolândia é um lugar especial. (linhas 6-8)

4. O que motivou Amélia a deixar a Elfolândia? (linhas 10-12 e linhas 17-19)

5. Em que dia é que Amélia conta esta história? Assinala, com X, a opção correta.
No dia de Páscoa. No dia de Natal. Na véspera de Natal.

6. Lê as linhas 23 e 24. Copia, do texto, a frase que um dia o Pai Natal disse a Amélia.

7. «Porque as palavras também são mágicas e podem conter todas as coisas que existem no
mundo.» (linhas 29 e 30) Dá exemplos de palavras que para ti são mágicas.

ORALIDADE
CIDADÃO
ativo
8. Imagina que ias passar um dia na Elfolândia. Apresenta à turma Promove a TE
S VISU

AR

AI
S
o que farias nesse dia, com o que brincarias e o que de mágico reciclagem e
constrói um
poderias comer. Não te esqueças de: presépio a partir
de materiais
Antes da apresentação: reutilizáveis.

tomar notas sobre as tuas ideias;


organizar as ideias principais a apresentar.

Durante a apresentação:

apresentar as tuas ideias fundamentando-as;


falar com correção e vocabulário adequado.

Após a apresentação:

questionar os colegas para responder a dúvidas.

21
(pág. 68 do manual)

AUTOAVALIAÇÃO
Verifico o que aprendi
di
Já Ainda
sei não sei 1. Lê o texto com atenção. Faixa 19

Na minha rua
abrigou A minha rua é redondinha, ndinh ha,
encaracolada à volta da escola que se
aninhou ali, no centro dos prédios
baixos onde moro. A entrada daa escola
5 não é muito longe da minha porta,rta, por
isso, posso ir sozinha.
Adoro viver na minha rua. A dona
Francisca, a padeira, vem dar-me
um abraço quando passo em frente à
10 padaria. Acho que ela gosta muito de mim, pois aqueles abraços são parecidos
com os que a minha avó, que vive numa aldeia muito longe, me dá. A dona
Francisca disse à minha mãe que lhe lembro os netos quando eram pequenos.
Já não devem ser, ou então já não sabem dar abraços bons aos avós.
Às vezes encontro o senhor Jacinto. É o jardineiro. Trata do jardim da
15 escola, do jardim da Junta de Freguesia, do jardim que tem no lado escondido
do prédio onde mora, e de outros. É um homem ocupado. Faz-me sempre
uma festa no cabelo e sorri. É fácil estar ao pé dele.
Gosto muito de caminhar na minha rua. A minha rua tem pássaros que, se
os juntássemos todos, enchíamos uma sala de aula. Comem as migalhas que
20 a dona Felisbela atira da janela e até sabem de cor as horas. Ou será que os
chama? Não sei, mas às duas e meia, vou sempre rente à parede. Se me caísse
uma migalha no cabelo, será que vinham todos buscá-la? Se calhar, acabava
esmagada no chão. Não vou arriscar. próximo

Nada é tão bom como voltar para casa, sentir o enroladinho da rua a dizer-me
25 que sentiu a minha falta, e entrar em casa para continuar a sorrir.
Margarida Fonseca Santos, Rua do silêncio, Zero a Oito, 1.ª edição, 2018

2. Assinala, com X, apenas as frases corretas, de acordo com o texto.


O narrador vive longe da escola. (linhas 4-6)

A dona Francisca gosta muito de pássaros. (linhas 19-21)

O senhor Jacinto cuida de muitos jardins. (linhas 14-16)

O narrador adora dar abraços à dona Francisca. (linhas 7-10)

A rua descrita é comprida e com prédios altos. (linhas 1-4)

22
(pág. 69 do manual)

AUTOAVALIAÇÃO

Já Ainda
3. Refere duas pessoas importantes para o narrador. sei não sei

A B

4. O título pode ser considerado a ideia-chave do texto? Assinala, com X, a resposta


correta.

Não, porque tudo o que é contado e descrito não acontece na rua onde mora o
narrador e percebe-se que a rua não é importante para si.

Sim, porque tudo o que é contado e descrito acontece na rua onde mora o
narrador e percebe-se que a rua é importante para si.

5. Escreve as palavras no…


plural feminino
S£JV
jardim homem H

fácil avô

6. Descobre e rodeia o prefixo e o sufixo na palavra encaracolada.

6.1 Escreve a palavra ou radical que deu origem à palavra apresentada.


S£J
7. Amplia a frase, acrescentando os adjetivos seguintes: encantadores, bela. 30

A minha rua tem pássaros.

S£J
62

8. Reduz a frase, retirando os elementos não essenciais: advérbio, determinante


possessivo.

Gosto muito de caminhar na minha rua.


S£J
62

9. Liga as duas frases simples com a palavra porque.


Vou a pé para a escola. A minha escola é ao fundo da rua.
S£J
63

10. Escreve, no teu caderno, um texto narrativo com descrição sobre a rua onde moras.
Não te esqueças de:
fazer um plano com as tuas ideias principais;
escrever o texto tendo em atenção a organização das ideias, a ortografia, a
pontuação e a acentuação;
no final, rever o teu texto e melhorá-lo.

23
(pág. 72 do manual)
Texto narrativo

PONTO DE PARTIDA

Sabias que existem mais de 25 000 espécies de abelhas no mundo e que as


suas asas batem 180 vezes por segundo? Partilha com a turma o que sabes
sobre as abelhas e conversem sobre a sua importância.

1. Lê o texto em voz alta para a turma. Faixa 20

As abelhas do velho Paulino conjunto de abelhas

O meu pai tinha uma grande paixão por enxames. Perdi a conta às vezes que ficou
parado em frente de uma colmeia a ver entrar e sair as abelhas, numa azáfama contínua.
Entusiasmado pelo meu pai, um dia acordei a suspirar por um enxame. É que
não é nada fácil ter uma colónia de abelhas. As pessoas da aldeia eram ciosas dos
osas
cuidad
5 seus enxames, não os davam nem vendiam. conjunto de abelhas que vivem juntas
Um dia, o meu pai entrou em casa, alegre como um cuco: pegou em dois sacos
de serapilheira, enrolou-os e disse para eu o acompanhar.
A encosta era muito a pique. Quando chegámos ao cimo, vimos a casinha com
telhas de lousa e heras entrelaçadas nas paredes. Nessa casa morava o velho Paulino.
10 O velho Paulino abriu a porta. plantas trepadeiras
parte inclinada
da montanha
– Vamos ver as bichas, tio Paulino?
– Vamos lá. Antes, quero que provem da minha colheita.
De uma caixa pequena o velho tirou um frasco de mel.
Sacou-lhe a rolha de cortiça, pegou num copo e encheu-o.
15 Eu olhei para o copo e lembrei-me do sol. Pensei: «Este velho
tem dentro das caixas pedaços de sol!».
elogiou-se Provámos o sol. Era muito doce, pastoso, e cheirava a serra.
– Em minha casa não entra açúcar. A minha doçura é o mel! –
gabou-se o tio Paulino, contente por me ver lamber os lábios.
20 Descemos a uma pequena leira, abrigada dos ventos, e o
zumbido começou. Alinhados junto a um socalco, lá estavam
os cortiços, com as abelhas a entrar e a sair.
– Cada vez me custa mais andar… Já não posso correr atrás
dos enxames novos. Resolvi dar alguns cortiços aos amigos que
25 têm amor a estes bichos. Pode levar dois enxames!

Pegámos nos sacos de serapilheira e com cuidado, enfiámo-los


nos cortiços. Começámos a descer a encosta, carregados com os
enxames e os cortiços. Meu pai também segurava um frasco de mel que o velho
Paulino teimou em oferecer-nos. E, por estranho que vos pareça, era bom ouvir o
30 zumbido das abelhas alvoraçadas com a estranha viagem.
agitadas António Mota, O rebanho perdeu as asas, Gailivro, 7.ª edição, 2009 (texto com supressões)

24
(pág. 73 do manual)

VOCABULÁRIO

2. Associa as palavras do texto ao seu significado. Segue o exemplo.

A socalco Tecido grosso usado em sacos


B serapilheira Atividade realizada com muita pressa
C cortiços A Terreno estreito e plano numa encosta
D leira Caixa de cortiça onde as abelhas fazem o mel
E azáfama Faixa de terreno

COMPREENDO O TEXTO

3. Assinala as frases com V (verdadeiro) ou F (falso), de acordo com o texto.


F O velho Paulino queria dar todos os cortiços. (linhas 24-25)
Era fácil arranjar cortiços na aldeia. (linhas 4-5)

O velho Paulino fez questão que pai e filho provassem o mel. (linhas 13-17)

O pai queria há muito ter um enxame. (linhas 1-2)

O velho Paulino preferia o açúcar para adoçar a sua comida. (linha 18)

4. Lê e sublinha as linhas 23 e 24. Por que razão o velho Paulino queria


dar os seus cortiços?

5. Assinala, com X, a comparação que o rapaz fez ao ver o mel.


O menino comparou o mel ao sol, devido à sua cor.

O menino comparou o mel ao sol, devido ao calor.

6. Lê o aviso que o menino escreveu junto das colmeias


no seu quintal.

6.1 Risca as palavras incorretas para tornar a frase verdadeira.


Um aviso é uma mensagem longa / curta que tem como objetivo
informar / convidar, através de uma linguagem acessível.

VOU ESCREVER

7. Observa o sinal e escreve, no teu caderno, um aviso. Escolhe um local da aldeia onde o menino
o poderia afixar.

25
(pág. 78 do manual)
Artigo de enciclopédia
O artigo de enciclopédia apresenta
um conjunto de conhecimentos
1. Lê os excertos que pertencem a dois artigos sobre um determinado tema,
atualizados à data da sua
de enciclopédia diferentes e identifica com publicação na enciclopédia.
A ou B os que pertencem ao mesmo artigo. Faixa 23

Sem oxigénio os seres vivos da Os mestres da camuflagem são as osgas


Terra não sobreviveriam. Ele é e as lagartixas: a forma do corpo e a cor
também essencial à combustão – levam-nas a confundirem-se com as folhas
sem oxigénio, não acenderíamos o secas das árvores. Os camaleões também
lume, não andaríamos de automóvel «desaparecem» perfeitamente no ambiente:
ou avião, nem operaríamos outras quando veem um predador, eles podem
máquinas. mudar a cor da pele para se camuflarem.

