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Copyright © 2018 Paulo Eduardo Stucchi de Carvalho.

Copyright da edição brasileira © 2019 Editora Pensamento-Cultrix Ltda.

1ª edição 2019.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou usada de

qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias,

gravações ou sistema de armazenamento em banco de dados, sem permissão por escrito,

exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas críticas ou artigos de revistas.

A Editora Jangada não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços

convencionais ou eletrônicos citados neste livro.

Esta é uma obra de ficção. Todos os personagens, organizações e acontecimentos retratados

neste romance são produtos da imaginação do autor e usados de modo fictício.

Editor: Adilson Silva Ramachandra


Gerente editorial: Roseli de S. Ferraz
Preparação de originais: Suzana Dereti
Produção editorial: Indiara Faria Kayo
Editoração eletrônica: Join Bureau
Revisão: Vivian Miwa Matsushita
Produção de ebook: S2 Books

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Stucchi, Paulo

A filha do reich / Paulo Stucchi. – São Paulo: Cultrix, 2019.

ISBN 978-85-5539-140-8

1. Ficção brasileira I. Título.

19-26792

CDD-B869.3

Índices para catálogo sistemático:


1. Ficção: Literatura brasileira B869.3

Iolanda Rodrigues Biode – Bibliotecária – CRB-8/10014

1ª Edição digital: 2019

eISBN: 978-85-5539-143-9

Jangada é um selo editorial da Pensamento-Cultrix Ltda.


Direitos de publicação para a língua portuguesa adquiridos com exclusividade pela

EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA., que se reserva a

propriedade literária desta obra.

Rua Dr. Mário Vicente, 368 — 04270-000 — São Paulo, SP

Fone: (11) 2066-9000

http://www.editorajangada.com.br

E-mail: [email protected]

Foi feito o depósito legal.


Plaszow (Cracóvia), Polônia
12 de setembro de 1943

Fazia apenas duas semanas que eu e meu amigo Heinz


havíamos sido transferidos para o Campo de Trabalhos Forçados de
Plaszow, no estado da Cracóvia, na Polônia.
Este era uma espécie de treinamento de fogo para cadetes que
haviam se destacado nas tropas de jovens do Exército Nazista. Ao
todo, éramos seis jovens soldados de 19 anos, mandados da região
do Vale do Rio Reno para o leste; havia outros oriundos de
diferentes regiões da Alemanha. Não tardamos em descobrir que o
inverno polonês era tão ou mais rigoroso que o alemão, e que os
flocos brancos que caíam do céu, juntamente com a umidade e o
cinza da paisagem, tornavam tudo por ali ainda mais desolador. Um
verdadeiro teste emocional que punha à prova os nervos dos mais
fracos.
Heinz não parava de falar, lembrando-me a cada segundo de como
éramos afortunados em comparação aos nossos companheiros que
rumavam em direção à Rússia e Ucrânia, para defenderem nossas
posições na frente oriental.
Ele não deixava de ter razão. Era um ponto de vista que se
deveria levar em consideração: patrulhar um campo de prisioneiros
na Polônia era melhor do que combater no front soviético, onde a
morte havia se tornado onipresente.
“Devemos usar o espírito combatente de nossos companheiros na
União Soviética para termos forças, Olaf, meu amigo”, ele dizia.
Naquela manhã, acendi meu quinto cigarro. É um hábito que,
agora, no fim de minha vida, certamente levarei para o túmulo.
Contudo, naqueles dias de início de inverno em Plaszow, parecia
mais do que razoável: iludíamo-nos com a ideia de que a fumaça
quente que queimava nossas gargantas e enchia nossos pulmões
poderia, de algum modo, nos aquecer de dentro para fora.
“De qualquer modo”, prosseguia Heinz em mais um de seus
discursos, “temos mais sorte do que aqueles infelizes ali.”
Meu amigo apontou o dedo metido em grossas luvas para um
grupo de homens cadavéricos que cortavam pedras para a
construção da parede oeste da ala masculina do campo de
trabalhos.
“Sabe, Olaf, não importa o que dizem os pensadores. O trabalho
nunca enobrecerá gente como eles”, falou Heinz, pisoteando a bituca
do cigarro com a bota. “É o que penso. E você? O que acha dos
judeus?”
Eu só queria terminar a ronda e ficar livre da verborragia do meu
amigo. Ao contrário da maioria dos jovens de minha geração, não
passava as horas do meu dia pensando em judeus. Obviamente,
sentia orgulho da Alemanha que minha geração e as gerações mais
velhas estavam construindo. Depois da humilhação imposta pelo
Tratado de Versalhes, o povo alemão tinha, finalmente, um novo
motivo para se orgulhar. Contudo, os rumores sobre Campos de
Extermínio cresciam e pareciam ser mais do que meramente
propaganda antinazista, apesar das veementes negativas dadas pelo
Führer em pessoa, afirmando que tudo não passava de boatos.
Isso acalmava meu coração. Minha formação católica, herança
mais rica que recebi de minha mãe, me impedia de enxergar razão
em matar pessoas simplesmente porque eram de origem ou credo
diferente do nosso. Na época, eu também não acreditava que o
Führer, em sua nobreza, permitisse tal atrocidade.

