Apelação 2
Apelação 2
Apelação 2
Ao juízo ad quem:
Ao juízo a quo:
Cumprimento de Sentença
RECURSO DE APELAÇÃO
tendo como parte recorrida BANCO XISTA S/A (“Apelado”), igualmente fartamente qualificada
nos autos, em virtude dos argumentos fáticos e de direito, expostos nas RAZÕES acostadas.
Prima facie, sob a égide de todos os fundamentos, antes arguidos nos
Embargos Declaratórios, apoiado no § 7º, do art. 485, da Legislação Adjetiva Civil, formula-se
pleito de retratação.
Lado outro, solicita que sejam declarados os efeitos com que se recebe
este recurso, determinando-se, de logo, que a parte Apelada se manifeste acerca do presente
(CPC, art. 1.010, § 1º). Depois de cumpridas as formalidades legais, seja ordenada a remessa
destes autos, com as Razões de Apelação, ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado.
RAZÕES DE APELAÇÃO
EMINENTE RELATOR
JOSÉ DE TAL
(1) – DA TEMPESTIVIDADE
(2) – PREPARO
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em
julgamento de recursos repetitivos;
Art. 525 - Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o
prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova
intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
[ ... ]
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
§ 3º - O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer
tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
STJ, Sum/487: O parágrafo único do art. 741 do CPC não se aplica às sentenças transitadas em
julgado em data anterior à da sua vigência.
Art. 525 - Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o
prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova
intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 12º - Para efeito do disposto no inciso III do § 1º deste artigo, considera-se também
inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato
normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em
aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal
como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade
concentrado ou difuso.
§ 14º - A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 12 deve ser anterior ao trânsito
em julgado da decisão exequenda.
Por isso mesmo esta é a inteligência do Supremo Tribunal Federal:
(destacamos)
‘Ainda sobre os limites objetivos da coisa julgada, cabe examinar o que a doutrina em geral
chama de “princípio do deduzido e do dedutível” ou, mais precisamente a “eficácia preclusiva
da coisa julgada”. O art. 508 refere-se a ele nos seguintes termos: “Transitada em julgado a
decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que
a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido”. O que o dispositivo
proíbe é que argumentos ou fundamentos que poderiam ser levantados pelo autor e/ou pelo
réu para secundar o acolhimento do(s) pedido(s) diante de dada(s) causa(s) de pedir ou sua
rejeição diante de dada(s) causa(s) de resistir sejam utilizados para dar ares de nova a
postulação idêntica (mesmas partes, mesmo pedido e mesma causa de pedir). [ ... ]
5 – PRELIMINAR AO MÉRITO
De toda sorte, na hipótese desse jaez, não há obrigação; não há exigibilidade no título que
instrui o cumprimento de sentença, violando a regra do art. 783 do CPC. Isso porque, somente
é executável a sentença, seja ela declaratória ou constitutiva, que tenha carga condenatória.
Não havendo, não há razão no prosseguimento da execução, ante a ausência de eficácia
executiva.
E o âmago desse raciocínio emerge do entendimento de que a execução
da sentença se deu em autos de processo diverso, que não continha carga condenatória,
verbis:
( ii ) lado outro, destaca que o título judicial, em verdade, seria aquele originário do processo
principal (ação revisional), qual seja, o processo de nº. 112233-00.0000.4.05.0001, cuja carga
condenatória ali reside.
Art. 1.008. O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver
sido objeto de recurso.
Impõe-se aqui lembrar que um dos efeitos do julgamento do mérito de um recurso é o efeito
substitutivo. Significa dizer que, uma vez julgado o mérito do recurso, a decisão aí proferida
substitui o pronunciamento recorrido, passando a ocupar seu lugar no procedimento. Assim,
por exemplo, proferida uma decisão sobre tutela provisória pelo juízo de primeiro grau, a
decisão prolatada pelo tribunal em grau de recurso – seja ela monocrática, do relator, ou
colegiada – passa a ser a decisão sobre tutela provisória, substituindo a decisão proferida pelo
juízo originário. Isso se dá, perceba-se, mesmo naqueles casos em que no tribunal nega
provimento ao recurso (“confirmando-se a decisão”, como muitas vezes se lê na prática). [ ... ]
Tanto é assim que, se parte vencida perquirir a desconstituição do
julgado, por meio de ação rescisória, essa demanda enfrentará aquilo deliberado pelo
Tribunal, não aquela proferida pelo juízo monocrático de piso.
Ademais, não se perca de vista que, no apelo, a parte deverá pedir seja
proferida nova decisão. (CPC, art. 1010, inc. IV)
Por essas justificativas, sob a égide do art. 1.013, inc. I e IV, do Estatuto
de Ritos, formula-se pleito preliminar de nulidade da sentença da planície, reformando-a com
o acolhimento dos fundamentos nestas Razões revelados.
6 – NO ÂMAGO DA LIDE