A moda na floresta não muda. Em milhões


de anos, quase todos os animais ali têm
vestido combinações de diferentes
vest
ttons de castanho, cinza e verde.
Os habitantes da floresta tentam
ser o mais parecidos possível com
as árvores. E isso não é uma mera
simples
questão de aparência, mas sim,
de sobrevivência: a camuflagem
eficaz é extremamente
bem feita
importante para a maioria
das criaturas se manter viva.

O oxigénio (O)
(O – gás incolor e inodoro – é o
que não tem cor sem cheiro
elemento mais
mai comum na Terra e o terceiro
abundante no universo. Cerca de um
mais abundan
quinto do ar que respiramos e quase dois
nosso corpo são constituídos por
terços do nos
este gás, pelo
pel facto de os seres humanos
serem fundamentalmente
fund água (H2O).

Mike Barfield, Elementar, meu caro Mendeleev, Editora Bizâncio,


1.ª edição,
ed 2019 Piotr Socha e Wojciech Grajkowski, Árvores, Dinalivro,
1.ª edição, 2022

26
(pág. 79 do manual)

DICIONÁRIO
RECORDA

2. Procura no dicionário e escreve, no teu caderno, o significado O tema de um texto


das palavras: camuflagem, predador, combustão e sobrevivência. responde à pergunta:
do que trata o texto?
O assunto é aquilo que
COMPREENDO OS ARTIGOS DE ENCICLOPÉDIA o texto refere sobre o
tema.
3. Associa cada tema aos textos (A ou B) a que pertencem.
Oxigénio Texto Camuflagem Texto

4. Liga o título adequado para cada artigo de enciclopédia. Não te esqueças de que o título
deve estar relacionado com o tema de cada um.

Título do artigo A Um elemento essencial à vida

Título do artigo B A importância da camuflagem

5. Assinala, com X a opção correta.


a. Quem são os mestres da camuflagem?
As osgas, as lagartixas e os camaleões.

As osgas, as lagartixas e os passarinhos.

b. Qual é a importância da camuflagem?


A camuflagem é essencial para todos os animais, pois protege-os do frio.

A camuflagem é essencial à sobrevivência dos animais, pois protege-os dos predadores.

APRENDO GRAMÁTICA

6. A palavra floresta é um nome comum coletivo.


Descobre e liga outros nomes comuns coletivos
aos elementos a que se referem. APRENDO
Os nomes comuns coletivos, apesar de
multidão porcos
se escreverem no singular, referem-se
a um conjunto de elementos com as
cardume peixes
mesmas características.
vara pessoas Pomar – Conjunto de árvores de fruto.

7. Amplia as frases, acrescentando-lhes um nome comum coletivo. Faz as alterações necessárias.


a. Ao longe, o João avistou vinte ovelhas. (rebanho)

b. As andorinhas levantaram voo. (bando)

27
(pág. 81 do manual)

VOU ESCREVER

PLANIFICO O TEXTO

2. Lê e completa a planificação com as informações sobre a planta alfazema-de-flor-branca.


serra de Monchique 40 espécies diferentes
leve e seco 50 cm

Introdução Nome científico: Lavandula viridis


Tipo de planta: arbusto
Cor: floração branca
Localização:

Desenvolvimento

Tamanho: pode atingir de altura


Folha: persistente
Tipo de solo:
Clima: resistente até −20 °C; ensolarado
Floração: entre junho e julho
Utilização: arranjos florais; extração de óleos para antisséticos;
indústria de cosméticos; néctar abundante para fazer mel

Conclusão • Existem cerca de


de alfazema (cores diferentes);
• Arbusto popular e apreciado.

ESCREVO O TEXTO

3. Escreve o texto, no teu caderno, de acordo com as informações da planificação.


Não te esqueças de organizar as informações por assuntos. Podes usar subtítulos.

REVEJO E MELHORO O TEXTO

4. Revê o teu texto, sublinhando, nos itens abaixo, o que está em falta em cada uma das partes.
Introdução: Apresentação da planta (nome, tipo, cor e localização).

Desenvolvimento: Características da planta (tamanho, folha, tipo de solo, clima,


floração e utilização).

Conclusão: Número de plantas existentes e apreciação da espécie.

4.1 Melhora o teu texto, introduzindo o que sublinhaste. Verifica se organizaste o texto em
parágrafos e se utilizaste um vocabulário adequado, claro e simples.

28
(pág. 83 do manual)

Gramática *UDXVGRVQRPHV|

PRATICO

2. Lê os grupos de palavras e indica o grau em que se encontram.


janelinha portinha telhadinho Grau
patão passarão cavalão Grau

3. Lê o texto. Faixa 25

O cão e o gato não eram amigos, mas faziam de


bre
conta. Viviam ambos abrigados na casinha de uma pobre
velhinha, que com eles repartia o pouco que tinha.
– Sejam amiguinhos. Sejam amiguinhos. – estava ava
sempre ela a dizer-lhes.
Pela comidinha e dormida os dois incorrigíveis veis
inimigos aturavam-se. Que remédio!
António Torrado, O cão e o gato in Trinta por uma linha, Asa, 3.ª edição, 2015 (adaptado)
tado)

3.1 Completa os nomes do texto no grau diminutivo.


cas velh amigu comid

3.2 Copia os nomes no grau diminutivo que expressam:


ideia de pequenez

afeto ou carinho velhinha

4. Completa a tabela.

passarinho pássaro
mulherzinha mulherona
voz vozeirão
abelha abelhão
papelito papelão

5. Assinala, com X, as palavras terminadas em -inho / -inha e em -ão que não são nomes no grau
diminutivo ou aumentativo. Segue o exemplo.

lojinha X ancinho joaninha avozinha

laranjinha adivinha caixinha vizinha

X alemão algodão camisolão carvão

casarão dedão natação abração

29
(pág. 84 do manual)
Entrevista

PONTO DE PARTIDA

Se pudesses entrevistar alguém, quem seria e porquê?


Qual a pergunta que gostarias de lhe fazer?
Partilha com a turma.

1. Lê a entrevista. Faixa 26

«O essencial é gostares
daquilo que fazes»
Por Clara de Sousa
Reporter júnior com a jornalista Clara de Sousa

Quando tinha a minha idade já queria ser jornalista?


Não. Quando eu tinha 11 anos, em 1978, o jornalismo era
uma coisa feita maioritariamente por homens. O que eu queria era
ser cabeleireira. E como gostava de cantar, queria ser também cantora. em maior
número
5 Depois, pensei em ser professora mas tirei o curso de jornalismo.
Onde arranja coragem para enfrentar as câmaras de televisão?
Já não penso nisso. É como se estivesse a falar só para uma pessoa, encarar

e não um milhão, e tento que todos me entendam e que não pareça


que estou a ler.
10 Qual foi a pior notícia que já deu?
É difícil escolher só uma. Mas lembro-me, por exemplo, do
desaparecimento de Madeleine McCann, do ataque às Torres Gémeas,
em Nova Iorque, da queda da ponte Entre-os-Rios, esta guerra…
É muito difícil ser jornalista?
15 Não se trata de dificuldade, mas de exigência. Se queres dar o teu
melhor, nunca podes relaxar muito, tens de estar sempre atenta.
Se pudesse entrevistar uma personagem fictícia, qual seria?
Agora não sei, mas em miúda, entrevistaria os Cinco (personagens
dos livros de Enid Blyton)! Eu vibrava com o facto de eles serem
20 um grupo, porque eu só tinha uma grande amiga. Aliás, eu queria
mesmo era ser amiga deles e de conhecer o cão, o Tim.
Eu também gostava de ser jornalista. Que conselhos me dá para
ter sucesso?
O essencial é gostares daquilo que fazes.
Visão Júnior n.º 216, maio de 2022

30
(pág. 85 do manual)

COMPREENDO A ENTREVISTA

2. Lê e sublinha as linhas 2, 3 e 4. Que profissões queria ter Clara de Sousa quando era criança?

3. Quem dominava o mundo do jornalismo quando Clara de Sousa era pequena? (linhas 2-3)

4. Lê e sublinha as linhas 7, 8 e 9. Que truque utiliza a jornalista para enfrentar as câmaras de


televisão?

5. Assinala, com X, a opção que permite responder corretamente às perguntas.


a. Por que razão será tão difícil para um jornalista escolher a pior notícia que já deu?
Porque na sua profissão transmitem muitas notícias trágicas.

Porque na sua profissão transmitem sempre notícias da atualidade.

b. De acordo com Clara de Sousa, como é que deve estar sempre um jornalista?
relaxado atento desatento

TREINO GRAMÁTICA

6. Que tipo de frase mais se utiliza para realizar uma entrevista? Assinala, com X, a opção
correta.

tipo exclamativo tipo interrogativo

7. Na frase «Já não penso nisso.», a que classe gramatical pertence a palavra que torna a frase
negativa? Assinala, com X, a opção correta.

verbos adjetivos advérbios

ESCREVO MELHOR

queria – verbo querer; ter vontade ou intenção de alguma coisa Eu queria ser jornalista.
cria – verbo criar; dar existência a um novo ser O meu pai cria aves exóticas.

8. Completa as frases com as palavras queria ou cria.


a. A Constança comprar a revista.

b. O João Pedro cães de raça.

c. A professora levar a turma a uma redação de jornal.