“O que penso dos judeus?”, perguntei, observando um novo lote


de armamentos que chegava em três caminhões, transpassando o
portão rumo ao pátio. “O que há para se pensar sobre eles? Acho
que estão, simplesmente, do lado errado da corrente. Apenas isso.”
“Você teria coragem de matar um judeu, Olaf?”, Heinz me
perguntou com olhar penetrante.
Apaguei o cigarro. Pensar em matar por prazer me embrulhava o
estômago, e os cinco cigarros consumidos em sequência estavam
me dando enjoo.
“Por que quer saber? Sou um soldado, assim como você. Se fosse
preciso, acho que eu...”
Minha resposta foi interrompida pelos berros do Scharführer [ 1 ],
que tinha forte sotaque de Bremen, ordenando, a mim e a Heinz,
que ajudássemos a descarregar os caminhões.
Penduramos nossas submetralhadoras a tiracolo e corremos em
direção a um grupo de três soldados que, prontamente, trepavam no
primeiro caminhão e punham-se a baixar as caixas de madeira
repletas de armas.
“Parece que o Führer foi generoso conosco desta vez, hein,
Olaf?”, comentou Heinz, referindo-se à quantidade de armamentos
novos. Era fato. Dias antes, mais caminhões haviam chegado
trazendo caixas. Agora, mais três. Eu tive a sensação de que algo
estava para acontecer, mas nada disse.
Retiramos as grossas luvas e colocamo-nos em movimento. Heinz
subiu na lateral do caminhão e saltou para cima da carroceria como
um felino. Apoiou-se em uma pilha de caixas e pediu que eu soltasse
o ferrolho, liberando a guarnição para que as caixas fossem
retiradas.
O ferrolho estava enrijecido pelo frio, de modo que foi preciso
bastante força para soltá-lo. Quando finalmente consegui tirar a
trava e puxei a guarnição de madeira, ela veio abaixo, caindo sobre
meu pé esquerdo. A dor foi lancinante; cravei os dentes nos lábios
para não gritar — não queria ter que conviver com a humilhação de
urrar de dor diante de um punhado de prisioneiros.
Soltei o corpo em direção ao chão, caindo sentado. Eu respirava
com dificuldade; a dor era quase insuportável.
“O que estão olhando? Ajudem seu companheiro!”, ordenou o
Scharführer. Imediatamente, alguns jovens soldados, incluindo

