A Fisiopatologia Da Cefaleia Crônica

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A Fisiopatologia da Cefaleia Crônica: Estudo sobre o Líquido

Cefalorraquidiano.
Publicado 2024-01-15 em Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
Volume 6, Issue 1 (2024), Page 1115-1130.
DOI: https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n1p1115-1130
Autores:
Sandoval Fernando Cardoso de Freitas Junior
Sara Regina Moura de Freitas
Keit Maciel da Gama
Naara Alefe Batista Matos
Robson Santos de Almeida
Ewellin Fabiane Queiroz Rabello
Ítalo Íris Boiba Rodrigues da Cunha

O autor tem como objetivo aprofundar a compreensão da fisiopatologia da


cefaleia crônica, com um foco específico na relação dessa condição com o
líquido cefalorraquidiano (LCR). Para isso, o autor realizou uma pesquisa
detalhada, utilizando como método a consulta a artigos originais disponíveis
online, publicados entre 2005 e 2023. As bases de dados consultadas
incluem a National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), a Scientific
Electronic Library Online (SCIELO) e a Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Através dessa pesquisa, foi possível
identificar que uma das principais dificuldades no diagnóstico médico da
cefaleia cronica reside no fato de que suas manifestações clínicas são
frequentemente semelhante, como ocorre no caso da enxaqueca com aura
típica, o que pode levar a diagnósticos imprecisos ou errados.
A temática abordada no artigo se mostra de extrema relevância,
considerando que uma parcela significativa da população sofre diariamente
com algum tipo de cefaleia. Esse problema de saúde, por ser tão comum,
acaba muitas vezes não recebendo a devida atenção por parte dos
profissionais de saúde. Os autores do estudo sugerem que essa falta de um
"olhar investigativo" mais apurado leva muitos pacientes a se automedicarem,
o que não só pode contribuir para o desenvolvimento da cefaleia crônica,
como também agravar o quadro existente. Isso, por sua vez, tem impactos
significativos na qualidade de vida dos indivíduos afetados e pode acarretar
sobrecarga em órgãos como o fígado, responsável pela metabolização dos
medicamentos, ampliando os riscos associados à automedicação.
O artigo também sugere que a punção e coleta do LCR, apesar de serem
procedimentos importantes, podem, em alguns casos, contribuir para a piora
do quadro de cefaleia crônica. Contudo, o LCR continua sendo considerado
um excelente objeto de estudo, pois permite uma análise cuidadosa que pode
revelar alterações bioquímicas, proteícas e a presença de marcadores
moleculares. Essas informações são fundamentais para auxiliar no
diagnóstico dessa patologia, que afeta uma grande parte da população e que,
muitas vezes, não é diagnosticada ou tratada de forma inadequada.
Por fim, o artigo conclui que os métodos de diagnóstico por imagem,
frequentemente utilizados na prática clínica, não se mostram eficazes na
identificação de cefaleias crônicas. No entanto, o artigo não apresenta
alternativas específicas de métodos diagnósticos que poderiam ser
empregados além da observação cuidadosa dos sintomas apresentados pelo
paciente e a análise do LCR. Isso reforça a importância de uma abordagem
multidisciplinar e detalhada no acompanhamento desses pacientes, visando
um diagnóstico mais preciso e um tratamento mais eficaz.

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