31
(pág. 92 do manual)
Texto narrativo

PONTO DE PARTIDA

Sobre que elementos do texto narrativo é que o título do texto te dá pistas? Assinala, com X,
as opções corretas.

narrador personagens tempo espaço ação

1. Lê o texto silenciosamente. Faixa 28

Os peixes que fugiram da história


Chamo-me João e tenho 10 anos. Passo as férias e os dias inúteis do calendário
– sábados, domingos e feriados, que na verdade são os dias mais úteis para se ser
criança – com a Rita e o André, os meus companheiros de aventuras.
Juntos, percorremos de bicicleta o paredão que acompanha a linha do
5 horizonte da praia e passamos horas a observar o movimento dos barcos, exceto
ver er
a não s
quando estamos a saborear um gelado ou uma bola de Berlim.
Um dia, reparámos que havia menos barcos no mar. E no dia seguinte, menos
ainda. O tio da Rita é pescador e explicou-nos que cada vez é mais difícil encontrar
peixes no mar, junto à costa. Parece que os peixes desapareceram. Porque está o
10 mar a ficar sem peixes? O que faz os peixes fugirem para outro lado, mesmo sem
terem pés?
Quando desaparecem cães, gatos ou outros animais de estimação, as pessoas
afixam cartazes nas árvores.
A Rita, o André e eu lembrámo-nos de pôr cartazes, feitos por nós, com os
15 peixes desaparecidos. E foi assim que a vila onde vivemos, A-Ver-O-Mar, acordou
com os nossos cartazes colados nas árvores. Com as nossas perguntas, mas sem
qualquer resposta.
Maria João Freitas, Os peixes que fugiram da história, Editora Pato Lógico, 1.ª edição, 2021

32
(pág. 93 do manual)

COMPREENDO O TEXTO

RECORDA
2. Liga cada palavra à sua definição, de acordo com o texto.
O cartaz pretende anunciar
paredão passeio para peões junto ao mar ou informar sobre um
determinado assunto.
inúteis linha imaginária entre o céu e o mar Geralmente, combina texto e
imagem de modo a divulgar
visualmente a informação.
horizonte que não têm utilidade

3. Quem é o narrador deste texto? Rodeia a opção correta.

A Rita. O André. O João.

4. De acordo com o texto, quais são os dias inúteis do calendário? Assinala, com X, a resposta
correta.

Apenas o fim de semana. O fim de semana e feriados.

Os sete dias da semana. De segunda-feira a sexta-feira.

5. Associa, de acordo com o que os amigos faziam no paredão. CIDADÃO


ativo
Cria cartazes com
A Como o percorriam. O movimento dos barcos. mensagens que
incentivem a proteção do
B O que observavam. Gelados e bolas de Berlim. ambiente e dos oceanos.
Afixa-os na tua escola.
C O que comiam juntos. De bicicleta.

6. Lê as linhas 7, 8 e 9 do texto. Sublinha a frase que indica por que A


motivo havia cada vez menos barcos no mar.
sua
7. Qual era a intenção dos amigos ao afixarem cartazes nas árvores?
Assinala, com X, a opção correta.
paixão
Enfeitar as árvores para ficarem bonitas.
pelo sol
Divulgar o desaparecimento dos peixes.
é tão alta
tão alta que
8. Lê o poema visual e descobre que elemento da Natureza aí está
representado. até a
sombra
8.1 Inventa e escreve, no teu caderno, um poema visual de acordo fi
com o texto. ca

DESCUBRO
num minuto
pi
Francisco Duarte Mangas
e João Pedro Mésseder,

Refere os nomes dos seguintes animais marinhos no grau da


Breviário do Sol,
Caminho, 1.ª edição, 2002

diminutivo: carapau, pescada e salmão.


33
(pág. 98 do manual)
Notícia

PONTO DE PARTIDA

Lê o título da notícia e rodeia qual é o seu tema.


A importância do oceano O oceano azul O oceano Atlântico

1. Lê a notícia. Faixa 31

VAI FAZER-SE UMA CORRENTE HUMANA PELO OCEANO:

«É a origem da vida,
não pode ser o depósito do lixo»
Na quinta-feira, milhares de alunos vão juntar-se perto do mar, de
norte a sul do país, para formar a «Corrente do Oceano», uma iniciativa
ação
do programa educativo Escola Azul que quer chamar a atenção para a
importância dos oceanos.
5 A ideia é dar as mãos pelo oceano e formar uma corrente numa praia ou
junto do mar. É desta forma que na quinta-feira, 19 de maio, por volta das
conhecim
ento 11 h 30 min, se vai celebrar o Dia Escola Azul, com o objetivo de aumentar
de algo
a literacia sobre os oceanos a nível nacional. entraram

Hoje, há mais de 200 agrupamentos e escolas que aderiram ao programa.


10 Por isso, na quinta-feira, estão marcados dezenas de encontros para
a «Corrente do Oceano».
«Será um alerta que estamos a lançar a
todos de que é necessário mudarmos de
atitude em relação ao oceano», explica
15 uma coordenadora da Escola Azul.
O oceano é a origem da vida, não pode
ser o depósito de lixo, há necessidade de
o preservar e de cuidar dele. proteger

«Tentamos fazer uma iniciativa


20 aberta que alerte a sociedade, que dê

a importância que o mar tem ou do mal que fazemos ao mar», explica


a coordenadora. O dia 19 de maio foi escolhido para marcar este programa
porque fica perto do Dia Europeu do Mar, a 20 de maio. «Queremos mostrar
a toda a comunidade escolar e à sociedade portuguesa a importância que o
25 oceano tem na vida das pessoas e o impacto que as pessoas têm no oceano.»
efeito Público, 15 de maio de 2022 (adaptado)

34
(pág. 99 do manual)

COMPREENDO A NOTÍCIA

2. Descobre, nas linhas 5 e 6 da notícia, onde se vai realizar a «Corrente do Oceano».

3. Assinala as frases com V (verdadeiro) ou F (falso), de acordo com a notícia.


Mais de 200 agrupamentos e escolas aderiram ao programa Escola Azul.

A «Corrente do Oceano» vai ser formada no domingo.

O Dia Europeu do Mar comemora-se a 20 de maio.

O Dia da Escola Azul celebra-se no dia 1 de agosto.

O oceano é a origem da vida.

4. Completa a frase, rodeando a opção correta.


Este tipo de sensibilização é importante para aprendermos a proteger / destruir o oceano.

facto. APRENDO
5. Lê as frases e identifica opinião.
Um facto é a narração
Acredito que devemos cuidar dos oceanos. dos acontecimentos
tal como aconteceram.
A poluição marinha é um problema para o oceano.
Uma opinião é uma
interpretação pessoal
TREINO GRAMÁTICA dos factos.

6. Lê a frase e observa as palavras sublinhadas.


O dia dezanove de maio foi escolhido para marcar este programa.

6.1 Associa corretamente.

A dezanove verbo

B foi quantificador numeral

C este nome comum

D programa determinante demonstrativo

6.2 Assinala, com X, em que grau se encontra o adjetivo sublinhado na frase.


«Queremos formar uma corrente muito grande.»

Grau comparativo de superioridade.

Grau superlativo absoluto analítico.

35
(pág. 95 do manual)

Gramática *UDXVGRVDGMHWLYRV|

PRATICO

2. Lê o texto. Faixa 29

– Tu gostas de um dia de calor. Para ti este dia está lindo.


Mas o vosso tio está sempre a dizer que precisa de chuva paraa
as suas terras. De certeza que para ele este dia está muito feio.
E está cheio de razão! Nunca me lembro de ver a terra tão
5 seca como agora. Só me dá vontade de abrir a janela e berrarr
altíssimo: que venha chuva, chuva daquela muito forte, daa
que dura dias e dias.
E depois acrescentou:
– Isso sim, isso é que é um dia lindo! Muito mais lindo do
10 que ontem.
Alice Vieira, Lindo, lindíssimo, Texto, 1.ª edição, 2019

2.1 Copia os adjetivos sublinhados no texto para os locais corretos.

Grau comparativo de igualdade


Grau comparativo de superioridade
Grau superlativo absoluto sintético
Grau superlativo absoluto analítico

3. Liga as frases ao grau correto do adjetivo.

O dia hoje está mais bonito do que ontem.

Isabel olhou para o céu claríssimo. grau comparativo

Hoje está um dia perfeito! grau normal

A mãe era muito alta. grau superlativo

A avó estava aliviadíssima.

4. Escreve frases com os adjetivos nos graus indicados.


o menos comprido grau superlativo relativo de inferioridade

tão bondoso como grau comparativo de igualdade

36
(pág. 101 do manual)

VOU ESCREVER

2. Visiona o vídeo e inspira-te para escreveres uma notícia.

3. Imagina que um colega teu apadrinhou um animal do Jardim


Zoológico.
0:37

PLANIFICO O TEXTO

4. Completa o esquema com todas as informações para a escrita da notícia.

TÍTULO DA NOTÍCIA O(A) apadrinhou um(a) do Zoo

LEAD

Quem? (escreve o nome do teu colega que apadrinhou o animal e o nome do animal
escolhido)

O quê? (identifica o acontecimento – apadrinhamento do animal)

Quando? (apresenta a data em que se deu o apadrinhamento do animal)

Onde? (indica o local onde foi feito o apadrinhamento do animal)

CORPO DA NOTÍCIA

Porquê? (explica por que razão o teu colega quis apadrinhar um animal do Zoo)

Como? (descreve como se realizou o apadrinhamento do animal, quem esteve


presente e o que fizeram)

ESCREVO O TEXTO

5. Escreve, no teu caderno, a notícia partindo da tua planificação.

REVEJO E MELHORO O TEXTO

6. Revê a tua notícia e verifica se cumpriste os indicadores seguintes. Responde Sim ou Não.
O título que escolhi resume a notícia.
No parágrafo inicial (lead) respondi às quatro questões principais. CIDADÃO
ativo
No corpo da notícia respondi às questões: Porquê? Como? O Jardim Zoológico
de Lisboa precisa de
padrinhos para os seus
6.1 Se respondeste Não em algum dos indicadores, verifica se animais. Descobre o que é
é necessário melhorar e reescrever alguma parte do texto. necessário fazer e divulga
a informação na escola.
37
(pág. 110 do manual)
Texto narrativo

PONTO DE PARTIDA

Conversa com a turma sobre a frase:


«Às vezes é tudo uma questão de saber esperar, porque
tudo o que é valioso demora a ser conquistado.»