Heinz, levantaram-me do chão. Eu não conseguia apoiar o pé; tinha


quase certeza de que havia fraturado um osso (ou mais).
“Esse clima dos infernos”, esbravejou Heinz enquanto me
carregava. “A madeira deve ter apodrecido. Aguente firme, Olaf.”
Colocaram-me sentado em um banco junto à parede de tijolos do
escritório da administração. Heinz e outro soldado precipitaram-se
em chamar um médico. Outro jovem soldado perguntou se eu ficaria
bem; balancei a cabeça afirmativamente, ainda que soubesse que
nada estava bem.
Convencido, o soldado retornou para junto dos caminhões,
enquanto eu tentava, em vão, puxar minha bota. A dor aguda
parecia consumir-me por completo. Soltei o colarinho do uniforme,
procurando respirar melhor. Um fio de suor escorria-me pela
têmpora direita. Murmurei algo sobre Deus; sim, creio que pedi
ajuda a Ele. Depois, temeroso, olhei em volta e torci para que
ninguém tivesse ouvido. Nenhum soldado alemão, incluindo Heinz,
ficaria feliz em me ver choramingar a um Deus cristão por causa de
um pé quebrado.
Foi então que a vi pela primeira vez. Uma jovem prisioneira,
maltrapilha como todos os demais, caminhava em minha direção.
Tinha o cabelo castanho, quase totalmente raspado, e uma palidez
cadavérica. Contudo, seus olhos eram grandes, vivos e penetrantes,
algo raro de se encontrar num lugar como Plaszow.
Ela caminhou em minha direção sem, aparentemente, ser notada
por qualquer soldado. Sorriu para mim de modo discreto, exibindo
os dentes podres. Por fim, falou em alemão perfeito:
“Vi o que aconteceu. Deve estar doendo muito.”
Balancei a cabeça positivamente. Se pedir ajuda a Deus era algo
impensável para um soldado alemão, conversar amistosamente com
uma prisioneira judia era um crime sem perdão.
“Desculpe, ouvi você falar o nome de Deus, soldado Seemann”,
ela disse como se houvesse escutado meus pensamentos e, diante
de meu olhar interrogativo sobre como ela sabia meu nome,
apontou o dedo imundo em direção à tarja em meu uniforme. “Aí
diz: Seemann, O.”
“Olaf”, eu falei, sem entender direito o porquê de prosseguir
conversando com aquela garota recém-saída da puberdade e, ainda
por cima, judia.
“Olaf”, ela repetiu. “Então, fique calmo, Olaf. Logo seu pé estará
bom. Permite?”
Ainda que eu não tivesse respondido afirmativamente, dando a ela
permissão para me tocar, ela envolveu meu pé esquerdo com as
duas mãos e fechou os olhos. Fosse o que fosse, aquele ritual
miraculoso não estava surtindo efeito — a dor continuava fortíssima.
Ela voltou para mim seu olhar vívido, que parecia ainda mais
brilhante e cheio de energia do que antes.
“Ficará tudo bem”, ela disse, sorrindo. “Agora, preciso ir. Preciso
voltar ao trabalho.”
Ela se afastou correndo, juntando-se a um grupo de mulheres
mais velhas. Não tardou para que um soldado se aproximasse e
ralhasse com ela. Certamente a havia questionado sobre o que
estivera fazendo. Depois, acertou-lhe um tabefe e a garota caiu. O
soldado afastou-se, rindo orgulhoso de seu feito. As mulheres
ajudaram a garota a se levantar, e todas retornaram ao trabalho.
Absorto pela cena, não percebi Heinz, um jovem soldado e um
médico corpulento se aproximando de mim.
“Como está, soldado? Soube que sofreu um acidente”, disse o
médico. “A guerra não é lugar para meninos desastrados. Vamos
para a enfermaria para dar uma olhada nesse pé.”
Heinz tirou o cigarro que estava em sua boca e o colocou entre
meus lábios. Dei uma grande tragada e isso pareceu aliviar a dor.
Depois, eu entrelacei o braço em seu pescoço; fiz o mesmo no outro
soldado e logo eu estava saltitando rumo à enfermaria.
Deitado, fui examinado pelo médico, que precisou cortar minha
bota, já que era impossível retirá-la por meios normais. Meu pé
estava terrivelmente inchado, mas a dor havia diminuído.
Com habilidade, o médico girou meu pé esquerdo para um lado;
depois, para o outro. A dor era mínima. Apertou a parte superior,
bastante inchada, e tentou tocar os ossos com a ponta dos dedos.
“Você tem sorte, soldado”, disse, depois de soltar um longo
grunhido. “Não quebrou nada.”
“Tem certeza, doutor?”, perguntei, incrédulo. “Pela dor que senti,
achei que tinha esmagado o pé!”
“Mas se enganou, rapaz. Seu pé está novinho. Deixarei você em
observação hoje, mas estou certo de que poderá até sair pulando
daqui amanhã mesmo.”
Perguntei se podia fumar e o doutor assentiu com a cabeça.
Acendi o cigarro e permaneci vários minutos sentado na cama,
pensativo. A imagem da menina; a garota que tocara meu pé.
Ficaria tudo bem, ela tinha dito.
E, de fato, tudo ficou bem. Pelo menos, para mim. No dia
seguinte, eu estava de volta à ativa, para incredulidade de todos,
incluindo Heinz. Depois desse episódio, aproveitei o momento
oportuno de uma ronda para perguntar o nome da garota
prisioneira.
“Prisioneiros não têm nome, soldado”, ela respondeu, deixando o
ar gelado escapar pela boca.
“Ainda assim, gostaria de saber o seu”, reforcei, acendendo um
cigarro.
“Mariele. Mariele Goldberg.”
Sumário