1. Lê o texto com dois colegas: dois participam no diálogo e o outro


faz de narrador. Faixa 35

Espera, Miyuki
A primavera enfeitava-se para a sua primeira aurora. Miyuki, já a pé, corria descalça
série entre as áleas do jardim. Queria ter a certeza de que tudo estava a postos. luz antes do
de árvores nascer do Sol
ou arbustos – Levanta-te, avô, levanta-te! O dia despertou antes de ti!
– Espera, Miyuki. O dia não se vai já embora. Deixa-me aproveitar a minha
5 almofada macia e os primeiros raios de sol que me entram pela janela.

– Olha que perdes o último luar de inverno! Depressa, avô! Levanta-te, para
ainda o apanhares!
O avô seguiu Miyuki no carreiro. Curvando-se ao vento ainda frio, os dois
vam saudavam as flores que desabrochavam. caminho estreito
cumprimenta
10 – Bom dia, cerejeira! Bom dia, erva-doce! Bom dia, botões de flores!
Miyuki saltitava e o avô apressava-se atrás dela. Porém, entre o musgo, uma
pequena flor preguiçava, ensonada, e parecia ignorar o canto da primavera.
– Acorda, pequena flor, acorda! não saber

– Espera, Miyuki. Nem todas as flores dançam ao mesmo tempo. Esta é frágil e
15 preciosa, está à espera da água mais pura para acordar as suas pétalas.

Miyuki, desiludida, deixou deslizar duas lágrimas pela face rosada.


– Acorda, pequena flor, acorda!
– Espera, Miyuki. Nem flores, nem nada neste mundo, merecem ser regadas com
lágrimas. Vem, senta-te ao pé de mim. Olha em volta. Desta vez, vais saber esperar?
20 Miyuki sentou-se, e olhou, e esperou. O avô inspirava o perfume de uma
magnífica flor, envolta em pétalas e folhas. Com ternura, dobrou uma das
folhas, e várias gotas de orvalho deslizaram para a pequena flor.
A pequena flor desabrochou devagar, devagarinho, num bocejo.
abriu
– Bom dia – disse a flor. – Desculpem o meu atraso. Estava
25 a sonhar com a primavera.

Roxane Marie Galliez, Espera, Miyuki, Orfeu Negro, 1.ª edição, 2020

COMPREENDO O TEXTO

2. Por que razão corria tanto Miyuki?


Miyuki não queria perder o último dia de ea
chegada da .
38
(pág. 111 do manual)

3. Lê as frases. Procura-as no texto e sublinha-as.


Miyuki corria descalça entre as áleas do jardim.
O avô seguiu Miyuki no carreiro.
O inverno estava a terminar e a primavera a chegar.
Miyuki era uma menina muito impaciente.
O avô respeitava o ritmo da Natureza.

DICA
3.1 Assinala, com X, apenas as frases que encontraste no texto.
Por vezes, há
Miyuki corria descalça no jardim. informações
«escondidas» no
O avô levantou-se e seguiu Miyuki no carreiro. texto que têm de se
perceber a partir de
O inverno estava a terminar e a primavera a chegar. outras informações
apresentadas. A isso
Miyuki era uma menina muito impaciente. chama-se inferir ou
fazer inferências.
O avô respeitava o ritmo da Natureza.

4. Descobre, na linha 6 do texto, qual a estação do ano que estava a terminar.


Escreve-a.

5. Rodeia a opção correta.


Miyuki estava com falta de paciência porque uma pequena flor…

tinha murchado. não desabrochava. tinha desaparecido.

6. Relê a última fala do avô e sublinha o conselho que deu a Miyuki.


ESCREVO MELHOR

Enfeita-se – verbo enfeitar no presente do indicativo + Truques


PARA ESCREVER BEM
pronome pessoal
A primavera enfeita-se para a sua primeira aurora. Quando tiveres dúvidas se o verbo
se escreve com ou sem hífen, inicia
Enfeitasse – verbo enfeitar (acontecimento dependente a frase com se. Caso a frase faça
de uma condição) sentido, então o verbo escreve-se
sem hífen.
Se ela enfeitasse o jardim, seria com flores primaveris.

7. Completa as frases corretamente com as formas verbais: levanta-se ou levantasse.


Se o avô se veria o último luar de inverno

A Miyuki para assistir à chegada da primavera.

RECORDA
VOU ESCREVER

Um acróstico é um texto em
8. Escreve, no teu caderno, um acróstico a partir que cada palavra, frase ou verso
da palavra PRIMAVERA. Para cada letra escreve começa pela primeira letra de
uma palavra escrita na vertical.
um verso que se relacione com o tema.
39
(pág. 113 do manual)

Gramática Tempos verbais: pretérito imperfeito do modo indicativo|

DESCUBRO

1. Lê o poema e observa as terminações destacadas nos verbos. Faixa 38

A minha mãe E o tempo corria RECORDA

às vezes ficava a noite caía Os verbos


a ver televisão o herói desistia expressam ações
de anterioridade,
e sonhava e ela adormecia… simultaneidade
e posterioridade
que era por ela relativamente ao
que lutava momento em que
se fala.
o herói da novela. O tempo indica
quando se realiza
a ação: pretérito
(passado), presente
e futuro.

Alice Vieira, Mistério in Rimas perfeitas,


imperfeitas e mais-que-perfeitas, Texto, 1.ª edição, 2011

APRENDO
O pretérito imperfeito do modo indicativo é o tempo verbal que exprime uma ação passada com
uma certa continuidade, ou seja, indica uma situação que se prolongou no passado: eu falava, tu
corrias, ela sorria.

1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação


Número e pessoa
verbo falar verbo correr verbo sorrir

1.ª Eu falava Eu corria Eu sorria


Singular 2.ª Tu falavas Tu corrias Tu sorrias
3.ª Ele/Ela falava Ele/Ela corria Ele/Ela sorria

1.ª Nós falávamos Nós corríamos Nós sorríamos


Plural 2.ª Vós faláveis Vós corríeis Vós sorríeis
3.ª Eles/Elas falavam Eles/Elas corriam Eles/Elas sorriam

RECORDA
PRATICO
Os verbos terminados
em -or pertencem à
2. Identifica e liga as formas verbais aos tempos em que se encontram. 2.ª conjugação.

estudava presente do indicativo

leu futuro do indicativo

escreve pretérito perfeito do indicativo

beberei pretérito imperfeito do indicativo

40
(pág. 117 do manual)

Gramática 0RGRLPSHUDWLYR|

DESCUBRO

1. Lê o poema e observa as formas verbais destacadas que exprimem uma ordem. Faixa 41

Olha as horas! Passa o pente


Sai da cama! na cabeça!
RECORDA
Não demores Bebe o leite
a acordar! mais depressa! As formas verbais no modo
indicativo exprimem uma
Lava os dentes Vai lá buscar realidade ou uma certeza.
muito bem! a mochila.
Alice Vieira, Cantiga de mãe in Rimas perfeitas, imperfeitas e mais-que-perfeitas, Texto, 1.ª edição, 2011

APRENDO
O modo imperativo exprime uma ordem, um conselho ou um pedido.
Conjuga-se apenas na 2.ª pessoa do singular (Faz a cama!) e na
2.ª pessoa do plural (Comei o lanche!).

PRATICO

2. Identifica o modo de cada uma das frases: indicativo ou imperativo.


a. Faz o desenho! (exprime uma ordem) modo

b. Vou fazer o desenho. (indica uma certeza) modo

c. Ela comeu o iogurte. (indica uma realidade) modo

d. Come o iogurte! (exprime uma ordem) modo

3. Completa as frases, selecionando o verbo adequado na 2.ª pessoa do singular do modo


imperativo e descobre como montar um tabuleiro de xadrez.
(dispõe/disponde) as peças sempre da mesma forma.
(colocai/coloca) as torres nos cantos. Imediatamente ao lado, (põe/ponde)
os cavalos e a seguir os bispos. Por fim, (introduzi/introduz) a dama numa
casa da sua cor. Na casa que resta (posiciona/posicionai) o rei.

4. Sublinha os verbos e escreve frases, usando a 2.ª pessoa do plural do modo imperativo.
Segue o exemplo.
andar depressa Andai depressa!

comer a fruta beber o leite

41
(pág. 118 do manual)
Texto dramático
O texto dramático organiza-se
PONTO DE PARTIDA em atos e em cenas e destina-se
a ser representado por atores.
Observa a ilustração e descobre as personagens deste É escrito em diálogo e tem
texto dramático. indicações cénicas (informações
sobre gestos, voz e movimento).

1. Com um colega, prepara a leitura dramatizada do texto, exprimindo: Faixa 42

Anacleto – entusiasmo e suspense Emilinho – curiosidade

A prima do Anacleto
Os dois palhaços Emilinho e Anacleto divertem-se em todas as estações, mas,
quando os dias começam a ficar mais risonhos, eles são os primeiros a dar por isso.
Do lado de fora de um jardim para toda a gente:
Anacleto: Tu não estás a ouvir as pessoas a chegar, Emilinho?
5 Emilinho: (de ouvidos à escuta) Sim… Pelos passos parece uma pessoa.
Anacleto: (também de ouvido à escuta) Talvez seja! ja! Talvez seja! E trata-se
trata se de uma
pessoa muito especial; passinho à frente do outro, mais outro p assinho à frente…
passinho
Emilinho: Aproxima-se…
Anacleto: Pois é. Tenho quase a certeza de que são ão
10 os passinhos da minha prima.
Emilinho: Afinal, já descobriste se vem só ou
acompanhada?
Anacleto: Se é a minha prima, vem acompanhada. da.
Um passinho que dá, e rompe uma ervinha! Um sopro ro
que só ela sabe, e nasce um passarinho no ar. brisa
15

Emilinho: Não conheço a tua prima.


Anacleto: Conheces, sim. Toda a gente a
conhece. Muitas vezes não reparamos. Na cidade, de,
principalmente, quase não damos por ela.
20 Emilinho: Gostava muito de conhecer a tua prima. ma.
Anacleto: Não custa nada. Nas bermas da rua,ua,
espaço entre a estrada e o passeio
entre duas pedrinhas, uma erva põe-se em bicos de pé e diz: «Cá estou! Sou eu eu,
olhem para mim». Numa árvore, de um tronco torcido, rompe uma hastezinha
muito fininha, donde estala uma flor que se põe a gritar, toda às cores: «Estou aqui!
25 Nasci agora, agora mesmo.» ramo muito fino

Emilinho: E a tua prima que tem a ver com isso? Como se chama a tua prima?
Anacleto: Vera! Chama-se Vera. Prima Vera, prima Vera. É a primavera. Vem
todos os anos, por esta altura. Se queres vê-la, anda daí. Vamos ter com ela ao jardim.
António Torrado e Maria Alberta Menéres, Hoje há palhaços, Asa, 4.ª edição, 2009

42
(pág. 119 do manual)

COMPREENDO O TEXTO

2. Rodeia a opção correta para responderes


eres às perguntas sobre o texto.

a. Quantos atores são necessários para representar


t a peça??

2 atores. 3 atores. 4 atores.

b. Em que linha se inicia a ação?

Na 4.a linha. Na 6.a linha. Na 8.a linha.

c. Que indicação de gesto é dada a Emilinho?


«De ouvidos à escuta».

«De orelhas à escuta».

«De nariz à escuta».

d. Por quem aguardava Anacleto?


Pela primavera.

Pela prima Ana.

Pela prima Joana.

3. Que nomes foram usados para fazer um trocadilho com a palavra primavera?

3.1 Indica o nome comum e o nome próprio.

TREINO GRAMÁTICA

4. Rodeia o conector discursivo correto para completar as frases seguintes.


Anacleto divertia-se em todas as estações, mas / porque a primavera era a sua estação
preferida.
As flores floriam na verdade / porque a primavera estava a chegar.
A prima Vera do Anacleto, mas / na verdade, era a primavera.

DESCUBRO
num minuto

Completa as palavras com as vogais em falta e descobre profissões relacionadas com o teatro.
DR M T RG NC N D R T R T ´ CN C DE L Z

43
(pág. 124 do manual)

AUTOAVALIAÇÃO
Verifico o que aprendi
Já Ainda
sei não sei 1. Lê o texto com atenção. Faixa 44

Razões para gostares da tartaruga

Elas embarcam em jornadas incríveis viagens


As tartarugas marinhas fazem viagens
muito longas. Agitando graciosamente as delicadamente
suas barbatanas, parecem voar debaixo
5 de água, enquanto percorrem centenas

de quilómetros entre os locais onde se


alimentam e os locais onde nidificam.
Elas cruzam enormes oceanos, mas, misteriosamente, regressam sempre à
praia onde nasceram para pôr os seus ovos. Ninguém tem a certeza de como elas
10 encontram o caminho de volta.

Os seus ninhos salvam as dunas montes de areia


Deixando atrás de si rastos parecidos com os de pneus, as tartarugas fêmeas
rastejam até à praia para nidificar. Algumas nidificam sozinhas, mas outras fazem-no
em grandes grupos. Cada uma cava um buraco e coloca uma pilha de ovos
15 escorregadios. monte

Os ovos eclodem, deixando centenas de cascas quebradas. Estas fornecem


alimento para as plantas que crescem nas dunas e cujas raízes impedem que o
vento forte destrua estes montes de areia.
Catherine Barr, 10 razões para gostares da tartaruga, Fábula Editora, 1.ª edição, 2020

2. Liga os verbos ao seu significado, de acordo com o texto.

percorrer (linha 5) partir por mar

nidificar (linhas 7 e 13) atravessar um espaço

eclodir (linha 16) fazer o ninho

embarcar (linha 1) rebentar ou surgir

3. Lê a frase e completa a comparação que é feita.


«Agitando graciosamente as suas barbatanas, parecem voar debaixo de água».

A barbatanas das tartarugas são comparadas às dos pássaros,


pois os pássaros voam no ar e as tartarugas parecem debaixo de
água tal como os pássaros.

44
(pág. 125 do manual)

4. Copia o segundo subtítulo do texto.


AUTOAVALIAÇÃO

Já Ainda
sei não sei
5. Porque é que as tartarugas são importantes para as dunas? Assinala, com X, a opção
correta.

As tartarugas são importantes para as dunas, porque carregam areia do mar para
as dunas.

As tartarugas levam plantas do mar para as dunas.

As cascas dos ovos das tartarugas fornecem alimento às plantas que protegem as
dunas do vento.

6. Lê a frase e observa os verbos sublinhados.


«Cada uma cava um buraco e coloca uma pilha de ovos escorregadios.»

6.1 Assinala, com X, o tempo verbal em que se encontram.

presente do indicativo

futuro do indicativo

7. Escreve o nome tartaruga no grau:


S£JV
H
diminutivo

aumentativo
S£JV
8. Lê e reescreve a frase com o adjetivo no grau comparativo de igualdade (tão… como). H

A tartaruga é lenta.

S£J
113

9. Reescreve a frase no pretérito imperfeito do indicativo.


Elas cruzam enormes oceanos.
S£J
117
10. A frase «Salva as dunas!» encontra-se no modo imperativo? Sim Não

11. Qual é o teu animal favorito? Certamente saberás muitas informações sobre ele.
Anota tudo o que sabes sobre esse animal, organiza a informação por assuntos ou
categorias (planificação do texto) e escreve um texto informativo sobre o animal
escolhido. Não te esqueças de:
identificar o animal (nome, espécie…);
descrever as suas características físicas;
referir a sua alimentação, habitat, hábitos e reprodução;
mencionar algumas curiosidades.

No final, revê e melhora o teu texto, tendo atenção à:

organização das ideias; pontuação; ortografia.

45
(pág. 130 do manual)
Banda desenhada
A banda desenhada (BD) é
PONTO DE PARTIDA
constituída por pranchas (páginas),
que contêm tiras (faixas horizontais)
Legenda a BD: compostas por vinhetas (quadrados),
balões de fala (diálogos) e legendas
A balão de fala B prancha C tira D vinheta (falas do narrador e descrições).

1. Lê a banda desenhada. Faixa 46 comida


italiana

verbo pisar B

Nuno Caravela, O Bando das Cavernas – A incrível tribo B.D., Booksmile, 1.ª edição, 2022

46
(pág. 131 do manual)

COMPREENDO A BANDA DESENHADA

2. Descobre, na 2.ª tira da BD, o nome da personagem que grita pelos bichos-pisa e escreve-o.

3. Completa a frase.
O vale agradava ao Menir, pois ele ouviu falar em piza e, como ainda não tinha
, estava cheio de fome.

4. Completa com as palavras: pizza e pisa.


A frase «Ele está a confundir tudo. Não são bichos-pizza, são… bichos-pisa.» significa que
o Menir confundiu a palavra , do verbo pisar com a palavra
que se refere a um tipo de comida.

5. Assinala, com X, a consequência da confusão de Menir.


Os bichos trouxeram-lhe pizas familiares para o almoço.

Os bichos pisaram o Menir porque ele estava a gritar.

Menir e os bichos-pisa ficaram amigos e comeram piza juntos.

TREINO GRAMÁTICA

6. Lê a frase e completa corretamente.


Os bichos-pisa eram criaturas que pisavam quem gritava no seu território.
Os verbos sublinhados encontram-se no pretérito do indicativo.

7. Completa as frases com a forma verbal correta.


A amiga do Menir (dizia/diziam) que ele (devíamos/

devia) ter cuidado com os bichos-pisa, pois eles (pisava/pisavam) quem


gritasse. Os bichos-pisa não (gostava/gostavam) de gritos.

ESCREVO MELHOR

Viemos – 1.ª pessoa do plural do verbo vir no pretérito perfeito do indicativo


Nós viemos ao vale dos bichos-pisa.
Vimos – 1.ª pessoa do plural do verbo ver no pretérito perfeito do indicativo
Nós vimos o Menir a ser pisado pelos bichos-pisa.
– 1.ª pessoa do plural do verbo vir no presente do indicativo
Nós vimos de um sítio onde não existem bichos-pisa.

8. Assinala, com X, apenas as frases que se completam com a forma verbal: viemos.
Nós todos juntos ao vale. Ontem, o Menir assustado.

Durante a semana, procurar o Tocha, mas não o encontrámos.

47
(pág. 132 do manual)

Gramática 3URQRPHVSHVVRDLV IRUPDVWµQLFDVH£WRQDV HPIUDVHVDͤUPDWLYDV|

DESCUBRO
RECORDA

1. Lê o texto e observa as palavras destacadas. Os pronomes pessoais (eu, tu, ele, ela,
Faixa 47 nós, vós, eles, elas) substituem um
nome ou grupo nominal para evitar
repetições numa frase.

A mãe chamou o Gabriel e disse-lhe:


– Faz-me um favorzinho, filho, vai ali ao supermercado
e, da prateleira das especiarias, traz-me um frasco de canela.
O Gabriel respondeu-lhe:
– Porque não vens comigo, mãe?

Alice Vieira, O comércio da canela in Livro com cheiro a canela,


Texto, 2.ª edição, 2009 (adaptado)

2. Completa as frases.
A mãe chamou o Gabriel e disse-lhe:
A quem se dirigiu a mãe? Ao , logo lhe refere-se ao .
O Gabriel respondeu-lhe:
A quem respondeu o Gabriel? À , logo a palavra lhe refere-se à
.

APRENDO
As formas átonas dos pronomes pessoais são aquelas que surgem junto de uma forma verbal ou a ela
ligados por um hífen A Mariana disse-me que ia à natação. Não lhe telefones.
Os pronomes pessoais me, te, o/a, nos, vos, os/as, se, lhe/lhes indicam as pessoas do discurso e
geralmente ocorrem depois do verbo, em frases afirmativas, sendo separados com hífen.
As restantes formas são tónicas.