Capa
Folha de rosto
Créditos
Parte 1. Pai
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Parte 2. Filho
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
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83 KING ABIGA, LOKOJA, NORTHERN NIGERIA

84 DEVIL MAN, LOKOJA


85 LOKOJA

86 LOKOJA
87 CAMP ROAD, LOKOJA

88 CAMP ROAD, LOKOJA


89 BARRACKS, LOKOJA

90 THE SERRIKIN (KING OF LOKOJA) AND HIS CHIEFS AT THE KING’S HOUSE
91 MEAT-MARKET. LOKOJA

92 GUARD ON GOVERNMENT TREASURY. LOKOJA


93 MESSRS. CHRISTIAN’S STORE, LOKOJA

94 HAUSAS LOVE SOAP AND WATER


95 COMING IN FROM THE COUNTRY, LOKOJA

96 LOKOJA
97 BRIDGE OF SIGHS, LOKOJA

98 GOVERNMENT OFFICIALS AND OTHERS WATCHING GYMKANA, LOKOJA


99 HAUSA WOMEN HAIRDRESSING, LOKOJA, NORTHERN NIGERIA

100 BARBERS, LOKOJA MARKET


101 NATIVE BARBER

102 PREPARING FOOFOO (CRUSHED YAMS), LOKOJA


103 CHILDREN AT PLAY, LOKOJA

104 CHILDREN IN THE MARKET, LOKOJA, NORTHERN NIGERIA


105 WASHING UP, RIVER NIGER

106 A QUARREL, LOKOJA MARKET


107 WASHING DAY ON THE NIGER RIVER, NORTHERN NIGERIA

108 NATIVE TRADING CANOE, UPPER NIGER, NORTHERN NIGERIA


109 GROUP OF HAUSA AND NUPE CHIEFS (SERRIKIN OF LOKOJA IN CENTRE)

110 BLACK BLUEJACKETS ON THE GOVERNMENT RIVER STEAMER “KAPELLI”


111 S.W. “NDONI” (CARGO BOAT) ON THE RIVER NIGER

112 “HALSTEAD” (CARGO BOAT) ON NIGER RIVER


113 HIGH COMMISSIONER’S YACHT “CORONA” ON THE NIGER

114 HAUSA CANOE


115 CHIEF’S CANOE BEING SALUTED ON THE NIGER

116 NUPE TOWN OF EGGA ON THE NIGER


117 EGGA, NORTHERN NIGERIA

118 EGBOHU, NORTHERN NIGERIA, LANDING PLACE OF EXPEDITION AGAINST


BEDA
119 PART OF RABBA VILLAGE, NORTHERN NIGERIA

120 UNLOADING SALT, JEBBA


121 LOADING STEAMER, JEBBA

122 THE “S.S. SCARBOROUGH” AT JEBBA


123 LOOKING UP THE NIGER FROM JEBBA

124 MOHAMMEDAN MOSQUE, NORTHERN NIGERIA


125 PALM VILLAGE, NORTHERN NIGERIA

126 SHONGA, NORTHERN NIGERIA


B.C.G.A. have a ginnery here

127 FULANI CATTLE, NORTHERN NIGERIA

128 ON THE BENUE RIVER


129 CAMPING ON BENUE RIVER

130 MARKET AT LAMUGO, NEAR KEFFI


131 COWRIE MEN PAYING CARRIERS PER BASKET

132 MAKING LAMA MATS


133 MAKING STOOLS

134 GRINDING GUINEA CORN


135 JUKUMS AT ABINSI
136 THE EMIR OF KANO

(Now a prisoner in Lokoja. Was the cause of the Kano rising in


1907)
137 THREE HAUSA TRADERS WITH BUNDLES OF SKINS FROM
KANO
138 CATTLE, NEAR NAFADA

139 CAMELS AT NAFADA

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