Formas tónicas Formas átonas


Número Pessoa São usadas com Responde às
Função de Formas contraídas
as palavras: a, de, questões:
sujeito com a palavra com
entre, etc O quê? e A quem?
1.ª eu mim comigo me

Singular 2.ª tu ti contigo te

3.ª ele, ela ele, ela, si consigo o, a, lhe, se

1.ª nós nós connosco nos

Plural 2.ª vós vós convosco vos

3.ª eles, elas eles, elas, si - os, as, lhes, se

48
(pág. 133 do manual)

PRATICO

3. Sublinha, em cada frase, o pronome pessoal contraído com a palavra com.


Vou contigo ao supermercado.
A minha avó vai connosco passar o fim de semana ao Alentejo.
Gosto muito de jogar às cartas consigo.
Adoro andar de bicicleta convosco.

4. Lê e completa as frases com os pronomes pessoais destacados.


convosco (relativo a vós) comigo (relativo a mim/eu) connosco (relativo a nós)

a. Eu vou ao supermercado. Gabriel, queres vir às compras?

b. A dona Elisabete também foi . Todos nós adorámos a visita!

c. Por que não posso ir à visita? Vós estais doente?

5. Completa as frases, usando os pronomes pessoais: o, a, os. Segue o exemplo.


a. Ontem, eu visitei os tios. Ontem, eu visitei-os.

b. Ele comeu o gelado. Ele comeu- .

c. O Martim partiu os óculos. Ele partiu- .

d. A Luna roeu a sandália. A Luna roeu- .

6. Completa as frases, usando os pronomes pessoais: lhes, lhe. Segue o exemplo.


a. A avó ofereceu à Matilde uma caneta. A avó ofereceu-lhe uma caneta.

b. O meu tio disse à Joana que estava cansado. O meu tio disse- que estava
cansado.

c. O mágico apresentou aos espectadores um truque. O mágico apresentou- um


truque.

d. A professora deu à Filipa e ao Miguel um livro. A professora deu- um livro.

7. Assinala, com X, a opção em que o pronome pessoal átono substitui corretamente o nome
destacado nas frases.

«O Gabriel comprou as especiarias.»

O Gabriel comprou-a. O Gabriel comprou-os. O Gabriel comprou-as.

«O cão deu o osso à dona.»

O cão deu-lhes o osso. O cão deu-lhe o osso. O cão deu-vos o osso.

49
(pág. 137 do manual)

VOU ESCREVER

PLANIFICO O TEXTO

2. Planifica um diálogo entre duas amigas que vão participar


na limpeza de uma praia com a sua turma, rodeando as
opções dos diferentes itens.

Local onde decorre a conversa: biblioteca / sala de aula / sala de convívio

Dia em que se passa a conversa: segunda-feira / quarta-feira / sexta-feira

Tema de conversa: a poluição do mar / o tipo de lixo existente nas praias

Personagem 1: Sofia / Maria / Francisca

Personagem 2: Helena / Luana / Clara

Quando vão? na sexta-feira / no sábado / no domingo

Quem vai com elas? o professor de Cidadania / os pais / o clube da Natureza

O que vão usar na praia? óculos de sol / sacos do lixo / desinfetante / soro / água / roupa
confortável / produtos de limpeza

Objetivo da ação: sensibilizar as pessoas para a poluição das praias / evitar que o lixo da
praia vá parar ao mar

ESCREVO O TEXTO

3. Escreve o texto narrativo com diálogo, partindo das informações da tua planificação. Para
te ajudar a escrever usa algumas das seguintes palavras:
Verbos introdutores do discurso: exclamar; dizer; perguntar; pedir; sugerir; protestar...
Nomes: sacos do lixo; luvas descartáveis; protetor solar; chapéu; água; produtos de
limpeza...

REVEJO E MELHORO O TEXTO

4. Revê o teu texto, verificando se cumpriste os indicadores seguintes. Responde Sim ou Não.
O narrador contou a história e introduziu as personagens.
Usei o travessão para introduzir e terminar as falas das personagens.
Usei diferentes verbos introdutores do discurso.
Pontuei corretamente as frases.
Escrevi com correção ortográfica.
Fiz uma caligrafia legível.

5. Lê com um colega o diálogo que escreveste e verifica se podes reescrever alguma parte
para o melhorares.

50
(pág. 139 do manual)

Gramática Pronomes pessoais em frases negativas e com advérbios pré-verbais

PRATICO

2. Descobre e rodeia na BD o pronome pessoal átono: o.

Jim Davis, O mundo de Garfield, Verbo, 1.ª edição, 2017

3. Completa as frases com os pronomes pessoais: lhes, a, o.


a. Eu vi o Sr. Jacinto no jardim. Eu vi-
b. O nadador atirou a medalha ao ar. O nadador atirou-
c. Eu disse ao Daniel e ao Rui que ia embora. Eu disse-

4. Observa a forma átona do pronome pessoal destacado nas frases. Completa-as, de acordo
com o exemplo.
Comprei-te um vestido azul. Não te comprei um vestido azul.

a. Encontrei-o no domingo. Não encontrei no domingo.

b. Ela contou-me tudo o que sabia. Ela não contou tudo o que sabia.

c. O bombeiro ajudou-a a levantar. O bombeiro não ajudou a levantar.

5. Observa o exemplo. Completa as frases com: as, o, lhe.


Talvez eu compre uma mala à Ana. Talvez eu lhe compre uma mala.

a. Ainda vejo esse filme hoje. Ainda vejo hoje.

b. Sempre adorei vacas malhadas. Sempre adorei.

c. Já escrevemos o e-mail ao professor. Já escrevemos o e-mail.

6. Assinala, com X, apenas as frases em que as palavras o e a são pronomes pessoais.


O gato comeu a sardinha num abrir e fechar de olhos. DICA
Não confundas
O gato engoliu-a de uma só vez. as formas átonas
a, o, as, os com
A Maria comprou o anel à Carlota. os determinantes
artigos definidos
A Carlota usa-o todos os dias. a, o, as, os.

51
(pág. 146 do manual)
Texto narrativo com diálogo

PONTO DE PARTIDA

Lê o título do texto e observa a ilustração. Se pudesses viajar e conhecer uma


ma ilha, qual seria?
Imagina e conta que tipo de aventuras viverias nessa ilha.

1. Lê o texto em voz alta. Faixa 52

Aventuras literárias do Bando das Cavernas


ernas
– É o maior! – exclamou o Kromeleque todo contente, mostrando ao Menir o
novo livro de AVENTURAS do Rapaz-Aranha. lamentou-se gemendo
– Hum, pois… – suspirou tristemente o Menir, com o ar mais desinteressado do
mundo. Admirado com a atitude do amigo, o Kromeleque perguntou-lhe:
5 – O que se passa contigo?
Em resposta, o Menir simplesmente virou a cara,
tentando esconder um beicinho de tristeza.
Estava ainda o Kromeleque a tentar perceber o que
se passava com o amigo quando a Ruby apareceu.
10 – Olhem bem o que a minha mãe descobriu na
livraria e me ofereceu! – gritou, acenando alegremente
com o seu mais recente livro TUDO SOBRE
TIGRES.
– Hum, pois…! – murmurou o Menir.
15 – O que se passa contigo…? – perguntou-lhe
a Ruby.
Mas a resposta do Menir foi interrompida pela chegada do Tocha, que trazia com
ele o novo livro do ESCUTEIRO GRYLLS, o maior especialista em sobrevivência.
capacidade de resistir
De repente, o Menir não aguentou mais. Apanhando todos de surpresa, desatou
20 num choro tão grande que os PARDÁLMATAS, assustados com tamanha gritaria,
levantaram voo e cobriram o céu.
Perante aquela tristeza tão grande do Menir, a Ruby, o Tocha e o Kromeleque
desataram a fazer perguntas ao amigo, todos ao mesmo tempo.
— Porque estás tão triste? — O que foi que aconteceu? – Estás a chorar porquê?
25 Entre choros e fungadelas, o Menir lá explicou aos amigos o que se passava:
– Hoje de manhã também fui à livraria Lello mas… Não vi o novo livro do
ZECA AVENTURA! Buáááááá! Chuif! Chuif!
Percebendo finalmente tudo, o Bando começou a tentar acalmar o amigo.
– Menir, e se fôssemos até à pequena ilha da Praia da Concha? – propôs Tocha
30 animado. – Podemos construir uma jangada… Bela aventura, hein?
– Uau! Que bela aventura…! – respondeu o Menir. embarcação de paus e corda para flutuar
Nuno Caravela, O Bando das Cavernas – As Ilhas Far Away, Booksmile, 1.ª edição, 2022

52
(pág. 147 do manual)

COMPREENDO O TEXTO

2. Liga corretamente o nome de cada amigo ao livro que estava a ler.


Kromeleque Escuteiro Grylls

Ruby Aventuras do Rapaz-Aranha

Tocha Tudo sobre tigres

3. Sublinha a resposta correta, de acordo com o texto.


Por que motivo o Menir estava tão triste?
a. Porque não havia o livro do Zeca Aventura na livraria.
b. Porque tinha perdido o livro do Zeca Aventura.

De que forma o Bando acalmou o amigo?


a. Convidaram-no a ir fazer uma caminhada.
b. Propuseram ir à ilha da Praia da Concha.

4. Assinala, com X, a resposta correta. O nome pardálmatas (linha 20) é a união de…
canários e cães dálmatas.

pardais e cães dálmatas.

águias e cães dálmatas.

TREINO GRAMÁTICA

5. Completa as frases com os pronomes pessoais: o, lhes.


a. O Menir explicou aos amigos o que se passava.
CIDADÃO
O Menir explicou- o que se passava.
ativo
O Bando demonstrou empatia pelo
Menir e tentou ajudá-lo. Pesquisa
b. Vi o Menir a soluçar. sobre o significado da palavra empatia
e apresenta à turma uma situação em
Vi- a soluçar. que esta qualidade te tenha ajudado a
resolver um problema.
8. Copia do texto:
as onomatopeias

um verbo no pretérito imperfeito do indicativo (linha 17)

9. Lê a frase e sublinha os pronomes pessoais.


«– O que se passa contigo…? – perguntou-lhe a Ruby.»

53
(pág. 149 do manual)

VOU ESCREVER

PLANIFICO O TEXTO

2. Planifica a continuação do texto narrativo com discurso direto e indireto. Observa as


ilustrações e legenda-as com as frases seguintes.
A mãe aconselhou o menino a devolver a estrela ao céu.
Durante a noite, a luz da estrela não deixava o menino dormir.
A estrela não deixava os animais noturnos dormirem e assustava-os.
O menino tentou esconder a estrela no sótão de casa.

ESCREVO O TEXTO

3. Continua o texto utilizando o discurso direto e indireto. Escreve o rascunho no teu caderno,
tendo em atenção a planificação e a utilização correta do discurso direto e indireto.
Para te ajudar a escrever usa alguns dos seguintes verbos: exclamar, dizer, perguntar, pedir,
sugerir, oferecer, informar.

REVEJO E MELHORO O TEXTO

4. Revê o teu texto, sublinhando na lista seguinte o que pode estar em falta.
Os dois pontos para introduzir as falas das personagens nos diálogos;
O travessão antes das falas das personagens;
Falas das personagens contadas por alguém (discurso indireto).
TIC
4.1 Melhora o teu texto, introduzindo o que sublinhaste anteriormente. Depois,
escreve-o no computador e publica-o no blogue da turma.
54
(pág. 155 do manual)

Gramática 3UHSRVL©·HV|

DESCUBRO

1. Lê os avisos afixados nas autoestradas de Portugal e observa as palavras destacadas. Copia-as.

APRENDO
As preposições são palavras invariáveis que estabelecem uma relação DICA
entre dois elementos da frase. Memoriza as preposições simples Não confundas as
em jeito de cantilena. preposições sob e sobre.
a com de em para sem trás Sob indica que algo está
em baixo de… Os
ante contra desde entre perante sob sapatos estão sob a mesa.
após por sobre Sobre indica que algo
está em cima de… O
até livro está sobre a mesa.

PRATICO

2. Lê e completa com as seguintes preposições


hila
as notas de um detetive sobre uma Foi encontrada uma moc duas
investigação: para, em, entre, trás, até. frente à casa. Estava
árvores.
speito foi
3. Rodeia as preposições das frases. Sem medo nenhum, o su
escura.
a. O detetive perseguiu o suspeito desde casa. à rua de baixo sob a noite
rante algum
b. O suspeito caminhou de Barcelona para Paris. Não se soube nada dele du
essa noite.
c. O rapaz perdeu-se com a lanterna.
tempo. Desapareceu após
a lanterna
Dentro da mochila estava os inimigos.
ver
mágica que usa
a
Por da árvore havia mais um
pista.

55
(pág. 156 do manual)
Texto narrativo com diálogo

PONTO DE PARTIDA

Imagina que podias criar uma poção mágica para fazer o bem. Para o que a utilizarias?
Partilha com a turma.

1. Lê o texto em diálogo: narrador, Madame Prune, Marcos, Ângela, Sara, professora e Anna.
Faixa 56

Anna Kadabra, o Clube da Lua Cheia cumprimentou-nos

– Boa noite, meus mágicos atrasados! – saudou-nos uma voz conhecida.


Era Madame Prune, vestida com uma túnica e uma capa muito bonitas. Ao
peça de roupa comprida
seu lado vi a Ângela Sésamo e a Sara Kazam. Estavam numa espécie de biblioteca
iluminada com lanternas coloridas.
5 No centro tinham preparado uma mesa com chávenas de chá e biscoitos.
A Madame Prune serviu-nos chá e todos começaram a beber.
– Antes de começar, é preciso que saibas uma coisa. O Clube da Lua Cheia tem
como missão proteger Moonville e as suas criaturas mágicas, mas para pertencer ao
objetivo
clube há que obedecer a três normas inquebráveis: as Regras de Diamante.
10 – Primeira regra – começou o Marcos Pocus. – Ninguém de fora do clube
pode saber que tens magia. que não se partem

– Segunda – acrescentou a Ângelaa


Sésamo. – Não podes roubar feitiços
a um colega.
15 – Terceira – resmungou a Saraa
Kazam. – Só deves usar a magia paraa
fazer o bem.
– Muito bem – continuou a
professora –, agora só falta que nos
20 mostres a cor da tua magia.
– Não sei como fazer isso –
balbuciei.
– É muito fácil – disse o Marcos.
Então, esticou o braço e pôs a suaa
25 chávena no centro da mesa. O cháá
dentro dela ganhara uma cor verde
e brilhante! A seguir, a Ângela fez o
mesmo, e vi o seu chá violeta. O da Sara era amarelo como um canário fluorescente.
– Dá para ver que não é chá – explicou Madame Prune –, mas sim uma poção
30 reveladora. Fica da cor da magia da pessoa que a bebe. Repara.
A professora mostrou-me a sua chávena, cujo líquido era branco como o leite.
56
(pág. 157 do manual)

Mas, e eu? O líquido tinha começado a borbulhar suavemente. A poção ia


mudando de cor: laranja, amarelo, verde… Em qual se deteria? agitar
A poção continuou a bulir e a girar cada vez mais depressa, até que… Pum! A
35 chávena rebentou e um líquido muito espesso e multicolor saiu disparado. grosso
Madame Prune revelou um enorme sorriso. – Magia arco-íris! – exclamou ela,
impressionada. – A Anna tem magia arco-íris!
– É a magia mais poderosa que existe! – afirmou a Ângela.
Nesse momento, a professora, muito orgulhosa, abriu a sua mala sem fundo.
40 – Aqui tens, Anna – disse ela. – Pertences oficialmente ao clube.
Era um caderno e na capa dizia: «Diário mágico de Anna Kadabra».
Sejamos sinceros: o meu nome de bruxa é muito fixe!
Pedro Manas, Anna Kadabra, o clube da Lua Cheia, Oficina do Livro, 1.ª edição, 2021
COMPREENDO O TEXTO

2. Sublinha, no 2.º parágrafo do texto, a descrição de Madame Prune.

3. Lê as linhas 7 e 8, do texto, e escreve qual era a missão do Clube da Lua Cheia.

4. Liga corretamente as Regras de Diamante do clube.


Primeira regra A magia só pode ser usada para fazer o bem.

Segunda regra Quem não pertence ao clube não pode saber que os membros têm magia.

Terceira regra Não se pode roubar feitiços aos colegas.

5. Assinala, com X, as respostas corretas.


Como se chamava a magia de Anna?

multicolor arco-íris borbulhante

6. Por que motivo a magia de Anna era especial?


Era uma magia muito poderosa.

Era uma magia má.

Era uma magia negra.

RECORDA
VOU ESCREVER

O convite é um pequeno
6. Escreve o convite para a festa de comemoração da entrada texto que tem como
objetivo convidar alguém
de um novo membro no Clube da Lua Cheia. para um acontecimento
Não te esqueças de referir todos os elementos do convite: ou evento.
data e hora, destinatário, finalidade, local e assinatura.

57
(pág. 158 do manual)

Gramática 3URQRPHVSRVVHVVLYRV|

DESCUBRO
RECORDA
1. Observa e lê
o diálogo. O determinante
possessivo indica a
quem pertence o que
é referido pelo nome
Adoro o teu (posse). Escreve-se
caderno! Eu gosto antes do nome e varia
com ele em género,
mais número e pessoa.
A
do teu!
B

1.1 Completa as frases com as palavras: determinante, pronome.


Na frase A, a palavra teu é um , pois refere a posse em relação ao
caderno e vem antes do nome caderno.
Na frase B, a palavra teu substitui o nome caderno, por isso é um
possessivo.
APRENDO
Os pronomes possessivos substituem os nomes e indicam a quem pertence o ser ou o objeto que é
referido. Variam em pessoa, género e número.
Pronomes possessivos
Singular Plural
Pessoa gramatical
Masculino Feminino Masculino Feminino
1.ª (eu) meu minha meus minhas
Um só possuidor 2.ª (tu) teu tua teus tuas
3.ª (ele/ela) seu sua seus suas
1.ª (nós) nosso nossa nossos nossas
Vários
2.ª (vós) vosso vossa vossos vossas
possuidores
3.ª (eles/elas) seu sua seus suas

PRATICO

2. Observa o que está sublinhado nas frases e completa.


a. É a tua mochila da natação? Não, é a tua.
O pronome possessivo tua refere-se à .

b. O nosso projeto ficou espetacular. E o vosso?


O pronome possessivo vosso refere-se ao .

c. O teu desenho ficou melhor do que o meu.


O pronome possessivo meu refere-se ao .

58
(pág. 159 do manual)

Gramática 3URQRPHVGHPRQVWUDWLYRV|

DESCUBRO
RECORDA
1. Observa e lê o diálogo.
O determinante demonstrativo
indica proximidade ou distância
relativamente a quem fala ou
para quem se fala. Escreve-se
antes do nome e varia com ele
em género, número e pessoa.
Esta bicicleta é
minha. E essa?
A
Esta é do meu
irmão.
B

1.1 Copia as palavras destacadas.


1.2 As palavras destacadas surgem antes de um nome? Sim Não

APRENDO
Os pronomes demonstrativos substituem os nomes a que se referem e indicam a posição do ser
ou do objeto em relação a quem fala. Variam em pessoa, género e número, exceto os pronomes
demonstrativos invariáveis: isto, isso, aquilo.

Pronomes demonstrativos

Singular Plural
Invariáveis
Masculino Feminino Masculino Feminino

Proximidade de quem fala este esta estes estas isto

Proximidade para quem se fala esse essa esses essas isso

Distância aquele aquela aqueles aquelas aquilo

PRATICO

2. Rodeia, nas frases destacadas, os pronomes demonstrativos. Segue o exemplo.


a. Aquele carro é novo. Este também é. b. Estas calças são largas. Dá-me essas.
c. Que caderno queres? Este ou aquele? d. Este bolo está delicioso. Este também está!

3. Assinala, com X, a frase em que esta é um pronome demonstrativo.


Esta pera é doce!

A outra pera era doce, mas esta não é.

59
(pág. 164 do manual)
Texto narrativo com diálogo

PONTO DE PARTIDA

Vê o trailer do filme «Pinóquio». O seu melhor amigo, o Grilo


Falante, alerta-o para os perigos e dá-lhe sempre bons conselhos.
E tu, se tivesses um animal falante, qual seria? Porquê?
0:37

1. Lê o texto em diálogo com um colega. Faixa 57

Na terra dos animais falantes


Os meus pais e eu estávamos de férias em Tavira, num pequeno hotel junto ao mar.
Na nossa quarta noite em Tavira não consegui dormir. Fui à varanda olhar as
estrelas. Um som estranho vindo do pequeno jardim do hotel sobressaltou-me e vi um
assustou-me
numa posição mocho empoleirado no topo de um oleandro. As luzes do hotel criavam uma auréola
elevada
5 por trás dele. Viam-se-lhe os olhos dourados, grandes e muito desconfiados – como se
me achasse um intruso na casa dele.
– Olá – disse, para tentar acalmá-lo.
– Boa noite – respondeu.
– Sabes falar! – exclamei.
10 – É uma surpresa assim tão grande?
A ave tinha uma voz profunda e musical, como as
melodias que o meu pai tocava no violoncelo.
– Mas como é que consegues falar? Não faz sentido.
– Às vezes, fazer sentido não faz sentido nenhum. A
15 maioria das pessoas diria que falar com as estrelas é ridículo.
Eu cá falo com as estrelas com bastante frequência.
ontece
que ac ezes
– O que é que lhes dizes? muitas
v

– Agradeço-lhes por me guiarem nas minhas idas e


vindas. Sei sempre onde estou por causa da luz delas.
20 – Vives aqui perto?
– A um curto de voo de distância. E tu moras em Lisboa, não é, Nuno?
– Sim, mas como é que sabes o meu nome?
– Sei quase tudo o que tu sabes.
dizer-
– Como é que isso é possível? Podes dizer-me, que eu não conto a ninguém.
25 mes dia, no mesmo ano, no mesmo lugar.
– Sei o que sabes, porque nascemos no mesmo
– Como te chamas? – perguntei.
– Francisco.
– Um dia vou acabar por ter penas e asas?
– Já as tens – afirmou.
30 – Não estou a perceber – confessei.
– Porque eu também tenho. E as minhas asas a são tuas. Levo-te aonde quiseres.
Richard Zimmler, Na terra dos animais falantes, Porto Editora, 1.ª edição, 2020
Ric

60
(pág. 165 do manual)

COMPREENDO O TEXTO

2. Liga as palavras ao seu significado, de acordo com o texto.

oleandro intrometido; metediço

auréola planta

intruso brilho

3. Assinala, com X, um sinónimo da palavra ridículo.


normal comum tonto estranho

4. Assinala, com X, as respostas corretas, de acordo com o texto.


Onde é que o menino e os pais passavam férias?
Em Faro. Em Albufeira. Em Tavira.

Por que razão o menino não conseguiu dormir?


Ouviu um barulho. Ouviu uma briga. Ouviu uma sirene.

Porque é que as estrelas eram importantes para o mocho?


Porque o protegiam dos inimigos.

Porque o guiavam nas suas viagens.

Porque lhe faziam companhia.

O que têm em comum Francisco e Nuno?


O apelido. Os nomes dos pais. O local e a data de nascimento.

TREINO GRAMÁTICA

5. Lê as frases e sublinha as preposições.


Na nossa quarta noite em Tavira não consegui dormir.
Fui para a varanda olhar as estrelas do céu. Este estava maravilhoso!

5.1 Copia das frases um:


a. determinante possessivo b. pronome demonstrativo

6. Reescreve a frase seguinte no pretérito imperfeito do indicativo.


Não consegui dormir.

7. Lê a frase: «– Mas como é que consegues falar?»


7.1 Completa-a no discurso indireto.
O Nuno perguntou ao como é que ele .
61
(pág. 174 do manual)

AUTOAVALIAÇÃO
Verifico o que aprendi
Já Ainda
sei não sei 1. Lê o texto com atenção. Faixa 60

A Capuchinho Vermelho no século XXI


A Menina do Capuchinho Vermelho estava farta de viver num tempo
antigo, num livro antigo.
Apanhou um dia o João, muito entretido do a
ocupado
ler a sua história, e disse-lhe:
5 – Ajuda-me a saltar para o século XXI.
– Boa ideia! – exclamou o rapaz. – Vem daí.
A garota pousou os pés no chão da sala,
rapariga
olhando à sua volta, espantada.
– Repara, está um elefante junto da tuaa
10 janela.
– Impossível! Eu moro no décimo andar. dar.
Aqui só chegam os pássaros.
A menina apontou para a televisão.
Mexendo no comando, o amigo mudou de canal e logo apareceu, por trás
15 do vidro, o fundo do mar.
– Afinal tens uma caixa mágica – concluiu ela, preparando-se para ficar
toda a tarde a ver filmes.
Mas o João tinha combinado ir visitar a avozinha.
– Veste o casaco azul – recomendou a mãe. – E leva uns bolinhos à avó
20 Maria.
O rapaz vestiu o casaco, deu a mão à menina e saíram juntos.
– Esqueceste-te dos bolinhos que a tua mãe fez.
Como resposta, o garoto entrou com ela no supermercado.
rapaz
– Aqui é que eu compro os bolos. A minha mãe passa o dia a trabalhar, não
25 tem tempo para fazer gulodices.
Iam a atravessar a rua quando… Zás! Surgiu um carro a grande velocidade.
As crianças fugiram para o passeio, mas o veículo ainda embateu no saco de
bolos do supermercado. Ficaram feitos numa papa.
– Cuidado! – gritou um polícia. – Tomem atenção aos sinais.
30 A menina nunca tinha visto um automóvel mas, depois daquela experiência,
concluiu:
– Estou a ver que os carros ainda são mais perigosos do que os lobos.

Luísa Ducla Soares, A Menina do Capuchinho Vermelho no século XXI, Civilização Editora, 1.ª edição, 2007 (adaptado)

62
(pág. 175 do manual)

AUTOAVALIAÇÃO

Já Ainda
2. Procura no dicionário e assinala, com X, o significado da palavra destacada no texto. sei não sei

salgado guloseima bebida fresca

3. Ordena, de 1 a 5, os acontecimentos da história.


1 Capuchinho Vermelho pediu ajuda ao João para ir para o século XXI. (linha 5)
João vestiu um casaco e saiu de casa para visitar a avó. (linha 21)

À saída do supermercado, os dois meninos iam sendo atropelados por um


automóvel. (linhas 26-28)

Os dois meninos foram ao supermercado comprar bolos. (linhas 23-25)

A menina pensou que a televisão era uma caixa mágica. (linhas 16-17)

4. Por que motivo a Menina do Capuchinho Vermelho quis ir para o século XXI?
Ela estava farta de , num livro antigo.

5. Lê a frase: «A garota pousou os pés no chão da sala, olhando à sua volta, espantada.»
Assinala, com X, o motivo do espanto da menina.

A menina era muito curiosa e, por isso, espantava-se com tudo.

Tudo o que estava a ver não existia no seu tempo antigo.

A sala do João era muito grande e isso espantava a menina.

6. Por que razão a menina pensou que a televisão era uma caixa mágica?
Porque na sala do João estava um junto a uma janela.

7. A menina considera os carros mais perigosos do que os lobos. Concordas com ela?
Justifica a tua resposta.

8. Lê a frase: «As crianças fugiram para o passeio, mas o veículo ainda embateu no saco de
bolos.» Assinala, com X, o significado da palavra destacada.
S£J
132
caiu piorou bateu

9. Sublinha, nas frases, os pronomes pessoais.


A menina apanhou um dia o João, muito entretido a ler a sua história, e disse-lhe:

– Ajuda-me a saltar para o século XXI.

63
(pág. 176 do manual)

AUTOAVALIAÇÃO
Verifico o que aprendi
Já Ainda
sei não sei 10. Observa a forma átona do pronome pessoal nas frases. Transforma-as em frases
negativas, completando-as.

S£J a. Comprei-te um bolinho, avó. Não comprei um bolinho.


138

b. Fez-lhe uma surpresa. Não fez uma surpresa.

c. Ela ofereceu-me tudo o que tinha. Ela não ofereceu tudo o que tinha.

d. A minha mãe levou-a a passear. A minha mãe não levou a passear.

11. Completa as frases com os determinantes interrogativos: qual ou que.


S£J a. bolo prefere a avozinha?


b. o melhor caminho para a casa da avó?

12. Sublinha uma preposição em cada frase.


S£J a. O menino explicou-lhe algumas coisas sobre o século XXI.


b. Os meninos foram para casa da avó.


c. A avó morava numa pequena casa com jardim.

13. Completa as frases com os pronomes possessivos: teu, tua, vossos.


S£J a. A minha avó vive numa pequena casa. E a ?


b. Mãe, este cesto é ?

c. Capuchinho leva o cesto. E vocês, levem os também.

14. Liga cada expressão idiomática ao seu significado.


S£J
167
Dar a volta por cima Descarado

A céu aberto Ao ar livre

Cara de pau Recuperar de algo

15. Escreve, no teu caderno, um texto narrativo com diálogo. Continua a história da
Capuchinho Vermelho no século XXI. Refere o momento da chegada dos meninos
à casa da avó e o agradável lanche que os três tiveram.

Não te esqueças de:

fazer um plano com as ideias principais;

escrever o texto tendo em atenção a organização das tuas ideias, as regras do


diálogo, a ortografia, a pontuação e a acentuação;

no final, rever o teu texto e depois melhorá-lo.

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978-111-11-5479-0

9 7 81 11 1 1 54790
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